Integrar a Língua Brasileira de Sinais em videoaulas é reduzir barreiras de comunicação e uma das formas de garantir educação para todas e todos
Uma aceleração de anos em meses. No mundo pós-pandemia, o Ensino a Distância (EaD), que já vinha crescendo, se transformou impactado pela velocidade dos avanços tecnológicos e de necessidade, e se tornou uma importante alternativa para a democratização do aprendizado. Segundo uma pesquisa de consumo feita pelo Google, o interesse da população brasileira por um curso a distância saltou de 40% em 2020 para 78% em 2021.
Estudar em um ambiente digital traz autonomia, flexibilidade, alcance e uma responsabilidade pela busca por acessibilidade.
Se levarmos em conta a comunidade surda, por exemplo, estamos falando de um universo que corresponde a 2,3 milhões de pessoas com surdez profunda ou que não escutam, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). E como garantir que essa população tenha acesso à educação de qualidade no ensino a distância e até mesmo que possa se integrar à lógica da aprendizagem constante – ou lifelong learning, como é mais conhecida em inglês –, cada vez mais exigida pelo mercado?
“A acessibilidade no formato EaD permite que tenhamos um processo com mais equidade no acesso e nas oportunidades da oferta de conteúdos para permitir que todos possam usufruir do conhecimento, ingrediente fundamental para a formação e consequente melhoria da qualidade de vida de qualquer indivíduo.”, afirma Stavros Xanthopoylos, executivo sênior da área de Gestão de Tecnologias em Educação da Fundação Vanzolini.
E quando falamos sobre acessibilidade, é importante chamar a atenção para o fato de que, muitas vezes, o uso de legendas em português não é o bastante. Segundo a Federação Mundial dos Surdos, 80% da comunidade surda mundial têm baixa escolaridade e problemas de alfabetização na língua oral de seu país, e no Brasil o cenário não é diferente.
Para muitos, a Língua Brasileira de Sinais (Libras) é a sua principal forma de comunicação e expressão. É por meio da legenda e dos intérpretes de Libras que a acessibilidade se dá de forma efetiva para o grupo. Ou seja, investindo no modelo bilíngue.
“Os intérpretes são capazes de entender com precisão e fidelidade o que é dito em Português para traduzir para Libras e vice-versa, garantindo a comunicação fluida e efetiva entre as pessoas surdas e ouvintes”, explica Karina Zonzini, especialista em Educação Inclusiva. “Com a presença do intérprete, as pessoas podem compreender o conteúdo dos vídeos, ter acesso à informação e se comunicar de forma mais eficiente. Além disso, é uma maneira de assegurar que todos e todas tenham os mesmos direitos e oportunidades de acesso à informação e à educação”, completa, ao falar sobre a importância da língua de sinais.
A Fundação Vanzolini, por meio da área de Gestão de Tecnologias em Educação, entre outras atuações, trabalha na elaboração de produtos para o Ensino a Distância. Começou a desenhar seus primeiros projetos e a incentivar que seus clientes estivessem atentos ao formato em um momento em que o mercado ainda não enxergava o mesmo potencial.
“A Vanzolini sempre esteve atenta às demandas e necessidades de acesso à educação, seja esta formativa ou continuada. Nós, como especialistas na área de tecnologia educacional, sempre soubemos o potencial do uso da EaD. Nossa vanguarda e a antecipação permitiram que todas as atuações da Fundação tivessem o seu foco no acesso ao conhecimento, seja em sua distribuição ou no formato, pois desta forma ele pode ter valor a quem necessita dele.
Assim, dentro de nossa atuação em projetos de EaD, sempre buscamos propor e desenvolver soluções efetivas em rede, conteúdos com acessibilidade integrados, por meio das nossas competências tecnológicas em infraestrutura, sistemas e operações de transmissão, além das acadêmico pedagógicas. Nossa missão incluiu sempre promover essa cultura do poder de democratização do conhecimento que a EaD traz”, complementa Xanthopoylos.
Atualmente, em alguns de seus clientes, a Fundação cuida de várias das etapas de produção dos conteúdos audiovisuais para as aulas gravadas e ao vivo, e tem um olhar para a acessibilidade.
Há mais de cinco anos, Karina Zonzini atua como intérprete de Libras em projetos da área com participação em videoaulas para o Detran/SP, conteúdos formativos para o Centro de Apoio ao Trabalho e Empreendedorismo (Cate), para a Secretaria Estadual da Educação de São Paulo (Seduc/SP), entre outras iniciativas.
A expertise da Fundação no EaD, considerando escala, impacto e acessibilidade, pode ser identificada em projetos como o do Centro de Mídias de São Paulo (CMSP), ligado à Secretaria Estadual da Educação, que viabilizou o ensino remoto para cerca de 5 milhões de estudantes das redes estadual e municipais de ensino durante o período da pandemia de Covid-19.
“No começo, trabalhávamos como intérpretes em duas ou três aulas diárias, mas, quando nos demos conta, estávamos com mais de vinte aulas todos os dias, compondo uma grande equipe”, relembra Karina.
Ela é responsável pela coordenação do time de intérpretes de Libras do projeto, que chegou a contar com trinta profissionais, garantindo a acessibilidade a todos os conteúdos produzidos.
Atualmente, o CMSP segue como um grande repositório de conteúdo, que pode ser acessado por alunos do Ensino Fundamental ao Médio. Também traz uma programação ao vivo de formação continuada para os professores da rede pública. Todos os materiais têm o olhar dedicado à acessibilidade.
“É proporcionar acesso, pertencimento, oferecer educação de qualidade, dar dignidade e, acima de tudo, tornar a sociedade mais justa e igualitária, beneficiando a todos”, explica Karina sobre a importância dos vídeos acessíveis, em especial no contexto da Educação.
“A Fundação Vanzolini faz parte de um marco importante com sua atuação no maior sistema público de ensino do mundo, não só no ensino, mas também na capacitação e formação continuada dos professores do sistema.
Nosso desejo é replicar esse projeto em outros sistemas públicos de ensino com a certeza que a competência construída e a experiência adquirida em mais de duas décadas de atuação poderá propiciar ambiente de maior efetividade e melhoria da qualidade da aprendizagem e da capacitação dos professores. A Vanzolini orgulha-se de fazer parte desses projetos”, conclui Xanthopoylos.
Conheça os produtos oferecidos pela área de Gestão de Tecnologias em Educação da Fundação Vanzolini.
A 38ª edição da CASACOR São Paulo, uma das maiores vitrines de arquitetura, design e paisagismo das Américas, fortalece em 2025 seu compromisso com a construção sustentável por meio de uma parceria estratégica com a Fundação Vanzolini.
Com o tema “Semear Sonhos”, o evento se torna palco para discussões profundas sobre o futuro da arquitetura responsável e inovadora, integrando natureza e ambiente construído.
No ambiente “Entre Sonhos”, assinado pelo arquiteto Lui Costa, a Fundação Vanzolini e a CASACOR realizarão uma série de palestras exclusivas foi promovida como parte do circuito oficial da mostra.
A primeira delas, realizada no Dia Mundial do Meio Ambiente (5 de junho), teve como tema central “Construção Sustentável em foco: o olhar do AQUA-HQE™ e da CASACOR sobre o impacto ambiental”.
O encontro reuniu especialistas, profissionais do setor e convidados estratégicos para compartilhar práticas reais, resultados concretos e os avanços da certificação AQUA-HQE™, desenvolvida e aplicada no Brasil pela Fundação Vanzolini.
A mostra, que desde 2014 vem adotando diretrizes ambientais consistentes, já é considerada referência em sustentabilidade aplicada à arquitetura efêmera.
Neste artigo, você confere os destaques do evento, os diferenciais da certificação AQUA-HQE™, os resultados alcançados pela CASACOR e o impacto positivo dessa aliança entre sofisticação, consciência ambiental e inovação na construção civil.
O Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado em 5 de junho, ganhou um novo significado na CASACOR São Paulo 2025, ao ser marcado por uma programação especial voltada à construção sustentável.
O evento proporcionou uma imersão em práticas que conciliam estética, inovação e consciência ambiental ao discutir caminhos reais e transformadores rumo a um futuro mais responsável. A escolha da data foi estratégica, reforçando o papel do setor da construção na agenda climática global e a urgência de incorporar critérios ambientais, sociais e de governança (ESG) às decisões de projeto e obra.
Durante toda a manhã, convidados selecionados participaram de um circuito de apresentações de cases de sucesso e dados técnicos, que destacaram como a certificação AQUA-HQE™, desenvolvida pela Fundação Vanzolini, tem impulsionado avanços significativos na eficiência energética, uso racional de recursos, gestão de resíduos e qualidade ambiental dos espaços construídos.
Além de celebrar a data, o encontro simbolizou a continuidade de uma parceria sólida entre duas instituições comprometidas com o futuro da construção no Brasil — promovendo não apenas a adoção de tecnologias e práticas sustentáveis, mas também uma mudança de cultura no setor, que passa a valorizar o impacto positivo gerado por cada intervenção no ambiente urbano.
A certificação AQUA-HQE™ é hoje uma das principais referências em construção sustentável no Brasil, reconhecida por sua abordagem completa e rigorosa.
Adaptada do modelo francês HQE™ (Haute Qualité Environnementale), a certificação é coordenada no país pela Fundação Vanzolini, com foco em promover edificações que otimizem o uso de recursos naturais, garantam conforto e bem-estar aos usuários e reduzam significativamente os impactos ambientais.
Mais do que um selo, a certificação AQUA-HQE™ representa um modelo de gestão sustentável aplicado à construção civil.
Ela abrange desde a concepção e o projeto até a execução e operação das edificações, avaliando critérios que vão além da eficiência energética. Entre os aspectos considerados estão: desempenho ambiental da obra, qualidade do ar interior, conforto térmico e acústico, acessibilidade, biodiversidade, inovação e gestão de resíduos.
Durante o evento realizado na CASACOR, o professor Manuel Carlos Reis Martins, coordenador executivo da certificação, reforçou que passamos mais de 90% do nosso tempo em ambientes construídos.
Por isso, é essencial que esses espaços sejam planejados não apenas para funcionar, mas para promover qualidade de vida, saúde e sustentabilidade. Ele destacou também que a certificação exige comprometimento com planejamento, controle e monitoramento contínuos — pilares fundamentais para qualquer projeto realmente sustentável.
Ao longo dos últimos anos, a AQUA-HQE™ consolidou-se como a certificação com maior número de empreendimentos certificados no Brasil, contribuindo de forma expressiva para a evolução do setor. Seu diferencial está na metodologia robusta, nas evidências mensuráveis e no impacto positivo gerado nos três pilares da sustentabilidade: ambiental, social e econômico.
Um dos grandes destaques da certificação AQUA-HQE™ é sua capacidade de gerar resultados concretos e mensuráveis nos empreendimentos certificados. Durante a palestra na CASACOR 2025, a especialista Ana Rocha, doutora em gestão de produção e sócia-diretora da ProActive Consultoria, apresentou indicadores expressivos que comprovam a eficácia da metodologia na prática.
Segundo os dados compartilhados, edificações certificadas com o selo AQUA-HQE™ registram, em média, uma economia anual de 170 mil kWh de energia primária por projeto. No aspecto hídrico, a redução no consumo chega a aproximadamente 7 mil m³ de água por ano, graças à adoção de sistemas eficientes e estratégias de uso racional. Já na gestão de resíduos, cada obra reaproveita cerca de 4 mil m³ de materiais, promovendo uma abordagem concreta de economia circular.
Esses números não apenas representam ganhos ambientais significativos, mas também se traduzem em redução de custos operacionais e maior valorização dos imóveis no mercado. Além disso, refletem um impacto positivo direto na qualidade de vida dos usuários, uma vez que os ambientes são projetados para oferecer conforto, saúde e bem-estar.
Até hoje, a Fundação Vanzolini já certificou mais de 980 empreendimentos, totalizando cerca de 20 milhões de metros quadrados construídos em 15 estados brasileiros. Os resultados médios dos projetos apontam para:
Esses indicadores fazem da certificação AQUA-HQE™ um modelo consolidado e confiável para quem busca incorporar práticas sustentáveis desde a concepção dos projetos até sua operação.
Montar uma mostra do porte da CASACOR São Paulo exige um planejamento rigoroso. A complexidade logística, o grande número de fornecedores e o uso intensivo de materiais tornam a gestão de resíduos um dos maiores desafios — e também uma das maiores oportunidades para inovação sustentável.
Ciente desse contexto, a CASACOR, em parceria com a Inovatech Engenharia, adotou metodologias avançadas de controle e melhoria contínua, com destaque para o ciclo PDCA (Plan, Do, Check, Act). Essa abordagem permitiu a implementação de um sistema estruturado de monitoramento ambiental desde a etapa de montagem dos ambientes até a desmontagem, garantindo a rastreabilidade dos resíduos e o reaproveitamento de insumos.
Durante a palestra promovida no Dia Mundial do Meio Ambiente, os especialistas Luiz Henrique Ferreira (sócio da Inovatech) e Darlan Firmato (diretor de operações da CASACOR São Paulo) apresentaram dados e processos que mostram como é possível integrar sustentabilidade em eventos temporários, tradicionalmente associados ao desperdício.
Entre os principais resultados apresentados, destacam-se:
Essas práticas não apenas diminuem os impactos ambientais diretos da mostra, como também servem de modelo replicável para outros eventos, obras e exposições. Ao priorizar a inovação e o compromisso ambiental mesmo em um formato efêmero, a CASACOR reafirma sua liderança no setor e mostra que sustentabilidade e sofisticação podem — e devem — caminhar juntas.
A palestra promovida pela Fundação Vanzolini e pela CASACOR no espaço “Entre Sonhos” reuniu um público altamente qualificado e diretamente envolvido com os desafios e as oportunidades da construção sustentável no Brasil.
O evento foi direcionado a 60 convidados exclusivos, entre eles arquitetos renomados, engenheiros, representantes de construtoras, incorporadoras, consultores e lideranças de associações e empresas do setor.
O ambiente de troca proporcionado pela mostra estimulou reflexões profundas sobre o papel da arquitetura e da engenharia na construção de um futuro mais resiliente, eficiente e responsável.
Mais do que uma palestra, o encontro funcionou como um hub de conhecimento e networking, unindo diferentes áreas do setor em torno de um objetivo comum: a promoção de práticas ambientais, sociais e econômicas sustentáveis no ambiente construído.
Os participantes puderam dialogar com os palestrantes, esclarecer dúvidas técnicas e identificar oportunidades para aplicar as metodologias discutidas em seus próprios projetos e negócios.
Ao engajar decisores e formadores de opinião do mercado, a parceria entre a Fundação Vanzolini e a CASACOR mostrou que a transformação sustentável na construção civil passa, necessariamente, pela educação, pela colaboração interinstitucional e pelo protagonismo técnico.
A programação do evento foi cuidadosamente elaborada para apresentar conteúdos técnicos, aplicáveis e inspiradores, promovendo a conexão entre teoria e prática no contexto da construção sustentável. As palestras mostraram como é possível integrar inovação, sofisticação e responsabilidade ambiental em diferentes tipos de projetos — do planejamento à operação.
A manhã começou com um café de boas-vindas, seguido por uma série de apresentações de especialistas com sólida atuação no mercado:
Com base em experiências reais, os conteúdos ofereceram ferramentas valiosas para profissionais e empresas que desejam transformar seus empreendimentos, adequando-os às exigências de um mercado cada vez mais orientado por critérios ESG e pela busca por resiliência ambiental.
A parceria entre a Fundação Vanzolini e a CASACOR se consolida, ano após ano, como um modelo de colaboração estratégica entre conhecimento técnico, inovação e propósito sustentável. Juntas, as instituições mostram que é possível aliar excelência estética e responsabilidade ambiental — promovendo experiências impactantes para o público e legados positivos para o setor da construção.
Mais do que uma ação pontual, essa aliança representa uma visão de futuro. Ao incorporar a certificação AQUA-HQE™ aos espaços da mostra e disseminar boas práticas, a CASACOR se posiciona como um agente ativo na transformação cultural e técnica do setor construtivo.
Já a Fundação Vanzolini reafirma sua missão de contribuir com a qualidade e a sustentabilidade dos ambientes construídos, aplicando uma metodologia reconhecida internacionalmente.
Em um cenário em que a transição climática e os desafios urbanos exigem ações concretas e coordenadas, iniciativas como essa reforçam a importância da educação, da inovação e da integração entre setores para alcançar resultados duradouros.
Ao incentivar soluções replicáveis e estimular a troca de conhecimento entre os principais atores do setor, a mostra não apenas celebra o design e a arquitetura, mas também semeia as bases para um futuro mais inteligente, eficiente e sustentável na construção civil brasileira.
Assista agora ao vídeo com os principais momentos da palestra realizada no Dia Mundial do Meio Ambiente, com foco na certificação AQUA-HQE™, referência nacional em construções sustentáveis: Certificação AQUA-HQE™ e construção sustentável em destaque na CASACOR 2025
Arquitetura, design, paisagismo e construção sustentável. A Fundação Vanzolini marca presença na CASACOR São Paulo 2025, uma das mais importantes mostras de arquitetura, design de interiores e paisagismo das Américas, reafirmando seu compromisso com a disseminação de práticas inovadoras e sustentáveis na construção civil.
Diante do chamado mundial por redução nos impactos ambientais, a participação da Fundação Vanzolini na CASACOR 2025 tem como foco apresentar a relevância da certificação AQUA-HQE™ como ferramenta essencial para a promoção da sustentabilidade no setor.
A programação da mostra contará com palestras ministradas por especialistas que abordarão a interface entre as tendências da CASACOR e a rigorosa metodologia da certificação AQUA-HQE™, buscando insights valiosos para profissionais e entusiastas da construção sustentável.
Acompanhe a leitura deste artigo e veja como a certificação AQUA-HQE™ e CASACOR 2025 abordam o impacto ambiental e apontam caminhos mais verdes.
A certificação AQUA-HQE™ (Alta Qualidade Ambiental – Haute Qualité Environnementale) é um sistema de avaliação e certificação de construções que se diferencia por sua abordagem holística e adaptável aos diferentes contextos.
Dessa maneira, a AQUA-HQE™ não se limita a um conjunto predefinido de soluções, mas incentiva a personalização dos projetos, considerando as especificidades de cada empreendimento e seu entorno.
Seu foco está no desempenho ambiental das construções, abrangendo desde a concepção e escolha de materiais até a operação e manutenção da edificação, visando a otimização do uso de recursos naturais, a redução de impactos negativos e a promoção da qualidade de vida.
Importante destacar que a AQUA-HQE™ é uma certificação internacional da construção de alta qualidade ambiental, desenvolvida a partir da renomada certificação francesa HQE™ e aplicada no Brasil exclusivamente pela Fundação Carlos Alberto Vanzolini.
Os requisitos da certificação foram cuidadosamente contextualizados pela Fundação, em parceria com a USP, para agregar valor às construções e projetos no Brasil, considerando aspectos culturais, do clima, das normas técnicas e regulamentações.
Independentemente do tipo de empreendimento, a certificação AQUA-HQE™ adota uma visão global multitemática e multicritério, combinando qualidade de vida, respeito ao meio ambiente, desempenho econômico e gestão e governança para um ambiente de vida sustentável, consistente com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas.
Na tabela abaixo, é possível ter uma visão do processo de Certificação, consolidada em quatro compromissos e em vinte temas de reflexão.
O setor da construção civil desempenha um papel significativo no cenário dos impactos ambientais globais, sendo responsável também por uma parcela considerável de emissões de gases de efeito estufa.
Segundo o Conselho Internacional da Construção (CIB), a indústria é responsável por cerca de 30% das emissões globais de GEE, 40% do consumo de energia e 30% dos resíduos gerados.
Sendo assim, diante dessa realidade, a adoção de práticas sustentáveis no setor não é apenas uma tendência, mas uma necessidade urgente. A crescente conscientização sobre as mudanças climáticas, a escassez de recursos e a degradação ambiental impulsionam a busca por alternativas que minimizem a pegada ecológica das edificações.
Além disso, a agenda global, representada pelos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU e pelos princípios de Environmental, Social and Governance, estabelece metas claras para a sustentabilidade, pressionando empresas e profissionais a incorporarem esses critérios em suas decisões e projetos.
Por outro lado, a construção civil representa uma fatia significativa da economia brasileira: o setor teve um avanço de 4,1% nas atividades em 2024, segundo projeções da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). O órgão aponta ainda que o setor cresceu 21,2% desde 2019, destacando-se como área fundamental na economia brasileira.
Nesse contexto, a certificação AQUA-HQE™ chega como uma importante aliada para traduzir esses anseios em ações concretas, oferecendo um framework estruturado para a implementação de práticas sustentáveis, capazes de gerar transformações positivas nos empreendimentos, desde a redução do consumo de energia e água até a melhoria da qualidade do ar interno e a valorização do bem-estar dos ocupantes.
Como a urgência da pauta ambiental e com a necessidade de se rever métodos, processos e pensamentos, a palestra “Construção Sustentável em foco: o olhar do AQUA-HQE™ e da CASACOR sobre o impacto ambiental”conduzida pela Fundação Vanzolini na CASACOR 2025 vai reunir dois especialistas de grande expertise na área da construção sustentável.
Ana possui vasta experiência internacional e sólida formação acadêmica e irá contribuir com sua visão abrangente sobre as tendências globais e os desafios da sustentabilidade na arquitetura.
Com profundo conhecimento das nuances técnicas do sistema, irá apresentar como a metodologia pode ser aplicada de forma eficaz em projetos de diferentes portes e tipologias.
Na ocasião, os especialistas vão tratar da intrínseca relação entre o olhar estético e inovador da CASACOR e a abordagem técnica e rigorosa da certificação AQUA-HQE™, demonstrando como a sustentabilidade pode e deve ser integrada ao design e à funcionalidade dos espaços construídos.
Serão discutidos cases de sucesso, as últimas novidades em materiais e tecnologias sustentáveis, e as estratégias para a criação de ambientes que conciliam beleza, conforto e responsabilidade ambiental.
A obtenção da certificação AQUA-HQE™ traduz uma série de benefícios tangíveis e intangíveis aos projetos arquitetônicos, contribuindo para a sua valorização e para a criação de ambientes mais eficientes e saudáveis. Entre eles, podemos destacar:
Trata-se de um dos pilares da certificação, incentivando a adoção de soluções como o uso de energias renováveis, sistemas eficientes de iluminação e climatização, e o aproveitamento de água da chuva.
Estes dois aspectos são priorizados, garantindo espaços mais saudáveis e agradáveis para os ocupantes, por meio da escolha de materiais com baixa emissão de poluentes e do projeto de sistemas de ventilação e isolamento eficientes.
Desde a fase de construção até a operação da edificação, a gestão dos resíduos visa a minimização do desperdício e o incentivo à reciclagem.
A certificação AQUA-HQE™ incentiva a criação de espaços que promovam a saúde e o conforto das pessoas e que integrem a natureza ao ambiente construído.
Trata-se da relação que o empreendimento possui com o meio circundante, ou seja, de que forma o projeto explora os recursos disponíveis no entorno e de que forma o impacta, em relação a:
As decisões de projeto abrangem, assim, tanto as necessidades do empreendedor e demais partes interessadas, como as limitações e pontos do entorno a valorizar. Com o intuito de incentivar a utilização de meios de transporte sustentáveis, podem ser previstas soluções como vagas para bicicletas e pontos para recargas de veículos elétricos.
Este benefício está relacionado com a escolha de produtos, sistemas e processos construtivos que levem em consideração:
Assim, os produtos empregados no empreendimento devem estar de acordo com essas premissas da certificação, apresentando qualidade técnica adequada e menor impacto ambiental.
Na execução do empreendimento, devem ser desenvolvidos e utilizados projetos de canteiro contemplando a organização de entregas e retiradas, minimizando o impacto destas atividades na vizinhança.
Outros itens que complementam essa categoria estão relacionados à limpeza do entorno do canteiro, coleta seletiva, preservação de plantas já existentes no canteiro, planejamento de atividades ruidosas com otimização de horários, controle de consumo de água e energia, controle de queima de produtos e controle de estocagem de materiais e resíduos perigosos, sendo estes tratados de acordo com as exigências do CONAMA, entre outros.
A certificação HQE™ Internacional tem mais de 20 anos de atuação no mercado e mais de 380 mil projetos já foram avaliados em todo mundo, contabilizando mais de 125 milhões de m², até dezembro de 2023. No Brasil, até janeiro de 2025, são cerca de 20 milhões de m² certificados.
Em suma, são:
Também foram certificados:
No momento em que criatividade, design, sofisticação e consciência ambiental caminham lado a lado, a Fundação Vanzolini chega à CASACOR 2025, com sua expertise em certificação e boas práticas, para ampliar o diálogo entre arquitetura, sustentabilidade e inovação na construção civil.
A palestra “Construção Sustentável em foco: o olhar do AQUA-HQE™ e da CASACOR sobre o impacto ambiental“, marcada para o dia 05 de junho, inaugura a programação no Dia Mundial do Meio Ambiente, conectando a experiência técnica da Fundação Vanzolini às práticas da CASACOR 2025. A mostra acontece no Parque da Água Branca, de 27 de maio a 03 de agosto de 2025, na cidade de São Paulo.
Vale destacar que a palestra do dia 05/06 é fechada, voltada apenas para convidados AQUA-HQE™ e CASACOR, mas seu conteúdo será gravado e ficará disponível no site e no canal da Fundação Vanzolini, no YouTube.
Por fim, convidamos você a acompanhar de perto os conteúdos da Fundação Vanzolini e a conhecer mais sobre a certificação AQUA-HQE™ e outras soluções para construções mais sustentáveis.
Fontes:
Industrialização na construção civil inclui sustentabilidade
Descarbonização: um desafio para os arquitetos e urbanistas
Alteração do software visa melhor acesso e aprendizado
Softwares dentro da metodologia Lean Seis Sigma são fundamentais para a análise de dados, a identificação de causas raízes, a implementação de melhorias contínuas e a tomada de decisões embasadas em evidências.
Nos cursos de Lean Seis Sigma oferecidos pela Fundação Vanzolini, a escolha criteriosa desta ferramenta é crucial na capacitação eficiente dos alunos e na preparação para enfrentar os desafios complexos do mundo real.
Por isso, após uma análise aprofundada da evolução das tecnologias, das necessidades dos alunos e das opções disponíveis, a Vanzolini optou por migrar do tradicional Minitab para o moderno e versátil software JASP – Jeffrey’s Amazing Statistics Program (Programa Estatístico Incrível de Jeffrey), nomeado em reconhecimento ao pioneiro da inferência Bayesiana, Sir Harold Jeffreys.
As ferramentas estatísticas nos cursos Lean Seis Sigma são fundamentais para a análise de dados, a identificação de causas raízes, a implementação de melhorias contínuas e a tomada de decisões embasadas em evidências.
A decisão de substituir o Minitab foi tomada após uma avaliação minuciosa dos diversos aspectos que impactam diretamente a qualidade do ensino e a acessibilidade das ferramentas para os alunos.
Desse modo, a coordenação dos cursos identificou uma série de pontos críticos que motivaram a busca por uma alternativa mais alinhada às demandas do nosso tempo, tais como:
Vale destacar que esses fatores, em conjunto, podem impactar de forma negativa a experiência geral do aluno, dificultando o acesso pleno às ferramentas de aprendizado, limitando a prática contínua e, potencialmente, restringindo sua capacidade de aplicar os conhecimentos adquiridos em cenários profissionais que demandam recursos mais modernos e acessíveis.
A Fundação Vanzolini olhou para tudo isso e, partindo do seu propósito de oferecer um ensino corporativo completo, robusto e eficaz, tomou a decisão de migrar de software.
A escolha do JASP como substituto do Minitab foi motivada por um conjunto significativo de vantagens que o software oferece, alinhado aos objetivos de ensino da Fundação Vanzolini e às necessidades de nossos alunos.
Veja a seguir:
Sendo assim, o uso do JASP nos cursos da Fundação Vanzolini permitirá que os alunos estejam alinhados com as ferramentas utilizadas por profissionais e pesquisadores de ponta.
A transição do Minitab para o JASP nos cursos Lean Seis Sigma da Fundação Vanzolini foi cuidadosamente planejada para garantir que os alunos se beneficiem ao máximo dessa mudança.
“Tudo foi feito e pensado para melhorar a experiência de aprendizado de nossos alunos e para que eles possam ter em mãos uma ferramenta de análise de dados moderna, prática, acessível e eficiente. É importante destacar que a substituição do Minitab pelo software JASP representa uma evolução positiva, que se mostra alinhada às tendências de mercado, como a incorporação de recursos de inteligência artificial“, destaca o prof. Alberto Ramos, criador dos cursos de Lean Seis Sigma da Vanzolini.
Diante disso, os alunos e futuros alunos terão:
Mantendo seu compromisso constante com a qualidade, a acessibilidade e a inovação em seus programas educacionais, a Fundação Vanzolini destaca o salto em inovação que a migração para o JASP nos cursos Lean Seis Sigma representa.
Com a mudança, os alunos e futuros alunos sairão com uma bagagem muito mais moderna e eficiente para as demandas do mundo contemporâneo.
Então, se você deseja se tornar um especialista em Seis Sigma, com as ferramentas mais relevantes para o seu sucesso profissional, convidamos você a conhecer os nossos renomados cursos Green Belt e Black Belt. Acesse e se inscreva!
Nota importante: a Fundação Vanzolini continua oferecendo a opção de uso do software Minitab para treinamentos In Company.
Para mais informações sobre os cursos Lean Seis Sigma da Fundação Vanzolini:
Devido ao urgente chamado do planeta Terra e dos desafios impostos pelas mudanças climáticas globais e atuais – como o aquecimento global, causado principalmente pelas emissões de gases de efeito estufa (GEE) -, o Brasil se posiciona perante o mundo ao incrementar sua legislação e impor novas regras ambientais.
Essas mudanças têm impacto na sociedade, mas, especialmente, no setor privado, devido à necessidade de adaptação e ao cumprimento das novas regras.
A redução de emissões de carbono é uma delas, mas existem outras medidas importantes que devem ser implementadas pelas organizações. Para saber quais são as novas regras ambientais e como atender à legislação na sua empresa, siga com a leitura deste artigo!
As mudanças climáticas são uma realidade que gera impactos ambientais, sociais e econômicos em todo o mundo. Os desafios são da ordem local e global e devem mobilizar todas as pessoas para que haja um futuro possível.
A Organização Meteorológica Mundial (OMM) confirmou, em janeiro deste ano, que 2024 foi o ano mais quente já registrado, com base em seis conjuntos de dados internacionais.
De acordo com dados da OMM, a temperatura média global da superfície foi 1,55 °C (com uma margem de incerteza de ± 0,13 °C) acima da média de 1850-1900, de acordo com a análise consolidada dos seis conjuntos de dados.
Isso significa que, provavelmente, o mundo acabou de vivenciar o primeiro ano com uma temperatura média global superior ao limite de 1,5°C do Acordo de Paris, relativo à média pré-industrial de 1850 a 1900.
Os efeitos desse aquecimento estão na elevação do nível do mar, intrusão da água salgada, levando comunidades inteiras a se mudar, além de secas prolongadas, colocando as pessoas em risco de fome.
No Brasil, como efeito das mudanças climáticas, tivemos eventos extremos como as chuvas e o desastre ambiental ocorrido no Rio Grande do Sul e as queimadas na Amazônia, no ano passado.
No entanto, os efeitos catastróficos do aquecimento global não atingem somente as nações mais vulneráveis. No início de 2025, tivemos os incêndios florestais na Califórnia e, segundo o The Guardian, Los Angeles teve apenas 2% da chuva, que normalmente ocorre no início da temporada chuvosa.
De acordo com o meteorologista ouvido pela publicação, houve uma mistura de condições climáticas sem precedentes que contribuiu para os incêndios no Sul da Califórnia: a falta de chuva somada à histórica tempestade de vento Santa Ana, com rajadas de até 160 km/h, algo próximo à força de um furacão. Trata-se de um impacto de dezenas de bilhões de dólares, segundo o texto.
Diante do cenário atual, as iniciativas para lidar com as mudanças climáticas são urgentes. O Brasil tem revisto suas normas ambientais e climáticas e entre as novas regras estão as metas de redução de emissões de carbono, os relatórios de sustentabilidade obrigatórios e a transição energética.
Veja a seguir as principais mudanças na legislação climática brasileira:
Uma das mudanças mais significativas foi a modernização da lei que estabelece penalidades mais rigorosas para crimes como a poluição e a degradação dos ecossistemas.
Nesse sentido, a legislação responsabiliza de forma penal pessoas físicas e jurídicas, trazendo mais efetividade às ações de proteção ambiental.
A lei que estabelece diretrizes para o gerenciamento ambiental de resíduos é vista como um avanço importante, ainda que existam desafios relacionados a sua implementação, principalmente no setor industrial, por conta das dificuldades em cumprir plenamente as exigências de descarte e reciclagem.
Em dezembro de 2024, foi sancionada a Lei nº 15.042, que institui o Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE). A medida estabelece as bases para a criação de um mercado regulado de carbono no Brasil.
Dessa forma, a “legislação permite que as emissões de gases poluentes se revertam em ativos financeiros negociáveis, o que atrai investimentos internacionais, fomenta a preservação ambiental e gera novas oportunidades de renda para os brasileiros.”
Além das novas regras e atualizações já feitas na legislação, o Brasil conta ainda com o Plano Nacional sobre Mudança do Clima (Plano Clima), que deve ser o guia da política climática brasileira até 2035.
A nova versão, que está em elaboração no governo – com ampla participação da sociedade – e que deve ser apresentada este ano, definirá ações mais efetivas para que o Brasil reduza suas emissões de gases de efeito estufa e se adapte aos impactos da mudança do clima.
Uma primeira versão do Plano Clima foi lançada em 2008, com metas para o ano de 2020. Agora, o documento passa por uma remodelagem, com o objetivo de se ajustar às novas demandas e urgências.
De acordo com Laura Canevari, consultora em adaptação às mudanças climáticas, formada em Ciências Marinhas, com mestrado em Manejo de Mudanças Climáticas pela University of Oxford, no Reino Unido, em sua fala durante a conferência internacional Adaptation Futures, “precisamos parar de ignorar o setor privado, pois ele é parte importante das comunidades e oferece empregos, bens e serviços. Quando pensamos nos fatores que determinam o bem-estar das sociedades, temos as políticas públicas que criam regulamentações, códigos de conduta para as pessoas interagirem umas com as outras de formas não agressivas, garantem liberdade de expressão, democracia, etc. Esses são componentes importantes, mas os produtos e serviços que as pessoas desejam adquirir também são. As pessoas também desejam estar empregadas, pois é uma forma de conseguir reconhecimento na sociedade. Não é apenas pelo dinheiro em si, mas porque você assume um papel social quando tem um emprego. Por outro lado, o setor privado tem o dinheiro e o potencial de investir em atividades que podem ter implicações que vão além da própria organização.”
Esse olhar para a capacidade do setor privado é essencial para que as mudanças sejam colocadas em prática e para que haja engajamento por parte das pessoas.
Diante disso, dos impactos diretos, como requisitos legais, a pressão por práticas ESG (Ambiental, Social e Governança) e das mudanças na percepção do consumidor, o setor privado é uma peça estratégica quando se tratam de ações voltadas para enfrentar os desafios climáticos.
Os recursos financeiros, a capacidade de inovação e a governança são importantes elementos do setor privado que podem transformar realidades de várias maneiras e, por isso, sua participação é crucial nesse momento.
As adaptações e ajustes não são tarefa fácil e exigem resiliência por parte das empresas. Quando se tratam das novas regras climáticas, há desafios a serem enfrentados, mas há também oportunidades que podem ser aproveitadas. Veja só:
Desafios:
Oportunidades:
Como o setor privado pode se preparar?
Para encarar os desafios e também aproveitar as oportunidades, o setor privado precisa estar preparado e existem algumas práticas que podem contribuir para esse momento de transformação social, ambiental e econômica. Entre elas, podemos destacar:
Um exemplo é a ISO 14001, uma certificação que especifica os requisitos para a implementação de um sistema de gestão ambiental eficiente em organizações de todos os portes, para que elas desenvolvam práticas sustentáveis em suas produções.
O gerenciamento de dados ESG está relacionado ao processo de coleta, organização, análise e relatório de dados Ambientais, Sociais e de Governança (ESG) em uma organização.
Por meio dele, é possível garantir a precisão, integridade e acessibilidade dos dados ESG, permitindo que as organizações meçam com confiança a sua pontuação ESG, identifiquem áreas de melhoria e informem de maneira eficaz suas práticas ESG aos stakeholders.
Já a contabilização das emissões de GEE, ou monitoramento contínuo de emissões, é uma forma de medir a quantidade de gases de efeito estufa (GEE) que uma organização produz. Portanto, se trata de uma medida importante na redução do impacto que as atividades da empresa podem causar no meio ambiente, além de colaborar no cumprimento de determinadas regulamentações ambientais.
Outra iniciativa importante por parte do setor privado para atender às novas exigências legais é o treinamento e a capacitação dos times para lidar com os desafios e praticar a cultura voltada à sustentabilidade. Pessoas informadas, com conhecimento e ferramentas para atuar ficam mais confiantes e engajadas.
Para apoiar todos esses processos de transformação organizacional, necessários para atender às novas regras climáticas, o setor privado pode contar com a Fundação Vanzolini e sua expertise em soluções para gestão e sustentabilidade, oferecendo insights relevantes e práticas aplicáveis.
A Fundação Vanzolini é referência no assunto e pode apoiar empresas por meio de cursos, consultorias e certificações voltadas à ESG, crise ambiental e ações climáticas.
Por fim, diante das mudanças climáticas e do chamado urgente por medidas capazes de amenizar os efeitos – como a redução na emissão de carbono -, é fundamental uma abordagem proativa do poder privado. Por meio de ações concretas, as empresas podem encarar os desafios e contribuir de forma significativa para a sustentabilidade do planeta Terra.
Para isso, a Fundação Vanzolini oferece aos empresários, gestores de sustentabilidade, profissionais de compliance, tomadores de decisão no setor privado e interessados em ESG e legislação ambiental soluções para alinhamento às novas regras.
Para mais informações:
certific@vanzolini.org.br
(11) 3913-7100
Agendamento e Planejamento
(11) 9 7283-6704
Comercial
(11) 9 6476-1498
Fontes:
O aprendizado exige compromisso e responsabilidade e a forma como a Gestão Educacional é feita impacta diretamente na qualidade do ensino.
Para a garantia de um sistema de educação eficiente e capaz de atender às necessidades dos alunos, a ISO 21001 fornece diretrizes importantes para Sistemas de Gestão da Organização Educacional (SGQE).
A norma tem como objetivo principal padronizar os processos de gestão, visando o aprimoramento contínuo da qualidade dos serviços educacionais prestados e o atendimento eficaz das necessidades e expectativas dos estudantes, professores, famílias e sociedade como um todo.
Com a implementação da ISO 21001, as instituições de ensino ganham em qualidade, eficiência, reconhecimento, economia e engajamento.
Quer saber como a ISO 21001 transforma a Gestão Educacional? Então, siga com a leitura!
A ISO 21001 é uma norma internacional, desenvolvida pela Organização Internacional para Padronização (ISO), e tem como objetivo principal melhorar a qualidade dos sistemas educacionais.
Inspirada na ISO 9001, que trata da gestão da qualidade em diversos setores, a ISO 21001 foi criada em 2018, especificamente, para instituições de ensino, abrangendo desde escolas e universidades até centros de treinamento e organizações que oferecem educação corporativa.
Seu foco é criar processos consistentes, atender às necessidades e aumentar a satisfação dos alunos, pais, colaboradores e outras pessoas envolvidas.
Sendo assim, suas principais diretrizes incluem ações direcionadas para:
Ao implantar a ISO 21001, as instituições educacionais contam com orientações e caminhos que levam a uma administração muito mais presente, consciente e atenta.
Por meio da norma e de suas diretrizes, escolas, universidades e centros de treinamentos têm a chance de transformar a Gestão Educacional, tornando-a mais moderna, sustentável e interessante para todos:
A ISO 21001 fortalece pontos importantes para que uma administração educacional seja capaz de cumprir com suas funções e também atenda às necessidades de seu público. Portanto, com a implementação da norma, as instituições de ensino contam com uma série de benefícios.
Destacamos as cinco principais vantagens na implementação da ISO 21001 na Gestão Educacional:
Em 2023, o grupo UNIEPRE de Educação Infantil e Ensino Fundamental recebeu a certificação ISO 21001 com foco na Gestão Educacional, concentrada nas necessidades e requisitos de aprendizagem dos alunos em nível máximo.
A conquista da certificação foi adquirida depois da auditoria de conformidade, que demonstrou grande comprometimento com a qualidade educacional, e contou com suporte da Fundação Vanzolini. Além disso, a instituição é certificada ISO 9001, que assegura sua qualidade na entrega de produtos ou serviços.
Por fim, diante dos benefícios e da capacidade de transformar a Gestão Educacional, a implementação da ISO 21001 se torna um diferencial estratégico para instituições educacionais comprometidas com a melhoria contínua e com a qualidade dos serviços prestados.
Em sintonia, a ISO 21001 e a Gestão Educacional eficiente e estruturada são elementos-chave para garantir a qualidade da educação e o sucesso das organizações educacionais no século XXI.
Se você deseja saber mais sobre a ISO 21001 e explorar soluções para implementação na instituição de ensino, consulte os especialistas da Fundação Vanzolini para orientação sobre certificação.
Vamos, juntos, transformar e aprimorar o aprendizado!
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A tecnologia e a Inteligência artificial (IA) atravessam territórios, impactam negócios e estão revolucionando também a prestação de serviços públicos, tornando-os mais eficientes, acessíveis e responsivos às necessidades da sociedade. Um exemplo prático e já bastante comum dessa transformação é o uso de chatbots, programas de IA que simulam conversas humanas e podem fornecer informações, responder a perguntas e até executar tarefas simples.
No entanto, a eficácia de um chatbot depende da qualidade das informações que ele fornece. É aqui que entra a curadoria de conteúdo, um processo que garante que o chatbot tenha acesso a informações precisas, relevantes e atualizadas.
A curadoria de conteúdo é um elemento crucial para o sucesso na implementação de chatbots em serviços públicos, já que ela possibilita que a ferramenta ofereça um serviço de alta qualidade e que atenda às expectativas dos cidadãos.
Para saber mais sobre a importância da curadoria de conteúdo como elemento estratégico na implementação de chatbots em serviços públicos e seus benefícios para a eficiência administrativa, siga com a leitura!
Um chatbot é um programa de computador que simula a conversa humana com o usuário final, permitindo que as pessoas interajam com dispositivos digitais como se estivessem se comunicando com uma pessoa real. Os chatbots já fazem parte do dia a dia de muitas empresas e organizações no atendimento aos seus clientes.
Segundo o artigo Papel da curadoria de conteúdo na implantação de chatbots em serviços público, publicado em 2024 na Revista Gestão do Conhecimento e Tecnologia da Informação, por curadores de conteúdo da área de Gestão de Tecnologias em Educação da Fundação Vanzolini, há uma expectativa de que o uso de chatbots inteligentes para gerenciamento de dados cresça até 60% nos próximos dois anos e, anualmente, 23% até 2028.
No setor público, os chatbots têm se colocado como ferramenta estratégica para otimizar o atendimento e torna o contato com as pessoas mais acessível e ágil. Veja a seguir algumas das principais razões para o uso do chatbot pelos órgãos públicos:
Ao contrário do que possa parecer, o Reino Unido anunciou, em janeiro deste ano, o uso da Inteligência Artificial (IA) em seus serviços públicos para torná-los “mais humanos”. De acordo com o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, a “ironia da IA” está em sua capacidade de tornar os serviços públicos mais humanos, acelerando processos e economizando recursos.
No entanto, para que a IA dos chatbots possa realizar suas tarefas com mais eficiência e qualidade – e até humanidade -, há um processo essencial: a curadoria de conteúdo para chatbots.
A curadoria de conteúdos digitais está relacionada ao ato de encontrar, agrupar, organizar ou compartilhar um conteúdo relevante sobre uma questão específica.
Nesse sentido, a curadoria dos conteúdos digitais tem conexão com a gestão do conteúdo e o aprendizado da máquina (machine learning), já que o bom funcionamento de um robô (bot) está ligado com a filtragem adequada, o direcionamento correto e a organização facilitadora e mesmo didática, para atendimento a diferentes tipos de público.
Dessa forma, no contexto dos chatbots, a curadoria de conteúdo é essencial para fornecer respostas precisas e úteis aos usuários. A importância da curadoria de conteúdo nos chatbots está:
No entanto, é preciso destacar que na curadoria de conteúdo há uma ação humana fundamental – conhecimento e experiência de especialistas para selecionar e organizar o conteúdo – e que é no encontro da inovação com a capacidade de pensamento humano que a Inteligência Artificial acontece de forma precisa e eficiente.
Contexto, empatia e compreensão e flexibilidade também são habilidades humanas que se apresentam na curadoria de conteúdo, para a elaboração de um chatbot capaz de realizar seu papel de comunicador com o público final.
Como falamos, do encontro do conhecimento humano com a inovação, nasce a tecnologia que possibilita trocar informações e atender às necessidades das pessoas por meio de assistentes virtuais em serviços públicos. Assim, para a curadoria de conteúdo funcionar, é preciso:
No entanto, a transformação digital, como sabemos, traz também seus desafios para esferas públicas e privadas. Infelizmente, na era digital, o Brasil ocupa as últimas colocações do ranking mundial de competitividade digital, segundo estudo feito pelo IMD (International Institute for Management Development), que mostra que o país ocupa a 57ª posição entre 67 países analisados.
Os desafios para o avanço tecnológico são muitos. Há questões financeiras, de investimento e até mesmo de confiança. No caso da curadoria e implantação de chatbots no setor público, podemos destacar como obstáculos a falta de dados estruturados nas pastas dos governos e a falta de capacitação das equipes no manejo das inovações.
Além disso, há riscos relacionados à implementação inadequada, como a entrega de soluções ineficazes e impacto na reputação da organização, que acabam por atrasar ou impedir a evolução das assistentes virtuais nos serviços públicos.
Mas, apesar dos entraves, há algumas iniciativas sendo adotadas em relação ao uso da Inteligência Artificial, colocando em operação serviços como os chatbots, que ajudam a esclarecer dúvidas mais frequentes dos cidadãos, liberando agentes públicos para atender demandas mais complexas.
Uma dessas iniciativas vem do Poder Judiciário e seu investimento no desenvolvimento do Programa Justiça 4.0, com diversos projetos que aplicam a IA, a partir da coordenação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão responsável pela melhoria da gestão nos Tribunais.
Como exemplo temos o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) e sua “Elis”, sistema capaz de analisar e triar os processos de executivos fiscais, que representam mais de 50% de todas as ações em trâmite naquele Tribunal, ganhando eficiência e reduzindo para 15 dias o trabalho que 11 servidores levariam mais de um ano para concluir.
O que esperar daqui em diante em relação ao uso da IA e dos chatbots nas esferas públicas? A tendência é de crescimento e a Inteligência Artificial Conversacional deve estar cada vez mais presente nos espaços públicos e na vida dos cidadãos e cidadãs.
Em junho de 2024, a Microsoft organizou o webinar virtual: “Acelerando a inovação no setor público na era da IA”, no qual especialistas da indústria e líderes do setor público latino-americano discutiram como esta e outras tecnologias avançadas estão redefinindo a maneira como os governos capacitam suas organizações, interagem com seus cidadãos e gerenciam seus serviços.
O encontro terminou com uma visão otimista do futuro da administração pública na América Latina. Especialistas concordaram que a adoção de tecnologias avançadas é essencial para melhorar a eficiência e a transparência na gestão governamental.
E, nesta tendência, o papel estratégico da curadoria de conteúdo para chatbot é fundamental para garantir o sucesso de novas aplicações e da eficiência da tecnologia.
Assim, diante dos pontos compartilhados neste artigo e apresentados no estudo, Papel da curadoria de conteúdo na implantação de chatbots em serviços públicos, fica evidente a importância e a relevância da curadoria de conteúdo como diferencial para o sucesso dos chatbots nos órgãos públicos.
Se você deseja saber mais sobre soluções inovadoras em iniciativas públicas e privadas e como a Fundação Vanzolini pode apoiar a implementação de chatbots em sua organização, entre em contato com a gente!
gte@vanzolini.org.br
(11) 3868-0100
(11) 3868-0119
Fontes:
Papel da curadoria de conteúdo na implantação de chatbots em serviços públicos
Reino Unido implementará IA em serviços públicos para torná-los ‘mais humanos’
Como a IA está transformando os serviços governamentais na América Latina
Brasil segue na lanterna do ranking mundial de competitividade digital
Saiba como o Portal Cate se tornou uma referência em Políticas Públicas de inclusão produtiva e qualificação profissional, promovendo o desenvolvimento econômico e social na cidade de São Paulo
O Portal Cate é uma iniciativa inovadora desenvolvida pela Prefeitura de São Paulo, em parceria com a Fundação Vanzolini (FCAV), que visa fortalecer as Políticas Públicas de qualificação profissional e geração de renda.
Com base no artigo de Beatriz Barros e Natália de Mesquita Matheus, da Fundação Vanzolini, e Lais Schalch, da Unicamp, este texto explora a trajetória de criação e os impactos do portal, que se consolidou como um instrumento essencial para promover a inclusão produtiva e democratizar o acesso a oportunidades no mercado de trabalho.
Como resposta às demandas de um mercado marcado pela escassez de mão de obra qualificada, o Portal Cate busca oferecer uma alternativa acessível e gratuita para quem deseja se capacitar e entrar no mercado.
A plataforma reúne conteúdos educacionais e vagas de emprego, contribuindo para o desenvolvimento econômico local e oferecendo uma estrutura digital inovadora que pode ser replicada por outras cidades.
Na cidade de São Paulo, a carência de profissionais qualificados é um desafio crônico. De acordo com a pesquisa Escassez de Talentos 2023, realizada pelo Manpower Group, 79% dos empregadores em São Paulo reportam dificuldades para encontrar profissionais qualificados para suas vagas, um percentual acima da média global.
Essa lacuna reflete não apenas uma questão de habilidades, mas também um problema social que impacta diretamente o desenvolvimento econômico e a qualidade de vida da população.
Para lidar com esse problema, o Centro de Apoio ao Trabalho e Empreendedorismo (Cate) foi idealizado como uma Política Pública municipal. A proposta do Cate se alinha ao conceito de “inclusão produtiva”, que consiste em desenvolver ações para aumentar a empregabilidade, promover a geração de renda e reduzir as desigualdades sociais, especialmente entre os grupos mais vulneráveis.
Dessa forma, o Cate visa incentivar as pessoas a aperfeiçoarem suas habilidades para conquistar um emprego ou a colocar uma ideia em prática, sempre tendo em vista as vocações econômicas de São Paulo. O Portal Cate é a vertente digital desse projeto, que visa ampliar o alcance dessas iniciativas e facilitar o acesso a quem mais precisa.
A estrutura do Portal Cate foi pensada para oferecer um serviço amplo e diversificado, atendendo às variadas necessidades de seu público. Dividido em quatro seções principais — “Cursos”, “Dicas e Inspirações”, “Seu Negócio” e “Vagas de Emprego” — o portal permite que os usuários explorem conteúdos de acordo com suas prioridades.
Essa segmentação facilita a navegação e ajuda os usuários a identificar mais rapidamente os recursos que lhes são mais relevantes. Cada seção foi desenvolvida para atender diferentes momentos da trajetória de desenvolvimento profissional do usuário.
Na seção “Cursos”, por exemplo, encontram-se oportunidades de capacitação gratuita em diversas áreas, enquanto “Dicas e Inspirações” oferece conteúdos motivacionais e orientações de carreira. Já a seção “Seu Negócio” é voltada para o empreendedorismo, com orientações para quem deseja abrir seu próprio negócio, e “Vagas de Emprego” centraliza oportunidades de trabalho.
Essa estrutura abrangente transforma o portal em uma ferramenta multifuncional, promovendo tanto o desenvolvimento pessoal quanto a inserção no mercado.
A seção “Cursos” do Portal Cate é um dos principais pilares da iniciativa. Todos os cursos disponíveis são gratuitos e foram planejados ou cuidadosamente selecionados pelos parceiros – FCAV e Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Trabalho de São Paulo – para atender às demandas específicas da população e do mercado de trabalho.
Entre 2019 e 2023, foram oferecidos mais de 130 cursos em áreas como Saúde e Bem-Estar, Gestão e Empreendedorismo, Tecnologia, Meio Ambiente, e Economia Criativa. Esse portfólio diverso visa abranger desde as habilidades mais técnicas até as socioemocionais, preparando os usuários para diferentes desafios profissionais.
Os cursos são disponibilizados em formato de Educação a Distância (EaD), o que garante flexibilidade e acessibilidade. Com recursos como videoaulas, podcasts, animações e textos interativos, o conteúdo é projetado para atender a diferentes perfis de aprendizado e tornar o processo mais dinâmico e atrativo.
O formato EaD permite que os cursistas tenham autonomia em sua rotina de estudos, incentivando o aprendizado contínuo e adaptado às suas necessidades individuais. Mas há também algumas iniciativas oferecidas de forma presencial.
A inclusão digital foi uma das premissas centrais para o desenvolvimento do Portal Cate. Para garantir acessibilidade a todos, a plataforma foi estruturada com recursos que contemplam desde a responsividade para dispositivos móveis até a acessibilidade para pessoas com deficiência.
Estudos apontam que mais de 70% dos acessos à internet no Brasil são feitos por dispositivos móveis. Por isso, todo o conteúdo do portal foi otimizado para celulares e tablets, permitindo que os usuários acessem os cursos e vagas de qualquer lugar.
Para ampliar a acessibilidade, o portal também conta com audiodescrição de imagens, tradução em Língua Brasileira de Sinais (Libras) e legendas em todos os vídeos, o que facilita o uso por pessoas com deficiência auditiva e visual.
Além disso, o portal segue as diretrizes do Modelo de Acessibilidade em Governo Eletrônico (eMAG), garantindo que conteúdos interativos sejam controláveis pelos usuários, proporcionando uma experiência mais inclusiva e democratizando o acesso ao conhecimento.
Além de cursos e conteúdos voltados para o empreendedorismo, o Portal Cate oferece uma robusta ferramenta de gestão de vagas de emprego. Essa funcionalidade permite que os usuários se cadastrem, criem seus currículos e candidatem-se a vagas que estejam alinhadas ao seu perfil profissional.
Com uma tecnologia de “matching”, o sistema cruza as informações fornecidas pelos usuários com os requisitos das vagas, exibindo as oportunidades de acordo com o nível de compatibilidade, o que facilita o processo de busca.
Essa funcionalidade traz benefícios tanto para os candidatos quanto para os empregadores, otimizando o processo de recrutamento e promovendo uma maior eficácia nas contratações.
Para a SMDET, essa ferramenta oferece uma visão estratégica do mercado, permitindo o monitoramento de demandas e facilitando a intermediação de mão de obra para preencher as lacunas de qualificação observadas no município.
Desde seu lançamento, em dezembro de 2019, o Portal Cate tem mostrado um impacto significativo na vida de seus usuários. Com mais de 2,8 milhões de acessos registrados e 425 mil pessoas cadastradas, a plataforma ampliou substancialmente o acesso a cursos e vagas de emprego para a população de São Paulo.
Além disso, mais de 280 mil certificados foram emitidos, consolidando o portal como uma ferramenta eficaz de capacitação profissional.
Esses números demonstram o potencial do Portal Cate em alcançar um público amplo e diversificado, contribuindo para a inclusão social e a redução das desigualdades.
O portal também tem se mostrado especialmente efetivo entre as mulheres, que representam a maior parte dos certificados emitidos. Ao possibilitar que esses grupos acessem oportunidades de qualificação, o portal fortalece o desenvolvimento pessoal e promove a igualdade de gênero no mercado de trabalho.
A criação e implementação de uma plataforma pública digital como o Portal Cate envolvem desafios contínuos. Um dos principais desafios é a necessidade de constante atualização e adaptação da plataforma para acompanhar as demandas locais e as mudanças tecnológicas.
Além disso, a falta de letramento digital de uma parcela da população apresenta um obstáculo adicional, exigindo que o portal seja intuitivo e fácil de usar, especialmente para pessoas em situação de vulnerabilidade.
Outro aprendizado foi a importância do feedback dos usuários. A equipe técnica da FCAV monitora constantemente as interações dos usuários com o portal, utilizando esses dados para implementar melhorias e ajustes.
O Portal Cate é um exemplo de como a integração entre Políticas Públicas e tecnologia digital pode gerar resultados substanciais.
A plataforma não só facilita o acesso a cursos e oportunidades de emprego, como também promove o empreendedorismo e incentiva o desenvolvimento de habilidades digitais.
Para outros municípios que enfrentam desafios semelhantes, o Portal Cate pode servir de referência na implementação de iniciativas voltadas ao desenvolvimento social e econômico. Com uma abordagem que valor.
Ao implantar o Portal Cate, os municípios podem criar um ambiente digital inclusivo e acessível, impulsionando a economia local e promovendo o desenvolvimento social.
Essa replicabilidade permite que gestores públicos aproveitem uma solução já testada e aprovada, personalizando-a de acordo com as especificidades regionais e fortalecendo suas políticas de empregabilidade e qualificação profissional.
Em uma era de transformações tecnológicas, o Portal Cate destaca-se como uma solução moderna e inclusiva para as demandas do mercado de trabalho e do desenvolvimento econômico.
Entre em contato com os especialistas da Fundação Vanzolini e saiba como o Portal Cate pode atender o seu município.
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(11) 3868-0119
Quer saber mais? Assista ao VanzoliniCast Design Instrucional na prática: Como funciona? com especialistas da Fundação Vanzolini.
O ensino a distância chegou para ficar. Atualmente, são mais de 3,7 milhões de estudantes em cursos EaD. Segundo dados do Censo da Educação Superior 2021, houve um aumento de 474% nas matrículas EaD entre os anos de 2011 e 2021, enquanto o ensino presencial teve redução de 23,4%.
Esse movimento em direção ao aprendizado on-line não é à toa. O ensino a distância oferece muitas vantagens que vão ao encontro das necessidades do mundo contemporâneo, como flexibilidade, dinamismo e agilidade. Mas ainda há desafios que precisam ser superados nessa jornada virtual.
Se você deseja saber mais sobre os benefícios do ensino a distância e seus desafios do momento, então acompanhe a leitura deste artigo!
Para começar, vamos entender um pouco do cenário do ensino a distância no Brasil. De acordo com os dados mais recentes do Censo da Educação Superior, divulgados em 2023, pelo Ministério da Educação (MEC), o número de cursos oferecidos passou de 1.148 em 2012 para 9.186 em 2022.
Um dos fatores que impulsionaram esse aumento foi a pandemia de Covid-19. Antes da crise sanitária mundial, apenas 21% das instituições de ensino ofereciam conteúdos e atividades remotas. Depois de 2020, o número saltou para 87%.
Além disso, mudanças sociais, tecnológicas e econômicas movimentaram o aumento do investimento e da promoção de cursos EAD por parte das instituições de ensino.
De acordo com o Censo EAD.BR 2019-2020, divulgado pela Associação Brasileira de Educação a Distância (ABED), o perfil do aluno EAD indica que a maior parte dos estudantes são mulheres, com 55,84% do corpo discente da rede privada EAD, em todas as regiões brasileiras.
Já em relação à etnia, considerando a autodeclaração étnica, menos de 50% do total de pessoas matriculadas são negras. A porcentagem de indígenas não chega nem a 1%.
No recorte de classe social, 93,5% dos alunos dos cursos EAD da rede privada fazem parte das classes C, D e E, mostrando que o ensino a distância tem tornando o conhecimento mais acessível.
Como vimos acima, o ensino a distância tem se consolidado entre as formas de aprendizado, e, além de suas vantagens, vai ao encontro das necessidades de pessoas e organizações no mundo contemporâneo. Entre as vantagens do ensino a distância, podemos destacar:
Vale destacar ainda que o ensino a distância possui modelos diferentes, que ajudam a flexibilizar o aprendizado. São eles: EaD ao vivo, EaD gravado e modelo híbrido, em que há tanto aulas assíncronas (sem exigência de que alunos e professores estejam conectados ao mesmo tempo), como aulas síncronas (ocorrem em tempo real, permitindo que os alunos e professores interajam simultaneamente).
Ainda que o ensino a distância seja cada vez mais comum e esteja mais presente em nosso dia a dia, ele enfrenta alguns desafios. Entre eles, podemos destacar:
Infelizmente, problemas técnicos relacionados à qualidade, velocidade e disponibilidade da conexão à internet podem dificultar o acompanhamento das aulas e o interesse dos alunos e professores.
Ao estar em casa ou em um ambiente com outros estímulos, é mais fácil se distrair durante as aulas.
Sem um ambiente propício para a aprendizagem virtual, fica muito mais difícil a troca e o interesse pelo conhecimento.
Ainda há preconceito e a falta de informação pode levar a desconfiança do mercado em relação aos cursos realizados à distância. Por isso, buscar informação em fontes confiáveis é essencial. Além disso, sempre buscar por cursos à distância aprovados pelo MEC.
A interação entre professores e alunos pode ser reduzida, devido ao distanciamento virtual.
Um dos maiores desafios talvez seja manter o engajamento e a disciplina para assistir às aulas, cumprir prazos e concluir tarefas no ensino EaD.
Para que o ensino a distância seja eficiente, é fundamental contar com a participação e engajamento do aluno. No entanto, como vimos acima, a autodisciplina está entre os maiores desafios no EaD.
Então, como criar e manter um ambiente de estudos que atraia os estudantes e ofereça uma melhor experiência para quem estuda online?
Entre as possibilidades para resolver essa questão estão:
As dicas acima colaboram para que os alunos fiquem mais entusiasmados e participativos nos cursos, tornando o aprendizado mais rico e eficiente. Com uma integração harmônica entre instituição, professores e alunos, os resultados da educação à distância tendem a ser muito melhores.
A Fundação Vanzolini conta com Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), desenvolvido para melhor desempenho no ensino a distância, no qual os alunos podem acessar as gravações das aulas, apostilas, exercícios, provas, fóruns e outros materiais do seu curso.
Além disso, as formações são conduzidas por professores especialistas em suas áreas, com domínio dos temas, assuntos e conhecimento prático de mercado, tornando as aulas muito mais dinâmicas e interessantes.
O portfólio EaD da Fundação Vanzolini tem cursos que atendem as necessidades dos mais variados perfis de alunos, com opções de curta, média e longa duração, nas modalidades presencial, EaD ao vivo ou EaD gravado, divididos nas seguintes áreas:
Gestão de pessoas e soft skills
Novas tecnologias para negócios
Outra solução importante para oferecer um ensino a distância eficaz é a plataforma Vanzolini Play, que facilita o dia a dia dos alunos, com acesso a todos os cursos disponíveis e convites para webinars exclusivos e mentorias da Fundação Vanzolini.
Dessa forma, é oferecida uma gama de recursos para melhor aproveitamento do curso à distância, para mais engajamento e melhores resultados nas formações profissionais.
Então, não fique de fora e aproveite as vantagens do ensino a distância com a experiência e qualidade da Fundação Vanzolini! Esperamos por você!
Fontes:
Graduação a distância sobe 700% em 10 anos; média é de 171 alunos por professor na rede privada
O que é EAD? Conheça as vantagens do ensino à distância
Associação Brasileira de Educação a Distância – ABED
Indústria 4.0: o que é, conceitos e benefícios. Torne-se um profissional do futuro!
Está por dentro da Indústria 4.0? Igualmente caracterizada como a 4ª Revolução Industrial, trata-se do atual fenômeno tecnológico e suas inovações, que ocupam espaços cada vez maiores, tanto em relevância quanto em quantidade.
Se com as primeiras Revoluções Industriais surgiram as lâmpadas elétricas, o aperfeiçoamento do telefone, o uso do petróleo como combustível e os automóveis, as últimas continuaram (e continuam) agregando valor à sociedade.
De um lado, a 3ª Revolução nos serviu com a invenção do computador, da internet e o avanço da robótica. Do outro, a Indústria 4.0 aperfeiçoou tais ferramentas e, com ela, surgiram: a Internet das Coisas (IoT), a Inteligência Artificial (IA), a computação em nuvem, Big Data e a impressão 3D, por exemplo.
Resumindo, a nova geração da revolução tecnológica representa a automação industrial, e objetiva integrar as mais avançadas tecnologias para melhorar, agilizar, digitalizar e otimizar processos industriais.
Gostaria de obter todos esses benefícios? Então, fique até o final deste artigo e se torne um profissional com visão de futuro!
Para abrir seus horizontes em relação aos conceitos-chave da Indústria 4.0, aqui estão as principais tecnologias que desempenham a revolução, na prática:
A Inteligência Artificial (IA) envolve, entre muitas coisas, especialmente, o desenvolvimento de sistemas, programas, ferramentas e algoritmos capazes de substituir (integral ou parcialmente) a ação humana, nos mais variados âmbitos e atividades.
Um exemplo prático de IA na indústria atual é o atendimento ao cliente realizado por bots, sem necessidade de intervenção de um atendente humano. Em alguns casos, esse modelo de assistência pode revelar-se muito mais ágil, o que é um ponto bastante positivo.
A Computação em Nuvem está associada ao armazenamento e processamento de dados pela internet, em vez de expô-los em um sistema específico, em aparelhos eletrônicos propriamente ditos.
Isso proporciona escalabilidade, flexibilidade e acessibilidade a recursos de TI, permitindo que as organizações aloquem e utilizem recursos conforme necessário.
Guardar informações em dispositivos é, além de menos seguro, muito mais limitado no que se refere ao espaço de armazenamento, ou seja, a Nuvem sai na frente nessas questões.
A IoT é a conexão entre softwares, programas, sistemas, etc., permitindo o monitoramento remoto, controle e automação de dispositivos e processos. Assim, os programas passam a interagir uns com os outros, para facilitar processos e torná-los mais eficientes.
Em um estoque, por exemplo, a Internet das Coisas serve para identificar automaticamente os itens em tempo real e, com isso, aumentar a eficiência do controle dos produtos e tornar a gestão mais eficiente, pois diminui casos de deterioração e otimiza as reposições.
Por mais benéfica e avançada que seja a invenção tecnológica, não há como descartar falhas na segurança de nenhum sistema.
Nesse contexto, a evolução da cibersegurança tem se mostrado crucial, por meio de suas medidas adotadas para proteger sistemas, redes e dados contra-ataques cibernéticos, como as muitas formas de se detectar e “expulsar” as ameaças.
Pode-se entender a Big Data como uma metodologia utilizada para lidar com uma grande quantidade de dados, de todas as complexidades. Esse conceito, então, refere-se ao volume, velocidade e variedade de dados que são gerados e processados em grande escala.
Muitas vezes, o volume de dados é tão grande, que ferramentas tradicionais não são capazes de gerenciá-los, ou, no mínimo, não o fazem corretamente. Assim, a abordagem do Big Data não apenas coordena os dados, mas também tem a capacidade de analisá-los, identificar padrões e reconhecer tendências que são relevantes para os negócios.
Muitos dos conceitos da 4ª Revolução Industrial estão relacionados ao Business Intelligence. Conheça mais sobre a tendência corporativa!
Agora que você já sabe o que é a Indústria 4.0 e quais são os principais conceitos desse fenômeno, vamos esclarecer seus benefícios:
Toda revolução tem seus benefícios, principalmente quando seus propósitos são embasados em conceitos de valor à indústria e à sociedade, como no caso da Indústria 4.0.
Não vai demorar muito até que todas as abordagens e inovações, das quais falamos neste artigo, deixem de ser novidade e passem a ser ferramentas essenciais e indispensáveis em todos os setores, do comercial ao industrial.
Pensando desse ponto de vista, você, profissional, deve se preparar para seguir o rumo a novos caminhos. Para isso, deve principalmente desenvolver habilidades práticas, por meio de cursos e especializações relacionados às novas tecnologias.
Um exemplo é a certificação em Indústria 4.0, um curso que aborda como criar, conduzir e liderar projetos de adoção digital, com o apoio de profissionais com conhecimento de mercado e conteúdos que vão te ajudar a compreender a nova indústria.
Importante lembrar que o curso pode ser realizado de forma individual ou em formato de treinamento In Company. Nesse caso, será customizado de acordo com as demandas e necessidades da empresa para capacitar os funcionários a utilizarem as inovações pertinentes à instituição.
E, agora que você sabe o que é a Indústria 4.0, está pronto para encará-la e obter seus benefícios?
Conheça os cursos de Novas Tecnologias para Negócios da Fundação Vanzolini.
Até o próximo!
Fontes: