Em um cenário em que consumidores, investidores e o próprio mercado exigem cada vez mais responsabilidade ambiental das organizações, as Declarações Ambientais de Produto (EPD®) se tornam uma ferramenta estratégica fundamental.
Elas apresentam informações verificadas e objetivas sobre o impacto ambiental de bens e serviços ao longo de seu ciclo de vida, permitindo decisões mais conscientes e contribuindo para a integração da sustentabilidade nas estratégias empresariais.
A Declaração Ambiental de Produto (EPD) é um documento técnico que apresenta informações ambientais relevantes e verificadas com base na Avaliação de Ciclo de Vida (ACV) do produto. . Isto significa que ela considera todas as etapas – da extração de matérias-primas, uso, manutenção e descarte final.
Leia mais em: O que é EPD – Declaração Ambiental de Produto, quais os tipos e como criar
Essas informações podem ser declaradas por produto ou por uma unidade declarada/funcional (impacto ambiental por m2 ou quilograma, etc).
As EPDs têm aplicações práticas tanto para o público corporativo, quanto para o consumidor final, sendo especialmente úteis a áreas relacionadas à: Gestão ambiental interna, B2B (business-to-business), B2C (Business-to-consumer), e suporte em processos de compra e comparação de produtos.
Uma EPD possui estágios de ciclo de vida que podem ser avaliados em três grandes processos:
Esse tipo de abordagem permite a compreensão do impacto em cada etapa e a identificação de oportunidades para reduzir o impacto ambiental.
Diante do avanço das mudanças climáticas, hoje em dia é essencial medir a pegada de carbono na produção de produtos e serviços, e uma EPD pode ser uma ferramenta de apoio ideal para a estratégia da sua organização.
As EPDs atendem essa demanda de medição, e suas informações podem ser utilizadas para gerar uma Declaração de Mudanças Climáticas (Climate Declaration), apresentando o impacto do produto/serviço em termos de CO² e equivalente.
Leia mais em: EPDs contribuem com certificações de edifícios sustentáveis
A Fundação Vanzolini é responsável pelo programa EPD Brasil, representante oficial do International EPD® System no Brasil. Como operador do programa no Brasil, a Vanzolini oferece:
Leia mais em: Vanzolini impulsiona a sustentabilidade empresarial com o Plano Corporativo de ESG
Para saber ainda mais sobre as funcionalidades de uma EPD, acesse o material de apoio Comunicação com Declarações Ambientais de Produto (EPD®).
Ou acesse a página https://www.epdbrasil.com.br/
Na Fundação Vanzolini, temos as soluções ideais para a sua empresa.
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A preocupação com os impactos ambientais é de longa data e, segundo pesquisa feita pelo Mercado Livre, os brasileiros estão cada vez mais adeptos às compras de produtos sustentáveis dentro do site, visto a alta de 123% na demanda, se comparado entre os meses de abril de 2021 a março de 2022 com o período anterior. Mas, dentro de um cenário repleto de produtos, como saber se esses itens, realmente, são sustentáveis?
Para isso existem as Declarações Ambientais de Produto – DAPs (ou EPD®s, do inglês, Environmental Product Declarations). Elaboradas para todos os tipos de bens e serviços, elas apresentam informações transparentes, verificadas e comparáveis sobre o impacto ambiental no ciclo de vida dos produtos e, no Brasil, são coordenadas pela Fundação Vanzolini.
Responsável pelo Programa EPD Brasil, Felipe Queiroz Coelho explica que houve uma busca significativa de empresas nacionais desde que o programa chegou ao País, além de um crescimento significativo de produtos certificados em solo brasileiro. “Apenas no ano de 2022, foram publicadas mais de 1000 EPDs ao redor do mundo. No Brasil, observamos que empresas que já possuem EPDs buscaram a publicação de novas Declarações Ambientais para outros produtos”, comentou Coelho.
Entre novos produtos que passaram a ser certificados, Felipe destaca as primeiras EPDs brasileiras do setor de alimentos: “considero um marco importante e um avanço na aplicação das EPDs no mercado B2C. Estamos muito satisfeitos por termos tantos clientes demonstrando, na prática, consciência ambiental e confiando em nossos serviços”.
Dentro desse cenário positivo, mais uma notícia para comemorar: pela primeira vez um verificador brasileiro foi convidado para integrar o Comitê Técnico (CT) do Internacional EPD System. Pesquisador na área de Engenharia e Gestão do Ciclo de Vida de Produtos e professor adjunto no curso de Engenharia de Produção da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), o Prof. Dr. Diogo Aparecido Lopes Silva é um dos 12 integrantes do seleto CT.
“Além de ser um reconhecimento profissional, agora posso contribuir para que também o cenário nacional e latino americano ganhe maior evidência na área de EPDs, além de também poder levar questões da realidade geopolítica desses locais para a mesa de debates e decisões gerais deste comitê”, comentou o professor Diogo.
“O Comitê Técnico do International EPD System tem um papel fundamental no bom andamento do programa, pois ele dá suporte à secretaria do programa em atividades de extrema importância”, explicou Felipe sobre o escopo do CT, que inclui a revisão e aprovação das Regras de Categoria de Produto (PCRs), avaliação de possíveis verificadores, suporte para assuntos técnicos e checagem de amostras que garantem que as verificações foram feitas de acordo com as Instruções Gerais do Programa.
Para os próximos anos, o novo integrante do Comitê Técnico acredita que “o maior desafio será continuar contribuindo para o avanço científico-técnico do tema de EPDs”. Além disso, Diogo explica que há limitações quando se fala sobre EPDs nos setores produtivos e na busca por profissionais que consigam sintetizar, de forma assertiva e clara, as regras para criação de EPDs – de forma que seja também viável para as empresas.
Mesmo com desafios na área, o professor enxerga com otimismo o futuro da área em solo brasileiro: “principalmente se tomarmos como base a bioeconomia, na qual creio que o Brasil seja uma potência mundial, ter mais EPDs principalmente no contexto da bioeconomia nacional, eu acho que é um caminho promissor para o curto-médio prazo”.
“Ficamos muito felizes de saber que o Prof. Diogo faz parte do CT. Isso indica que o Brasil tem ganhado cada vez mais relevância no universo de rotulagem ambiental e ciclo de vida. Certamente ele é um excelente reforço para garantir o padrão internacional e levar ao Comitê as particularidades brasileiras”, finalizou Coelho.
Sofisticação e consciência ambiental caminham lado a lado na CASACOR São Paulo 2025. A Fundação Vanzolini marcou presença na mostra com uma série de encontros que ampliam o diálogo entre arquitetura, inovação e sustentabilidade na Construção Civil.
No dia 12 de junho, o destaque foi a palestra EPDs em Foco: Transparência e Sustentabilidade na Arquitetura e Design, que reuniu especialistas, arquitetos e representantes do setor em uma conversa essencial sobre o futuro dos projetos sustentáveis.
A palestra integrou o segundo ciclo de debates promovido pela Fundação na mostra, que acontece até 3 de agosto no Parque da Água Branca. A edição 2025 da CASACOR tem sido o palco ideal para discutir ferramentas práticas e confiáveis para apoiar escolhas conscientes na arquitetura e no design de interiores — e as Declarações Ambientais de Produto (EPDs) foram o centro dessa discussão.
As EPDs, documentos técnicos baseados na Avaliação do Ciclo de Vida (ACV), têm como objetivo apresentar de forma transparente o desempenho ambiental de produtos ao longo de todo o seu ciclo de vida — da extração de matéria-prima ao fim de vida, incluindo etapas como uso, manutenção e descarte.
Na palestra, foi ressaltado como essas declarações, verificadas segundo a norma internacional ISO 14025, ajudam arquitetos, designers e especificadores a tomarem decisões mais responsáveis, com base em dados comparáveis e verificáveis.
A Fundação Vanzolini, operadora no Brasil do International EPD System desde 2018, tem um papel estratégico nesse cenário, oferecendo soluções que viabilizam a comunicação clara e confiável da sustentabilidade.
Entre os recursos apresentados ao público estavam o novo logotipo rastreável de produtos, ferramentas pré-verificadas e formatos digitais interativos de EPDs — todos voltados a aumentar a credibilidade e o alcance das informações ambientais.
Fernando Berssaneti, Executivo Sênior da Unidade de Certificação da Fundação Vanzolini, deu início à palestra com um panorama da atuação da instituição desde os anos 1990 na certificação de produtos, operações e sistemas de gestão em diversos setores da economia.
Em seguida, Felipe Queiroz Coelho, assessor de certificações sustentáveis da Fundação, destacou como as EPDs vêm ganhando espaço em políticas públicas, sistemas de certificação de edifícios sustentáveis e processos de compras com critérios ambientais.
“A análise do ciclo de vida revela o real impacto de cada material, permitindo escolhas mais conscientes”, afirmou João Marcello Gomes Pinto, CEO da consultoria Sustentech e um dos palestrantes convidados. Ele chamou atenção para a urgência de capacitar profissionais para demandarem e utilizarem EPDs nos processos de especificação. “Ainda existe um desconhecimento generalizado sobre essas ferramentas, o que dificulta a exigência de informações ambientais por parte dos fabricantes”, completou.
Outro ponto abordado foi o papel estratégico das áreas de suprimentos das empresas na incorporação de critérios ambientais em seus processos.
“É possível estruturar critérios ambientais de forma progressiva, começando pelos materiais de maior impacto no ciclo de vida do edifício e ajudando os fornecedores a evoluírem gradualmente na qualificação das suas informações ambientais”, explicou Felipe Coelho. A proposta é clara: construir pontes entre sustentabilidade e desempenho, orientando organizações e profissionais para decisões que equilibrem eficiência, impacto ambiental e valor de mercado.
O debate reforçou que a sustentabilidade deixou de ser uma tendência para se tornar uma exigência ética e técnica da arquitetura contemporânea. Incorporar EPDs nos processos de projeto é uma resposta concreta aos desafios ambientais atuais — e um caminho real para gerar valor social, econômico e ambiental.
Saiba mais sobre EPDs no blog da Fundação Vanzolini:
O que é EPD – Declaração Ambiental de Produto, quais os tipos e como criar
EPDs contribuem com certificações de edifícios sustentáveis
Programa EPD Brasil e transparência ambiental – como a Vanzolini pode ajudar sua empresa
A Fundação Vanzolini segue presente na CASACOR 2025, com mais uma palestra agendada para o dia 26 de junho, promovendo conhecimento e trocas entre profissionais que acreditam em uma construção civil mais responsável e inovadora.
Assista agora ao vídeo com os principais momentos da palestra realizada no dia 12 de junho, na CASACOR: EPDs em Foco: Transparência e Sustentabilidade na Arquitetura e Design
A Fundação Vanzolini vai participar da CASACOR São Paulo 2025 promovendo três palestras que trarão a sustentabilidade ambiental como protagonista. No dia 12 de julho, acontecerá a palestra EPDs em Foco: Transparência e Sustentabilidade na Arquitetura e Design.
Preparamos esse conteúdo para quem busca conhecer um pouco mais sobre EPDs. Embora a abordagem do assunto na CASACOR seja bem diferente, gostaríamos de começar por explicar o que são as Declarações Ambientais de Produto (EPD) e como elas podem contribuir para uma comunicação clara, confiável e transparente sobre sustentabilidade, desmistificando alguns pontos importantes.
A Declaração Ambiental de Produto (EPD) é um documento que fornece informações transparentes e verificáveis sobre o desempenho ambiental de um produto ou serviço ao longo do seu ciclo de vida, desde a extração de matérias-primas até o descarte.
As EPDs são usadas por empresas, governos e consumidores para tomar decisões conscientes sobre os produtos. Elas não apenas identificam produtos com menor impacto ambiental, mas também permitem comparações objetivas do desempenho ambiental de produtos similares.
Mas, para isso, é preciso compreender o conceito de Declaração Ambiental de Produto (EPD – Environmental Product Declaration), desmistificar informações incorretas e saber interpretar o documento de forma acessível.
Ao ler este conteúdo, você vai saber mais sobre a importância das EPDs para a sustentabilidade, certificações ambientais e tomada de decisão informada por empresas e consumidores.
A Environmental Product Declarations (EPD), ou Declaração Ambiental de Produto (DAP), é um documento público que fornece o desempenho ambiental de produtos e serviços.
As declarações são baseadas na Análise do Ciclo de Vida (ACV) e seguem normas internacionais, como a ISO 14025 e a EN 15804 (para produtos da construção civil).
A EPD não faz julgamentos de valor sobre o desempenho ambiental de um produto, ela apresenta dados quantificáveis e transparentes, permitindo comparações entre produtos similares e auxiliando na tomada de decisões conscientes.
Ou seja, trata-se de uma avaliação técnica detalhada que considera todo o ciclo de vida do produto ou serviço, desde a extração de matérias-primas, passando pela produção, uso, até o descarte ou reciclagem.
Desse modo, a EPD oferece benefícios claros para empresas, consumidores e sociedade, pois:
Por meio da EPD, é possível saber os impactos ambientais relevantes, como emissões de gases de efeito estufa, consumo de água, geração de resíduos e entre outros.
No documento, esses dados são apresentados de forma padronizada, seguindo normas internacionais, o que permite a comparação objetiva entre diferentes produtos e a identificação daqueles com melhor desempenho ambiental.
Sendo assim, a EPD contribui para a transparência e facilita a comparação ambiental entre produtos, permitindo que empresas e consumidores façam escolhas mais conscientes e sustentáveis.
Outro aspecto importante das EPDs é em relação às decisões estratégicas de sustentabilidade tanto para as empresas como para a sociedade.
Nas empresas, as EPDs auxiliam na identificação de oportunidades de melhoria nos processos produtivos, na seleção de fornecedores e no desenvolvimento de produtos ambientalmente mais eficientes.
Além disso, as EPDs podem colaborar para a obtenção de certificações ambientais reconhecidas internacionalmente, como AQUA-HQE, LEED e BREEAM, que avaliam e reconhecem práticas ambientais em edifícios.
Já para os consumidores, as EPDs fornecem informações confiáveis para a escolha de produtos com menor impacto ambiental, contribuindo para um consumo mais consciente e atento ao meio ambiente.
Para que a EPD possa ser compreendida em toda sua importância e função, é preciso desmistificar algumas informações.
“A EPD é um selo verde” = MITO
A EPD não é um selo verde, mas sim um documento técnico que apresenta de forma super transparente os impactos ambientais de um produto ao longo do seu ciclo de vida.
Como falamos anteriormente, ela é um documento abrangente que fornece informações detalhadas e transparentes sobre o impacto ambiental de um produto ao longo de todo o seu ciclo de vida, desde a extração de matérias-primas até o descarte final.
“Uma EPD garante que o produto é sustentável” = MITO
A EPD informa, mas não julga.
A EPD informa de forma técnica e objetiva sobre os impactos ambientais do produto, sem emitir julgamentos ou garantir sustentabilidade integral. Assim como um rótulo nutricional informa dados sobre alimentos, mas não determina se são saudáveis, a EPD oferece informações ambientais claras para que empresas e consumidores tomem suas próprias decisões sobre a sustentabilidade dos produtos.
Aspectos sociais e econômicos, por exemplo, não são obrigatoriamente considerados em uma EPD, sendo importante uma análise mais abrangente para avaliar as outras dimensões da sustentabilidade.
“Toda EPD segue padrões internacionais” = VERDADE
Sim, para garantir a credibilidade e a transparência das informações fornecidas, as EPDs são elaboradas e verificadas de acordo com normas rigorosas e reconhecidas internacionalmente: a ISO 14025 e a EN 15804, que definem os requisitos específicos para Declarações Ambientais de Produto (Tipo III), e a ISO 14044, que estabelece os princípios e diretrizes para a Avaliação do Ciclo de Vida (ACV).
Além disso, as EPDs seguem regras específicas para cada tipo de produto, chamadas PCRs (Product Category Rules), que definem como o estudo de ACV deve ser conduzido para cada categoria.
O International EPD® System, por exemplo, desenvolve e publica PCRs por meio de processos colaborativos e abertos, garantindo alinhamento com os padrões internacionais e promovendo a comparabilidade entre EPDs de produtos similares.
Estes elementos asseguram que as informações apresentadas nas EPDs sejam consistentes, transparentes e comparáveis e aceitas globalmente, fortalecendo a comunicação da sustentabilidade das empresas e possibilitando decisões baseadas em dados confiáveis e harmonizados.
“EPDs fornecem informações com alto nível de confiabilidade” = VERDADE
As EPDs passam por um processo rigoroso de verificação independente, conduzido por especialistas qualificados e imparciais. Isso significa que o verificador não pode ter participado da elaboração do estudo de ACV nem da redação da EPD, garantindo total isenção na análise.
Essa verificação garante que os dados apresentados estejam corretos, completos e em conformidade com as normas internacionais, como a ISO 14025.
Com isso, há aumento da confiança nas informações apresentadas e a possibilidade de detecção de qualquer irregularidade ou inconsistência.
Ao identificar e corrigir potenciais problemas, a verificação independente contribui para a tomada de decisões informadas e eficazes, fundamentadas em dados confiáveis e precisos.
“EPDs ajudam empresas a reduzir impactos ambientais” = VERDADE
Os dados detalhados fornecidos pelas EPDs ajudam a identificar oportunidades de melhoria nos processos produtivos, favorecendo estratégias eficazes de ecoeficiência, inovação e a redução de emissões de carbono.
Ao utilizar EPDs como base para decisões estratégicas, as empresas fortalecem a gestão ambiental com dados concretos e promovem melhorias contínuas com foco na redução de impactos ao longo do ciclo de vida dos produtos. Como interpretar uma EPD?
Para saber interpretar uma EPD, é preciso saber os principais elementos que compõem o documento:
Ao comparar EPDs de produtos similares, é essencial verificar se elas seguem a mesma PCR (Product Category Rules) e escopo metodológico, para garantir que a comparação seja justa e tecnicamente válida.verem resumo, as EPDs são ferramentas valiosas de transparência ambiental. Quando interpretadas corretamente, elas apoiam empresas e consumidores na tomada de decisões mais informadas com base em dados técnicos e verificáveis.
Para entender a fundo o que uma EPD revela, é essencial conhecer a metodologia que está por trás dela: a Avaliação do Ciclo de Vida (ACV).
A Avaliação do ciclo de vida (ACV) é uma ferramenta poderosa da sustentabilidade. Ela mede os impactos ambientais de um produto ou serviço ao longo de todas as suas fases — da extração das matérias-primas até o descarte ou reciclagem. É como se fosse um “raio-x ambiental” completo da vida do produto.
Em vez de olhar apenas para a fábrica ou o material utilizado, a ACV adota uma visão sistêmica, considerando cada etapa: produção, transporte, uso, manutenção, reuso e fim de vida. Isso evita análises superficiais e ajuda a identificar onde estão os verdadeiros impactos — que, muitas vezes, não estão onde imaginamos.
Quer saber se um produto consome mais água na fabricação ou durante o uso? Ou se é melhor investir em material reciclado ou otimizar o transporte? A ACV responde essas perguntas com base em dados reais.
Ao oferecer esse olhar completo e comparável, a Avaliação do Ciclo de Vida é a base técnica que dá solidez às EPDs. E é isso que faz dessas declarações uma forma confiável — e transparente — de comunicar sustentabilidade com profundidade.
Uma Declaração Ambiental de Produto é criada e registrada no âmbito de um programa, como o EPD Brasil ®, programa regional totalmente alinhado com o International EPD® System.
De acordo com a EPD Brasil, a criação de uma Declaração Ambiental de Produto no programa EPD Brasil® inclui as seguintes etapas:
(1) Escolha um operador de programa e encontre ou crie uma PCR (Regras de Categoria de Produto) relevante para a categoria de produto;
(2) Execute o estudo de ACV (Avaliação do Ciclo de Vida) baseado na PCR;
(3) Compile as informações ambientais no formato da EPD;
(4) Providencie a verificação e certificação;
(5) Registre e publique.
Por fim, vale reforçar que as EPDs são ferramentas poderosas para promover a transparência ambiental e a melhoria contínua na cadeia produtiva.
Ao fornecer informações confiáveis sobre os impactos ambientais de produtos e serviços, as EPDs ajudam empresas e consumidores a fazerem escolhas mais conscientes, baseadas em dados e alinhadas aos padrões internacionais de sustentabilidade.
Ao escolher a Fundação Vanzolini para essa jornada, as empresas contam com uma parceira que:
Para informações mais detalhadas sobre a EPD, acesse: Como criar uma EPD e Diferentes tipos de EPD.
A Fundação Vanzolini tem a expertise necessária para atuar ao lado das organizações que desejam reafirmar seu compromisso com a sustentabilidade, transparência e inovação.
Entre em contato com nossos especialistas para essa missão!
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Fontes:
ACV: entenda a importância da avaliação do ciclo de vida
ACV – Avaliação do Ciclo de Vida
Cinco passos para criar uma EPD®
Assista agora ao vídeo com os principais momentos da palestra realizada no dia 12 de junho, na CASACOR: EPDs em Foco: Transparência e Sustentabilidade na Arquitetura e Design
Em um momento em que sofisticação e consciência ambiental caminham lado a lado, a Fundação Vanzolini marca presença na CASACOR São Paulo 2025 com uma série de palestras que ampliam o diálogo entre arquitetura, sustentabilidade e inovação na Construção Civil.
A mostra acontece no Parque da Água Branca, de 27 de maio a 03 de agosto de 2025. A Fundação Vanzolini estará presente nos dias 5, 12 e 26 de junho, promovendo palestras com especialistas e profissionais de destaque no mercado. A abordagem sobre o tema EPDs (Declarações Ambientais de Produto) em Foco: Transparência e Sustentabilidade na Arquitetura e Design acontece no dia 12 de junho.
A palestra aborda como arquitetos, designers e empresas podem utilizar a Avaliação do Ciclo de Vida (ACV) e as Declarações Ambientais de Produto (EPDs) para desenvolver projetos mais sustentáveis e tomar decisões mais conscientes na escolha de materiais e soluções construtivas.
Serão apresentados recursos inovadores, como o novo logotipo rastreável, o formato digital interativo e ferramentas pré-verificadas das EPDs, que tornam a comunicação da sustentabilidade mais transparente e confiável. Estudos de caso, incluindo análises aplicadas a ambientes da CASACOR 2025, ilustram como essas ferramentas apoiam o trabalho projetual e agregam valor para especificadores, empresas e consumidores.
Programação:
14h30 – Abertura
14h40 –O papel das Declarações Ambientais de Produto como comunicação sustentável clara e eficiente – Felipe Queiroz Coelho (Fundação Vanzolini)
15h10 – Sustentabilidade e Design – A importância das EPDs na tomada de decisão de arquitetos e designers – João Marcello Gomes Pinto (Sustentech) 15h40 – Debate
Palestrantes:
Felipe Queiroz Coelho
Assessor de Certificações Sustentáveis da Fundação Vanzolini e Gerente do EPD Brasil®. Atua desde 2011 com desempenho ambiental de produtos, referenciais técnicos e cooperação internacional.
João Marcello Gomes Pinto
Engenheiro civil pela Poli-USP. Fundador da Sustentech, consultoria com mais de 500 projetos no Brasil e no exterior voltados à sustentabilidade em edificações.
A Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025, conhecida como COP30, ocorrerá de 10 a 21 de novembro em Belém, no coração da Amazônia brasileira.
Esta será a primeira vez que o Brasil sediará uma COP, posicionando o país no centro das discussões globais sobre mudanças climáticas. A ocasião traz uma excelente oportunidade para o Brasil se tornar líder na agenda climática, além da perspectiva de se obter investimentos estruturais significativos para a cidade.
O evento reunirá cerca de 40 mil pessoas entre líderes mundiais, pesquisadores, ONGs e representantes da sociedade civil para debater estratégias de enfrentamento às mudanças climáticas.
Belém, localizada no coração da Amazônia, será o centro das atenções mundiais durante a COP30. A escolha da cidade como sede do evento não é apenas simbólica, mas estratégica: a Amazônia desempenha um papel crucial no equilíbrio climático global e, ao sediar a conferência, o Brasil tem a oportunidade de reforçar sua responsabilidade na proteção do bioma.
Gabriel Novaes, assessor de Projetos ESG e Sustentabilidade da Fundação Vanzolini, acredita que “realização da COP30 em Belém não deve ser vista como uma contradição, já que a cidade é uma porta de entrada para a Amazônia brasileira, e tem uma cultura pujante e diversificada”.
Sediar a COP30 coloca o Brasil em uma posição estratégica no debate climático internacional. O país, que abriga a maior parte da Floresta Amazônica, tem um papel fundamental na regulação do clima global e na preservação da biodiversidade.
Com a conferência, o Brasil tem a chance de consolidar sua liderança ambiental ao apresentar avanços no combate ao desmatamento, na transição energética e no incentivo a políticas de baixo carbono.
No entanto, essa liderança exige ações concretas. O Brasil ainda enfrenta desafios para alinhar crescimento econômico e preservação ambiental, especialmente em setores como agronegócio e exploração de recursos naturais.
A COP30 pode ser um ponto de virada para reforçar compromissos de longo prazo com um modelo de desenvolvimento sustentável, fortalecendo a economia verde, investindo em biotecnologia e promovendo soluções inovadoras para reduzir emissões de gases de efeito estufa.
Para Novaes “a escolha do Brasil como sede da COP30 sinaliza um argumento em prol da proteção da Amazônia, da biodiversidade, da proteção dos recursos naturais e da energia limpa, pois o Brasil é visto mundo afora por sua grande relevância ambiental, potencial de liderança em sustentabilidade, sua vasta biodiversidade e por comportar a maior parte da Floresta Amazônica, com um papel crucial na mitigação das mudanças climáticas. Além disso, a escolha reflete uma oportunidade de demonstrar que países emergentes podem liderar agendas de transição para uma economia verde, conciliando desenvolvimento econômico com conservação ambiental. A escolha de Belém como sede também simboliza um esforço para destacar a importância da Amazônia como um ativo global essencial para o equilíbrio climático”.
O evento também abre espaço para que iniciativas sustentáveis do país, como as desenvolvidas por instituições de pesquisa e organizações como a Fundação Vanzolini, ganhem visibilidade e impacto global.
A COP30 não é apenas um evento para debater mudanças climáticas, mas uma oportunidade para fortalecer o compromisso global com práticas sustentáveis.
No Brasil, iniciativas que promovem a transição para uma economia de baixo carbono são essenciais para garantir que os avanços discutidos na conferência se transformem em ações concretas no setor público e privado.
Nesse contexto, a Fundação Vanzolini tem um papel fundamental ao oferecer soluções inovadoras para a sustentabilidade organizacional.
Há quase 60 anos no mercado, foi pioneira ao trazer as certificações ISO para o Brasil e, desde então, atua como organismo certificador e dedica-se a manter seu portfólio atualizado, sendo parceira de inúmeras organizações no exterior, como a The International Certification Network (IQNET).
Seu trabalho abrange certificações e metodologias que contribuem para a construção de um futuro mais sustentável, orientando empresas e governos na implementação de boas práticas ambientais.
Entre os serviços oferecidos, destaca-se o serviço de verificação e validação de inventários de gases de efeito estufa, além de projetos de reduções de emissões e captura de carbono, seguindo as diretrizes de normas como a NBR ISO 14064 e o Programa Brasileiro GHG Protocol, garantindo maior transparência na pegada de carbono das empresas. Oferecemos também a auditoria e asseguração de relatos e indicadores ESG e de sustentabilidade, seguindo frameworks como GRI, SASB, TCFD e outros.
Destacam-se ainda a certificação AQUA-HQE™, voltada para edificações sustentáveis, e a ISO 14001, que auxilia organizações na implementação de sistemas de gestão ambiental, e o programa EPD Brasil que contribui para a medição e comunicação de impactos ambientais
Além disso, a Fundação Vanzolini trabalha com uma gama de projetos de ESG/Sustentabilidade, que ajudam organizações a estruturarem estratégias sólidas de responsabilidade ambiental e social.
Essas iniciativas reforçam a necessidade de que a COP30 não seja um ponto isolado na agenda ambiental, mas sim um catalisador para que governos, empresas e a sociedade ampliem seus compromissos com a sustentabilidade.
O desafio não termina com o fim da conferência – pelo contrário, é a partir dela que as transformações devem ganhar escala e continuidade. O futuro do planeta depende de ações concretas que garantam um equilíbrio entre desenvolvimento econômico e preservação ambiental, e a Fundação Vanzolini segue comprometida em apoiar essa jornada rumo a um mundo mais sustentável.
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Assista também ao videocast ESG Descomplicado: da teoria à implementação, da Fundação Vanzolini. Neste episódio, os professores Felipe Coelho e Gabriel Novaes, discutem sobre as principais etapas de implementação do ESG, suas aplicações e oportunidades no mercado de trabalho.
Fontes:
Para Belém, a COP30 já começou
One year before COP30, Belém transforms itself to host the Climate SummitUN Climate Change Conference – Belém, November 2025
A construção civil é uma das atividades que mais impactam o meio ambiente, gerando grandes quantidades de resíduos, consumindo recursos naturais e emitindo poluentes ao longo do ciclo de vida dos edifícios.
Para mitigar esses efeitos, empresas do setor buscam adotar práticas sustentáveis e conquistar certificações que comprovem o desempenho ambiental de suas construções.
Nesse contexto, as Declarações Ambientais de Produto (EPDs) se destacam como solução essencial para avaliar e comunicar o impacto ambiental dos produtos, serviços e sistemas utilizados em um empreendimento.
Quer saber como as EPDs podem colaborar com as certificações de edifícios sustentáveis? Então, siga com a leitura!
As Declarações Ambientais de Produto (EPDs) são documentos que relatam, de forma transparente, o impacto ambiental de um produto durante todo o seu ciclo de vida, desde a extração das matérias-primas até o descarte ou reciclagem.
Desenvolvidas conforme normas internacionais, as EPDs são verificadas por uma terceira parte independente, assegurando que as informações sejam confiáveis e comparáveis.
As EPDs não são selos verdes ou Ecolabels, mas sim declarações ambientais certificadas, que fornecem dados quantitativos sobre o impacto de um produto ao longo de seu ciclo de vida. Elas são fundamentais para a obtenção de certificações de edifícios sustentáveis, como AQUA-HQE, LEED, entre outras.
No Brasil, o programa EPD Brasil®, totalmente alinhado com o International EPD® System, segue rigorosamente os padrões internacionais, como a ISO 14025 e a EN 15804. Isso garante que as EPDs publicadas no Brasil sejam reconhecidas globalmente, contribuindo para uma construção mais responsável e alinhada com as melhores práticas internacionais.
As EPDs são valiosas para quem busca certificações de edifícios sustentáveis, pois fornecem as informações necessárias para atender a critérios específicos desses sistemas de certificação.
Veja um resumo de como as EPDs podem colaborar com os principais sistemas de certificação de edifícios:
As EPDs podem colaborar diretamente com requisitos da categoria 2, materiais e, indiretamente, com vários requisitos de outras categorias.
As EPDs podem colaborar diretamente com a categoria 6.6. Mudanças climáticas e, indiretamente, com vários requisitos de outras categorias.
Benefício das EPDs nas certificações AQUA-HQE: o uso de produtos com EPDs auxilia no conhecimento dos potenciais impactos ambientais, na análise de cenários e na comprovação de que o projeto minimiza seu impacto ambiental, facilitando a obtenção da certificação.
No LEED BD+C: New Construction, as EPDs podem colaborar substancialmente com a obtenção de créditos na categoria de Materiais e Recursos, especialmente nos créditos de Declarações Ambientais de Produto e Impactos de Ciclo de Vida.
As EPDs podem colaborar com:
As EPDs podem colaborar com os créditos:
Benefício: Produtos com EPDs ajudam a demonstrar o uso de materiais com menor impacto ambiental, alinhando-se aos critérios de transparência e sustentabilidade exigidos pelo LEED.
Certificação | Tipologia | Versão | Categorias que as EPDs impactam diretamente | Categorias que as EPDs colaboram indiretamente |
AQUA-HQE | Edifícios Residenciais e Não Residenciais | 2021 | Categoria 2: Materiais | Outras categorias que utilizam informações sobre matérias-primas, uso e fim de vida dos produtos. |
AQUA-HQE | Edifícios Residenciais | 2024 | Categoria 6.6: Mudanças Climáticas | Outras categorias que utilizam informações sobre matérias-primas, uso e fim de vida dos produtos. |
LEED BD+C: New Construction | Edifícios Não Residenciais | v4.1 | Environmental Product Declarations, Building Life-Cycle Impact Reduction | Sourcing of Raw Materials, Material Ingredients. |
LEED BD+C: New Construction | Edifícios Não Residenciais | v5 | Assess Embodied Carbon, Optimized Building Products, Reduce Embodied Carbon | Building and Materials Reuse, Construction and Demolition Waste Diversion. |
1. Transparência e Credibilidade: As EPDs são verificadas por terceira parte independente, garantindo precisão e credibilidade nas informações sobre os impactos ambientais dos produtos.
2. Escolha de Materiais Sustentáveis: Arquitetos e engenheiros podem selecionar materiais com menor impacto ambiental, alinhando suas escolhas com os objetivos de sustentabilidade do projeto.
3. Conformidade com Normas e Regulamentos: As EPDs ajudam a atender aos requisitos legais e regulatórios relacionados ao impacto ambiental de produtos de construção. Por exemplo, a ISO 14025 exige que o operador do programa publique as instruções do programa, as regras da categoria de produto e EPDs registradas. A estrutura transparente torna possível entender os cálculos e métodos que envolvem os resultados da EPD.
4. Inovação e Melhoria Contínua: Empresas que produzem EPDs são incentivadas a melhorarem continuamente seus processos e produtos.
5. Comunicação e Educação: As EPDs fornecem informações detalhadas e compreensíveis para educar stakeholders sobre os benefícios ambientais de um projeto.
Em suma, as EPDs são uma ferramenta poderosa, que auxilia no cumprimento de critérios de certificações de edifícios sustentáveis, promovendo a transparência, a seleção de materiais responsáveis e a melhoria contínua nas práticas de construção.
Trata-se, portanto, de uma solução essencial para empresas da construção civil se destacarem enquanto organizações atentas e preparadas para os desafios atuais e futuros.
Se você quer saber mais sobre as Declarações Ambientais de Produto (EPDs) e como colocar sua empresa em outro patamar quando se trata de sustentabilidade, entre em contato.
A Fundação Vanzolini oferece todo suporte para obter a certificação, com pessoal preparado e longa experiência nessa jornada. Conte com a gente!
Até o próximo!
Fontes:
Saiba como obter uma EPD, documento que sinaliza o compromisso das empresas em apresentar os potenciais impactos ambientais dos seus produtos e serviços de uma forma transparente
Environmental Product Declarations (EPD), ou Declaração Ambiental de Produto (DAP) em português, é um documento público que relata o desempenho ambiental de produtos e serviços a partir de uma perspectiva de ciclo de vida.
Dessa forma, a EPD é um documento que sinaliza o compromisso das empresas em apresentar os potenciais impactos ambientais dos seus produtos e serviços de uma forma transparente, pois, com EPDs de seus produtos e serviços, as empresas disponibilizam dados ambientais padronizados, comparáveis, objetivos e verificados por uma terceira parte independente.
A base de qualquer EPD é uma avaliação de ciclo de vida (ACV). A ACV permite avaliar o desempenho ambiental dos produtos durante todo o seu ciclo de vida e, normalmente, leva em consideração toda a sua cadeia de valor, desde a extração de matéria prima até a fabricação, seu estágio de uso e seu fim de vida.
Trata-se, portanto, de uma solução essencial para as empresas que desejam se posicionar de forma responsável e sustentável no mercado. E é importante destacar que essas declarações ambientais podem ser elaboradas para todos os tipos de bens e serviços.
Mas como criar um EPD? Por onde começar e por que escolher a Fundação Vanzolini para te ajudar nessa empreitada? Acompanhe a leitura e descubra!
Ao obter uma Declaração Ambiental de Produto (EPD), a empresa mostra seu compromisso de atuar com responsabilidade social e ambiental. Além disso, como benefícios de ter uma EPD, podemos destacar:
Mas como criar uma declaração ambiental certificada? Veja a seguir!
Uma Declaração Ambiental de Produto é criada e registrada no âmbito de um programa, como o EPD Brasil ®, programa regional totalmente alinhado com o International EPD® System.
As EPDs do programa EPD Brasil ® estão disponíveis publicamente e podem ser baixadas gratuitamente na biblioteca de EPDs.
Para elaborar um relatório de EPD, é importante seguir alguns passos, conforme descrito pelo International EPD® System. A seguir, compartilhamos um resumo das principais etapas:
Para evitar conflitos de interesse entre o consultor e a verificação, o custo da verificação será definido e pago entre a empresa e o verificador, e não estará incluído na oferta do consultor. Uma lista de consultores pode ser encontrada nesta página;
Importante destacar que as Declarações Ambientais de Produto (EPDs) podem variar dependendo do produto e da sua categoria. Colocamos aqui alguns dos principais tipos de EPD:
O tipo mais comum de EPD é a EPD de apenas um produto fornecido por apenas uma empresa e que está em produção (ou fornecido) há pelo menos um ano.
Esse tipo de EPD descreve o impacto ambiental do ciclo de vida de um produto de um único fabricante ou prestador de serviços. Tal EPD pode abranger vários locais de fabricação, desde que os produtos de diferentes locais não sejam comercializados como produtos diferentes e/ou não sejam de nenhuma outra forma distinguíveis por um cliente a jusante.
Há também outros tipos de EPDs aceitas no programa:
Para ajudar na trilha e conquista da Declaração Ambiental de Produto, a Fundação Vanzolini oferece todo suporte e orientação necessárias para as empresas. E por que escolher a Fundação Vanzolini para essa jornada? Porque ela:
Desse modo, a Fundação Vanzolini é parceira para atuar ao lado das organizações que desejam reafirmar seu compromisso com a sustentabilidade, transparência e inovação.
Para informações mais detalhadas sobre a EPD, você pode acessar também: Como criar uma EPD e Diferentes tipos de EPD.
Esses recursos oferecem uma visão aprofundada dos processos e requisitos necessários para desenvolver e implementar uma EPD eficaz.
Até o próximo!
A preocupação com o meio ambiente não fica limitada à emissão de gases na atmosfera, descarte incorreto de lixo e desmatamento. É importante aprender como funciona o ciclo de vida de tudo que se consome e as Declarações Ambientais de Produto (DAPs ou EPD, do inglês, Environmental Product Declaration), pois são uma garantia de que o produto apresenta informações transparentes, verificadas e comparáveis sobre o impacto ambiental no seu ciclo de vida,
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