O presidente da diretoria executiva da Fundação Vanzolini, João Amato Neto, teve o seu artigo sobre a Economia Circular e a Simbiose Industrial publicado na revista Valor. Amato também é professor titular (sênior) da Poli-USP, no Departamento de Engenharia de Produção.
Intitulado “Economia Circular e Simbiose Industrial: Rumo a Sociedades Sustentáveis na Era Digital?”, o recente artigo mergulha nesse tema crucial. Destaca-se a transição para uma economia circular e de baixo carbono como uma necessidade urgente, requerendo uma abordagem sistêmica que envolva todos os membros da sociedade.
Em um mundo marcado por crises climáticas, ambientais e sociais cada vez mais graves, o debate sobre práticas empresariais, governamentais e individuais está em constante evolução. Amato afirma que, no centro dessa discussão, está a necessidade de uma profunda mudança de paradigmas em direção a modelos de desenvolvimento econômico sustentável.
No cerne dessa mudança está a ideia de que empresas devem atuar como agentes de transformação, contribuindo para alcançar os três pilares da sustentabilidade: prosperidade econômica, proteção ambiental e equidade social. O conceito de economia circular, baseado na redução, reutilização, reciclagem e recuperação de materiais e energia, surge como um caminho promissor para atingir esses objetivos.
Uma parte fundamental desse novo paradigma é a simbiose industrial, onde as empresas colaboram para criar sistemas de produção de circuito fechado, minimizando desperdícios e maximizando a eficiência no uso de recursos. Exemplos notáveis, como o ecoparque na região de Kalundborg, Dinamarca, ilustram como essa abordagem pode ser bem-sucedida, com empresas de diferentes setores compartilhando recursos e subprodutos.
No entanto, apesar dos avanços e casos de sucesso, ainda há desafios significativos a serem enfrentados. Muitas empresas ainda não adotaram práticas sustentáveis em suas operações, e questões sociais como trabalho precarizado e desigualdade persistem.
O artigo também destaca a necessidade de ações em níveis macro e micro. Em escala global, acordos e regulamentações internacionais são essenciais para orientar políticas e práticas empresariais. Em nível local, a cooperação entre empresas em ecossistemas industriais e a adoção de práticas ecoeficientes são cruciais.
Em última análise, o desafio de construir uma sociedade sustentável na era digital é complexo, mas não insuperável. Com a adoção generalizada de práticas de economia circular e simbiose industrial, juntamente com políticas sociais inclusivas, há esperança de que possamos criar um futuro mais equitativo e ambientalmente consciente.
Abra-se para novas possibilidades! Diante dos desafios globais e da urgência por alternativas produtivas, conhecer a economia circular e entender como a sustentabilidade pode fazer parte de toda a cadeia de produção significa conquistar mais relevância profissional e contribuir para as mudanças realmente acontecerem.
Veja tudo o que você vai aprender:
O livro Economia circular, sistemas locais de produção e ecoparques industriais: princípios, modelos e casos (aplicações) foi realizado por um Centro de Excelência sobre “Redes de cooperação e gestão do conhecimento”, da Universidade de São Paulo (USP), e liderado pelo Prof. João Amato, com ampla e relevante experiência na Engenharia de Produção.
A obra traz uma grande contribuição para a área, com casos práticos e detalhados de ecoparques industriais, embasados por uma conceituação teórica de temas complementares e integrados.
Esta obra, que integra Economia Circular, Sistemas Locais de Produção e Ecoparques Industriais, nos clama para expandirmos nossa visão de negócio e engenharia para o sistêmico, para a multi e transdisciplinariedade, para a cooperação, para a geração de valor, para o valor compartilhado, para o impacto positivo, para o longo prazo, para a integração, para maior diversidade, resiliência e efetividade.
Editora: Blucher
Total de páginas: 204 páginas
Ano da edição: 2021
Número da edição: 1 ª edição
Autores: João Amato Neto, Marcos Cesar Lopes Barros, Willerson Lucas Campo-Silva
Formato: Impresso e digital
Disponível para compra: Blucher e Amazon
A COP26 já acabou, mas os pontos abordados nesses 12 dias em Glasgow, na Escócia, prometem continuar a repercutir por muito tempo, como a questão da economia circular, que tem ganhado cada vez mais notoriedade com o ESG (que trata sobre as boas práticas ambientais, sociais e de governança).
Entrevistada pelo Valor Econômico, a Prof. Dra. Marly Monteiro de Carvalho comenta exatamente sobre a importância de ter uma economia circular nas empresas. “Se quisermos mesmo ter emissão zero de carbono em 2050, precisamos montar modelos de negócios com a circularidade já na concepção”, comentou a professora em uma de suas falas na matéria que você pode ler aqui.
Responsabilidade ambiental é um termo que ao longo das décadas ganhou muito destaque nas empresas. Se no começo pouco se falava e a maioria das mudanças ficavam no campo da teoria, hoje em dia as ações são cada vez mais estruturadas e cobradas pela sociedade. Exemplo disso é a adesão da economia circular em grandes companhias, a preocupação com práticas sustentáveis e com a redução de impactos no meio ambiente.
“Seja por estímulo ou por pressão, as empresas vão ter de se adequar”, comentou o presidente da Fundação Vanzolini e especialista em economia circular João Amato Neto em entrevista ao Estadão para uma matéria que trouxe algumas atitudes que grandes empresas têm para reduzir o impacto ambiental causado, como ações voltadas para reciclagem.
Clique aqui para ler a matéria na íntegra.
A gestão de resíduos ainda é um assunto muito delicado quando se fala sobre construção civil. Um estudo desenvolvido em parceria entre o SENAI e o SEBRAE, mostrou que o setor é responsável por 50% da emissão de gás carbônico lançado na atmosfera e é sobre este assunto que o presidente da Fundação Vanzoli, João Amato, comenta na Revista Téchne de agosto.
Para ler a entrevista completa na íntegra, clique aqui.
A economia circular é um modelo econômico que tem avançado a passos lentos entre os produtores. Baseado em modelo de cadeia produtiva que desde o início é sem perdas, resíduos ou poluição, conforme explicou a professora da POLI-USP e da Fundação Vanzolini Marly Monteiro de Carvalho para o Jornal da USP no Ar.
Para saber mais sobre o assunto e ler a entrevista na íntegra, clique aqui.
Desvendando os pilares que impulsionam o sucesso empresarial e a satisfação do cliente no mundo globalizado com a Logística e o Supply Chain.
No dinâmico ambiente empresarial de hoje, Logística e Supply Chain emergem como pilares fundamentais, suportando desde pequenas empresas até conglomerados internacionais.
Pretendemos explorar a fundo a essência desses conceitos, destacando sua importância vital para a eficácia e sucesso operacional em uma diversidade de setores.
Vamos mergulhar nos princípios, procedimentos e inovações tecnológicas, que estabelecem a logística e a cadeia de suprimentos como elementos essenciais no fornecimento de bens e serviços aos consumidores, ao redor do globo.
Logística, em sua essência, refere-se ao processo detalhado de planejar, implementar e controlar procedimentos para o transporte e armazenamento eficiente e eficaz de mercadorias, serviços e informações.
O processo começa desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o objetivo de atender às exigências dos clientes ou corporações. A complexidade da logística pode variar significativamente, dependendo do produto, da cadeia de suprimentos e do mercado.
Um aspecto fundamental da logística é a sua capacidade de se adaptar e responder às mudanças nas demandas do mercado, preferências dos consumidores e desafios globais. Isso inclui a gestão de recursos, armazenamento seguro e eficiente, transporte e entrega no prazo.
A logística moderna utiliza avançadas tecnologias de informação e comunicação para aumentar a eficiência, reduzir custos e melhorar a satisfação do cliente.
O termo “supply chain”, ou cadeia de suprimentos, abrange todas as etapas envolvidas diretamente ou indiretamente na satisfação das demandas do cliente.
Desde a aquisição de matérias-primas, produção, até a entrega do produto final ao consumidor, todos esses processos fazem parte da cadeia de suprimentos. Uma gestão eficaz da Supply Chain é vital para garantir a máxima eficiência e lucratividade para a empresa.
A gestão da cadeia de suprimentos vai além da simples administração da logística, englobando a coordenação e a colaboração entre parceiros, fornecedores, intermediários, terceirizados e clientes.
Em essência, ela integra oferta e demanda dentro e entre as empresas, promovendo práticas que valorizam a sustentabilidade, a inovação e a responsabilidade social.
A tecnologia desempenha um papel central na otimização dos processos de Logística e Supply Chain. Soluções como o planejamento de recursos empresariais (ERP), gestão de relacionamento com o cliente (CRM), inteligência artificial (IA) e aprendizado de máquina têm revolucionado a maneira como as empresas planejam, implementam e monitoram suas operações logísticas e a tecnologia da cadeia de suprimentos.
Além disso, o uso de drones para entrega, veículos autônomos e sistemas de gestão de armazéns automatizados estão se tornando cada vez mais comuns, proporcionando uma eficiência sem precedentes e reduzindo significativamente os tempos de entrega.
Essas tecnologias não apenas aumentam a eficácia operacional, mas também ajudam a reduzir a pegada de carbono das operações logísticas, alinhando-se às crescentes demandas por práticas de negócios sustentáveis.
Apesar dos avanços tecnológicos, a gestão de Logística e Supply Chain ainda enfrenta diversos desafios. Questões como volatilidade da demanda, interrupções na cadeia de suprimentos, regulamentações governamentais e riscos de segurança são apenas alguns dos obstáculos que as empresas precisam navegar.
A chave para superar esses desafios reside na flexibilidade, na adaptabilidade e na inovação contínua. Uma estratégia eficaz envolve a implementação de sistemas de informação integrados, colaboração entre parceiros da cadeia de suprimentos e um compromisso com a melhoria contínua dos processos.
Além disso, a adoção de práticas de sustentabilidade e responsabilidade social pode ajudar a mitigar riscos e construir uma reputação positiva para a marca.
O futuro da Logística e Supply Chain promete ser marcado por inovações ainda mais disruptivas e por uma maior integração tecnológica.
A implementação do 5G, por exemplo, tem o potencial de transformar significativamente as operações logísticas, permitindo a comunicação em tempo real e a otimização dos processos de entrega.
Com a crescente importância da economia circular e da sustentabilidade ambiental, é provável que estas influenciem significativamente as práticas futuras da cadeia de suprimentos.
À medida que as empresas buscam continuamente eficiência, adaptabilidade e sustentabilidade, a logística e a cadeia de suprimentos permanecerão no centro das atenções.
Compreender e implementar as melhores práticas nesse campo não é apenas uma questão de sobrevivência empresarial, é também uma questão de prosperidade em um mundo cada vez mais competitivo e interconectado.
A Logística e Supply Chain são indiscutivelmente dois dos componentes mais críticos na operação de qualquer empresa moderna. Eles não apenas garantem a eficiência e eficácia das operações, mas também desempenham um papel vital na satisfação do cliente e na sustentabilidade ambiental.
Com o rápido avanço da tecnologia e o aumento da complexidade do mercado global, a necessidade de uma boa gestão de logística e cadeia de suprimentos está cada vez mais em destaque.
Aqui, a Fundação Vanzolini se mostra um ponto de apoio importante, oferecendo cursos que preparam os profissionais para lidar com esses desafios atuais. O curso Supply Chain e Logística na Era Digital, por exemplo, é perfeito para quem quer se adaptar e se destacar nesse setor competitivo.
Para as empresas que querem crescer e se manter fortes nesse mundo que não para de mudar, aprender com a Fundação Vanzolini é um passo essencial.
Este conteúdo foi útil para você? Aprenda mais sobre o assunto: a Fundação Vanzolini oferece cursos com especialistas na área para você ampliar o seu repertório e transformar a sua carreira.
Fontes:
blog.bsoft.com.br/supply-chain
blog.randoncorp.com/logistica-e-supply-chain
Os Negócios Sociais têm, como essência, a busca por integrar objetivos sociais e econômicos. Desse modo, as empresas consideradas sociais são aquelas criadas – ou modificadas – com o objetivo de resolver um problema social e ou ambiental, por meio do uso de mecanismos de mercado.
Partindo desses princípios, as organizações com lastro social precisam firmar parcerias sólidas, sérias e seguras, além de captar recursos para que o negócio seja viável, sustentável e tenha capacidade competitiva no mercado.
Mas quais caminhos trilhar na busca por parcerias que realmente tenham match com a proposta de negócio social? Como buscar recursos e fazer com que a empresa cumpra seu propósito? Bem, vamos falar um pouco mais sobre essas questões ao longo deste artigo. Fique com a gente!
Para começar, vale voltar um pouco na definição dos termos: Negócios Sociais e B-Corporations. Negócios Sociais são empresas que têm como foco o equilíbrio entre objetivos sociais e ou ambientais e a geração de lucro (DOBSON et al., 2018).
Desse modo, os Negócios Sociais buscam impacto socioambiental positivo por meio do próprio core business da empresa, ou seja, a atividade principal da organização deve beneficiar diretamente o meio ambiente e ou pessoas com faixa de renda mais baixas.
No entanto, vale destacar que Negócios Sociais são diferentes de ONGs, pois possuem autonomia financeira total e fazem uso de métodos de mercado para a construção de suas formas de rentabilidade financeira, que não são focadas em ações filantrópicas ou em doações vindas de outras empresas.
Outra diferença entre Negócios Sociais e ONG é a motivação para a criação das empresas, que já nascem com um objetivo claro em relação à comunidade, ao mercado e ao ambiente em que estão inseridas.
Portanto, viabilidade econômica e preocupação social e ambiental possuem a mesma importância e fazem parte do mesmo plano de negócios.
Já o conceito B-Corporations diz respeito às empresas que possuem o certificado B-Corp, criado em 2006, responsável por atestar que estas organizações respeitam os mais altos padrões de desempenho social e ambiental, transparência e responsabilidade legal.
Ou seja, o selo avalia as operações das empresas e o modo como os seus modelos de negócio afetam colaboradores, comunidade, meio ambiente e clientes. Assim, uma B-Corporation é uma empresa que, ao seguir as normas e requisitos necessários, gera impacto socioambiental positivo e foi aprovada no processo de avaliação.
Como exemplos de empresas B-Corp, podemos destacar a Avante, sediada em São Paulo, capital, que tem como foco orientar seus clientes em relação aos produtos financeiros, recomendando aqueles mais adequados para o estilo de vida de cada pessoa, indo de um cartão pré-pago até um consórcio, crédito consignado, financiamento ou seguro.
Já um exemplo de negócio social, entre tantos que já existem, podemos destacar a Treebos, um crowdfunding aplicado à agricultura sustentável, com sede em Guarapari, no Espírito Santo.
Antes de entrarmos na questão das parcerias e captação de recursos, faremos um breve panorama da presença dos Negócios Sociais no Brasil. De acordo com o estudo “Mapeamento de Negócios Sociais e Organizações Congêneres no Brasil”, publicado na Revista de Ciências da Administração, a criação desse tipo de empresa passou a aumentar em 2006.
Ainda segundo a pesquisa, boa parte dos Negócios Sociais no país configuram-se como startups, ou seja, tratam-se, possivelmente, de fenômenos recentes e em crescimento. Em relação ao ramo de atividades dos Negócios Sociais, foram analisadas 10 categorias diferentes, sendo as três mais frequentes: Sustentabilidade, Educação e Saúde, com 29,5%, 18,5% e 12,0%, respectivamente.
Em 2023, a quarta edição do Mapa de Negócios de Impacto Socioambiental mostrou o desenho do empreendedorismo de impacto no Brasil e o crescimento do número de negócios sustentáveis financeiramente no setor. Considerando as receitas de 2022, 15% deles declararam ter faturado mais de R$ 2,1 milhões por ano. Na edição anterior, de 2021, somente 3% declararam estar nessa faixa de rendimento — o que, segundo o relatório, revela um amadurecimento do setor.
O levantamento mostrou também que a maior parte dos negócios de impacto se concentra na região Sudeste (58%), seguida por Sul e Nordeste. São Paulo (39%) e Rio de Janeiro (10%).
Para criar parcerias sólidas e captar recursos importantes para os Negócios Sociais, é possível percorrer alguns caminhos. Entre eles, podemos destacar:
Uma forma de fazer parcerias para os Negócios Sociais é por meio dos programas de incubação, que oferecem apoio gerencial e técnico, disponibilidade de mão de obra experiente e espaço físico com recursos como internet, para que a pessoa comece seu negócio. Os programas de incubação são oferecidos tanto por empresas como por iniciativas governamentais.
Aqui, temos as aceleradoras, e a diferença em relação às incubadoras é que a primeira tem foco direcionado aos negócios já em funcionamento. Desse modo, a relação envolve suporte financeiro e o objetivo de expandir o empreendimento social, o que também inclui mentoria e rede de apoio.
Para ter um negócio social, antes mesmo do investimento financeiro, é essencial ter conhecimento e orientação. Sendo assim, as universidades, que possuem aceleradoras e incubadoras, são também um ambiente propício para troca e surgimento de novos empreendimentos. A Universidade de São Paulo (USP), por exemplo, possui a Supera Incubadora, que foi eleita entre as 20 melhores do mundo.
O sistema de crowdfunding pode ser um caminho mais direto de captação de recursos destinados aos Negócios Sociais. Existem várias plataformas, como a Kickante, que fazem a ponte entre pessoas comuns e quem deseja tirar uma ideia do papel. Por meio de doações e contrapartidas, pode-se alcançar o valor estimado para o ponta pé inicial.
Há ainda a possibilidade de investimento em Negócios Sociais via Leis de Incentivo, como a Lei de Informática e o PROAC. Vale destacar que fundações e projetos sociais podem também captar recursos por meio de descontos de Imposto de Renda e ICMS.
Por fim, lembre-se de:
Os meios de se conseguir parcerias e recursos, citados acima, são apenas alguns dos caminhos possíveis para os Negócios Sociais, e contar com suporte e conhecimento nessa jornada é fundamental.
Por isso, a Fundação Vanzolini oferece o curso Negócios Sociais e B-Corporations, uma formação na qual os participantes vão aprender a:
Trata-se de um curso desenhado para o desafio de ampliar a visão para o crescimento sustentável e social, além do olhar para a expansão do negócio, por meio de ações conscientes e responsáveis.
Então, se você deseja a construção de políticas de sustentabilidade e práticas voltadas para questões sociais nas organizações, entre em contato conosco e aprenda como são estabelecidas parcerias, modelos de financiamento e medidas de impacto na prática.
Estamos juntos nessa!
Até o próximo :)
Conheça os cursos da Fundação Vanzolini:
Negócios Sociais e B-Corporations
Sustentabilidade em Gestão de Operações
Economia Circular e Sustentabilidade na Cadeia Produtiva
Fontes: