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Gestão da Qualidade: Conheça as sete principais ferramentas

2 de agosto de 2022 | 6min de leitura
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A Gestão da Qualidade em uma empresa tem por finalidade buscar padrões elevados com relação ao trabalho de colaboradores, fornecedores, processos, produtos e serviços e ambiente de trabalho.

Sobretudo, visa a satisfação dos stakeholders da organização e os diferentes benefícios que essa gestão pode gerar: maior rentabilidade, redução de turnover, maior comprometimento, ambiente de trabalho mais saudável, entre outros.

Neste texto, vamos abordar a Gestão da Qualidade na prática. Ou seja, as ferramentas disponíveis para implementar uma gestão eficiente. Tenha uma boa leitura!

As principais ferramentas para Gestão da Qualidade

Quando se propõe implementar ferramentas para Gestão da Qualidade, a empresa pode começar utilizando quantas achar relevante para o seu propósito, desde que essa definição seja resultado de uma profunda análise prévia.

Para isso, deve-se estabelecer uma sistemática de gerenciamento e controle para cada ação prática. Caso contrário, corre-se o risco de gerar retrabalhos e gasto desnecessário de energia e tempo, prejudicando o negócio.

As sete principais ferramentas para Gestão da Qualidade são:

1. Checklist

O checklist é uma lista de atributos definida para verificar se as condições de um determinado serviço, produto ou processo estão em conformidade com os requisitos das normas, exigências mercadológicas ou com os padrões de qualidade da empresa.

Por meio dessa lista, averígua-se a situação de todos os itens e se constata se há requisitos não cumpridos, como: processos defeituosos, maquinários com problemas, prazos de validade excedidos etc.

Nesse sentido, o checklist serve para dar suporte às equipes em suas tarefas, deixando claro o que precisa ser feito e como fazer. Desse modo, evita-se o retrabalho, falhas na produção, acidentes de trabalho, acidentes de consumo, reclamações de clientes e até cancelamento de contratos.

2. Diagrama de Pareto

O diagrama de Pareto é um recurso gráfico usado para determinar, prioritariamente, as principais causas de perdas e para então solucioná-las. O diagrama serve para identificar a ação que será mais eficiente para resolver os principais problemas ocorrentes, como: defeitos em produtos, feedbacks negativos, erros em entregas etc.

Essa ferramenta é representada por um gráfico de barras que permite a ordenação das frequências de ocorrências em ordem decrescente, possibilitando a identificação dos problemas mais recorrentes e poupar, futuramente, suas consequências.

3. Histograma

Um histograma é um tipo de gráfico de barras que apresenta uma distribuição de frequências. No eixo horizontal ficam representadas classes (do que está sendo avaliado) e, no eixo vertical, a quantidade, ou frequência absoluta, com qual valor cada classe ocorre.

Esse tipo de gráfico é válido quando se precisa manejar um grande conjunto de dados e avaliá-los com base em frequências. Isso porque sua representação torna a visualização mais fácil, permitindo averiguar a situação com precisão e decidir por ações corretivas, se for o caso.

4. Diagrama de Causa e Efeito

O objetivo do Diagrama de Causa e Efeito, ou Diagrama de Espinha de Peixe, é identificar os fatores que levam a um problema ou situação indesejada na empresa. Por meio de sua representação visual, ele permite a descoberta de causas-raiz que levam a déficits na produtividade da organização.

Esse tipo de diagrama classifica os problemas em seis categorias, chamados de 6M:

  • Método;
  • Matéria-Prima;
  • Mão de obra;
  • Máquinas;
  • Medição;
  • Meio Ambiente.

5. Fluxogramas

Fluxogramas são uma maneira de representar um processo (ou fluxo) por meio de um desenho. Trata-se de um jeito simples de identificar o modo como as atividades acontecem e as relações entre elas.

Nessa ferramenta, cada etapa de um processo é representada por um símbolo, contendo uma breve descrição do que aquela etapa se trata. Tais símbolos são padronizados e conectados por flechas, demonstrando o fluxo de atividades e suas dependências.

Os fluxogramas são bastante utilizados para operações, produção e também para projetos, pois facilitam a compreensão dos processos e o que precisa ser feito para se chegar ao resultado final.

6. Diagrama de Dispersão e Controle

O diagrama de dispersão e controle é uma representação gráfica que averigua a relação entre duas variáveis quantitativas, sendo uma de causa e outra de efeito.

Utiliza-se esse tipo de diagrama quando se tem uma hipótese da causa de um evento, mas se deseja comprová-la por meio de uma análise mais assertiva.

Ou seja, esse modelo apresenta quantidades simultâneas dessas duas variáveis, deixando claro se elas estão conectadas de forma interdependente. Quando existe tal relação, sendo a variável dependente Y (efeito) e as variáveis independentes X (causas), chega-se na equação:

Y = f (x)

O Diagrama de Dispersão e Controle pode ser utilizado para levantar hipóteses, de problemas (ou falhas), por exemplo: diminuição de produtividade, redução nas vendas e também de ganhos, como aumento na lucratividade e redução de custos.

Para isso, basta coletar dados das variáveis de causa e de efeito, disponibilizar no gráfico (seguindo a equação descrita acima) e identificar se existe uma correlação positiva entre elas ou não.

7. Controle estatístico do processo

O controle estatístico do processo é uma ferramenta para medir e controlar os processos produtivos de uma empresa. É utilizada para monitorar um produto ou serviço durante sua produção, de forma a evitar falhas e inconformidades no resultado final.

Para isso, tem por objetivo identificar e eliminar as causas-raiz desses possíveis problemas, evitando que mais variações indesejadas ocorram.

Embora seja impossível a produção de dois produtos totalmente iguais, existem algumas diferenças que extrapolam o padrão pré-estabelecido pela empresa e que podem acarretar em problemas futuros, como: uso e consumo indevidos, insatisfação do cliente, entre outros.

Dessa forma, é importante controlar, usando uma amostragem estatística, todo o processo produtivo para que seja possível evitar, ou solucionar, anomalias que fujam do padrão de qualidade da organização.

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