Fundação Vanzolini

As organizações enfrentam um paradoxo preocupante: nunca tiveram acesso a tanta informação, mas frequentemente falham em transformar esse acúmulo de dados em conhecimento aplicável.

A rotatividade de colaboradores, a dispersão de informações entre diferentes sistemas e a falta de processos estruturados para capturar experiências valiosas resultam em perdas significativas de capital intelectual.

Se você vive esse cenário, confira o conteúdo que criamos para explorar a fundo como a gestão do conhecimento corporativo se tornou um pilar essencial para organizações que buscam eficiência operacional, inovação sustentável e tomada de decisão estratégica.

Abordaremos desde os conceitos fundamentais até casos práticos de implementação, demonstrando por que esse tema deixou de ser um diferencial para se tornar uma necessidade competitiva.

A importância do conhecimento dentro das empresas

O conhecimento organizacional representa a soma de experiências, competências, processos e insights acumulados por uma empresa ao longo de sua existência. Diferentemente de ativos tangíveis, esse capital intelectual possui características únicas: é intangível, difícil de replicar e, quando bem gerenciado, pode se tornar a principal fonte de vantagem competitiva de uma organização.

Empresas líderes em seus setores compreendem que o conhecimento adequadamente documentado e compartilhado permite reduzir custos operacionais, evitar a repetição de erros passados e acelerar processos de aprendizagem organizacional.

Um estudo da McKinsey revela que empresas com sistemas robustos de gestão do conhecimento economizam em média 20-30% do tempo em projetos similares, simplesmente por evitarem a necessidade de “reinventar a roda” a cada nova iniciativa.

O que é gestão do conhecimento corporativo e por que importa

A gestão do conhecimento pode ser definida como o conjunto de processos sistemáticos para identificação, captura, organização, disseminação e aplicação do conhecimento crítico para os objetivos organizacionais.

Esse conceito ganhou relevância na década de 1990, mas foi nas últimas duas décadas que evoluiu de simples bancos de dados para sofisticados ecossistemas de aprendizagem organizacional.

Um framework eficaz de gestão do conhecimento deve abordar quatro dimensões principais:

  1. Conhecimento tácito (habilidades e experiências individuais dos colaboradores)
  2. Conhecimento explícito (documentos, manuais e procedimentos formalizados)
  3. Infraestrutura tecnológica (sistemas para armazenamento e recuperação de informações)
  4. Cultura organizacional (comportamentos que incentivam o compartilhamento)

A relevância desse processo fica evidente quando analisamos casos como o da Boeing, que após enfrentar graves problemas com o 737 MAX, implementou um sistema global de lições aprendidas para garantir que erros de engenharia e gestão não se repetissem em futuros projetos.

Como a gestão do conhecimento otimiza processos internos

A aplicação sistemática de princípios de gestão do conhecimento gera impactos mensuráveis na eficiência operacional. Um exemplo claro está nos processos de onboarding de novos colaboradores.

Empresas com sistemas bem estruturados reduzem em até 40% o tempo necessário para que um novo funcionário atinja plena produtividade, conforme dados do Institute for Corporate Productivity.

Outro benefício tangível aparece na resolução de problemas operacionais. Quando uma organização mantém um repositório centralizado de soluções para desafios recorrentes, o tempo médio para resolver incidentes diminui significativamente.

A Schneider Electric, por exemplo, documentou mais de 15.000 soluções técnicas em sua base de conhecimento global, resultando em uma redução de 35% no tempo de atendimento ao cliente.

A influência da gestão do conhecimento na inovação organizacional

A inovação sustentável raramente surge do nada. Na maioria dos casos, resulta da combinação estratégica de conhecimentos existentes de novas formas.

Empresas como a 3M e a Google institucionalizaram processos para capturar e conectar ideias aparentemente desconexas, criando um terreno fértil para inovações disruptivas.

Um estudo da Harvard Business Review demonstra que organizações com sistemas maduros de gestão do conhecimento apresentam:

Melhores práticas para implementar a gestão do conhecimento

A implementação bem-sucedida requer uma abordagem multifacetada:

Como a Fundação Vanzolini apoia empresas na Gestão do Conhecimento

Com quase 60 anos de experiência em desenvolvimento organizacional, a Fundação Vanzolini oferece um portfólio com soluções para gestão do conhecimento:

Cursos especializados alinhados às melhores práticas internacionais.

Framework próprio para diagnóstico e implementação de programas de retenção e compartilhamento de conhecimento.

Já auxiliamos mais de 200 empresas na transformação de seu capital intelectual em vantagem competitiva sustentável.

Transformando conhecimento em resultados

Em um ambiente empresarial onde a única constante é a mudança, a capacidade de capturar, organizar e aplicar conhecimento tornou-se um divisor de águas entre organizações que prosperam e aquelas que ficam para trás. A gestão do conhecimento deixou de ser um tema restrito a departamentos de RH ou TI para se tornar uma competência organizacional crítica.

Empresas que investem sistematicamente nessa área colhem benefícios que vão desde ganhos operacionais imediatos até a construção de capacidades estratégicas de longo prazo. Como demonstrado, os impactos positivos se manifestam em todas as áreas organizacionais, desde a eficiência operacional até a capacidade inovadora.

A Fundação Vanzolini convida sua organização a iniciar essa jornada de transformação, convertendo seu conhecimento disperso em ativos estratégicos que impulsionarão seus resultados nos próximos anos.

Entre em contato conosco para descobrir como podemos ajudar sua empresa a dar esse passo decisivo em direção à excelência organizacional.

Para mais informações e solicitações de soluções sob medida para organizações públicas e privadas:

gte@vanzolini.org.br
(11) 3868-0100
(11) 3868-0119

projetos@vanzolini.org.br
(11) 3024-2262

pdiprojetos@vanzolini.org.br
(11) 3024-2262

Educar como caminho para transformar. Conheça a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), documento essencial para a promoção dos direitos de aprendizagem e desenvolvimento de todos os estudantes da Educação Básica

A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento, desenvolvido pelo Ministério da Educação, com a participação de especialistas e da sociedade, que estabelece as aprendizagens essenciais que devem ser garantidas a todos os alunos das escolas brasileiras ao longo da Educação Básica, desde a Educação Infantil até o Ensino Médio.

De acordo com a própria BNCC, trata-se de “um documento valioso [para cada uma das redes de ensino e instituições escolares] tanto para adequar ou construir seus currículos como para reafirmar o compromisso de todos com a redução das desigualdades educacionais no Brasil e a promoção da equidade e da qualidade das aprendizagens dos estudantes brasileiros.”

A primeira versão da BNCC foi disponibilizada pelo MEC em 2015. Após diversas etapas de consulta pública e revisão, em 2017, foi promulgada a BNCC para a educação infantil e o ensino fundamental. O documento referente ao ensino médio, elaborado em conformidade com a Lei nº 13.415/2017 (que instituiu a reforma posteriormente conhecida como Novo Ensino Médio), foi homologado somente em 2018.

Em 2025 deve começar o processo de revisão da BNCC de Educação Infantil e Ensino Fundamental, previsto para acontecer após cinco anos do início da implementação.

Para ajudar a se aquecer para o que vem por aí, entenda como a BNCC tem podido colaborar para a redução das desigualdades educacionais e saiba como a Fundação Vanzolini participou dessa história.

Os fundamentos da BNCC e o pacto Interfederativo

De acordo com a definição do próprio material, “A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento de caráter normativo que define o conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação Básica, de modo a que tenham assegurados seus direitos de aprendizagem e desenvolvimento, em conformidade com o que preceitua o Plano Nacional de Educação (PNE).”

Ou seja, a BNCC descreve aprendizagens essenciais que todos os estudantes precisam desenvolver na Educação Básica, tendo em vista a formação de pessoas capazes de participar ativamente da sociedade democrática.

Para atender a esse e a outros marcos legais que a sustentam – como a Constituição Federal de 1988, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996 (LDB) e as Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica de 2010 (DCN) –, a BNCC assume dois fundamentos pedagógicos que entende serem deles decorrentes: o desenvolvimento de competências e a formação integral. Segundo fragmentos do próprio documento:

“Ao adotar esse enfoque, a BNCC indica que as decisões pedagógicas devem estar orientadas para o desenvolvimento de competências. Por meio da indicação clara do que os alunos devem “saber” (considerando a constituição de conhecimentos, habilidades, atitudes e valores) e, sobretudo, do que devem “saber fazer” (considerando a mobilização desses conhecimentos, habilidades, atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho), a explicitação das competências oferece referências para o fortalecimento de ações que assegurem as aprendizagens essenciais definidas na BNCC.”

“A BNCC afirma, de maneira explícita, o seu compromisso com a educação integral. Reconhece, assim, que a Educação Básica deve visar à formação e ao desenvolvimento humano global, o que implica compreender a complexidade e a não linearidade desse desenvolvimento, rompendo com visões reducionistas que privilegiam ou a dimensão intelectual (cognitiva) ou a dimensão afetiva. Significa, ainda, assumir uma visão plural, singular e integral da criança, do adolescente, do jovem e do adulto – considerando-os como sujeitos de aprendizagem – e promover uma educação voltada ao seu acolhimento, reconhecimento e desenvolvimento pleno, nas suas singularidades e diversidades. Além disso, a escola, como espaço de aprendizagem e de democracia inclusiva, deve se fortalecer na prática coercitiva de não discriminação, não preconceito e respeito às diferenças e diversidades.”

No contexto federativo brasileiro, a BNCC desempenha, então, um papel fundamental, pois expressa os parâmetros de igualdade educacional com base nos quais as diversidades e singularidades locais devem ser consideradas e atendidas.

Portanto, é somente por meio do pacto interfederativo para a implementação da BNCC que os sistemas e redes de ensino e as instituições escolares puderam e continuam podendo se planejar e atuar com foco claro na promoção da equidade, o que pressupõe não somente o reconhecimento das diferenças e o acolhimento das necessidades de cada estudante, mas principalmente um forte compromisso e atuação de todos os profissionais da educação para desnaturalizar as desigualdades educacionais e reverter a situação de exclusão histórica de grupos e pessoas do direito à educação.

Origem da BNCC e sua natureza democrática e participativa      

A ideia de uma base nacional comum para os currículos começou a ganhar fôlego no Brasil há mais de 30 anos, no âmbito da Constituição Federal de 1988, passando pela LDB (Lei de diretrizes e bases) de 1996, na qual a educação infantil foi reconhecida pela primeira vez como etapa essencial da educação básica.

Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) de 1997/8 e as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) de 2001-2012 foram documentos elaborados em nível federal orientados na direção de uma base comum, mas não eram detalhados no sentido de especificar as aprendizagens essenciais, além de não terem caráter normativo.

Talvez também por isso, a implementação dessas propostas não possibilitou a constituição, em nível nacional, de uma base nacional comum, como pôde ser evidenciado no processo de elaboração da BNCC, cuja primeira versão considerou os currículos intencionalmente implementados em nível nacional.

Durante todo o processo, as diferentes versões do documento passaram por consulta pública com mais de 12 milhões de participações na plataforma online colocada à disposição de toda a sociedade, de acordo com o Observatório Movimento pela Base, seminários promovidos pelo Consed (conselho Nacional de Secretários da Educação) e pela Undime (União Nacional de Dirigentes Municipais de Educação) nas 27 Unidades Federativas e, por fim, audiências públicas do Conselho Nacional de Educação realizadas nas cinco regiões do País.

Todo esse processo participativo possibilitou a elaboração de um documento democrático e plural, representativo dos interesses e das necessidades reconhecidos pela sociedade brasileira para a educação básica.

Além desse engajamento em sua construção, o impacto gerado pela BNCC também é bastante representativo. Segundo o monitoramento do MEC, realizado pelo Caed, cerca de 80% dos professores brasileiros apontam que a BNCC tem efeitos positivos sobre suas práticas em sala de aula.

Outro fator positivo é que a implementação da BNCC reforça a centralidade dos currículos e os aproxima das realidades das comunidades escolares locais, de acordo com 70% dos professores.

Ainda assim, vale lembrar que a “BNCC é um documento vivo, que precisa estar conectado ao mundo em que vivemos para garantir uma aprendizagem realmente significativa. Por isso, de tempos em tempos, precisa ser revista e atualizada”. Esse processo de revisão deve acontecer cinco anos após o início da implementação para Educação Infantil e Ensino Fundamental e três anos após a implementação do Ensino Médio, ou seja, após 2025.

A Fundação Vanzolini e a BNCC

Por meio da unidade de negócios Gestão de Tecnologias em Educação (GTE), a Fundação Vanzolini foi convidada pelo MEC para apoiar as ações de produção, discussão e sistematização da terceira versão (versão final) do documento da BNCC. Este processo se deu sob coordenação pedagógica da profª Ghisleine Trigo Silveira.

Para isso, a GTE disponibilizou um assessor pedagógico sênior para trabalhar diretamente com a Profª Ghisleine Trigo na coordenação do processo e na elaboração dos documentos propriamente ditos (BNCC Educação Infantil/Ensino Fundamental e BNCC Ensino Médio). “Nesse processo, nossa participação foi bastante significativa, principalmente se considerarmos a relação de respeito profissional e parceria na coordenação pedagógica, que permitia que atuássemos não somente como executores, mas como partícipes de um processo de discussão e construção coletiva de um documento curricular dessa importância no contexto nacional”, destaca Paulo Mendes, consultor da GTE nesse projeto.

No apoio à coordenação, a atuação da GTE envolvia desde a participação em reuniões contínuas com especialistas redatores para discussão do documento ou reuniões periódicas com o Comitê Gestor da Base Nacional Comum Curricular e Reforma do Ensino Médio para apresentação e aprovação dos textos até o trâmite de documentos com leitores críticos e sistematização de contribuições das audiências públicas e de leitores críticos.

Finalizada a redação da terceira versão da BNCC, a GTE ofereceu suporte técnico à realização das audiências públicas promovidas pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) nas cinco regiões do país para apresentar e discutir o documento, com o objetivo de mais uma vez garantir a transparência do processo de elaboração e favorecer a participação da comunidade educacional e de toda a sociedade civil na construção desse documento de impacto nacional.

E para garantir ainda mais a transparência do processo, a Fundação Vanzolini atuou na produção de um site da BNCC que não apenas disponibilizou o documento homologado, mas que ofereceu, a qualquer pessoa, o acesso a todos os documentos preliminares (versões, leituras críticas, contribuições das audiências públicas, relatórios de análise técnica especializada das contribuições, relatório pedagógico comparativo entre as versões 2 e 3/final etc.) que constituíram a história da elaboração desse marco educacional brasileiro.

Com a homologação da BNCC Educação Infantil/Ensino Fundamental, a Fundação Vanzolini recebeu prontamente um novo convite do MEC. “Unindo prática e teoria, desenvolvemos cursos à distância para formar professores e gestores educacionais, impactando a aprendizagem de milhões de alunos”, completa Natália de Mesquita Matheus, profissional de Gestão de Tecnologias em Educação da Fundação Vanzolini. 

Foi um trabalho de fôlego e longo alcance, e as soluções implementadas pela Fundação Vanzolini encurtaram distâncias num país continental e efetivaram a comunicação entre os diferentes atores da educação e da sociedade. Dentre essas soluções, foram organizados e discutidos nos cursos cadernos digitais com práticas de implementação da BNCC, a partir de depoimentos de educadores de todo o país.

“Os cursos conseguiram desmistificar vários aspectos e demonstrar como a organização da BNCC em competências e habilidades contribui para o planejamento pedagógico e a formação integral dos alunos”, destaca Natália.

A diversidade como marca da BNCC

De maneira geral, a elaboração da versão final da BNCC exigiu um diálogo com as versões anteriores e com as contribuições feitas pela sociedade civil, isso sem considerar as ideias e convicções de especialistas redatores, leitores críticos e demais profissionais envolvidos mais diretamente na produção do documento. Nesse contexto, a diversidade de realidades e pontos de vista atravessa todo o processo.

Ainda assim, “toda essa diversidade” não dificultou a elaboração do documento em si, já que é, justamente, um dos princípios fundamentais que orientam a educação nacional – claramente reconhecida e defendida em seus marcos legais, em especial na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB, Lei nº 9.394/1996) e nas DCN (destaque-se aqui o Parecer CNE/CEB nº 7/2010).

“Ou seja, o documento parte do princípio de que a diversidade é inerente à realidade e que deve, portanto, ser reconhecida e valorizada pela escola. Esse princípio deu sustentação à formulação da BNCC, em todas as etapas, áreas e componentes curriculares, defendendo, em seu cerne, espaço para outras realidades, culturas, visões de mundo, ideologias, linguagens, ou seja, outras formas de ler o mundo e participar dele”, explica Mendes.

E a Fundação Vanzolini, com a expertise em educação e tecnologia, pôde contribuir não somente na elaboração de um documento dessa importância para a Educação Nacional, mas no desenvolvimento de outras ações voltadas à implementação da BNCC, como a produção de materiais didáticos e cursos para formar gestores e professores.

Esse conteúdo foi útil para você? Encontre outros artigos relacionados à educação em nosso blog.

Até o próximo!

Fontes:

Base Nacional Comum Curricular (BNCC)

A importância da BNCC e de sua implementação

Os conceitos e fundamentos da BNCC

Segunda verso da Base Nacional Comum é apresentada

A tecnologia e a Inteligência artificial (IA) atravessam territórios, impactam negócios e estão revolucionando também a prestação de serviços públicos, tornando-os mais eficientes, acessíveis e responsivos às necessidades da sociedade. Um exemplo prático e já bastante comum dessa transformação é o uso de chatbots, programas de IA que simulam conversas humanas e podem fornecer informações, responder a perguntas e até executar tarefas simples.

No entanto, a eficácia de um chatbot depende da qualidade das informações que ele fornece. É aqui que entra a curadoria de conteúdo, um processo que garante que o chatbot tenha acesso a informações precisas, relevantes e atualizadas.

A curadoria de conteúdo é um elemento crucial para o sucesso na implementação de chatbots em serviços públicos, já que ela possibilita que a ferramenta ofereça um serviço de alta qualidade e que atenda às expectativas dos cidadãos.

Para saber mais sobre a importância da curadoria de conteúdo como elemento estratégico na implementação de chatbots em serviços públicos e seus benefícios para a eficiência administrativa, siga com a leitura!

O que são chatbots e por que são estratégicos para o setor público?

Um chatbot é um programa de computador que simula a conversa humana com o usuário final, permitindo que as pessoas interajam com dispositivos digitais como se estivessem se comunicando com uma pessoa real. Os chatbots já fazem parte do dia a dia de muitas empresas e organizações no atendimento aos seus clientes.

A curadoria de conteúdo precisa das habilidades humanas para que o robô saiba o que e como comunicar.

Segundo o artigo Papel da curadoria de conteúdo na implantação de chatbots em serviços público, publicado em 2024 na Revista Gestão do Conhecimento e Tecnologia da Informação, por curadores de conteúdo da área de Gestão de Tecnologias em Educação da Fundação Vanzolini, há uma expectativa de que o uso de chatbots inteligentes para gerenciamento de dados cresça até 60% nos próximos dois anos e, anualmente, 23% até 2028.

No setor público, os chatbots têm se colocado como ferramenta estratégica para otimizar o atendimento e torna o contato com as pessoas mais acessível e ágil. Veja a seguir algumas das principais razões para o uso do chatbot pelos órgãos públicos:

Ao contrário do que possa parecer, o Reino Unido anunciou, em janeiro deste ano, o uso da Inteligência Artificial (IA) em seus serviços públicos para torná-los “mais humanos”. De acordo com o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, a “ironia da IA” está em sua capacidade de tornar os serviços públicos mais humanos, acelerando processos e economizando recursos.

No entanto, para que a IA dos chatbots possa realizar suas tarefas com mais eficiência e qualidade – e até humanidade -, há um processo essencial: a curadoria de conteúdo para chatbots.

O que é a curadoria de conteúdo para chatbots e por que ela é essencial?

A curadoria de conteúdos digitais está relacionada ao ato de encontrar, agrupar, organizar ou compartilhar um conteúdo relevante sobre uma questão específica.

Nesse sentido, a curadoria dos conteúdos digitais tem conexão com a gestão do conteúdo e o aprendizado da máquina (machine learning), já que o bom funcionamento de um robô (bot) está ligado com a filtragem adequada, o direcionamento correto e a organização facilitadora e mesmo didática, para atendimento a diferentes tipos de público.

Dessa forma, no contexto dos chatbots, a curadoria de conteúdo é essencial para fornecer respostas precisas e úteis aos usuários. A importância da curadoria de conteúdo nos chatbots está:

No entanto, é preciso destacar que na curadoria de conteúdo há uma ação humana fundamental – conhecimento e experiência de especialistas para selecionar e organizar o conteúdo – e que é no encontro da inovação com a capacidade de pensamento humano que a Inteligência Artificial acontece de forma precisa e eficiente.

Contexto, empatia e compreensão e flexibilidade também são habilidades humanas que se apresentam na curadoria de conteúdo, para a elaboração de um chatbot capaz de realizar seu papel de comunicador com o público final. 

Como funciona a curadoria de conteúdo para chatbots?

Como falamos, do encontro do conhecimento humano com a inovação, nasce a tecnologia que possibilita trocar informações e atender às necessidades das pessoas por meio de assistentes virtuais em serviços públicos. Assim, para a curadoria de conteúdo funcionar, é preciso:

Contexto e desafios na curadoria e implantação de chatbots no setor público

No entanto, a transformação digital, como sabemos, traz também seus desafios para esferas públicas e privadas. Infelizmente, na era digital, o Brasil ocupa as últimas colocações do ranking mundial de competitividade digital, segundo estudo feito pelo IMD (International Institute for Management Development), que mostra que o país ocupa a 57ª posição entre 67 países analisados.

Os desafios para o avanço tecnológico são muitos. Há questões financeiras, de investimento e até mesmo de confiança. No caso da curadoria e implantação de chatbots no setor público, podemos destacar como obstáculos a falta de dados estruturados nas pastas dos governos e a falta de capacitação das equipes no manejo das inovações.

Além disso, há riscos relacionados à implementação inadequada, como a entrega de soluções ineficazes e impacto na reputação da organização, que acabam por atrasar ou impedir a evolução das assistentes virtuais nos serviços públicos.

Mas, apesar dos entraves, há algumas iniciativas sendo adotadas em relação ao uso da Inteligência Artificial, colocando em operação serviços como os chatbots, que ajudam a esclarecer dúvidas mais frequentes dos cidadãos, liberando agentes públicos para atender demandas mais complexas.

Uma dessas iniciativas vem do Poder Judiciário e seu investimento no desenvolvimento do Programa Justiça 4.0, com diversos projetos que aplicam a IA, a partir da coordenação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão responsável pela melhoria da gestão nos Tribunais.

Como exemplo temos o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) e sua “Elis”, sistema capaz de analisar e triar os processos de executivos fiscais, que representam mais de 50% de todas as ações em trâmite naquele Tribunal, ganhando eficiência e reduzindo para 15 dias o trabalho que 11 servidores levariam mais de um ano para concluir.

Perspectivas e o futuro dos chatbots em serviços públicos

O que esperar daqui em diante em relação ao uso da IA e dos chatbots nas esferas públicas? A tendência é de crescimento e a Inteligência Artificial Conversacional deve estar cada vez mais presente nos espaços públicos e na vida dos cidadãos e cidadãs.

Em junho de 2024, a Microsoft organizou o webinar virtual: “Acelerando a inovação no setor público na era da IA”, no qual especialistas da indústria e líderes do setor público latino-americano discutiram como esta e outras tecnologias avançadas estão redefinindo a maneira como os governos capacitam suas organizações, interagem com seus cidadãos e gerenciam seus serviços.

O encontro terminou com uma visão otimista do futuro da administração pública na América Latina. Especialistas concordaram que a adoção de tecnologias avançadas é essencial para melhorar a eficiência e a transparência na gestão governamental. 

E, nesta tendência, o papel estratégico da curadoria de conteúdo para chatbot é fundamental para garantir o sucesso de novas aplicações e da eficiência da tecnologia.

Assim, diante dos pontos compartilhados neste artigo e apresentados no estudo, Papel da curadoria de conteúdo na implantação de chatbots em serviços públicos, fica evidente a importância e a relevância da curadoria de conteúdo como diferencial para o sucesso dos chatbots nos órgãos públicos.

Se você deseja saber mais sobre soluções inovadoras em iniciativas públicas e privadas e como a Fundação Vanzolini pode apoiar a implementação de chatbots em sua organização, entre em contato com a gente!

gte@vanzolini.org.br
(11) 3868-0100
(11) 3868-0119

Fontes:

Papel da curadoria de conteúdo na implantação de chatbots em serviços públicos

Reino Unido implementará IA em serviços públicos para torná-los ‘mais humanos’

Como a IA está transformando os serviços governamentais na América Latina 

Brasil segue na lanterna do ranking mundial de competitividade digital

Saiba como o Portal Cate se tornou uma referência em Políticas Públicas de inclusão produtiva e qualificação profissional, promovendo o desenvolvimento econômico e social na cidade de São Paulo

O Portal Cate é uma iniciativa inovadora desenvolvida pela Prefeitura de São Paulo, em parceria com a Fundação Vanzolini (FCAV), que visa fortalecer as Políticas Públicas de qualificação profissional e geração de renda.

Com base no artigo de Beatriz Barros e Natália de Mesquita Matheus, da Fundação Vanzolini, e Lais Schalch, da Unicamp, este texto explora a trajetória de criação e os impactos do portal, que se consolidou como um instrumento essencial para promover a inclusão produtiva e democratizar o acesso a oportunidades no mercado de trabalho.

Como resposta às demandas de um mercado marcado pela escassez de mão de obra qualificada, o Portal Cate busca oferecer uma alternativa acessível e gratuita para quem deseja se capacitar e entrar no mercado.

A plataforma reúne conteúdos educacionais e vagas de emprego, contribuindo para o desenvolvimento econômico local e oferecendo uma estrutura digital inovadora que pode ser replicada por outras cidades.

O contexto da criação: qualificação profissional e inclusão produtiva

Na cidade de São Paulo, a carência de profissionais qualificados é um desafio crônico. De acordo com a pesquisa Escassez de Talentos 2023, realizada pelo Manpower Group, 79% dos empregadores em São Paulo reportam dificuldades para encontrar profissionais qualificados para suas vagas, um percentual acima da média global.

Essa lacuna reflete não apenas uma questão de habilidades, mas também um problema social que impacta diretamente o desenvolvimento econômico e a qualidade de vida da população.

Para lidar com esse problema, o Centro de Apoio ao Trabalho e Empreendedorismo (Cate) foi idealizado como uma Política Pública municipal. A proposta do Cate se alinha ao conceito de “inclusão produtiva”, que consiste em desenvolver ações para aumentar a empregabilidade, promover a geração de renda e reduzir as desigualdades sociais, especialmente entre os grupos mais vulneráveis.

Dessa forma, o Cate visa incentivar as pessoas a aperfeiçoarem suas habilidades para conquistar um emprego ou a colocar uma ideia em prática, sempre tendo em vista as vocações econômicas de São Paulo. O Portal Cate é a vertente digital desse projeto, que visa ampliar o alcance dessas iniciativas e facilitar o acesso a quem mais precisa.

Estrutura do portal Cate: uma plataforma para diferentes necessidades

A estrutura do Portal Cate foi pensada para oferecer um serviço amplo e diversificado, atendendo às variadas necessidades de seu público. Dividido em quatro seções principais — “Cursos”, “Dicas e Inspirações”, “Seu Negócio” e “Vagas de Emprego” — o portal permite que os usuários explorem conteúdos de acordo com suas prioridades.

Essa segmentação facilita a navegação e ajuda os usuários a identificar mais rapidamente os recursos que lhes são mais relevantes. Cada seção foi desenvolvida para atender diferentes momentos da trajetória de desenvolvimento profissional do usuário.

Na seção “Cursos”, por exemplo, encontram-se oportunidades de capacitação gratuita em diversas áreas, enquanto “Dicas e Inspirações” oferece conteúdos motivacionais e orientações de carreira. Já a seção “Seu Negócio” é voltada para o empreendedorismo, com orientações para quem deseja abrir seu próprio negócio, e “Vagas de Emprego” centraliza oportunidades de trabalho.

Essa estrutura abrangente transforma o portal em uma ferramenta multifuncional, promovendo tanto o desenvolvimento pessoal quanto a inserção no mercado.

Cursos acessíveis e gratuitos para capacitação profissional

A seção “Cursos” do Portal Cate é um dos principais pilares da iniciativa. Todos os cursos disponíveis são gratuitos e foram planejados ou cuidadosamente selecionados pelos parceiros –  FCAV e Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Trabalho de São Paulo – para atender às demandas específicas da população e do mercado de trabalho.

Entre 2019 e 2023, foram oferecidos mais de 130 cursos em áreas como Saúde e Bem-Estar, Gestão e Empreendedorismo, Tecnologia, Meio Ambiente, e Economia Criativa. Esse portfólio diverso visa abranger desde as habilidades mais técnicas até as socioemocionais, preparando os usuários para diferentes desafios profissionais.

Os cursos são disponibilizados em formato de Educação a Distância (EaD), o que garante flexibilidade e acessibilidade. Com recursos como videoaulas, podcasts, animações e textos interativos, o conteúdo é projetado para atender a diferentes perfis de aprendizado e tornar o processo mais dinâmico e atrativo.

O formato EaD permite que os cursistas tenham autonomia em sua rotina de estudos, incentivando o aprendizado contínuo e adaptado às suas necessidades individuais. Mas há também algumas iniciativas oferecidas de forma presencial.

Inclusão digital: acessibilidade e responsividade

A inclusão digital foi uma das premissas centrais para o desenvolvimento do Portal Cate. Para garantir acessibilidade a todos, a plataforma foi estruturada com recursos que contemplam desde a responsividade para dispositivos móveis até a acessibilidade para pessoas com deficiência.

Estudos apontam que mais de 70% dos acessos à internet no Brasil são feitos por dispositivos móveis. Por isso, todo o conteúdo do portal foi otimizado para celulares e tablets, permitindo que os usuários acessem os cursos e vagas de qualquer lugar.

Para ampliar a acessibilidade, o portal também conta com audiodescrição de imagens, tradução em Língua Brasileira de Sinais (Libras) e legendas em todos os vídeos, o que facilita o uso por pessoas com deficiência auditiva e visual.

Além disso, o portal segue as diretrizes do Modelo de Acessibilidade em Governo Eletrônico (eMAG), garantindo que conteúdos interativos sejam controláveis pelos usuários, proporcionando uma experiência mais inclusiva e democratizando o acesso ao conhecimento.

O uso da tecnologia na gestão de vagas de emprego

Além de cursos e conteúdos voltados para o empreendedorismo, o Portal Cate oferece uma robusta ferramenta de gestão de vagas de emprego. Essa funcionalidade permite que os usuários se cadastrem, criem seus currículos e candidatem-se a vagas que estejam alinhadas ao seu perfil profissional.

Com uma tecnologia de “matching”, o sistema cruza as informações fornecidas pelos usuários com os requisitos das vagas, exibindo as oportunidades de acordo com o nível de compatibilidade, o que facilita o processo de busca.

Essa funcionalidade traz benefícios tanto para os candidatos quanto para os empregadores, otimizando o processo de recrutamento e promovendo uma maior eficácia nas contratações.

Para a SMDET, essa ferramenta oferece uma visão estratégica do mercado, permitindo o monitoramento de demandas e facilitando a intermediação de mão de obra para preencher as lacunas de qualificação observadas no município.

Impactos e alcance do portal Cate

Desde seu lançamento, em dezembro de 2019, o Portal Cate tem mostrado um impacto significativo na vida de seus usuários. Com mais de 2,8 milhões de acessos registrados e 425 mil pessoas cadastradas, a plataforma ampliou substancialmente o acesso a cursos e vagas de emprego para a população de São Paulo.

Além disso, mais de 280 mil certificados foram emitidos, consolidando o portal como uma ferramenta eficaz de capacitação profissional.

Esses números demonstram o potencial do Portal Cate em alcançar um público amplo e diversificado, contribuindo para a inclusão social e a redução das desigualdades.

O portal também tem se mostrado especialmente efetivo entre as mulheres, que representam a maior parte dos certificados emitidos. Ao possibilitar que esses grupos acessem oportunidades de qualificação, o portal fortalece o desenvolvimento pessoal e promove a igualdade de gênero no mercado de trabalho.

Desafios e aprendizados no desenvolvimento do portal Cate

A criação e implementação de uma plataforma pública digital como o Portal Cate envolvem desafios contínuos. Um dos principais desafios é a necessidade de constante atualização e adaptação da plataforma para acompanhar as demandas locais e as mudanças tecnológicas.

Além disso, a falta de letramento digital de uma parcela da população apresenta um obstáculo adicional, exigindo que o portal seja intuitivo e fácil de usar, especialmente para pessoas em situação de vulnerabilidade.

Outro aprendizado foi a importância do feedback dos usuários. A equipe técnica da FCAV monitora constantemente as interações dos usuários com o portal, utilizando esses dados para implementar melhorias e ajustes.

Portal Cate: Política Pública inovadora

O Portal Cate é um exemplo de como a integração entre Políticas Públicas e tecnologia digital pode gerar resultados substanciais.

A plataforma não só facilita o acesso a cursos e oportunidades de emprego, como também promove o empreendedorismo e incentiva o desenvolvimento de habilidades digitais.

Para outros municípios que enfrentam desafios semelhantes, o Portal Cate pode servir de referência na implementação de iniciativas voltadas ao desenvolvimento social e econômico. Com uma abordagem que valor.

Ao implantar o Portal Cate, os municípios podem criar um ambiente digital inclusivo e acessível, impulsionando a economia local e promovendo o desenvolvimento social.

Essa replicabilidade permite que gestores públicos aproveitem uma solução já testada e aprovada, personalizando-a de acordo com as especificidades regionais e fortalecendo suas políticas de empregabilidade e qualificação profissional.

Em uma era de transformações tecnológicas, o Portal Cate destaca-se como uma solução moderna e inclusiva para as demandas do mercado de trabalho e do desenvolvimento econômico.

Entre em contato com os especialistas da Fundação Vanzolini e saiba como o Portal Cate pode atender o seu município.

gte@vanzolini.org.br
(11) 3868-0100
(11) 3868-0119

Portal Cate: tecnologia e política pública para qualificação profissional e geração de renda. Confira aqui o artigo completo

Quer saber mais? Assista ao VanzoliniCast Design Instrucional na prática: Como funciona? com especialistas da Fundação Vanzolini.

Saiba como a Fundação Vanzolini desempenhou um papel fundamental no desenvolvimento da educação a distância (EaD) no Brasil.

Desde o início da década de 1990, quando a EaD ainda era vista com ceticismo por muitas instituições, a Fundação mostrou uma visão inovadora, superando desafios e criando projetos que moldaram o futuro do ensino no País.

O início da Educação a Distância no Brasil

Em 1995, a internet discada estava começando a se popularizar no Brasil, e poucas instituições de ensino acreditavam no potencial da educação a distância.

Nesse cenário desafiador, a Fundação Vanzolini, sob a liderança do professor Pedro Luiz Costa Neto, do engenheiro Allen Habert e da economista Marta Rezende, começou a vislumbrar como o ensino nesta modalidade poderia transformar o acesso ao conhecimento.

Como relembra o professor Pedro Luiz: “A nossa universidade não tinha incorporado a questão da educação a distância como nos grandes países do restante do mundo”​.

A primeira grande iniciativa da Fundação foi a transmissão de palestras sobre Gestão Empresarial, vindas da Universidade de San Diego, nos Estados Unidos, por meio de satélite.

O engenheiro Allen Habert explicou o impacto dessa ação: “Nós constituímos através de antenas parabólicas tele salas nas empresas Petrobras, Sabesp, Vox e Mercedes-Benz, para passar programas de educação continuada na área de Gestão”​.

O Projeto Engenheiro 2001: um marco na EaD

Em 1996, a Fundação deu um passo ainda maior ao lançar o projeto “Engenheiro 2001”, que marcou um divisor de águas na EaD no Brasil.

Esse projeto consistiu em 13 teleconferências que discutiam o futuro da Engenharia e sua inserção no mercado de trabalho.

Allen Habert ressaltou a inovação trazida pelo projeto: “Nós trouxemos uma novidade para as escolas de engenharia, e a  FINEP [Financiadora de Estudos e Projetos] então abraçou esse projeto, financiando as escolas públicas federais e estaduais”​.

O sucesso foi estrondoso, especialmente nas regiões mais desprovidas de troca de informações, como o Nordeste: “Teve uma grande aceitação principalmente no Nordeste, onde era mais carente de contato, de informação”, relembra Marta Rezende​.

Desafios e resistências superadas

Embora a Fundação tenha sido uma das pioneiras, o caminho não foi isento de desafios. Muitos ainda viam a educação a distância como algo de baixa qualidade, especialmente no meio acadêmico.

Como Allen Habert destacou: “Dentro da Poli e da USP, a cultura era refratária, se associava à educação a distância a uma educação de baixa qualidade. Era um preconceito que foi mudando aos trancos e barrancos”​.

No entanto, a equipe da Fundação não se deixou abalar pelas resistências e, com persistência, conseguiu demonstrar o potencial da EAD para transmitir conhecimento de alta qualidade.

O “Projeto E” e a expansão da EaD

A consolidação da EaD na Fundação Vanzolini se deu com o “Projeto E”, patrocinado pelo Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

Esse projeto buscava ampliar o debate sobre o mundo do trabalho, empreendedorismo, cooperativismo e outras questões contemporâneas.

Como Allen Habert explicou: “O ‘Projeto E’ discutiu o mundo do trabalho, suas influências e também trouxe discussões sobre meio ambiente, economia solidária e empreendedorismo”.

O projeto foi transmitido pela TV Senado, uma iniciativa inovadora para a época, ampliando o alcance das teleconferências e levando conhecimento a um público muito mais amplo.

O legado da Fundação Vanzolini

Ao longo dos anos, a Fundação Vanzolini se consolidou como uma referência na EaD, pavimentando o caminho para inovações no ensino superior e corporativo. Como destacou Marta Rezende: “Para mim, valeu muito a pena, e acredito que para todos da equipe foi uma experiência superinteressante”​ A Fundação não só abriu novas portas para o aprendizado, como também ajudou a transformar a percepção da educação a distância no Brasil.

Hoje, a EaD é uma das principais formas de democratização do ensino. Com uma história de pioneirismo e superação de desafios, a Fundação Vanzolini continua a moldar o futuro da educação no Brasil, sempre busca de inovação e de ampliar o acesso ao conhecimento por meio da educação a distância.

Assista ao vídeo sobre a criação e os criadores da área de EAD, atual Unidade de Negócio Gestão de Tecnologia em Educação (GTE), da Fundação Vanzolini.

A Fundação Vanzolini e o Marco da Educação a Distância no Brasil

GTE – Gestão de Tecnologias em Educação

A área de Gestão de Tecnologias em Educação (GTE) da Fundação Vanzolini foi criada em 2000 com o compromisso de atender a um dos maiores desafios contemporâneos: apoiar as iniciativas que permitam ampliar a oferta de uma educação de qualidade a um maior número de pessoas. 

A GTE desenvolve pesquisas aplicadas, realiza estudos e atua na área de gestão de projetos e de operações, articulando competências em tecnologia e em educação.

Saiba como a Fundação Vanzolini desempenhou um papel fundamental no desenvolvimento da educação a distância (EaD) no Brasil.

Organograma

U.N.: Unidade de Negócio

Conselho Curador

Alberto W. Ramos

Daniel de O. Mota

Fernando T. Berssaneti

José Joaquim do A. Ferreira

Linda Lee Ho

Marcelo S. P. Pessôa

Mauro de M. Spínola

Diretoria executiva

João Amato Neto

Luis Fernando P. de Abreu’

Roberto Marx

U.N. Projetos B2B

João Amato Neto

projetos@vanzolini.org.br

(11) 3024-2262

U.N. GTE

Luis Fernando P. Abreu

gte@vanzolini.org.br

(11) 3868-0100

U.N. Certificação

Fernando T. Berssaneti

oac@vanzolini.org.br

(11) 3913-7100

U.N. Educação

Roberto Marx

cursos@vanzolini.org.br

(11) 3145-3700

Conselho de Certificação

Antonio Lourenço Pancieri

Cassio Jordão Motta Vecchiatti

Patricia Faga Iglesias Lemos

João Amato Neto

Marco Antonio Grecco D’Elia

Sérgio Paulo Gomes Gallindo

Gustavo Moreira de Albuquerque

Conselho Fiscal

Mauro Zaitz

Paulino G. Francischini

Osvaldo S.Nakao

Reinaldo Giudici

Paulo C. Kaminski

Silvio I. Nabeta

Conselho de Ética

Daniel de Oliveira Mota

Mauro Zaitz

Osvaldo S.Nakao

Conselho Técnico-científico

Fernando José Barbin Laurindo

Marly Monteiro de Carvalho

Marcos Ribeiro Pereira Barreto

Mauro de Mesquita Spínola

Roberto Marx

Funções Corporativas

Administrativo

secretariaadm@vanzolini.org.br

(11) 3868-0100

Comunicação e Marketing

comunicacao@vanzolini.org.br

(11) 3145-3722

Contratos

contratos@vanzolini.org.br

(11) 3024-2263

Escritório Central de Projetos

ecp@vanzolini.org.br

(11) 3024-2262

Financeiro

financeiro@vanzolini.org.br

(11) 3024-2259

Gestão de Pessoas

gestaodepessoas@vanzolini.org.br

(11) 3024-2276

Tecnologia da Informação

ti@vanzolini.org.br

(11) 3024-2253

Curso Gestão de Operações: saiba como a capacitação auxilia no aumento da eficiência, lucros e produtividade da empresa. E mais, conheça as vantagens de aplicar a TI na gestão empresarial

Com tantas demandas de um gestor, pensar em fazer um curso de Gestão de Operação parece não estar na lista de afazeres, não é mesmo? Isso porque, às vezes, a capacitação fica em segundo plano, pois o profissional parece dar conta de suas atividades sem precisar de mais certificações.

No entanto, o quanto a sua empresa está atualizada em relação à tecnologia da informação (TI)? Se a resposta for pouco ou nada, saiba que está perdendo tempo e, com isso, muito lucro.

Atualmente, as duas empresas mais valiosas do mundo, Apple e a Microsoft, são do ramo da tecnologia, sinalizando a relevância desse setor do ramo empresarial e até mesmo social. Então, mesmo que a sua empresa não faça parte desse ramo, saiba que ainda sim ela pode se beneficiar com a TI.

Spoiler: os benefícios vão do aumento da produtividade aos lucros! Continue conosco e saiba mais sobre a tendência.

O papel transformador da tecnologia da informação nas operações empresariais

Se bem utilizada, a TI tem papel fundamental para transformar e impulsionar a eficiência operacional de uma empresa. Nesse caso, cabe ao gestor a função de usá-la conforme as necessidades do seu setor e equipe, e, assim, alcançar benefícios como:

Maior produtividade

Existem programas, aplicativos e demais softwares para todas as operações empresariais possíveis, permitindo que as execuções das atividades sejam automatizadas.

Significa, então, que o tempo dos funcionários, assim como suas tarefas, serão otimizados a ponto de se tornarem mais produtivas, pois é o que acontece quando se economiza tempo sem precisar abdicar da qualidade da entrega do trabalho.

Saiba mais: Como alcançar uma gestão de operações produtiva?

Mais interação com os avanços dos setores

Há anos a tecnologia está presente em todos os setores, nichos e departamentos, e cada vez mais se faz presente, mas, mais do que isso, ela se torna indispensável para os gestores, cujo papel é colocar sua empresa sempre à frente das demais.

Isso é fato: o líder que não se atualiza em relação aos avanços tecnológicos e não aproveita dos seus benefícios tende a se prejudicar e ficar em desvantagem, diante de seus concorrentes.

Quer uma prova? Os cursos Gestão de Operações mais atuais tem enfoque em tecnologia, e não é à toa!

Aumento da agilidade dos processos

Quando se soma a automatização à otimização e ao aumento da produtividade, o resultado é a maior agilidade nas operações da empresa. E, ao ter isso tudo, os negócios crescem exponencialmente, com mais rapidez.

Com a TI, determinados processos, independentemente dos tipos de operações realizadas, deixam de ser “truncados” e são mais ágeis, descomplicados, fluentes e viáveis. Os gestores sabem da importância de um bom desenvolvimento de atividades e priorizam que elas sejam feitas o mais facilmente possíveis, concorda?

Possível redução de custos

Outro ponto no qual a tecnologia da informação é relevante consiste na possível redução de custos. Nesse caso, a diminuição dos gastos provém de:

Mais eficiência

Com tudo o que foi mencionado até aqui, podemos perceber como a eficiência aumenta com o bom uso da tecnologia de informação, afinal: produtividade + agilidade + estar à frente dos concorrentes + redução de custos = melhor desempenho e eficácia do trabalho.

Assim, a gestão empresarial se beneficia de todas as maneiras, e o trabalho dos responsáveis é mais reconhecido, pois o sucesso se torna evidente.

Decisões estratégicas: a influência da Tecnologia da Informação

A TI influencia na tomada de decisões dos gestores a partir do momento em que, com ela, eles têm acesso rápido e preciso aos dados necessários para enxergar as possíveis consequências futuras das decisões.

Essa perspectiva faz com que a deliberação dos próximos passos seja feita estrategicamente, diminuindo os riscos, falhas e lacunas do planejamento. Além disso, a visão abrangente do cenário resulta na antecipação de tendências relevantes para os negócios.

O acesso à informação faz parte dos encargos dos gestores e as possibilidades trazidas pela tecnologia da informação são facilitadores, quando o assunto é traçar planos e metas embasados em dados eficientes e fundamentais.

Lembre-se de que uma escolha (boa ou má) pode mudar o rumo da empresa, dessa forma, tomá-la com prudência irá garantir o sucesso da gestão e dos negócios.

Otimização de processos: como fazer?

Após conhecer todos os benefícios, gostaria de saber de casos práticos nos quais a TI otimiza e aprimora processos operacionais? Bom, por se tratar, acima de tudo, de uma estratégia, é preciso conhecer as especificidades da empresa.

Primeiramente, é importante se conscientizar de que há vários tipos de gestão de operação: de produção, logística, serviços, qualidade, processos, desempenho, recursos, entre outros. Sendo assim, oferecer fórmulas genéricas não é o mais indicado.

O ideal, nesse caso, é a capacitação profissional dos responsáveis com cursos de Gestão de Operações.

Atualmente, a Vanzolini é uma das maiores e mais importantes instituições de capacitação nesse setor e, no nosso curso, o profissional aprenderá:

Participe do curso mais atualizado de gestão de operação integrado a TI e garanta o sucesso organizacional da empresa. Os negócios nunca param, então permita que eles trabalhem a seu favor por meio da tecnologia!

Este conteúdo foi útil para você? Aprenda mais sobre o assunto: a Fundação Vanzolini oferece cursos com especialistas na área, para você ampliar o seu repertório e transformar a sua carreira.

Conheça os cursos de Gestão de Operações da Fundação Vanzolini.

ENTRE EM CONTATO

Fontes:

https://deltime.com.br/a-tecnologia-da-informacao-e-sua-importancia-na-gestao-empresarial/

https://mgtek.com.br/lages/blog/operacoes-de-ti/

https://decisaosistemas.com.br/tecnologia-na-gestao-das-empresas/

https://olhardigital.com.br/2023/08/01/pro/as-10-empresas-mais-valiosas-do-mundo-em-2023/

Canal de Atendimento - LGPD

Formulário de solicitação de dados

Contato

Contato

Compartilhe:

Cursos

Secretaria

Comercial

Organizações

Certificação

certific@vanzolini.org.br
(11) 3913-7100

Agendamento e Planejamento
(11) 9 7283-6704
Comercial
(11) 9 6476-1498

Gestão de Tecnologias em Educação (GTE)

gte@vanzolini.org.br
(11) 3868-0100
(11) 3868-0119

Estudos e Projetos

Para soluções sob medida e personalizadas para organizações públicas e privadas.

projetos@vanzolini.org.br
(11) 3024-2262

Cursos In Company

Para informações sobre cursos feitos customizados para empresas.

cursosincompany@vanzolini.org.br
(11) 3024-2262

Pesquisa, Desenvolvimento & Inovação (P&D e Inovação)

Para informações ou solicitação de projetos.
pdiprojetos@vanzolini.org.br
(11) 3024-2262

Institucional

Comunicação

Marketing
comunicacao@vanzolini.org.br

Assessoria de imprensa
imprensa@vanzolini.org.br

Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD)

No caso de dúvidas relacionadas à Declaração de Privacidade ou caso você precise interagir conosco sobre assuntos envolvendo os seus dados pessoais, poderá fazê-lo com as DPOs Rhima Ahmad Charanek Santana e Sabrina Lucila de Araújo pelo e-mail:

atendimentolgpd@vanzolini.org.br

Formulário de solicitação de dados

Trabalhe conosco

Caso você compartilhe do nosso propósito e tenha interesse em conectar-se às equipes de trabalho da Fundação Vanzolini, veja as opções:

FAQ CURSOS

Dúvidas frequentes sobre cursos e emissão de certificados de cursos:

Surgiu um imprevisto, posso transferir minha inscrição para a próxima turma?

A solicitação de transferência deve ser feita à Secretaria Acadêmica com, no mínino, 5 (cinco) dias úteis de antecedência da data de início do curso, pelo e-mail: secretariapta@vanzolini.org.br

O certificado do curso é da USP ou da Fundação Vanzolini?

Os certificados são emitidos pela Fundação Vanzolini e alguns cursos de Difusão são emitidos pela USP.

Por quanto tempo tenho acesso aos materiais, após o término do curso?

O AVA permanece acessível por até 06 meses após o término do curso.

As aulas são gravadas nos cursos EAD?

Por se tratar de um curso síncrono (EAD ao vivo), os alunos e docentes deverão estar conectados nos dias e horários das aulas. Entretanto, na grande maioria dos cursos, o docente disponibilizará a gravação no AVA para os alunos.

Estou inscrito no curso, quando receberei os acessos?

A Secretaria Acadêmica entrará em contato próximo à data de início da turma, para envio de informações, materiais e acessos. Verifique sempre o seu e-mail.

Sou ex-aluno. Tenho desconto?
Sim, há uma variedade de cursos no site com a tag "Campanha Aluno Vanzolini", que garante 20% de desconto no curso com a TAG.

FAQ ORGANIZAÇÕES

Dúvidas frequentes sobre certificações de empresas, projetos e soluções:

Como faço para solicitar um orçamento para certificar minha empresa?

Você pode solicitar um formulário para orçamento diretamente na página da certificação que você deseja. Para acessar todas as certificações clique aqui.

Como faço para saber mais sobre determinada certificação?

Para dúvidas gerais relacionadas à certificações de empresas, ligue para o número (11) 3913-7100 ou entre em contato via o e-mail certific@vanzolini.org.br

Preciso de um orçamento para um projeto específico. Como posso solicitar?

Você pode soliciar um orçamento para o seu projeto pelo e-mail projetos@vanzolini.org.br ou pelo telefone (11) 3024-2263

A Fundação Vanzolini pode desenvolver projetos com Leis de Incentivo?

Sim. Por ser um Instituto de Ciência e Tecnologia, a Fundação Vanzolini pode execuar projetos por meio de leis de incentivo fiscais, como a Lei do Bem e a Lei da Informática. 

Para saber mais, envie um e-mail para pdiprojetos@vanzolini.org.br

A Fundação Vanzolini formata cursos in company diferentes dos que estão no portfólio?

Sim. Você pode soliciar um orçamento diretamente pelo e-mail cursosincompany@vanzolini.org.br ou pelo telefone (11) 3024-2262

Unidades

Unidade Iperoig

R. Iperoig, 580
Perdizes, São Paulo (SP)
CEP 05016-000
(11) 3868-0100

Unidade Alberto Seabra

Rua Dr. Alberto Seabra, 1256/1266
Vila Madalena, São Paulo (SP)
CEP 05452-001
(11) 3024-2250

Unidade Camburiú

Rua Camburiú, 255
Alto da Lapa, São Paulo (SP)
CEP 05058-020
(11) 3913-7100

Quer saber mais?
Preencha o formulário abaixo que em breve entraremos em contato