A desenvolver um Sistema de Gestão eficiente na saúde. Aprenda como implementar a melhoria contínua da organização, com a aplicação dos Princípios da Qualidade e seguindo a metodologia da Organização Nacional de Acreditação – ONA. Você vai conhecer todos os requisitos da acreditação e entender como colocar os seus princípios em prática, com foco na melhoria contínua.
Veja tudo o que você vai aprender:
Obs.:
A realização deste curso está condicionada ao número mínimo de matrículas.
As vagas estão sujeitas à capacidade máxima da turma.
A gestão em saúde está diretamente ligada à qualidade e eficiência na assistência ao paciente. Quem chega para ser aliada nesse processo de melhoria contínua e segurança é a auditoria interna em organizações de saúde.
Ela desempenha um papel crucial na garantia da qualidade, na sustentabilidade financeira e na eficiência dos serviços prestados.
Mas, para isso, as organizações de saúde precisam contar com profissionais auditores internos. A capacitação profissional surge, então, como um fator determinante para o sucesso das organizações e para a segurança dos pacientes.
Como parceira na jornada do aprendizado, os profissionais da área da saúde podem contar com a Fundação Vanzolini e suas formações em auditoria interna, que oferecem o conhecimento e as habilidades necessárias para uma atuação qualificada e capaz de transformar a realidade de organizações de saúde, seus colaboradores e pacientes.
Veja a seguir, com mais detalhes, a importância da auditoria interna e como se tornar um auditor interno pronto para encarar os desafios.
De acordo com o manual A Auditoria Interna como boa prática para a Gestão Organizacional dos Serviços de Saúde, do Governo do Estado do Ceará, “a auditoria interna tem o papel de controlar de forma independente o desenvolvimento das próprias atividades, assegurando a gestão contra falhas, fraudes e erros que podem atrapalhar o atingimento de resultados nas instituições“.
O material cita ainda uma outra definição que complementa a anterior: “a auditoria interna tem o papel de auxiliar a organização de saúde, considerando os métodos estruturados para a melhoria na performance, agregando valor para a entidade, tanto operacional quanto nos resultados”.
Dessa forma, devemos compreender a auditoria interna como uma ferramenta fundamental para a gestão da qualidade em saúde, que permite identificar não conformidades, avaliar processos, propor melhorias e garantir que os padrões de qualidade sejam mantidos e aprimorados continuamente.
Ao realizar auditorias internas regulares, as organizações podem assegurar que seus serviços atendem às expectativas dos pacientes e às exigências regulatórias.
A auditoria interna contribui para a melhoria da gestão, o que se reflete na qualidade do atendimento. Uma auditoria interna bem executada contribui significativamente para a segurança do paciente, pois ajuda a identificar e corrigir falhas nos processos, reduzindo, assim, o risco de erros e eventos adversos.
Além disso, a auditoria otimiza a eficiência dos serviços, eliminando desperdícios e gargalos, o que resulta em uma melhor utilização dos recursos e em um atendimento mais ágil e eficaz.
No artigo Atuação dos auditores internos em organizações de saúde no Poder Executivo Federal Brasileiro, publicado na revista PubSaúde, “a atuação da auditoria interna, tanto nas normas internacionais, quanto no seio das organizações, tem contribuído para a melhoria dos processos internos, em benefício da organização”.
O texto destaca ainda um estudo de Macena et al. (2017), que revela que o funcionamento da auditoria interna em uma entidade privada do setor hospitalar, motivada, inicialmente, pelo corte de despesas, também ajudou a melhorar a gestão da organização.
No entanto, o artigo ressalta que a “auditoria interna não se presta somente para a melhoria dos processos, tendo em consideração que Borges et al. (2015) observaram que os auditores internos contribuíram também para a melhoria da qualidade no atendimento aos pacientes“.
Para que a auditoria possa ser uma linha condutora na gestão em saúde, ela tem como base normas e modelos reconhecidos internacionalmente, como a ISO 7101 e a ONA (Organização Nacional de Acreditação).
É uma norma internacional, elaborada pela Organização Internacional de Normalização (ISO), assim como as já conhecidas ISO 9001 (Sistema de Gestão da Qualidade) e ISO 14001 (Sistema de Gestão Ambiental), porém criada especificamente para atender às necessidades de gestão da qualidade no setor de saúde.
A ISO 7101 está alinhada aos princípios da Organização Mundial da Saúde (OMS), que estabelece diretrizes robustas para a melhoria contínua dos serviços, processos e resultados em organizações de saúde.
De forma geral, a ISO 7101 tem como objetivos:
ONA:
A Certificação ONA é um método voluntário, sigiloso e periódico de avaliação da qualidade de serviços de saúde no Brasil.
Assim, seu principal objetivo é promover a segurança no atendimento ao paciente, por meio de uma gestão baseada em critérios e padrões de qualidade, em ambientes como hospitais, clínicas, laboratórios, ambulatórios, consultórios odontológicos, UBS e demais organizações prestadoras de serviços de Saúde.
Para garantir os melhores processos, a ONA conta com alguns pilares fundamentais para a gestão na assistência à saúde:
Estas normas e certificações estabelecem critérios e diretrizes para a gestão da qualidade e a acreditação de serviços de saúde.
Sendo assim, para atuar como auditor interno, é fundamental conhecer e aplicar as diretrizes e exigências, para que as auditorias sejam realizadas de forma consistente e eficiente.
Para os profissionais da área da saúde que desejam tornar-se auditores internos, a Fundação Vanzolini oferece cursos de capacitação nas principais normas de certificação da qualidade aplicadas no setor de Saúde.
Conheça as possibilidades e prepare-se para atuar como auditor interno de forma competente e alinhada às melhores práticas do mercado.
O curso expande e aprofunda o conhecimento em competências capazes de formar um auditor interno qualificado na ISO 7101, combinando as exigências da ISSO 7101 com as diretrizes da ISSO 19011, garantindo uma abordagem técnica e atualizada.
Nele, o aluno tem acesso a todos os aspectos técnicos da norma, entende as qualificações comportamentais essenciais e participa de estudos de caso para realizar auditorias internas bem-sucedidas em organizações de cuidados à saúde.
Este curso oferece certificação reconhecida e é voltado para profissionais que buscam atuar com excelência na gestão da qualidade no setor da saúde.
Para quem é o curso?
Profissionais da área da saúde que desejam atuar como auditores internos, gestores da qualidade, e todos aqueles que buscam aprofundar seus conhecimentos em gestão da qualidade e auditoria.
Benefícios para o profissional
Ao entender a norma, o profissional estará apto a planejar e executar auditorias internas de forma eficiente, identificar não conformidades e propor ações de melhoria, o que valoriza seu currículo e contribui para o seu desenvolvimento na carreira.
Diferenciais da Fundação Vanzolini
A Fundação Vanzolini possui vasta experiência na área da saúde e oferece um corpo docente qualificado, além de uma metodologia de ensino focada na prática e na aplicação dos conhecimentos adquiridos.
Neste curso, o aluno aprende a aplicar a ISO 7101:2023 para melhorar a qualidade no atendimento em saúde, fortalecendo a segurança do paciente e a eficiência organizacional. A formação oferece uma compreensão prática dos requisitos da norma, além de estratégias para identificar melhorias e implementar processos eficazes. Ideal para profissionais que desejam elevar os padrões de cuidado e alcançar melhores resultados na saúde.
Conteúdo abordado no curso
O curso aborda os principais requisitos da norma ISO 7101, incluindo gestão da qualidade, responsabilidade da direção, gestão de recursos, realização do serviço e medição, análise e melhoria.
Esta formação é voltada para o desenvolvimento de um Sistema de Gestão eficiente na saúde. Com ela, o profissional vai aprender a como implementar a melhoria contínua da organização, com a aplicação dos Princípios da Qualidade e seguindo a metodologia da Organização Nacional de Acreditação – ONA.
É uma formação capaz de oferecer todos os requisitos da acreditação e orientar sobre como colocar os seus princípios em prática, com foco na melhoria contínua.
Importante destacar que a acreditação ONA é um reconhecimento da qualidade dos serviços de saúde, concedido a organizações que atendem a determinados padrões e requisitos.
Aplicabilidade prática nas organizações de saúde
A formação de avaliador interno ONA permite que os profissionais apliquem os conhecimentos adquiridos na prática, realizando auditorias internas que contribuem para a melhoria contínua da qualidade e para a obtenção da acreditação.
Formação atualizada segundo os padrões vigentes
A Fundação Vanzolini oferece uma formação atualizada segundo os padrões vigentes da ONA, garantindo que os profissionais estejam preparados para os desafios do mercado e para as novas exigências da acreditação.
A Fundação Vanzolini tem história e tradição integradas à inovação. Trata-se de uma instituição com quase 60 anos de atuação e reconhecimento na área da educação corporativa e consultoria, sendo referência em gestão da qualidade e saúde.
Com um corpo docente qualificado e com experiência no mercado, a troca entre alunos e professores se torna ainda mais rica e transformadora.
Além disso, a metodologia de ensino da Fundação Vanzolini é focada na prática, com estudos de caso, exercícios e simulações que permitem aos participantes aplicar os conhecimentos adquiridos em situações reais, encarando de frente os desafios do mundo atual.
Para finalizar, reforçamos que investir na formação em auditoria interna em saúde é fundamental para o desenvolvimento da carreira e para o sucesso das organizações.
Nesta jornada, os profissionais podem contar com a expertise e referência da Fundação Vanzolini em cursos de alta qualidade, que preparam para a atuação como auditores internos qualificados. Inscreva-se e dê esse importante passo em sua carreira!
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Fontes:
A Auditoria Interna como boa prática para a Gestão Organizacional dos Serviços de Saúde Atuação dos auditores internos em organizações de saúde no Poder Executivo Federal Brasileiro
Com a Saúde não se brinca e, para garantir a excelência de produtos e serviços oferecidos aos pacientes, é preciso que as organizações de Saúde tenham um eficiente Sistema de Gestão na Saúde.
Como aliada na busca pela melhoria contínua e entrega de qualidade, empresas voltadas ao segmento da Saúde podem contar com o sistema de acreditação.
Os métodos, práticas e normas da acreditação permitem avaliar a qualidade dos serviços de Saúde, mediante padrões previamente definidos.
Assim, é possível assegurar um atendimento de qualidade, com todos os cuidados necessários para a proteção e a Gestão na Saúde, assim como a promoção do bem-estar.
Quer saber como implementar a melhoria contínua de uma organização de Saúde, com a aplicação dos Princípios da Qualidade e seguindo a metodologia da Organização Nacional de Acreditação (ONA)? Então, siga com a leitura!
Antes de falarmos sobre como implementar um Sistema de Gestão eficiente em organizações de Saúde, vamos a um breve contexto sobre os investimentos em qualidade no setor da Saúde no Brasil.
De acordo com relatório de 2017, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) classifica grande parte dos gastos em Saúde como “na melhor das hipóteses ineficazes e, na pior, um desperdício”.
O OCDE indica também que cerca de 30% dos recursos são perdidos em gastos indevidos, retrabalho ou cuidado de baixo valor. Uma pesquisa conjunta da Planisa com a Plataforma Valor Saúde DRG Brasil, com dados de 2020, mostra um potencial de ganhos assistenciais que poderia chegar a R$ 38,9 bilhões, por meio da correção de falhas no sistema de Saúde brasileiro.
No entanto, para além das contas que não fecham, as consequências mais graves da falta de qualidade são sentidas na assistência, pelos pacientes e trabalhadores da Saúde. Segundo o relatório Expert Panel on Effective Ways of Investing in Health (Exph), da União Europeia, um em cada três pacientes não recebe a atenção de que precisa.
Além disso, o II Anuário da Segurança Assistencial Hospitalar no Brasil concluiu que “aproximadamente 30% a 36% dos óbitos determinados por eventos adversos graves podem ser prevenidos”.
Diante desse cenário, um Sistema de Gestão eficiente, com foco na qualidade, teria condições de reduzir perdas e prejuízos, além de assegurar melhores práticas e de garantir um atendimento com menos eventos envolvidos.
Como forma de mudar o cenário descrito acima, há a melhoria contínua, uma prática fundamental para as organizações que buscam evoluir sua gestão e oferecer um atendimento de excelência aos seus pacientes.
Dessa forma, a melhoria contínua envolve um processo ininterrupto de aprimoramento de produtos, processos e serviços em uma organização.
Por meio da prática da melhoria contínua, as empresas do segmento da Saúde devem, constantemente, analisar processos, buscar as falhas e gargalos e propor formas de solucioná-los, oferecendo melhores condições de cuidado e segurança para pacientes e colaboradores.
Nesse sentido, um programa de melhoria contínua, alinhado às exigências e normas da área da Saúde, colabora para evolução da organização e sua atualização diante das novas condições e exigências do mercado.
Entre as normas para promover a melhoria da Gestão na Saúde, estão a Portaria 529, do Ministério da Saúde, que fala do Programa Nacional de Segurança do Paciente, a RDC 36, que trata da Criação dos Núcleos de Segurança do Paciente, e a Portaria 2. 095, que aprova e amplia protocolos básicos de Segurança do Paciente.
Vale destacar ainda que, em dezembro de 2014, com a criação da Lei 13.003, foi instituído o Fator Qualidade, que proporciona reajuste diferenciado da tabela para instituições acreditadas.
E como incluir a qualidade na área da Saúde? Para indicar o caminho, existem os princípios da qualidade aplicados à Saúde, que dão as diretrizes necessárias para uma gestão eficiente e com melhores resultados. Veja só:
A eficácia está relacionada à capacidade de realizar iniciativas e processos que atendam aos objetivos propostos, assegurando que os resultados sejam atingidos de forma satisfatória.
Para se alcançar a eficácia, é preciso realizar constantes avaliações dos processos, identificando oportunidades de melhoria e ajustes necessários.
Sendo assim, a eficácia estabelece bases para uma Gestão em Saúde voltada para resultados efetivos, fornecendo pilares sólidos para as outras camadas da qualidade.
Depois da eficácia, a eficiência. Esta está relacionada à otimização dos recursos, com o objetivo de realizar tarefas de forma mais eficaz e econômica.
Desse modo, enquanto a eficácia está centrada nos resultados alcançados, a eficiência trata da relação entre recursos utilizados e resultados obtidos.
Na gestão em Saúde, a eficiência é vital, já que a demanda por serviços é alta e os recursos são frequentemente limitados. Sendo assim, ao se buscar a eficiência, a organização não apenas reduz custos desnecessários, como também contribui para a oferta de serviços mais acessíveis e sustentáveis.
Como terceiro princípio da qualidade na Gestão em Saúde está a efetividade, que envolve o investimento na identificação e correção de pontos de falha nos processos.
Dessa forma, instituições efetivas são aquelas que buscam aprimorar continuamente seus métodos, garantindo uma prestação de serviços em equilíbrio com as melhores práticas e padrões de qualidade.
A efetividade é crucial nos casos de acreditação das organizações de Saúde, já que nos processos de avaliação das instituições de saúde para certificação são examinados minuciosamente os registros dos prontuários eletrônicos para checar, por exemplo, prescrições corretas realizadas em tempo hábil.
Assim, o pilar da efetividade mostra a importância de processos bem desenhados e da capacidade de reação da organização diante das necessidades dos pacientes.
A otimização chega como quarto princípio na Gestão na Saúde e trata da redução de tempo gasto com atividades desnecessárias e do aprimoramento do tempo dedicado às tarefas essenciais.
Nesse sentido, desde as primeiras normas ISO para controle de qualidade nas instituições de Saúde, discute-se a padronização de processos, uma ferramenta que não apenas facilita a otimização, mas também colabora para a redução de custos desnecessários, tanto em termos de tempo quanto de recursos financeiros.
Eficiência e otimização andam de mãos dadas e são fundamentais para a manutenção e sustentabilidade de uma instituição.
Como quinto princípio essencial na Gestão em Saúde temos a aceitabilidade, que destaca a autonomia do paciente e suas expectativas em relação ao atendimento.
Nesse caso, a qualidade não está apenas ligada aos resultados clínicos, mas também à satisfação do paciente e à valorização de sua opinião.
As abordagens mais modernas da assistência à Saúde permitem que as pessoas sejam mais ouvidas e valorizadas, enfatizando a participação ativa do paciente em decisões relacionadas ao tratamento.
Desse modo, a aceitabilidade está relacionada a criar um ambiente no qual o paciente se sinta respeitado, ouvido e considerado no seu próprio cuidado. Essa postura contribui para a eficácia, eficiência e efetividade do tratamento.
A legitimidade é o sexto princípio da gestão da qualidade em Saúde e trata da conquista da confiança e do reconhecimento por parte da equipe interna da organização e da sociedade em geral.
Quando a qualidade nos serviços prestados coloca a instituição em um lugar de referência em seu campo, a legitimidade é alcançada.
Assim, a Gestão em Saúde, ao almejar a legitimidade, direciona suas ações para um atendimento alinhado às melhores práticas e padrões de qualidade.
Vale destacar que a legitimidade é uma construção contínua, que está fundamentada na oferta consistente de serviços e no compromisso com a melhoria constante.
Depois de conquistada, a legitimidade precisa ser mantida e não esquecida.
Por fim, temos o princípio da equidade, que diz respeito à manutenção da qualidade no atendimento da Saúde para todas as pessoas, sem distinção de raça, gênero ou situação socioeconômica. A Saúde deve atender todos aqueles que precisam de cuidado. Não deve haver espaços para preconceitos.
Leia mais em: Como fazer a gestão de riscos em saúde com a ONA
Para aderir ao processo de acreditação hospitalar, o serviço de Saúde deverá cumprir alguns pré-requisitos, como: estar constituído legalmente há mais de um ano, ter alvará de funcionamento , licença sanitária e licenças pertinentes a sua atividade.
A partir daí, para iniciar o processo de acreditação, é preciso:
No Brasil, a Acreditação ONA é representada na forma de níveis (Acreditado; Acreditado Pleno; Acreditado com Excelência e Não Acreditado), e os critérios que regem cada nível podem ser observados no Manual Brasileiro de Acreditação, proposto pela Organização Nacional de Acreditação (ONA), criada em 1999.
Então, se você deseja aplicar a melhoria contínua em uma organização de Saúde, para uma gestão eficiente, conheça o curso ONA – Acreditação para organizações de Saúde: Formação de avaliador interno para Acreditação de OPSS (2022/2025), da Fundação Vanzolini.
Durante a formação, você vai aprender a como implementar a melhoria contínua na organização, por meio da aplicação dos Princípios da Qualidade e seguindo a metodologia da Organização Nacional de Acreditação (ONA).
Até o próximo!
Fonte:
Instituição de saúde saltou do ONA1 para o ONA3. Fato que evidencia o preparo e engajamento dos profissionais
(mais…)Você sabe quais são as etapas do processo de Acreditação ONA?
O setor da saúde tem passado por significativos avanços na gestão da qualidade. Para a avaliação da qualidade em saúde, tem-se dado destaque para o sistema de acreditação, que consiste numa estratégia sistemática, periódica, reservada e voluntária. Seus métodos permitem avaliar a qualidade dos serviços de saúde, mediante padrões previamente definidos.
Antes de detalhar as etapas que compõem o processo, vamos pontuar o que é a Acreditação ONA, sua importância e os benefícios gerados às instituições acreditadas.
A Acreditação ONA é um método de avaliação e certificação de serviços de saúde com base em padrões definidos, que é reconhecido, internacionalmente, pela IsQUA. É voluntária, sigilosa, periódica e não tem caráter fiscalizatório. Envolve a gestão e a assistência, objetivando a segurança do paciente.
Embora tenha iniciado em ambientes hospitalares, hoje, existem outras organizações de saúde que também podem ser acreditadas, como clínicas, laboratórios e centro de imagens. Além disso, houve um grande crescimento na atenção básica, no último ano, sendo a Fundação Vanzolini a maior responsável por estas certificações.
Já o Selo de Qualificação ONA é destinado a serviços de apoio a organizações de saúde, como Processamento de Roupas para a Saúde; Dietoterapia; Manipulação e Atenção Farmacêutica; Esterilização e Reprocessamento de Materiais; Engenharia Clínica; Higienização; Nutrição Clínica e de produção.
A avaliação também é voluntária, periódica e reservada e o certificado é concedido à instituição que atender aos critérios de segurança, incluindo aspectos estruturais e de gestão.
A acreditação serve como referência – em nível nacional – de qualidade para os processos dos estabelecimentos avaliados. O papel da Acreditação ONA é justamente padronizar processos que, ao mesmo tempo que garantem maior eficiência da equipe, reduzem os custos desnecessários aos serviços de saúde.
Assim, a avaliação é feita periodicamente, com o objetivo de estimular a melhoria contínua dos processos.
Tanto a Acreditação quanto o Selo de Qualificação ONA são ferramentas de gestão que permitem padronização e alinhamento de processos, assim como incentivam a melhoria contínua, entre todos os envolvidos, como colaboradores, alta administração, os serviços terceirizados, entre outros.
Ambos criam um ambiente de cultura de segurança e provocam nos colaboradores o olhar para os resultados de maneira que a tomada de decisão seja consistente e a gestão assertiva.
A implantação de ações de melhoria e boas práticas da qualidade e segurança do paciente em serviços da saúde associados à acreditação proporcionam aumento da produtividade, maior satisfação aos pacientes e clientes, e agregam valor à instituição.
Vale lembrar que as metodologias de avaliação para Acreditação e para o Selo de Qualificação ONA são voluntárias e reservadas, não tendo caráter fiscalizatório. Não são metodologias com caráter prescritivo, por isso não recomenda ferramentas e técnicas que devem ser seguidos. Por essa razão, têm como função principal ser um programa de educação continuada dentro dos serviços de saúde.
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Além de determinar quais os melhores procedimentos de gestão que garantem a máxima segurança dos pacientes, a acreditação hospitalar tem ainda a função de otimizar a utilização de insumos, aumentar a produtividade dos profissionais e desenvolver o entendimento estratégico, tendo como meta a melhoria da qualidade do atendimento.
Desenvolver as seis metas internacionais de segurança do paciente é parte da metodologia. Incidentes acontecem e na metodologia são notificadas e tratadas, com olhar preventivo evitando recorrências, tornando a assistência cada vez mais segura.
A obtenção do certificado traz inúmeros benefícios ao serviço de saúde. Além de gerar maior confiabilidade perante o mercado e garantir maiores reajustes junto às operadoras de planos de saúde, ter a Acreditação mostra que toda a sua equipe está focada na melhoria contínua dos processos, visando sempre o atendimento mais seguro dos pacientes.
Outros benefícios da acreditação hospitalar é passar a estabelecer processos internos com alto grau de perfeição, com redução da burocracia e otimização do tempo dos profissionais envolvidos nos procedimentos. Para os gestores, isso resulta numa equipe mais comprometida e que passa a ser mais produtiva, ao mesmo tempo que presta um melhor atendimento, reduzindo as possibilidades de erros.
O Selo de Qualificação ONA, assim como a Acreditação, permitem uma visão sistêmica e a integração de setores dentro da instituição. Os processos e riscos são mapeados, as interações entre processos definidas e todos passam a trabalhar no sentido de um objetivo comum, definido no planejamento estratégico. Ter o Selo oferece maior segurança à organização de saúde contratante, que sabe estar contratando uma empresa com processos padronizados e mais seguro.
A acreditação hospitalar cria a cultura do aperfeiçoamento constante, da preocupação com os detalhes e com a otimização dos processos. Para aderir ao processo de acreditação hospitalar, o serviço de saúde deverá cumprir alguns pré-requisitos, entre os quais estar constituída legalmente há mais de um ano, ter alvará de funcionamento e apresentar todas as licenças sanitárias. Para iniciar o processo de acreditação, é preciso:
No Brasil, a Acreditação é representada na forma de níveis (Acreditado; Acreditado Pleno; Acreditado com Excelência e Não Acreditado) e os critérios que regem cada nível podem ser observados no Manual Brasileiro de Acreditação, proposto pela Organização Nacional de Acreditação (ONA), criada em 1999.
Para serem certificados, hospitais e clínicas médicas são avaliados em três níveis, baseando-se em padrões que abrangem aspectos de estrutura, processo e resultado:
Acreditado (Nível 1): atendimento integral ao conceito de segurança em todos os processos organizacionais;
Acreditado Pleno (Nível 2): adicionalmente ao conceito de segurança, inclui conceitos de gestão integrada, alinhando resultados a estratégias e ações para promoção da qualidade, por meio de melhoria contínua;
Acreditado com Excelência (Nível 3): complementa a acreditação plena com o conceito de excelência em gestão, estreito relacionamento com todas as partes interessadas, responsabilidade socioambiental, dentro do contexto da promoção da qualidade por meio ciclos de melhoria contínua.
Para saber como avaliar uma instituição de saúde de acordo com as normas da ONA, confira o curso completo oferecido pela Fundação Vanzolini. A formação tem 24 horas de duração, no formato EaD ao Vivo, com acesso direto ao professor e aos outros alunos durante as aulas. Esperamos por você!
Para aderir ao processo de Acreditação ONA, o serviço de saúde deverá cumprir alguns pré-requisitos, entre os quais estar constituída legalmente há mais de um ano, ter alvará de funcionamento, apresentar todas as licenças sanitárias e ter atualizado o Responsável Técnico conforme o serviço prestado pela instituição. Para iniciar o processo de Acreditação, é preciso:
No Brasil, a metodologia da Acreditação ONA é a única que permite a certificação por níveis:
Acreditado (Nível 1): segurança em todos os processos organizacionais; certificado tem validade de dois anos.
Acreditado Pleno (Nível 2): segurança e gestão integrada; certificado tem validade de dois anos;
Acreditado com Excelência (Nível 3): excelência em gestão, demonstrando uma cultura organizacional de melhoria contínua com maturidade institucional; certificado tem validade de três anos;
Todas as avaliações são realizadas com a aplicação do Manual Brasileiro de Acreditação versão 2022.
O Selo de Qualificação ONA é concedido ao serviço que atender os requisitos do Manual Brasileiro de Acreditação: Serviços para a Saúde – Selo de Qualificação ONA, e o certificado tem validade de um ano.
Para saber como avaliar uma instituição de saúde de acordo com as normas da ONA, confira o curso completo oferecido pela Fundação Vanzolini. A formação tem 24 horas de duração, no formato EaD ao Vivo, com acesso direto ao professor e aos outros alunos durante as aulas. Esperamos por você!
Fontes:
Alves VLS. Gestão da qualidade: ferramentas utilizadas no contexto contemporâneo da saúde. São Paulo: Martinari, 2012.
Organização Nacional de Acreditação – ONA. Manual das organizações prestadoras de serviços de saúde. Brasília (DF); 2014.
nexxto.com/acreditacao-hospitalar
ona.org.br/acreditacao/o-que-e-acreditacao/ (27.02.2024; 16:00)
Como a acreditação hospitalar ONA está transformando a qualidade e a segurança dos serviços de saúde.
No universo da saúde, a busca pela excelência é contínua. Nesse contexto, a acreditação hospitalar ONA (Organização Nacional de Acreditação) surge como um elemento crucial para alinhar serviços de saúde às melhores práticas do setor.
Por meio deste processo, hospitais e instituições de saúde no Brasil buscam não apenas melhorar a qualidade e eficiência de seus serviços, mas também garantir maior segurança para os pacientes. Este artigo explora o impacto da acreditação ONA no setor de saúde, destacando sua importância na gestão de saúde e na garantia da segurança do paciente.
A acreditação hospitalar ONA é um processo pelo qual instituições de saúde voluntariamente passam por uma avaliação rigorosa de seus processos e práticas. O objetivo é garantir que os padrões de qualidade e segurança estejam sendo atendidos. Este selo de qualidade é um indicador de que a instituição segue as melhores práticas de mercado em termos de gestão de saúde para a qualidade dos processos e segurança do paciente.
A acreditação hospitalar ONA traz diversos benefícios para a qualidade em serviço de saúde. Ela impulsiona melhorias contínuas nos processos hospitalares, aumenta a eficiência operacional e eleva a qualidade dos serviços prestados. Instituições acreditadas são percebidas como mais confiáveis pelos pacientes, o que contribui para uma maior satisfação e segurança do paciente.
Um dos principais focos da acreditação hospitalar ONA é a segurança do paciente. A acreditação ajuda a estabelecer protocolos rigorosos para prevenção de erros, gerenciamento de riscos e melhoria contínua da segurança do paciente. Isso se traduz em ambientes de saúde mais seguros e em melhores resultados para os pacientes.
Além de melhorar a qualidade dos serviços de saúde, a acreditação ONA também serve como uma importante ferramenta de gestão. Ela ajuda as instituições de saúde a identificarem áreas de melhoria, otimizarem recursos, melhorarem a comunicação interna e fortalecerem a gestão de equipe.
Obter a acreditação hospitalar ONA não é uma tarefa fácil para organizações de saúde. Exige um comprometimento significativo com a excelência operacional e clínica. No entanto, as recompensas são substanciais, incluindo melhor reputação no mercado, maior confiança dos pacientes e, o mais importante, a elevação da qualidade do atendimento ao paciente.
A longo prazo, a acreditação hospitalar ONA pode transformar o panorama da saúde no Brasil. Instituições que adotam esses padrões elevados podem servir como modelos para outras, criando uma rede de cuidados de saúde de alta qualidade, focada na segurança e bem-estar do paciente.
A tendência é que a acreditação hospitalar ONA se torne cada vez mais relevante no Brasil, à medida que pacientes e profissionais da saúde buscam padrões mais elevados de atendimento. Isso indica um futuro promissor para a saúde no país, com instituições mais preparadas para enfrentar desafios e oferecer cuidados excepcionais aos pacientes.
A acreditação hospitalar ONA também promove a sustentabilidade e inovação dentro das instituições de saúde. Ao estabelecer práticas de gestão eficientes e responsáveis, os hospitais melhoram a prestação de serviços e se tornam exemplos de instituições ambientalmente conscientes e inovadoras.
Isso inclui a adoção de tecnologias de ponta e a implementação de práticas sustentáveis, que beneficiam tanto os pacientes quanto o meio ambiente.
Parte crucial do processo de acreditação hospitalar ONA envolve a educação continuada e desenvolvimento de lideranças. Instituições acreditadas frequentemente investem em programas de treinamento para assegurarem que sua equipe esteja atualizada com as últimas práticas e tecnologias em saúde.
Esse investimento no capital humano não só melhora a qualidade do atendimento, como também contribui para um ambiente de trabalho mais satisfatório e produtivo.
A acreditação hospitalar ONA também pode abrir portas para parcerias e colaborações com outras instituições líderes na área de saúde. Essas parcerias podem levar a trocas de conhecimentos, pesquisas conjuntas e melhorias contínuas nos padrões de atendimento, beneficiando a comunidade de saúde como um todo.
Embora a acreditação traga muitos benefícios, também há desafios na sua implementação. Isso inclui o custo inicial de adaptação aos padrões ONA, a resistência à mudança por parte dos funcionários e a necessidade de uma avaliação e monitoramento constantes. No entanto, os benefícios a longo prazo superam esses desafios iniciais, levando a uma melhoria significativa na prestação de serviços de saúde.
Adotar a acreditação hospitalar ONA é mais do que atingir um selo de qualidade, é um compromisso contínuo com a excelência. Isso envolve uma cultura organizacional que valoriza a alta qualidade, a segurança do paciente e a melhoria contínua. Ao aderir a esses padrões, os hospitais demonstram seu compromisso não apenas com seus pacientes, mas também com seus funcionários e a comunidade em geral.
A acreditação ONA auxilia os estabelecimentos de saúde a se manterem atualizados com as rápidas evoluções e inovações no campo médico. Em um cenário onde os avanços acontecem continuamente, aderir a esses padrões de excelência é essencial para estar alinhado com as práticas médicas modernas.
Este selo de qualidade é um marco significativo na melhoria dos serviços de saúde no Brasil. Representa um compromisso com a excelência, abordando desde a segurança do paciente até a sustentabilidade e inovação no setor.
As instituições que se comprometem com esse processo aprimoram seus próprios padrões e também contribuem para a elevação do nível de saúde em todo o país, fomentando um futuro mais promissor e saudável para a população.
Fontes: