As construções sustentáveis têm crescido no Brasil e são importantes aliadas na mitigação da ilha de calor urbana, fenômeno resultante da alta concentração de pavimentação e edificações, que absorvem e retêm calor, elevando as temperaturas em seu entorno imediato.
Diante desse cenário, as construções sustentáveis têm se tornado uma solução essencial para minimizar os impactos ambientais e melhorar o conforto térmico das cidades.
Entre as principais estratégias para minimizar o aquecimento urbano estão a adoção de ventilação natural, utilização de cores mais claras em coberturas e fachadas da edificação e inserção de vegetação, elementos que fazem parte das boas práticas incentivadas pela certificação AQUA-HQE™.
Para saber mais sobre como construções sustentáveis podem mitigar o aquecimento urbano e como a certificação AQUA-HQE™ é uma ferramenta crucial no processo, siga com a leitura!
De acordo com dados do Censo Demográfico 2022, a tendência de urbanização no Brasil tem sido histórica, com a proporção de pessoas que vivem em áreas urbanas aumentando ao longo das últimas décadas. Em 2010, a taxa de urbanização era de 84,6%, enquanto em 2022 foi de 87,4%.
O processo de urbanização, o crescimento das cidades e a expansão das áreas urbanizadas acabam por agravar um fenômeno preocupante: o efeito de ilhas de calor urbanas (ICUs).
O fenômeno refere-se à elevação da temperatura em áreas urbanizadas em comparação com seus arredores rurais. Esse desequilíbrio térmico é impulsionado por uma variedade de fatores interconectados, com consequências significativas para o meio ambiente e a qualidade de vida nas cidades.
No artigo “O problema das ilhas de calor”, da revista Carta Capital, as ilhas de calor são definidas como um fenômeno em que o calor provém do aumento da absorção da radiação solar, promovido pelos materiais usados em edificações e pavimentações de vias, como cimento, concreto e asfalto, que absorvem a radiação solar e se aquecem.
O texto destaca ainda que “além de reter o calor, as superfícies urbanas também são secas, porque nas cidades o revestimento do solo é impermeável. Ou seja, a água da chuva não penetra no solo e escoa diretamente para as canalizações”.
Com isso, observamos que as construções convencionais desempenham um papel central na dinâmica das ilhas de calor. Materiais de construção comuns, como asfalto e concreto, possuem alta capacidade de absorção de radiação solar e baixa refletividade (albedo). Durante o dia, esses materiais acumulam grandes quantidades de calor, que são liberadas lentamente durante a noite.
Além disso, a geometria das edificações urbanas, com suas superfícies verticais extensas, pode contribuir para a retenção de calor e a redução da circulação do ar, intensificando o efeito das ICUs. A falta de áreas verdes e a impermeabilização do solo, decorrentes da urbanização, também diminuem a evapotranspiração, um processo natural de resfriamento que ajuda a amenizar as temperaturas.
A soma desses elementos pode favorecer o agravamento de fenômenos climáticos extremos, como as ondas de calor, representando um risco crescente à resiliência urbana e ao conforto ambiental.
Diante das mudanças climáticas e da crescente demanda global por estratégias de desenvolvimento sustentável, os empreendimentos projetados para garantir a redução do aquecimento urbano em seu entorno imediato, além do desempenho e conforto térmico a seus habitantes, tornam-se projetos essenciais para amenizar os efeitos das altas temperaturas.
Como guia e ferramenta para essa transformação na maneira de construir e planejar as cidades, temos a certificação AQUA-HQE™, desenvolvida a partir da renomada certificação francesa HQE™ e aplicada no Brasil exclusivamente pela Fundação Carlos Alberto Vanzolini.
Os requisitos da certificação foram cuidadosamente contextualizados pela Fundação Vanzolini, em parceria com a USP, para agregar valor às construções e projetos no Brasil, considerando aspectos culturais, clima, normas técnicas e regulamentações.
Independentemente do tipo de empreendimento e da fase de seu ciclo (construção ou operação), o conjunto de referenciais da certificação AQUA-HQE™ adotam uma visão global multitemática, associando qualidade de vida, respeito ao meio ambiente, desempenho econômico e governança para um ambiente de vida sustentável. E tudo alinhado com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas.
Dentre as 20 categorias de desempenho trazidos pelo referencial de Edifícios Residenciais em Construção e Renovação – versão 2024, destacam-se aquelas voltadas para o conforto térmico e a eficiência energética, que impulsionam o uso de soluções arquitetônicas para reduzir o impacto do aquecimento urbano nas edificações e no entorno urbano.
É incentivado o uso de cores claras em fachadas e coberturas. Essa solução simples reduz significativamente a absorção de radiação solar, favorecendo o conforto térmico interno e externo. Em zonas tropicais ou subtropicais, essa escolha pode fazer a diferença entre depender de ar-condicionado ou usufruir de ambientes naturalmente agradáveis.
A ventilação natural cruzada ou permanente nas unidades habitacionais é outra exigência valorizada na certificação AQUA-HQE. Essa estratégia incentiva o aproveitamento dos fluxos naturais do vento para promover a renovação do ar e o conforto térmico, reduzindo a necessidade de ventilação mecânica ou resfriamento artificial.
A vegetalização do lote e áreas comuns é incentivada, indo além da função paisagística.
Um estudo internacional com participação da USP, realizado a partir da revisão de 202 artigos científicos, verificou que é possível conseguir um resfriamento de até 5 graus Celsius da temperatura do ar com as chamadas Áreas de Infraestrutura Urbana verde-azul-cinza (GBGIs), que incluem jardins botânicos, parques verdes, rios e lagos, entre outros.
Os resultados do trabalho foram publicados em artigo da revista científica The Innovation.
“O trabalho integrou instituições de diferentes países, em vários continentes, que têm desenvolvido projetos em temas ligados à poluição do ar e outras questões da urbanização, como a ilha de calor urbana“, explicou a física Maria de Fátima Andrade, professora do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) da USP, uma das autoras do artigo. Segundo a pesquisa, foram analisados 51 itens, divididos em dez categorias, comparando os dados de resfriamento do ar.
O maior impacto foi verificado em jardins botânicos, com máxima de 5 graus e mínima de 3,5 graus Celsius (°C), seguidos pelas áreas úmidas, entre 3,2 e 4,9° C, paredes verdes, de 4,1 a 4,2° C, árvores nas ruas, 3,1 a 3,8° C, e varandas com vegetação, de 2,7 e 3,8° C.
A incorporação das soluções citadas acima, incentivadas pelos referenciais de certificação AQUA-HQE™, não apenas melhoram o conforto térmico e reduzem custos energéticos, como também contribuem para a resiliência urbana frente às mudanças climáticas.
Além disso, à medida que as regulamentações ambientais evoluem, espera-se que o uso dessas estratégias se torne cada vez mais comum, impulsionando o desenvolvimento de cidades mais sustentáveis.
Em suma, a construção sustentável adota uma abordagem holística para mitigar o aquecimento urbano, integrando o projeto arquitetônico, a escolha de materiais e planejamento urbano para criar ambientes construídos mais confortáveis, saudáveis e resilientes às mudanças climáticas.
A Fundação Vanzolini, por meio da certificação AQUA-HQE™, tem um papel fundamental na promoção dessas práticas, na discussão sobre sustentabilidade e na transformação do setor da construção civil, garantindo que as edificações brasileiras sejam mais adaptadas aos desafios climáticos do século XXI.
Para pensar em sustentabilidade, construir com consciência, conhecer ou conquistar a certificação AQUA-HQE™, acesse nosso site e conte com nossa experiência em certificações.
Para mais informações sobre a certificação AQUA-HQE™:
(11) 3913-7100
Setor comercial e de agendamento:
certific@vanzolini.org.br
(11) 9 6476-1498
(11) 3913-7100
Fontes:
Em ritmo lento, Brasil avança na construção de prédios verdes
Áreas verdes podem diminuir em até 5 graus a temperatura no meio urbano
Exemplos e estratégias de arquitetura sustentável pelo Brasil
Descubra como a arquitetura pode ser protagonista no enfrentamento da crise climática e na construção de alternativas sustentáveis que visam eficiência energética e redução de emissões
Para o planeta Terra não temos plano B e, diante de uma crise ambiental sem precedentes, marcada por intensas mudanças climáticas, um processo de urbanização acelerado e a crescente escassez de recursos naturais, se nada for feito agora, o futuro pode não ser uma possibilidade.
Assim, em meio ao colapso ambiental, desafios são impostos aos diversos setores da sociedade e da economia, e a arquitetura e a construção civil desempenham um papel crucial tanto na origem dos problemas quanto na busca por soluções.
A partir disso, é preciso criar espaços de reflexão e ação, como a CASACOR 2025 tem feito, pois, ao reunir profissionais, especialistas e o público em geral em torno das inovações e na arquitetura, está trazendo também a conscientização e o estímulo à ação em prol de uma arquitetura mais responsável e alinhada com os desafios do nosso tempo.
Para saber como a CASACOR – reconhecida como a maior e mais completa mostra de arquitetura, design de interiores e paisagismo das Américas – coloca a arquitetura e a construção como protagonistas de uma transformação sustentável, siga com a leitura!
O que provoca a doença também pode curá-la. Com essa premissa a CASACOR 2025 e a Fundação Vanzolini se unem para um ciclo de palestras que provoca e faz refletir sobre ações que podem mudar o rumo da construção civil e da arquitetura, tornando-as mais sustentáveis e agentes de uma mudança ambiental.
Entre os encontros previstos na mostra, para o dia 26 de junho, está programada a palestra Eficiência energética, redução de emissões e a arquitetura como protagonista em um mundo em colapso.
A conversa conduzida por especialistas tem como objetivo discutir a importância da eficiência energética e da redução de emissões de gases de efeito estufa no setor da construção civil, destacando o papel fundamental que a arquitetura desempenha na mitigação dos impactos ambientais e na construção de um futuro mais sustentável.
A presença da Fundação Vanzolini na CASACOR 2025 reforça o seu compromisso com a promoção de práticas inovadoras e sustentáveis no setor da construção, por meio de certificações e incentivando a adoção de soluções que sejam capazes de conciliar desempenho ambiental, conforto, design e viabilidade econômica.
Vale destacar que o evento é direcionado aos visitantes da mostra e as vagas limitadas. No entanto, o conteúdo será gravado e ficará disponível no site e no canal da Fundação Vanzolini, no YouTube.
A urgência em debater a eficiência energética e a redução de emissões na construção civil se justifica pelo impacto significativo que este setor exerce sobre o meio ambiente global.
Dados da Agência Internacional de Energia (IEA) colocam a construção civil mundial como responsável direta e indireta por 39% dos gases do efeito estufa liberados na atmosfera. Cerca de 11% deste volume estaria ligado à cadeia produtiva de aço e cimento. O restante refere-se à produção de energia para manter os edifícios sem funcionamento.
Outro levantamento mostra que, no mundo, o setor de energia é o maior responsável (34%) pelas emissões globais de GEE, segundo o 6º relatório do IPCC (Painel Internacional sobre a Mudança do Clima).
Em seguida, vem a indústria, com 24% das emissões; agricultura, florestas e uso da terra (AFOLU, na sigla em inglês) com 22%; transportes com 15%; e construção civil com 6% das emissões globais.
A elevada pegada de carbono da construção está intrinsecamente ligada à intensa demanda por recursos naturais, como água, madeira, minerais e combustíveis fósseis, além do consumo energético em todas as fases da construção e operação dos edifícios.
Sendo assim, falar sobre eficiência energética transcende uma mera tendência e se configura como uma necessidade global inadiável.
A otimização do uso de energia em edificações não apenas reduz as emissões de GEE, mas também proporciona economia de custos operacionais a longo prazo, ou seja, além de beneficiar o meio ambiente, é econômico, contribuindo para o conforto e a qualidade de vida dos usuários.
Além disso, a adesão a certificações ambientais, como a AQUA-HQE™ e o PBE Edifica/Selo Procel Edificações e a verificação dos inventários de gases de efeito estufa das organizações pela ISO 14064 promovem a adoção de práticas responsáveis e mensuráveis no setor, contribuindo também para um processo construtivo alinhado às necessidades ambientais atuais, além de soluções inovadoras e o cumprimento de padrões de sustentabilidade reconhecidos internacionalmente.
O cenário pede atitude, movimento, e como alternativas sustentáveis para a redução da pegada de carbono na arquitetura e construção civil, podemos destacar a implementação de uma série de boas práticas em todas as etapas do processo construtivo. Veja como:
Como falamos anteriormente, a arquitetura e a construção civil podem tanto ser a causa como a solução para a crise ambiental.
Sendo assim, diante dos clamores globais e da urgência de se lutar por um futuro possível, os segmentos podem assumir um papel de protagonismo no enfrentamento dos desafios ambientais.
Este é, inclusive, o pensamento defendido pelo arquiteto Rodrigo Loeb, especialista que ministra a palestra da Fundação Vanzolini na CASACOR 2025.
O arquiteto propõe uma reflexão sobre o papel da arquitetura em um mundo em colapso e discute a atuação do setor tanto nos processos de degradação quanto na construção de alternativas sustentáveis.
A análise parte do marco do Antropoceno (nova época geológica, caracterizada pelo impacto significativo da humanidade sobre o planeta e seus processos), associando-o à Sexta Extinção em Massa, e traça um panorama das transformações do modelo dominante e os sinais de um novo futuro possível.
Dessa forma, a reflexão proposta por Loeb é convite a repensar o modelo dominante de produção e consumo na arquitetura, buscando alternativas que priorizem a sustentabilidade em suas múltiplas dimensões.
Em sua fala, o profissional explora como a arquitetura pode se tornar protagonista na construção de futuros mais resilientes e ecologicamente equilibrados.
A ideia de Loeb está alinhada com uma tendência global: pesquisa da Johnson’s Controls, especializada em edificações sustentáveis, realizada no final de 2021, revelou que 72% dos líderes empresariais consideram prioridade investir na área de sustentabilidade de suas companhias nos próximos dois anos.
O levantamento ouviu 2,3 mil executivos de 19 setores distintos em mais de 25 países, mostrando que o esforço deve incluir a opção por escritórios, galpões e unidades fabris de baixo carbono.
O encontro na CASACOR 2025 será também um importante espaço para reflexão sobre a ética, a estética e a responsabilidade inerentes à atuação profissional dos arquitetos, incentivando a adoção de práticas que integrem: criação de espaços inovadores e a preservação do meio ambiente para as futuras gerações.
A palestra Eficiência energética, redução de emissões e a arquitetura como protagonista em um mundo em colapso contará com a expertise de dois renomados profissionais:
Sua atuação se destaca pela capacidade de integrar os aspectos ambientais, sociais e de governança nas estratégias empresariais, promovendo a adoção de práticas responsáveis e inovadoras que geram valor para as organizações e para a sociedade.
Sua participação enriquece o debate com uma perspectiva teórica sólida e uma visão abrangente das complexas questões envolvidas na crise ambiental global.
A combinação da expertise prática de Gabriel Bonansea e da visão crítica de Rodrigo Loeb promete uma discussão enriquecedora e inspiradora, durante a CASACOR 2025, capaz de estimular novas abordagens e soluções para a construção de um futuro mais sustentável, com a arquitetura no centro e fazendo a diferença.
Por fim, vale destacar a referência da Fundação Vanzolini em certificações, como a AQUA-HQE™ e o PBE Edifica/Selo Procel Edificações, que são ferramentas fundamentais para garantir que as construções sigam critérios de eficiência energética e sustentabilidade. Além do destaque da Fundação Vanzolini no mercado de verificação de projetos e inventários relacionados às emissões de gases de efeito estufa.
Elas oferecem uma visão detalhada sobre o desempenho energético, a eficiência no uso da água, a qualidade do ambiente interno e o impacto dos materiais utilizados na construção. As etiquetas de desempenho energético, em particular, fornecem informações importantes sobre o consumo de energia, permitindo escolhas mais conscientes em relação ao impacto ambiental.
Para saber mais sobre a AQUA-HQE™ e outras certificações para boas práticas, convidamos a acessar o site da Fundação Vanzolini
E, lembramos que, a palestra Eficiência energética, redução de emissões e a arquitetura como protagonista em um mundo em colapso, que acontece no dia 26 de junho, faz parte de um ciclo de encontros da Vanzolini na CASACOR 2025 e estará disponível, na sequência, no canal da instituição no YouTube.
Fontes:
Quais setores econômicos mais impactam o aquecimento global?Descarbonização mobiliza setor de construção do país
A 38ª edição da CASACOR São Paulo, uma das maiores vitrines de arquitetura, design e paisagismo das Américas, fortalece em 2025 seu compromisso com a construção sustentável por meio de uma parceria estratégica com a Fundação Vanzolini.
Com o tema “Semear Sonhos”, o evento se torna palco para discussões profundas sobre o futuro da arquitetura responsável e inovadora, integrando natureza e ambiente construído.
No ambiente “Entre Sonhos”, assinado pelo arquiteto Lui Costa, a Fundação Vanzolini e a CASACOR realizarão uma série de palestras exclusivas foi promovida como parte do circuito oficial da mostra.
A primeira delas, realizada no Dia Mundial do Meio Ambiente (5 de junho), teve como tema central “Construção Sustentável em foco: o olhar do AQUA-HQE™ e da CASACOR sobre o impacto ambiental”.
O encontro reuniu especialistas, profissionais do setor e convidados estratégicos para compartilhar práticas reais, resultados concretos e os avanços da certificação AQUA-HQE™, desenvolvida e aplicada no Brasil pela Fundação Vanzolini.
A mostra, que desde 2014 vem adotando diretrizes ambientais consistentes, já é considerada referência em sustentabilidade aplicada à arquitetura efêmera.
Neste artigo, você confere os destaques do evento, os diferenciais da certificação AQUA-HQE™, os resultados alcançados pela CASACOR e o impacto positivo dessa aliança entre sofisticação, consciência ambiental e inovação na construção civil.
O Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado em 5 de junho, ganhou um novo significado na CASACOR São Paulo 2025, ao ser marcado por uma programação especial voltada à construção sustentável.
O evento proporcionou uma imersão em práticas que conciliam estética, inovação e consciência ambiental ao discutir caminhos reais e transformadores rumo a um futuro mais responsável. A escolha da data foi estratégica, reforçando o papel do setor da construção na agenda climática global e a urgência de incorporar critérios ambientais, sociais e de governança (ESG) às decisões de projeto e obra.
Durante toda a manhã, convidados selecionados participaram de um circuito de apresentações de cases de sucesso e dados técnicos, que destacaram como a certificação AQUA-HQE™, desenvolvida pela Fundação Vanzolini, tem impulsionado avanços significativos na eficiência energética, uso racional de recursos, gestão de resíduos e qualidade ambiental dos espaços construídos.
Além de celebrar a data, o encontro simbolizou a continuidade de uma parceria sólida entre duas instituições comprometidas com o futuro da construção no Brasil — promovendo não apenas a adoção de tecnologias e práticas sustentáveis, mas também uma mudança de cultura no setor, que passa a valorizar o impacto positivo gerado por cada intervenção no ambiente urbano.
A certificação AQUA-HQE™ é hoje uma das principais referências em construção sustentável no Brasil, reconhecida por sua abordagem completa e rigorosa.
Adaptada do modelo francês HQE™ (Haute Qualité Environnementale), a certificação é coordenada no país pela Fundação Vanzolini, com foco em promover edificações que otimizem o uso de recursos naturais, garantam conforto e bem-estar aos usuários e reduzam significativamente os impactos ambientais.
Mais do que um selo, a certificação AQUA-HQE™ representa um modelo de gestão sustentável aplicado à construção civil.
Ela abrange desde a concepção e o projeto até a execução e operação das edificações, avaliando critérios que vão além da eficiência energética. Entre os aspectos considerados estão: desempenho ambiental da obra, qualidade do ar interior, conforto térmico e acústico, acessibilidade, biodiversidade, inovação e gestão de resíduos.
Durante o evento realizado na CASACOR, o professor Manuel Carlos Reis Martins, coordenador executivo da certificação, reforçou que passamos mais de 90% do nosso tempo em ambientes construídos.
Por isso, é essencial que esses espaços sejam planejados não apenas para funcionar, mas para promover qualidade de vida, saúde e sustentabilidade. Ele destacou também que a certificação exige comprometimento com planejamento, controle e monitoramento contínuos — pilares fundamentais para qualquer projeto realmente sustentável.
Ao longo dos últimos anos, a AQUA-HQE™ consolidou-se como a certificação com maior número de empreendimentos certificados no Brasil, contribuindo de forma expressiva para a evolução do setor. Seu diferencial está na metodologia robusta, nas evidências mensuráveis e no impacto positivo gerado nos três pilares da sustentabilidade: ambiental, social e econômico.
Um dos grandes destaques da certificação AQUA-HQE™ é sua capacidade de gerar resultados concretos e mensuráveis nos empreendimentos certificados. Durante a palestra na CASACOR 2025, a especialista Ana Rocha, doutora em gestão de produção e sócia-diretora da ProActive Consultoria, apresentou indicadores expressivos que comprovam a eficácia da metodologia na prática.
Segundo os dados compartilhados, edificações certificadas com o selo AQUA-HQE™ registram, em média, uma economia anual de 170 mil kWh de energia primária por projeto. No aspecto hídrico, a redução no consumo chega a aproximadamente 7 mil m³ de água por ano, graças à adoção de sistemas eficientes e estratégias de uso racional. Já na gestão de resíduos, cada obra reaproveita cerca de 4 mil m³ de materiais, promovendo uma abordagem concreta de economia circular.
Esses números não apenas representam ganhos ambientais significativos, mas também se traduzem em redução de custos operacionais e maior valorização dos imóveis no mercado. Além disso, refletem um impacto positivo direto na qualidade de vida dos usuários, uma vez que os ambientes são projetados para oferecer conforto, saúde e bem-estar.
Até hoje, a Fundação Vanzolini já certificou mais de 980 empreendimentos, totalizando cerca de 20 milhões de metros quadrados construídos em 15 estados brasileiros. Os resultados médios dos projetos apontam para:
Esses indicadores fazem da certificação AQUA-HQE™ um modelo consolidado e confiável para quem busca incorporar práticas sustentáveis desde a concepção dos projetos até sua operação.
Montar uma mostra do porte da CASACOR São Paulo exige um planejamento rigoroso. A complexidade logística, o grande número de fornecedores e o uso intensivo de materiais tornam a gestão de resíduos um dos maiores desafios — e também uma das maiores oportunidades para inovação sustentável.
Ciente desse contexto, a CASACOR, em parceria com a Inovatech Engenharia, adotou metodologias avançadas de controle e melhoria contínua, com destaque para o ciclo PDCA (Plan, Do, Check, Act). Essa abordagem permitiu a implementação de um sistema estruturado de monitoramento ambiental desde a etapa de montagem dos ambientes até a desmontagem, garantindo a rastreabilidade dos resíduos e o reaproveitamento de insumos.
Durante a palestra promovida no Dia Mundial do Meio Ambiente, os especialistas Luiz Henrique Ferreira (sócio da Inovatech) e Darlan Firmato (diretor de operações da CASACOR São Paulo) apresentaram dados e processos que mostram como é possível integrar sustentabilidade em eventos temporários, tradicionalmente associados ao desperdício.
Entre os principais resultados apresentados, destacam-se:
Essas práticas não apenas diminuem os impactos ambientais diretos da mostra, como também servem de modelo replicável para outros eventos, obras e exposições. Ao priorizar a inovação e o compromisso ambiental mesmo em um formato efêmero, a CASACOR reafirma sua liderança no setor e mostra que sustentabilidade e sofisticação podem — e devem — caminhar juntas.
A palestra promovida pela Fundação Vanzolini e pela CASACOR no espaço “Entre Sonhos” reuniu um público altamente qualificado e diretamente envolvido com os desafios e as oportunidades da construção sustentável no Brasil.
O evento foi direcionado a 60 convidados exclusivos, entre eles arquitetos renomados, engenheiros, representantes de construtoras, incorporadoras, consultores e lideranças de associações e empresas do setor.
O ambiente de troca proporcionado pela mostra estimulou reflexões profundas sobre o papel da arquitetura e da engenharia na construção de um futuro mais resiliente, eficiente e responsável.
Mais do que uma palestra, o encontro funcionou como um hub de conhecimento e networking, unindo diferentes áreas do setor em torno de um objetivo comum: a promoção de práticas ambientais, sociais e econômicas sustentáveis no ambiente construído.
Os participantes puderam dialogar com os palestrantes, esclarecer dúvidas técnicas e identificar oportunidades para aplicar as metodologias discutidas em seus próprios projetos e negócios.
Ao engajar decisores e formadores de opinião do mercado, a parceria entre a Fundação Vanzolini e a CASACOR mostrou que a transformação sustentável na construção civil passa, necessariamente, pela educação, pela colaboração interinstitucional e pelo protagonismo técnico.
A programação do evento foi cuidadosamente elaborada para apresentar conteúdos técnicos, aplicáveis e inspiradores, promovendo a conexão entre teoria e prática no contexto da construção sustentável. As palestras mostraram como é possível integrar inovação, sofisticação e responsabilidade ambiental em diferentes tipos de projetos — do planejamento à operação.
A manhã começou com um café de boas-vindas, seguido por uma série de apresentações de especialistas com sólida atuação no mercado:
Com base em experiências reais, os conteúdos ofereceram ferramentas valiosas para profissionais e empresas que desejam transformar seus empreendimentos, adequando-os às exigências de um mercado cada vez mais orientado por critérios ESG e pela busca por resiliência ambiental.
A parceria entre a Fundação Vanzolini e a CASACOR se consolida, ano após ano, como um modelo de colaboração estratégica entre conhecimento técnico, inovação e propósito sustentável. Juntas, as instituições mostram que é possível aliar excelência estética e responsabilidade ambiental — promovendo experiências impactantes para o público e legados positivos para o setor da construção.
Mais do que uma ação pontual, essa aliança representa uma visão de futuro. Ao incorporar a certificação AQUA-HQE™ aos espaços da mostra e disseminar boas práticas, a CASACOR se posiciona como um agente ativo na transformação cultural e técnica do setor construtivo.
Já a Fundação Vanzolini reafirma sua missão de contribuir com a qualidade e a sustentabilidade dos ambientes construídos, aplicando uma metodologia reconhecida internacionalmente.
Em um cenário em que a transição climática e os desafios urbanos exigem ações concretas e coordenadas, iniciativas como essa reforçam a importância da educação, da inovação e da integração entre setores para alcançar resultados duradouros.
Ao incentivar soluções replicáveis e estimular a troca de conhecimento entre os principais atores do setor, a mostra não apenas celebra o design e a arquitetura, mas também semeia as bases para um futuro mais inteligente, eficiente e sustentável na construção civil brasileira.
Assista agora ao vídeo com os principais momentos da palestra realizada no Dia Mundial do Meio Ambiente, com foco na certificação AQUA-HQE™, referência nacional em construções sustentáveis: Certificação AQUA-HQE™ e construção sustentável em destaque na CASACOR 2025
Arquitetura, design, paisagismo e construção sustentável. A Fundação Vanzolini marca presença na CASACOR São Paulo 2025, uma das mais importantes mostras de arquitetura, design de interiores e paisagismo das Américas, reafirmando seu compromisso com a disseminação de práticas inovadoras e sustentáveis na construção civil.
Diante do chamado mundial por redução nos impactos ambientais, a participação da Fundação Vanzolini na CASACOR 2025 tem como foco apresentar a relevância da certificação AQUA-HQE™ como ferramenta essencial para a promoção da sustentabilidade no setor.
A programação da mostra contará com palestras ministradas por especialistas que abordarão a interface entre as tendências da CASACOR e a rigorosa metodologia da certificação AQUA-HQE™, buscando insights valiosos para profissionais e entusiastas da construção sustentável.
Acompanhe a leitura deste artigo e veja como a certificação AQUA-HQE™ e CASACOR 2025 abordam o impacto ambiental e apontam caminhos mais verdes.
A certificação AQUA-HQE™ (Alta Qualidade Ambiental – Haute Qualité Environnementale) é um sistema de avaliação e certificação de construções que se diferencia por sua abordagem holística e adaptável aos diferentes contextos.
Dessa maneira, a AQUA-HQE™ não se limita a um conjunto predefinido de soluções, mas incentiva a personalização dos projetos, considerando as especificidades de cada empreendimento e seu entorno.
Seu foco está no desempenho ambiental das construções, abrangendo desde a concepção e escolha de materiais até a operação e manutenção da edificação, visando a otimização do uso de recursos naturais, a redução de impactos negativos e a promoção da qualidade de vida.
Importante destacar que a AQUA-HQE™ é uma certificação internacional da construção de alta qualidade ambiental, desenvolvida a partir da renomada certificação francesa HQE™ e aplicada no Brasil exclusivamente pela Fundação Carlos Alberto Vanzolini.
Os requisitos da certificação foram cuidadosamente contextualizados pela Fundação, em parceria com a USP, para agregar valor às construções e projetos no Brasil, considerando aspectos culturais, do clima, das normas técnicas e regulamentações.
Independentemente do tipo de empreendimento, a certificação AQUA-HQE™ adota uma visão global multitemática e multicritério, combinando qualidade de vida, respeito ao meio ambiente, desempenho econômico e gestão e governança para um ambiente de vida sustentável, consistente com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas.
Na tabela abaixo, é possível ter uma visão do processo de Certificação, consolidada em quatro compromissos e em vinte temas de reflexão.
O setor da construção civil desempenha um papel significativo no cenário dos impactos ambientais globais, sendo responsável também por uma parcela considerável de emissões de gases de efeito estufa.
Segundo o Conselho Internacional da Construção (CIB), a indústria é responsável por cerca de 30% das emissões globais de GEE, 40% do consumo de energia e 30% dos resíduos gerados.
Sendo assim, diante dessa realidade, a adoção de práticas sustentáveis no setor não é apenas uma tendência, mas uma necessidade urgente. A crescente conscientização sobre as mudanças climáticas, a escassez de recursos e a degradação ambiental impulsionam a busca por alternativas que minimizem a pegada ecológica das edificações.
Além disso, a agenda global, representada pelos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU e pelos princípios de Environmental, Social and Governance, estabelece metas claras para a sustentabilidade, pressionando empresas e profissionais a incorporarem esses critérios em suas decisões e projetos.
Por outro lado, a construção civil representa uma fatia significativa da economia brasileira: o setor teve um avanço de 4,1% nas atividades em 2024, segundo projeções da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). O órgão aponta ainda que o setor cresceu 21,2% desde 2019, destacando-se como área fundamental na economia brasileira.
Nesse contexto, a certificação AQUA-HQE™ chega como uma importante aliada para traduzir esses anseios em ações concretas, oferecendo um framework estruturado para a implementação de práticas sustentáveis, capazes de gerar transformações positivas nos empreendimentos, desde a redução do consumo de energia e água até a melhoria da qualidade do ar interno e a valorização do bem-estar dos ocupantes.
Como a urgência da pauta ambiental e com a necessidade de se rever métodos, processos e pensamentos, a palestra “Construção Sustentável em foco: o olhar do AQUA-HQE™ e da CASACOR sobre o impacto ambiental”conduzida pela Fundação Vanzolini na CASACOR 2025 vai reunir dois especialistas de grande expertise na área da construção sustentável.
Ana possui vasta experiência internacional e sólida formação acadêmica e irá contribuir com sua visão abrangente sobre as tendências globais e os desafios da sustentabilidade na arquitetura.
Com profundo conhecimento das nuances técnicas do sistema, irá apresentar como a metodologia pode ser aplicada de forma eficaz em projetos de diferentes portes e tipologias.
Na ocasião, os especialistas vão tratar da intrínseca relação entre o olhar estético e inovador da CASACOR e a abordagem técnica e rigorosa da certificação AQUA-HQE™, demonstrando como a sustentabilidade pode e deve ser integrada ao design e à funcionalidade dos espaços construídos.
Serão discutidos cases de sucesso, as últimas novidades em materiais e tecnologias sustentáveis, e as estratégias para a criação de ambientes que conciliam beleza, conforto e responsabilidade ambiental.
A obtenção da certificação AQUA-HQE™ traduz uma série de benefícios tangíveis e intangíveis aos projetos arquitetônicos, contribuindo para a sua valorização e para a criação de ambientes mais eficientes e saudáveis. Entre eles, podemos destacar:
Trata-se de um dos pilares da certificação, incentivando a adoção de soluções como o uso de energias renováveis, sistemas eficientes de iluminação e climatização, e o aproveitamento de água da chuva.
Estes dois aspectos são priorizados, garantindo espaços mais saudáveis e agradáveis para os ocupantes, por meio da escolha de materiais com baixa emissão de poluentes e do projeto de sistemas de ventilação e isolamento eficientes.
Desde a fase de construção até a operação da edificação, a gestão dos resíduos visa a minimização do desperdício e o incentivo à reciclagem.
A certificação AQUA-HQE™ incentiva a criação de espaços que promovam a saúde e o conforto das pessoas e que integrem a natureza ao ambiente construído.
Trata-se da relação que o empreendimento possui com o meio circundante, ou seja, de que forma o projeto explora os recursos disponíveis no entorno e de que forma o impacta, em relação a:
As decisões de projeto abrangem, assim, tanto as necessidades do empreendedor e demais partes interessadas, como as limitações e pontos do entorno a valorizar. Com o intuito de incentivar a utilização de meios de transporte sustentáveis, podem ser previstas soluções como vagas para bicicletas e pontos para recargas de veículos elétricos.
Este benefício está relacionado com a escolha de produtos, sistemas e processos construtivos que levem em consideração:
Assim, os produtos empregados no empreendimento devem estar de acordo com essas premissas da certificação, apresentando qualidade técnica adequada e menor impacto ambiental.
Na execução do empreendimento, devem ser desenvolvidos e utilizados projetos de canteiro contemplando a organização de entregas e retiradas, minimizando o impacto destas atividades na vizinhança.
Outros itens que complementam essa categoria estão relacionados à limpeza do entorno do canteiro, coleta seletiva, preservação de plantas já existentes no canteiro, planejamento de atividades ruidosas com otimização de horários, controle de consumo de água e energia, controle de queima de produtos e controle de estocagem de materiais e resíduos perigosos, sendo estes tratados de acordo com as exigências do CONAMA, entre outros.
A certificação HQE™ Internacional tem mais de 20 anos de atuação no mercado e mais de 380 mil projetos já foram avaliados em todo mundo, contabilizando mais de 125 milhões de m², até dezembro de 2023. No Brasil, até janeiro de 2025, são cerca de 20 milhões de m² certificados.
Em suma, são:
Também foram certificados:
No momento em que criatividade, design, sofisticação e consciência ambiental caminham lado a lado, a Fundação Vanzolini chega à CASACOR 2025, com sua expertise em certificação e boas práticas, para ampliar o diálogo entre arquitetura, sustentabilidade e inovação na construção civil.
A palestra “Construção Sustentável em foco: o olhar do AQUA-HQE™ e da CASACOR sobre o impacto ambiental“, marcada para o dia 05 de junho, inaugura a programação no Dia Mundial do Meio Ambiente, conectando a experiência técnica da Fundação Vanzolini às práticas da CASACOR 2025. A mostra acontece no Parque da Água Branca, de 27 de maio a 03 de agosto de 2025, na cidade de São Paulo.
Vale destacar que a palestra do dia 05/06 é fechada, voltada apenas para convidados AQUA-HQE™ e CASACOR, mas seu conteúdo será gravado e ficará disponível no site e no canal da Fundação Vanzolini, no YouTube.
Por fim, convidamos você a acompanhar de perto os conteúdos da Fundação Vanzolini e a conhecer mais sobre a certificação AQUA-HQE™ e outras soluções para construções mais sustentáveis.
Fontes:
Industrialização na construção civil inclui sustentabilidade
Descarbonização: um desafio para os arquitetos e urbanistas
A abordagem do ciclo de vida é um conceito central para entender a sustentabilidade no setor da construção, e na versão 2024 do AQUA-HQE™ ela ganha ainda mais força. Essa perspectiva considera todos os impactos ambientais do edifício, desde a concepção até o fim da sua vida útil, promovendo uma gestão responsável dos recursos em todas as etapas: projeto, construção, operação e desconstrução.
Uma maneira clara e prática de ilustrar como a certificação AQUA-HQE™ incorpora essa visão abrangente é analisar a gestão dos resíduos gerados ao longo do ciclo de vida de um empreendimento residencial.
Na nova versão, além dos resíduos gerados na construção, há uma preocupação profunda com o que ocorre na fase de uso e na desconstrução, com medidas que vão desde a triagem e reciclagem até técnicas construtivas que permitem a desmontagem e reutilização dos materiais.
Fica evidente, assim, que pensar o edifício como um organismo integrado ao seu ciclo completo é fundamental para reduzir desperdícios, promover a circularidade dos materiais e, consequentemente, diminuir os impactos ambientais do setor da construção.
Três categorias de avaliação de desempenho do novo AQUA-HQE™ são especialmente relevantes para esse tema: Recursos Materiais, Resíduos e Canteiro de Obras.
Em um canteiro de obras submetido aos requisitos do AQUA-HQE™, diversas ações são adotadas para garantir a transparência e a rastreabilidade dos resíduos. Seguindo etapas de estimativa e monitoramento, a certificação exige documentos identificando todos os resíduos produzidos em cada etapa da construção, classificando-os de acordo com a resolução CONAMA 307.
Esses mesmos resíduos precisam ser rastreados, contando sempre com fichas de localização ou depósito de modo a informar seus locais de destino à equipe de auditoria AQUA-HQE™.
Além disso, uma porcentagem mínima da massa total de resíduos precisa ser valorizada, podendo chegar a 70% no nível mais alto da certificação. Entende-se como valorização de resíduos: reciclagem, reemprego ou reutilização, compostagem, etc.
O canteiro deve também implementar medidas básicas de reciclagem, com triagem e coleta seletiva de, no mínimo: papéis, metais, plásticos, madeiras, vidros, gesso e fragmentos minerais.
Falando sobre reutilização, o AQUA-HQE™ também propõe que o empreendedor pense formas de reaproveitamento da terra movimentada na etapa de terraplenagem, evitando seu descarte e deslocamento.
A fase de uso é, em geral, a mais longa do ciclo de vida de um edifício. É natural, portanto, que a maior parte dos requisitos do AQUA-HQE™ sobre resíduos esteja concentrada nessa etapa. Para fins deste artigo, esses requisitos podem ser organizados em três grandes eixos:
O empreendimento deve estar equipado para a triagem de resíduos, seja por meio de lixeiras para coleta seletiva, composteiras ou outras soluções justificadas. Quando houver iniciativas de coleta voluntária nos arredores, os moradores devem ser informados por meio de cartazes, manuais e outros canais.
Essas áreas devem ser dimensionadas conforme o volume e a frequência da coleta externa, evitando o acúmulo excessivo de resíduos no espaço. Caso o município do empreendimento disponha de recomendações de dimensionamento, elas devem ser respeitadas; se não, o AQUA-HQE disponibiliza um cálculo próprio com base no número de habitantes.
Há ainda, por parte da certificação, outras especificações gerais de projeto para essas áreas, considerando larguras dos acessos, quantidade de pontos de água, ventilação e revestimentos apropriados etc., além de exigências especiais quando as áreas de armazenamento são externas.
O AQUA-HQE™ determina que o percurso dos moradores até as áreas de armazenamento deve ser fácil e direto, considerando o uso rotineiro e a manipulação de cargas. Já o trajeto entre o armazenamento e o ponto de coleta externa deve ser projetado para não interferir na circulação das áreas comuns.
Além disso, há restrições quanto ao percurso de lixeiras e contêineres, tanto em relação à distância percorrida quanto aos obstáculos presentes no trajeto, devendo ser evitados degraus, portas, batentes, valas etc., prevenindo o espalhamento de resíduos em espaços de circulação do edifício.
Esses critérios detalhados demonstram que a certificação AQUA-HQE™ se preocupa não só com o gerenciamento eficaz dos resíduos domésticos, mas também com o conforto e a qualidade de vida dos moradores e usuários do edifício.
O AQUA-HQE™ adota o conceito de potencial de desmontabilidade, incentivando técnicas construtivas que facilitem a desmontagem ao final da vida útil do edifício. A simplicidade e reversibilidade das montagens, bem como a independência entre os sistemas, aumentam as chances de reaproveitamento de materiais, reduzindo significativamente os resíduos dessa etapa de desconstrução.
Técnicas como construção modular e pré-fabricada vêm ganhando destaque por promover um modelo mais industrializado de edificação, com maior controle e menor geração de resíduos, distanciando-se do modelo artesanal ainda predominante na construção civil.
Como o AQUA-HQE™ se concentra nos processos de construção e operação, ela não contempla o monitoramento da produção de resíduos em eventuais demolições após o ciclo do empreendimento certificado. Os requisitos limitam-se ao potencial de desmontabilidade previsto em projeto e colocado em prática na construção.
Por outro lado, quando há demolições ou reabilitações prévias à construção do empreendimento, o AQUA-HQE™ solicita que o empreendedor faça um diagnóstico das peças a serem reutilizadas, e, no caso de impossibilidade, priorize a reciclagem, limitando assim a quantidade de resíduos gerados.
Mais uma vez, reforça-se a natureza cíclica da construção civil: edifícios com potencial de desmontagem contribuem para que futuras construções possam aproveitar seus componentes, reduzindo o volume de resíduos destinados ao descarte.
O pensamento de ciclo de vida é um dos princípios fundamentais que norteiam a elaboração e atualização do AQUA-HQE™, especialmente em sua versão 2024.
Como vimos, a certificação aplica essa visão sistêmica a diversas fases do edifício, do planejamento inicial à desconstrução. Embora a gestão de resíduos seja uma excelente forma de ilustrar essa abordagem, ela é apenas uma das muitas disciplinas cobertas pelo AQUA-HQE™, que também trata de água, energia, materiais, conforto ambiental, entre outras.
Com isso, a certificação não apenas orienta ações pontuais, mas estabelece uma estratégia de sustentabilidade completa para o setor da construção.
Para mais informações:
certific@vanzolini.org.br
(11) 3913-7100
Agendamento e Planejamento
(11) 9 7283-6704
Comercial
(11) 9 6476-1498
Assista agora ao vídeo com os principais momentos da palestra realizada no Dia Mundial do Meio Ambiente, com foco na certificação AQUA-HQE™, referência nacional em construções sustentáveis: Certificação AQUA-HQE™ e construção sustentável em destaque na CASACOR 2025
Em um momento em que sofisticação e consciência ambiental caminham lado a lado, a Fundação Vanzolini marca presença na CASACOR São Paulo 2025 com uma série de palestras que ampliam o diálogo entre arquitetura, sustentabilidade e inovação na Construção Civil.
A mostra acontece no Parque da Água Branca, de 27 de maio a 03 de agosto de 2025. A Fundação Vanzolini estará presente nos dias 5, 12 e 26 de junho, promovendo palestras com especialistas e profissionais de destaque no mercado. A abordagem sobre o tema Construção Sustentável em foco: o olhar do AQUA-HQE™ e da CASACOR sobre o impacto ambiental acontece no dia 5 de junho.
A certificação AQUA-HQE™, desenvolvida a partir do referencial francês HQE™, tem como propósito promover o convívio harmonioso entre as pessoas em ambientes construídos saudáveis e confortáveis, com redução de impactos ambientais.
Esta palestra inaugura a programação no Dia Mundial do Meio Ambiente, conectando a experiência técnica da Fundação Vanzolini às práticas da CASACOR, com foco na gestão de resíduos em eventos temporários de grande porte.
Programação:
9h às 10h – Café da manhã de boas-vindas
10h – Abertura Fundação Vanzolini e CASACOR
10h20 – Apresentação AQUA-HQE™ – Manuel Carlos Reis Martins (Fundação Vanzolini)
10h30 – AQUA-HQE™ e resultados práticos – Ana Rocha (proActive Consultoria)
11h10 – Gestão de Resíduos – Willian Konishi (Inovatech)
11h20 – Case CASACOR de gestão de resíduos – Darlan Firmato (CASACOR)
12h – Encerramento
Palestrantes:
Ana Rocha
Sócia-diretora da proActive Consultoria, atua nas áreas de Gestão de Projetos e Sustentabilidade Empresarial. Doutora em Tecnologia e Gestão da Produção pela EPUSP, com pós-doutorado em Gestão Ambiental em Paris.
Darlan Firmato
Diretor de Operações da CASACOR/SP. Arquiteto com certificações PMP e HBC-PRO, MBA em Gestão Estratégica de Projetos. Atua com inovação, design thinking e eventos de grande porte com foco em sustentabilidade.
Manuel Carlos Reis Martins
Coordenador da certificação AQUA-HQE™ na Fundação Vanzolini. Engenheiro civil pela Poli-USP, Ph.D. pelo Imperial College (Londres), com trajetória em sustentabilidade e normalização técnica.
Willian Konishi
Engenheiro Civil formado pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo em 2012. Sócio da Inovatech Engenharia e Gerente da área de Atualmente é responsável pela área de projetos de instalações elétricas e hidráulicas.
A construção civil está passando por uma transformação significativa impulsionada por demandas crescentes por sustentabilidade, eficiência energética e qualidade de vida.
Nesse cenário, a certificação AQUA-HQE™ Residencial, desenvolvida pela Fundação Vanzolini em parceria com a CERQUAL, surge com um novo referencial para avaliar o desempenho sustentável de edifícios residenciais, tanto em construção quanto em renovação.
O objetivo do documento “Os Novos Parâmetros de Avaliação de Desempenho para Edifícios Residenciais em Construção e Renovação” é estabelecer critérios técnicos para avaliar e certificar o desempenho de edifícios residenciais sob a ótica da sustentabilidade.
O documento serve como um guia técnico para construtoras, incorporadoras e profissionais do setor que desejam adotar práticas mais sustentáveis e obter a certificação AQUA-HQE™, alinhada às normas internacionais de construção sustentável.
A mais recente atualização desse referencial estabelece parâmetros mais atuais e abrangentes para garantir edificações mais sustentáveis, resilientes e alinhadas às melhores práticas internacionais. Com base em três pilares fundamentais: Qualidade de Vida, Respeito ao meio ambiente e Desempenho econômico.
O novo modelo define critérios objetivos para a concepção, execução e operação de empreendimentos que buscam excelência em desempenho ambiental e habitabilidade.
Além de aprimorar aspectos como eficiência energética, gestão da água, conforto ambiental e uso responsável de materiais, os novos parâmetros também consideram desafios contemporâneos, como adaptação às mudanças climáticas, redução das emissões de carbono e a transição para uma economia circular.
Dessa forma, o AQUA-HQE™ Edifícios Residenciais não apenas eleva o padrão das construções habitacionais no Brasil, mas também reforça o compromisso do setor com um futuro mais sustentável e equilibrado.
Morar em um edifício certificado AQUA-HQE™ significa usufruir de um ambiente com maior conforto térmico e acústico no dia a dia. A certificação estabelece critérios de desempenho e conforto térmico, garantindo uma envoltória eficiente que contribui para temperaturas internas mais estáveis.
Dessa forma, os espaços tornam-se naturalmente mais frescos no verão e aconchegantes no inverno, reduzindo a necessidade de climatização artificial e, consequentemente, o consumo de energia.
Além disso, o isolamento acústico aprimorado mitiga a propagação de ruídos externos e internos, elevando o nível de privacidade e promovendo um ambiente mais silencioso, fator essencial para a qualidade do sono e bem-estar, especialmente em áreas urbanas densas.
Para investidores e moradores, a certificação também representa um diferencial econômico e patrimonial. A otimização do consumo de recursos, como energia e água, pode reduzir significativamente os custos operacionais ao longo do ciclo de vida do edifício.
Ademais, empreendimentos que adotam soluções sustentáveis são percebidos como mais inovadores e atraentes no mercado imobiliário, potencializando sua valorização e facilitando a revenda ou locação sem custos adicionais expressivos.
O novo referencial AQUA-HQE™ Residencial não se aplica apenas a edifícios em construção, mas também a projetos de renovação. Isso significa que edificações existentes podem ser modernizadas para atender aos padrões de sustentabilidade e qualidade de vida estabelecidos pela certificação.
O retrofit, dentro do referencial, busca garantir que as edificações renovadas atendam a padrões sustentáveis e de alta qualidade, reduzindo impactos ambientais e otimizando o desempenho econômico dos edifícios ao longo do tempo.
Acompanhe os próximos conteúdos para saber ainda mais sobre os novos referenciais AQUA-HQE™ para Edifícios residenciais. Além disso, os documentos estão à disposição na página da certificação em nosso site.
Para mais informações, entre em contato:
certific@vanzolini.org.br
(11) 3913-7100
Agendamento e Planejamento
(11) 9 7283-6704
Comercial
(11) 9 6476-1498
Nosso Gerente de Projetos ESG e Sustentabilidade foi entrevistado para uma matéria da Revista Téchne na edição 312, de setembro, onde fala sobre relatórios de sustentabilidade e etiquetas de certificação na eficiência energética de construções.
A matéria aborda a importância dos relatórios de sustentabilidade e das etiquetas de certificação para edificações.
Gabriel destaca que as certificações são fundamentais para garantir que as construções sigam critérios de eficiência energética e sustentabilidade, enfatizando a necessidade de atenção às etiquetas de desempenho energético, que fornecem informações críticas sobre o consumo de energia e permite que as empresas e consumidores façam escolhas mais conscientes em relação ao impacto ambiental dos seus projetos.
Esses relatórios e certificações são cada vez mais relevantes à medida que o setor de Construção Civil busca soluções sustentáveis e práticas que reduzam a pegada de carbono e o consumo energético das edificações.
A matéria também enfatiza a importância de se evitar propagandas enganosas ao buscar certificações ambientais, ressaltando que a transparência e o cumprimento de critérios técnicos rigorosos são essenciais para o sucesso das iniciativas de sustentabilidade no setor.
São informações relevantes que fazem parte de uma tendência crescente em diversas partes do mundo, onde o uso de certificações e etiquetas ambientais são vistos como indicadores-chave da responsabilidade corporativa e do compromisso com um futuro mais sustentável.
“A tendência dos novos requisitos técnicos é avaliar ainda mais o ciclo de vida das construções e trazer para o mercado critérios de gestão e governança mais dinâmicos, ou seja, algo universal, como forma de contribuir para a elaboração de relatórios de sustentabilidade. As soluções arquitetônicas e técnicas para atenderem aos critérios do AQUA-HQE visam obter os melhores resultados ambientais, com economia de recursos naturais.”
A Construção Civil está passando por diversas transformações atualmente, impulsionada por certificações de sustentabilidade e etiquetas de eficiência energética. Essas ferramentas são essenciais para garantir que os projetos não apenas sejam otimizados para o uso de recursos naturais, mas também para que estejam alinhados com os padrões globais de responsabilidade ambiental.
A certificação dentro de construções sustentáveis tem o papel de proporcionar uma visão detalhada sobre o desempenho energético, a eficiência do uso de água, a qualidade do ambiente interno e o impacto dos materiais usados na construção. Empresas que adotam essas certificações se destacam não apenas por contribuírem com o meio ambiente, mas também por oferecerem valor agregado aos seus clientes e acionistas.
O Programa Brasileiro de Etiquetagem de Edificações (PBE Edifica), é um exemplo que estabelece padrões claros para o consumo energético das construções, fornecendo uma etiqueta que classifica o edifício, assim gestores podem facilmente identificar oportunidades de melhoria para promover uma gestão de recursos mais eficiente.
Além das certificações, os relatórios de sustentabilidade estão se tornando ferramentas indispensáveis para promover a transparência e a credibilidade das empresas. Esses documentos detalham os esforços realizados para reduzir o impacto ambiental e são essenciais para mostrar o compromisso das organizações com a sustentabilidade.
De acordo com Gabriel Novaes, gerente de Projetos ESG e Sustentabilidade, um ponto crucial é a necessidade de evitar propagandas enganosas. “As certificações devem ser baseadas em critérios técnicos rigorosos”, alerta. Empresas que promovem suas iniciativas sustentáveis sem um respaldo técnico correm o risco de desviar a atenção para soluções que não são tão benéficas ao meio ambiente quanto parecem.
Com isso, o futuro da Construção Civil sustentável já não é só mais uma tendência, mas a realidade inevitável, o uso de tecnologias que otimizam o consumo energético e reduzem o impacto ambiental será cada vez mais exigido por consumidores e investidores.
Sendo assim, as certificações de sustentabilidade são parte fundamental desse movimento, fornecendo todas as normas e diretrizes para uma transformação positiva do setor.
Investir nessa eficiência energética é sinônimo de se preparar para o futuro e as empresas já entenderam que estão à frente pela busca de um mundo mais verde e sustentável.
Essas organizações estão em busca de entrar em conformidade com práticas responsáveis, ajudando a mitigar os efeitos das mudanças climáticas e melhorar a eficiência operacional. Desta forma, as certificações se tornaram mais que um selo, mas o compromisso com o futuro.
Conheças as certificações ligadas à área da sustentabilidade da Fundação Vanzolini
As certificações são ferramentas estratégicas que ajudam as empresas a se destacarem no mercado, proporcionando melhores condições para competir de forma eficiente. Elas funcionam como um atestado de conformidade, pois garantem que a organização segue as normas e está apta a realizar suas atividades conforme os padrões estabelecidos.
Dessa forma, as certificações trazem benefícios essenciais para a competitividade, como a melhoria da qualidade de produtos e serviços, aumento da eficiência, redução de riscos, conformidade legal e outros.
Se você deseja conhecer mais sobre os impactos das certificações nas empresas e como elas podem ajudar a posicionar seu negócio, continue a leitura.
As certificações são indispensáveis para organizações modernas que buscam a melhoria contínua de seus processos, produtos e serviços. Obtê-las demonstra o compromisso da empresa com qualidade e responsabilidade, tanto no mercado nacional quanto internacional.
Desse modo, ao seguir normas de qualidade, meio ambiente, saúde ocupacional e segurança, as empresas ganham um diferencial competitivo ao adotar padrões de excelência reconhecidos globalmente. Além dos impactos no mercado, as certificações envolvem todos os colaboradores e recursos da organização, promovendo integração e um objetivo comum.
Além disso, certificações permitem uma análise mais profunda dos processos internos e externos, orientando a empresa rumo à melhoria contínua, com resultados financeiros e estratégicos mais eficazes.
Entre as certificações que podem impactar de forma positiva as organizações está a ISO 9001, que tem o objetivo de incentivar a qualidade dos processos de uma organização por meio da aplicação de requisitos de planejamento de atividades, definição de metas, implementação de planos de ação e relacionamento com clientes, fornecedores e colaboradores.
A norma atesta a conformidade de Sistemas de Gestão da Qualidade, com foco em melhorar o desempenho das empresas nas áreas de produção, serviços, processos, performance e desenvolvimento de produtos.
Outro exemplo é a ISO 14001, que atesta a conformidade com padrões internacionais de gestão ambiental. Ela ajuda as empresas a identificar impactos ambientais, definir metas, desenvolver planos de ação e monitorar seus processos, tudo com foco na melhoria contínua e na sustentabilidade.
A AQUA-HQE™ é outra certificação relevante, voltada para construções sustentáveis, que se destaca pela alta qualidade ambiental. No Brasil, essa certificação internacional é aplicada exclusivamente pela Fundação Vanzolini, baseada no rigor do modelo francês Démarche HQE™.
No campo da segurança da informação, temos a ISO/IEC 27001, que define os requisitos para estabelecer e gerenciar um sistema de segurança da informação robusto, crucial em um mercado cada vez mais orientado pela proteção de dados.
O processo para obtenção de certificação geralmente incentiva as empresas a aprimorarem seus processos internos e elevar a qualidade de seus produtos ou serviços. Isso resulta em maior eficiência operacional e posiciona a empresa de maneira mais competitiva no mercado.
Alguns pontos que mostram como as certificações podem aumentar a competitividade empresarial:
Esses benefícios destacam como a busca por certificações vai além do cumprimento de normas, trazendo um impacto direto na capacidade de uma empresa de se diferenciar e competir no mercado.
Por fim, se você ficou interessado em contar com os benefícios das certificações para sua empresa, acesse o site da Fundação Vanzolini conquiste o selo que vai garantir mais competitividade para seu negócio.
Até o próximo!