Fundação Vanzolini

Sustentabilidade e responsabilidade ambiental são conceitos cada vez mais presentes na indústria e no mundo corporativo.

Mais do que termos e palavras bonitas, sustentabilidade e responsabilidade ambiental devem ser ações e práticas organizacionais cotidianas.

Desse modo, as empresas devem adotar estratégias capazes de minimizar seu impacto no meio ambiente, e uma maneira eficiente das organizações demonstrarem seu compromisso com o meio ambiente é obtendo a certificação ISO 14001.

Esta é uma norma reconhecida internacionalmente para sistemas de gestão ambiental e, por meio da sua implementação, as empresas podem garantir processos importantes para identificar, medir e controlar seus efeitos ambientais e na comunidade.

Interessou-se pelo tema e quer saber mais sobre a certificação ISO 14001, além dos benefícios que ela é capaz de gerar para organizações e a sociedade em geral? Então, siga com a leitura deste artigo que preparamos!

Mudanças climáticas e a responsabilidade das organizações

Para começar nosso artigo sobre ISO 14001 e gestão ambiental nas empresas, vamos trazer um breve contexto da situação climática atual.

Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), até o início de outubro do ano passado, foram registrados 86 dias com temperaturas 1,5°C acima dos níveis pré-industriais, e setembro foi o mês mais quente já registrado, com temperaturas médias globais 1,8°C acima dos níveis pré-industriais.

Ainda de acordo com a ONU, as evidências científicas mais recentes, compiladas pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), indicam que as emissões de gases de efeito estufa precisam ser reduzidas em 43% até 2030, em comparação com os níveis de 2019.

Assim, a iniciativa é fundamental para limitar o aumento da temperatura a 1,5 grau Celsius até o final deste século e evitar os piores impactos da mudança climática, inclusive secas, ondas de calor e chuvas mais frequentes e severas.

Além das emissões diretas de gases de efeito estufa, também devemos considerar as alterações ambientais geradas pelo desmatamento, queimadas, poluição das águas, contaminação do solo entre tantos outros impactos que comprometem o equilíbrio dos ecossistemas e a capacidade de autorregulação da temperatura do planeta.

Diante desse cenário alarmante, o papel da responsabilidade ambiental das e organizações é crucial, já que, em geral, possuem uma capacidade de liderança social nas comunidades onde estão inseridas e também são responsáveis por processos que geram impactos ambientais significativos.

Mas como colocar em prática iniciativas sustentáveis eficazes e, assim, reduzir seu impacto ambiental? É aí que entra a certificação ISO 14001, traçando um caminho para obter melhores práticas. Siga com a leitura para saber como a norma pode ajudar sua empresa.

O que é a ISO 14001 e quais seus benefícios?

A Norma ABNT ISO 14001 é uma certificação que tem como foco especificar os requisitos para a implementação de um sistema de gestão ambiental eficiente em organizações de todos os portes, para que elas desenvolvam práticas sustentáveis em suas produções.

Dessa maneira, a ISO 14001 atesta que a empresa tem uma atitude ambientalmente correta, com medidas capazes de controlar os impactos ambientais e reduzir a geração de poluentes.

Por meio da obtenção da certificação, as organizações não só colaboram com a preservação do presente e do futuro, como também obtêm vantagens competitivas como a minimização de custos, evitando taxações e paradas de produção – atualmente impostas às empresas poluidoras.

Sendo assim, com uma abordagem mais consciente sobre riscos e ciclo de vida dos seus produtos, atividades e serviços – desde a extração da matéria prima até o destino pós-uso, passando pela redução das emissões de resíduos e correto aproveitamento e tratamento -, a empresa certificada se posiciona melhor no mercado e se alinha às novas demandas dos consumidores.

Portanto, entre a importância da ISO 14001 e seus benefícios para organizações e sociedade, podemos destacar:

Com a norma, as empresas dão um passo significativo em direção à responsabilidade ambiental, assegurando um futuro sustentável para elas mesmas e para as gerações futuras.

Mas como obter a certificação ISO 14001? As organizações podem contar com a Fundação Vanzolini, que possui cursos voltados para a norma e também possui parceria exclusiva, no Brasil, para a formação de auditores pela IQNET Academy, reconhecida internacionalmente.

 Veja a seguir os cursos oferecidos e prepare sua organização para conquistar um selo de respeito.

ISO 14001: cursos da Fundação Vanzolini para auditores e boas práticas de gestão ambiental

Para atender às demandas que visam as melhores práticas de gestão ambiental e proporcionar às  empresas mais consciência de suas responsabilidades, a Fundação Vanzolini oferece os seguintes cursos:

Curso de Interpretação dos Requisitos ISO 14001:2015

Voltada para diretores, gerentes, supervisores e técnicos que têm por objetivo entender e implantar a norma NBR ISO 14001:2015, a formação oferece informações relevantes e metodologias importantes para profissionais que estão ingressando em atividades de implantação e de manutenção de Sistemas de Gestão da Ambiental. Nesse sentido, os participantes vão aprender:

No conteúdo do programa, estão os seguintes temas:

IQNET: ISO 14001 – Auditor Interno

Este curso é especialmente recomendado para as empresas que:

Assim, a formação visa desenvolver as habilidades necessárias para os profissionais atuarem como auditores internos ambientais, com base nos aspectos técnicos e comportamentais, visando à manutenção de Sistemas de Gestão.

Para isso, o conteúdo do programa inclui:

1. Introdução às auditorias de Sistema de Gestão Ambiental;
2. Auditoria interna como um requisito da ISO 14001;
3. Desenvolvimento do processo de auditoria;
4. Educação e treinamento da equipe de auditoria;

4.1 Critérios para a qualificação dos auditores;
4.2 Funções e responsabilidades dos auditores;
4.3 Atitude do auditor.

5. Metodologia para realização das auditorias;

5.1 Planejamento e preparação;
5.2 Reunião de abertura;
5.3 Desenvolvimento: coleta de evidências;
5.4 Elaboração de não conformidades;
5.5 Elaboração do relatório final;
5.6 Reunião de encerramento.

6. Tratamento de ações corretivas;
7. Conclusões;
8. Estudo de caso (simulação de uma auditoria ambiental: análise de documentos, coleta de evidências, elaboração de não conformidades e apresentação de relatório final).

IQNET: ISO 14001 – Auditor Líder

Por fim, a Fundação Vanzolini conta com o curso de formação de auditor líder. Nesse caso específico, há um pré-requisito e o participante deve apresentar o certificado de conhecimento da norma ISO 14001, com carga horária mínima de 16 horas.

Caso não tenha, será necessário realizar uma prova no primeiro dia do curso, para medição de seu conhecimento. Nesta formação, o objetivo é:

Para isso, o conteúdo do programa conta com:

1. Introdução ao processo de auditoria de Sistemas de Gestão Ambiental;
2. Revisão dos requisitos aplicáveis da ISO 14001;
3. Definição, objetivo e tipos de auditorias. Diferenças entre auditorias internas e externas;
4. Requisitos da ISO 19011;
5. Gestão do programa de auditoria;
6. Planejamento e execução de auditoria;

6.1 Planejamento de auditoria;
6.2 Desenvolvimento de auditoria;
6.3 Ferramentas do auditor;
6.4 Comportamento do auditor;
6.5 Coleta e verificação de informações;
6.6 Elaboração e classificação de não conformidades;
6.7 Elaboração do relatório de auditoria.

7. Conclusão e acompanhamento da auditoria;
8. Competência e avaliação dos profissionais participantes da auditoria;
9. Atendimento legal ambiental: requisitos de legislação;
10. Sistema de Eco-Gestão. Comparação com a ISO 14001;
11. Exercícios práticos (mínimo 24h).

Com os conhecimentos, teorias, práticas e metodologias oferecidas com excelência pela Fundação Vanzolini, sua empresa estará no hall das marcas que se preocupam com o impacto ambiental gerado e realizam ações fundamentais para minimizar danos e riscos.

Uma postura que faz a diferença em tempos de crise climática e transformações da maneira de produzir e consumir, não é mesmo?

Então, para saber mais sobre os cursos voltados para ISO 14001, acesse nosso site.  

Até o próximo tema!

Fontes:

brasil.un.org

agenciabrasil.ebc.com.br/internacional

Gestão Ambiental

Gestão Ambiental

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Apoio a projetos de Pesquisa e Desenvolvimento, que buscam sustentabilidade e inovação na gestão ambiental e de resíduos sólidos.

Algumas das nossas áreas de atuação:

• Gestão de resíduos sólidos urbanos e Aterros Sanitários;
• Blockchain na gestão de resíduos sólidos urbanos;
• Planejamento aplicado à redução de desperdícios de matérias primas e de recursos escassos, como água e energia;
• Avaliação da Viabilidade Técnica e Financeira da Logística Reversa.

Quer saber mais?
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    Pelo 23° ano consecutivo, a International Certification Organization Network (IQNET) e a Japan Quality Assurance Organization (JQA), com o suporte do escritório da UNICEF em Tóquio (Japão), organizam o JQA International Environmental Children’s Drawing Contest, Concurso Internacional Infantil de Desenho Ambiental da JQA, em tradução livre. Este ano, o tema escolhido foi “Tempo alegre para as pessoas e a natureza” e o concurso recebeu mais de nove mil desenhos de crianças entre 7 a 15 anos e de 83 países.

    “Eles me surpreenderam com sua grande sensibilidade e forte consciência das questões e também me lembraram novamente que nós, como adultos, temos uma enorme responsabilidade”, comentou Kobayashi Noriaki, Chairman da JQA.

    Segundo o site oficial , o objetivo do concurso é incentivar crianças de todo o mundo sobre questões relacionadas ao meio ambiente e, também, entender como o tema é visto por diferentes culturas, línguas e idades. O desenho vencedor foi de uma criança de seis anos e que mora no Japão e pode ser visto no site JQA International Environmental Children’s Drawing Contest.

    As crescentes ameaças advindas da crise ambiental e climática colocam em risco toda a sobrevivência da humanidade em proporções jamais vistas ao longo da nossa história.

    O processo de devastação das matas e destruição das florestas, a contaminação da água pelas atividades econômicas ilegais, a contaminação de costas e mares, a erosão dos solos e desertificação com suas sérias implicações para a perda da diversidade agrícola, a destruição da camada de ozônio com o consequente aquecimento global do planeta e demais ações antrópicas têm provocado significativas alterações no meio ambiente e desencadeado um cenário extremamente preocupante para pesquisadores, governos, organizações da sociedade civil defensoras do meio ambiente e para as entidades supranacionais.

    Neste sentido, são recorrentes os apelos feitos nos sucessivos encontros e conferências sobre o meio ambiente realizados pela ONU desde o final do século passado, por intermédio do PNUMA- Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente.

    A constatação feita pela comunidade científica referente ao fato de que o nosso planeta tem uma capacidade de carga limitada e que não é plenamente conhecida, implica na urgente necessidade de se adotar uma postura de precaução, que significa agir sem esperar para ter certeza da dimensão dos impactos negativos de tais ameaças.

    Na perspectiva do mundo corporativo, já há um conjunto de programas, projetos e ações que visa reverter este quadro sombrio.

    Baseados nos princípios da Economia Ecológica surgem, recentemente, novas abordagens que deverão nortear o funcionamento dos sistemas produtivos no futuro próximo: Economia Circular, relativa aos sistemas produtivos de circuito fechado (reciclagem, reutilização/reuso, redução do consumo de água, energia e matérias-primas virgens, remanufatura), Economia de baixo carbono e Economia Verde.

    De fato, tal conjunto de iniciativas representam uma mudança de paradigma de produção de bens e serviços.

    No setor industrial, em particular, constata-se, que tal mudança se expressa na crescente busca por modelos de produção que privilegiem a concepção e o desenvolvimento de produtos e processos produtivos que, além de viáveis do ponto de vista técnico-econômico, atendam as novas exigências sociais e ambientais.

     

    Surgimento da ESG

    Por outro lado, e atrelados a este novo paradigma de produção sustentável, crescem, de forma acelerada, os apelos pelo consumo consciente e, também, por novos modelos de investimento e de governança corporativa, que se expressam no termo ESG (do Inglês: E: Environmental,  S: Social  e G: Governance), e que traduzem  uma nova concepção da atividade corporativa no cumprimento de suas obrigações socioambientais.

    Já em 2019, 181 CEO’s de megacorporações assinaram um documento que se refere à “Declaração de Propósito”, comprometendo-se com a adoção de novas práticas sintonizadas com o desenvolvimento sustentável e maior responsabilidade social corporativa.

    Assim sendo, o mercado financeiro passou a incluir os títulos sociais, ou também chamados os chamados “títulos verdes“ (green bonds) com foco em impactos sociais sustentáveis, que podem ser conectados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e que norteariam a Agenda 2030 para o desenvolvimento sustentável.

    Segundo o BID, o mercado de títulos temáticos, criado há pouco mais de dez anos, destinados especialmente à combater práticas que provoquem aquecimento global e degradação ambiental – somou US$ 328 bilhões-2019 (cerca de R$ 1,6 trilhões) em emissões em todo o mundo no ano passado, alta de 57% ante 2018 e vem crescendo de forma acelerada em linha com as demandas dos investidores, que dão cada vez mais importância para a “gestão de riscos e governança” em torno dos “impactos sociais e ambientais” gerados pelos negócios.

     

    Por João Amato Neto, presidente da diretoria executiva da Fundação Vanzolini.

     

    Indicação de leitura: Economia Circular, Sistemas Locais de Produção e Ecoparques Industriais

    A ISO 14001 tem por objetivo implementar métodos e boas práticas dentro de uma empresa com foco na Gestão Ambiental.

    Ou seja, como a empresa impacta o meio ambiente, quais devem ser os cuidados com sua preservação, como gerenciar um Sistema de Gestão Ambiental que respeite as normas, as leis e possa trazer benefícios, não só para o planeta e suas formas de vida, mas para a organização como um todo.

    (mais…)

    No Brasil, mais de 700 edifícios já abraçaram a sustentabilidade como parte essencial dos projetos; além de contribuir para a preservação da natureza, atrai consumidores engajados com a agenda

    (mais…)

    Desvendando os pilares que impulsionam o sucesso empresarial e a satisfação do cliente no mundo globalizado com a Logística e o Supply Chain.

    No dinâmico ambiente empresarial de hoje, Logística e Supply Chain emergem como pilares fundamentais, suportando desde pequenas empresas até conglomerados internacionais.

    Pretendemos explorar a fundo a essência desses conceitos, destacando sua importância vital para a eficácia e sucesso operacional em uma diversidade de setores.

    Vamos mergulhar nos princípios, procedimentos e inovações tecnológicas, que estabelecem a logística e a cadeia de suprimentos como elementos essenciais no fornecimento de bens e serviços aos consumidores, ao redor do globo.

    O que é Logística?

    Logística, em sua essência, refere-se ao processo detalhado de planejar, implementar e controlar procedimentos para o transporte e armazenamento eficiente e eficaz de mercadorias, serviços e informações.

    O processo começa desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o objetivo de atender às exigências dos clientes ou corporações. A complexidade da logística pode variar significativamente, dependendo do produto, da cadeia de suprimentos e do mercado.

    Um aspecto fundamental da logística é a sua capacidade de se adaptar e responder às mudanças nas demandas do mercado, preferências dos consumidores e desafios globais. Isso inclui a gestão de recursos, armazenamento seguro e eficiente, transporte e entrega no prazo.

    A logística moderna utiliza avançadas tecnologias de informação e comunicação para aumentar a eficiência, reduzir custos e melhorar a satisfação do cliente.

    Entendendo Supply Chain

    O termo “supply chain”, ou cadeia de suprimentos, abrange todas as etapas envolvidas diretamente ou indiretamente na satisfação das demandas do cliente.

    Desde a aquisição de matérias-primas, produção, até a entrega do produto final ao consumidor, todos esses processos fazem parte da cadeia de suprimentos. Uma gestão eficaz da Supply Chain é vital para garantir a máxima eficiência e lucratividade para a empresa.

    A gestão da cadeia de suprimentos vai além da simples administração da logística, englobando a coordenação e a colaboração entre parceiros, fornecedores, intermediários, terceirizados e clientes.

    Em essência, ela integra oferta e demanda dentro e entre as empresas, promovendo práticas que valorizam a sustentabilidade, a inovação e a responsabilidade social.

    A importância da tecnologia para a Logística e Supply Chain

    A tecnologia desempenha um papel central na otimização dos processos de Logística e Supply Chain. Soluções como o planejamento de recursos empresariais (ERP), gestão de relacionamento com o cliente (CRM), inteligência artificial (IA) e aprendizado de máquina têm revolucionado a maneira como as empresas planejam, implementam e monitoram suas operações logísticas e a tecnologia da cadeia de suprimentos.

    Além disso, o uso de drones para entrega, veículos autônomos e sistemas de gestão de armazéns automatizados estão se tornando cada vez mais comuns, proporcionando uma eficiência sem precedentes e reduzindo significativamente os tempos de entrega.

    Essas tecnologias não apenas aumentam a eficácia operacional, mas também ajudam a reduzir a pegada de carbono das operações logísticas, alinhando-se às crescentes demandas por práticas de negócios sustentáveis.

    Desafios e soluções

    Apesar dos avanços tecnológicos, a gestão de Logística e Supply Chain ainda enfrenta diversos desafios. Questões como volatilidade da demanda, interrupções na cadeia de suprimentos, regulamentações governamentais e riscos de segurança são apenas alguns dos obstáculos que as empresas precisam navegar.

    A chave para superar esses desafios reside na flexibilidade, na adaptabilidade e na inovação contínua. Uma estratégia eficaz envolve a implementação de sistemas de informação integrados, colaboração entre parceiros da cadeia de suprimentos e um compromisso com a melhoria contínua dos processos.

    Além disso, a adoção de práticas de sustentabilidade e responsabilidade social pode ajudar a mitigar riscos e construir uma reputação positiva para a marca.

    O futuro da Logística e Supply Chain

    O futuro da Logística e Supply Chain promete ser marcado por inovações ainda mais disruptivas e por uma maior integração tecnológica.

    A implementação do 5G, por exemplo, tem o potencial de transformar significativamente as operações logísticas, permitindo a comunicação em tempo real e a otimização dos processos de entrega.

    Com a crescente importância da economia circular e da sustentabilidade ambiental, é provável que estas influenciem significativamente as práticas futuras da cadeia de suprimentos.

    À medida que as empresas buscam continuamente eficiência, adaptabilidade e sustentabilidade, a logística e a cadeia de suprimentos permanecerão no centro das atenções.

    Compreender e implementar as melhores práticas nesse campo não é apenas uma questão de sobrevivência empresarial, é também uma questão de prosperidade em um mundo cada vez mais competitivo e interconectado.

    Alavancando eficiência e sustentabilidade para o futuro

    A Logística e Supply Chain são indiscutivelmente dois dos componentes mais críticos na operação de qualquer empresa moderna. Eles não apenas garantem a eficiência e eficácia das operações, mas também desempenham um papel vital na satisfação do cliente e na sustentabilidade ambiental.

    Com o rápido avanço da tecnologia e o aumento da complexidade do mercado global, a necessidade de uma boa gestão de logística e cadeia de suprimentos está cada vez mais em destaque.

    Aqui, a Fundação Vanzolini se mostra um ponto de apoio importante, oferecendo cursos que preparam os profissionais para lidar com esses desafios atuais. O curso Supply Chain e Logística na Era Digital, por exemplo, é perfeito para quem quer se adaptar e se destacar nesse setor competitivo.

    Para as empresas que querem crescer e se manter fortes nesse mundo que não para de mudar, aprender com a Fundação Vanzolini é um passo essencial.

    Este conteúdo foi útil para você? Aprenda mais sobre o assunto: a Fundação Vanzolini oferece cursos com especialistas na área para você ampliar o seu repertório e transformar a sua carreira.

    ENTRE EM CONTATO

    Fontes:

    blog.bsoft.com.br/supply-chain

    blog.randoncorp.com/logistica-e-supply-chain

    Certificações empresariais são selos que atestam o compromisso de uma empresa em relação a suas obrigações legais, ambientais e sociais, representando um posicionamento de responsabilidade perante o mercado.

    Nos últimos anos, as certificações empresariais ganharam ainda mais destaque, em razão da centralidade da agenda ESG (Ambiental, Social e Governança) nas organizações. Desse modo, atualmente, existem muitas certificações empresariais possíveis, e se perder entre as opções é fácil.

    Então, para ajudar a identificar quais as principais certificações que sua empresa precisa ter para alcançar confiabilidade e garantir processos mais sustentáveis, além de entregas de maior qualidade, preparamos este artigo.

    Acompanhe a leitura e conte com a Fundação Vanzolini para conquistar as certificações certas para seu negócio!

    O que são certificações empresariais e qual a importância delas para os negócios?

    Para começar, é preciso saber que as certificações das empresas – e também de organizações sem fins lucrativos – são a linha de chegada de um percurso que envolve conhecimento, aprendizado e engajamento.

    As certificações empresariais são o resultado do comprometimento e têm como função melhorar os processos, produtos e serviços de uma organização, tornando-a melhor posicionada no mercado e aumentando seu potencial de competitividade.

    São importantes também, muitas vezes, para determinadas transações comerciais, para fechamento de contratos e para o cumprimento de exigências legais. Há empresas que exigem determinados selos para fazer negócio com um possível fornecedor, por exemplo.

    Assim, por meio dos caminhos percorridos para se obter uma certificação, há normas e padrões rígidos a serem seguidos, permitindo que o processo produtivo ganhe em qualidade e seja realizado segundo compromissos sociais, ambientais e econômicos firmados. A empresa ganha em melhoria de imagem dentro e fora da organização.

    Desse modo, o investimento em certificações é capaz de expandir horizontes e conferir mais credibilidade para as empresas, seus stakeholders e colaboradores.

    Então, as certificações empresariais agregam valor, pois:

    Mas, em quais certificações devo investir para minha empresa contar com essas vantagens? Confira, a seguir, as principais certificações para seu negócio ganhar em robustez, processo, qualidade e compromisso ambiental e social.

    Certificações e a Lei Geral de Proteção de Dados

    Entre as certificações mais recomendadas estão as certificações ISO 27001 e 27701, oferecidas pela Fundação Vanzolini, que apresentam sistemas de gestão com foco em soluções para proteger os dados de clientes.

    Em conjunto, a dupla de certificações colabora para que as organizações se adequem da melhor maneira à Lei Geral de Proteção de Dados, evitando vazamento de informações e comprometimento da imagem do negócio.

    Dessa forma, a certificação ISO/IEC 27701 apoia as organizações nessa importante missão, ao fornecer, com base na ISO 27001, os requisitos para um sistema de gestão de privacidade da informação, capaz de atender às necessidades globais e particulares de cada empresa.

    Vale destacar que 70% das empresas sofreram ataques que sequestram dados de seus sistemas, em 2022.

    Assim, por meio da implementação dos requisitos das certificações ISO 27001 e 27701, é possível cumprir as diretrizes que orientam a operação, o monitoramento, a manutenção e a melhoria contínua do sistema de gestão da segurança da informação, promovendo confiança das partes, reduzindo riscos e conscientizando o pessoal sobre o uso de dados.

    Certificações e Sistemas de Gestão

    As certificações para sistemas de gestão são fundamentais para empresas que desejam aprimorar seus processos, produtos e serviços.

    Nesse sentido, elas fornecem ferramentas essenciais para a melhoria contínua do processo, bem como para a confiança e satisfação dos clientes.

    Além disso, as certificações de sistemas de gestão enfatizam o compromisso da empresa com o mercado e ajudam a obter uma vantagem competitiva ao:

    Entre elas, podemos destacar:

    ●       Sistema de Gestão da Qualidade – SGQ (ISO9001)

    A ISO 9001 é um sistema de gestão para empresas, com foco na melhoria de seu desempenho e processos internos. A norma especifica os requisitos do SGQ e certifica sua eficácia.

    É o padrão mais famoso do mundo, adotado por empresas de qualquer setor, atividade ou porte que buscam aprimorar processos ineficientes e promover sua produção.

    A norma elimina quaisquer inconsistências nas ofertas e procedimentos da empresa, graças ao qual o cliente pode ter confiança no resultado. Também determina a qualidade de cada projeto empreendido pela empresa.

    ●       Antissuborno (ISO 37001)

    Esta norma contém diretrizes e requisitos para a criação de um sistema de gestão anticorrupção. O objetivo é combater o suborno, construir a confiança e cumprir as leis aplicáveis.

    A estrutura da ISO 37001 garante que qualquer risco potencial de suborno possa ser antecipado. Portanto, ferramentas e procedimentos de sistema podem ser criados para a proteção contra atividades ilegais.

    Isso melhora a reputação da empresa, favorecendo sua imagem pública. Além disso, gera confiança entre os stakeholders, pois as partes interessadas do negócio se beneficiam de sua legalidade.

    ●       Sistema de gestão da segurança de alimentos (ISO22000)

    Esta norma foi criada para garantir a segurança dos alimentos, necessária para apoiar a saúde do consumidor, com produtos isentos de perigos.

    Abrange todos os negócios da cadeia alimentar, sejam agricultores, pecuaristas, distribuidores de insumos, indústrias alimentícias, varejo, transporte, armazenagem ou produtores de equipamentos.

    É essencial garantir que os alimentos estejam livres de agentes infecciosos ou elementos físicos, químicos ou biológicos, durante todos os processos pelos quais passam, e que coloquem em risco a saúde humana.

    Certificações e Sistemas de Gestão de Qualidade

    Ao se tratar de qualidade, chegamos à certificação ISO 9001, que tem o objetivo de incentivar a qualidade dos processos de uma organização, por meio da aplicação de requisitos de planejamento de atividades, definição de metas, implementação de planos de ação e relacionamento com clientes, fornecedores e colaboradores.

    Desse modo, a certificação ISO 9001 serve para oferecer qualidade a todos os processos de uma empresa, elevando seus padrões.

    Com esse objetivo, a certificação permite que haja mais interações entre os colaboradores e áreas de uma organização, promovendo maior eficiência e eficácia.

    Talvez a ISO 9001 seja uma das certificações mais famosas, e uma das razões da sua popularidade está no fato que suas premissas podem ser implementadas por qualquer tipo de empresa industrial ou prestadora de serviços, de qualquer porte e de qualquer setor público e privado.

    Separamos aqui alguns pré-requisitos para se implementar a certificação ISO 9001:

    Mas se você ainda não sabe exatamente quais certificações buscar para sua empresa ou por onde começar, a Fundação Vanzolini oferece uma trilha de formações, porta de entrada para o conhecimento e aproximação com os selos de reconhecimento corporativo.

    Veja só:

    ●    Interpretação dos Requisitos ISO 14001:2015

    Curso de 16 horas, que oferece informações relevantes para aqueles que estão ingressando em atividades de implantação e de manutenção de Sistemas de Gestão da Ambiental, aderentes à norma ISO 14001.

    ●    Interpretação dos Requisitos ISO 27001:2022

    Curso de 16 horas, que oferece informações relevantes para aqueles que estão ingressando em atividades de implantação e de manutenção de Sistemas de Gestão de Segurança da Informação, aderentes à norma ISO 27001.

    ●    Interpretação dos Requisitos ISO 45001:2018

    Curso de 16 horas, que oferece informações relevantes para aqueles que estão ingressando em atividades de implantação e de manutenção de Sistemas de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional, aderentes à norma ISO 45001.

    ●    Gestão de Riscos: Metodologia e boas práticas – ISO 31000

    Curso de 16 horas, que oferece conhecimento para aqueles que estão ingressando em atividades de implantação e manutenção de Sistemas de Gestão de Riscos, aderentes à norma ISO 31000, e prepara o profissional que deseja atuar em várias áreas, sabendo identificar, avaliar, priorizar e tratar os riscos.

    ●    Interpretação dos Requisitos ISO 9001:2015

    Curso de 16 horas, que oferece conhecimento para aqueles que estão ingressando em atividades de implantação e manutenção de Sistema de Gestão da Qualidade, aderentes à norma ISO 9001.

    ●    Interpretação dos Requisitos ISO 37001:2016

    Este curso, de 16 horas, pretende oferecer informações relevantes para aqueles que estão ingressando em atividades de implementação e de manutenção de sistemas de Gestão Antissuborno, aderentes à norma ISO 37001.

    Por fim, vale ressaltar que é fundamental ter domínio do negócio, saber qual sua principal demanda em relação à certificação, para atender clientes e parceiros e, a partir daí, iniciar a jornada.

    Esperamos que este conteúdo possa ajudar no preparo e nas conquistas das certificações, permitindo que seu negócio suba um patamar no mercado e alcance melhores posições e resultados.

    Este conteúdo foi útil para você? Aprenda mais sobre o assunto: a Fundação Vanzolini oferece cursos com especialistas na área, para você ampliar o seu repertório e transformar a sua carreira. Conte com a Fundação Vanzolini para trilhar um caminho de desenvolvimento e aprimoramento constantes.

    Conheça os cursos da Fundação Vanzolini:

    Cursos na área de Normas e Certificações

    Curso ESG e Gestão da Sustentabilidade

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    Até o próximo!

    No Brasil, as empresas têm buscado por uma prática mais sustentável e inclusiva, atentas e preocupadas com o impacto que geram na sociedade e no meio ambiente.

    A chamada era ESG tem sido marcada por profundas transformações nos negócios. Longe de ser uma modinha ou onda passageira, a ESG – sigla em inglês que se refere às práticas de governança ambiental, social e corporativa (Environmental, Social and Governance) – tem ocupado o centro das decisões empresariais e ganhado projeção dentro e fora das organizações.

    Então, para falar sobre a era ESG e sua importância nos negócios, vamos explorar como as empresas brasileiras estão liderando essa transformação no mercado, como a sustentabilidade se tornou um fator essencial para a sobrevivência e o sucesso dos negócios e como os investidores estão priorizando empresas que adotam práticas ESG, levando em consideração não apenas o desempenho financeiro, mas também a responsabilidade social e ambiental.

    Acompanhe a leitura e fique por dentro!

    A agenda ESG e a gestão sustentável

    Para começar, vamos entender melhor do que se trata a agenda ESG que vem ditando as formas de consumo e de negócios.

    A agenda ESG é um compromisso firmado pelas organizações para colocar os critérios de ESG em prática. Vale lembrar que a ESG é feita de três pilares: meio ambiente, social e governança.

    Desse modo, a agenda ESG é um conjunto de ações, com foco em posicionar a empresa dentro das novas demandas da sociedade e da era pautada pela ESG.

    Assim, as organizações devem fazer uma análise de como podem impactar positiva e negativamente cada um dos pilares da ESG e, então, elaborar e implementar políticas, ações e rotinas capazes de evitar riscos e absorver impactos.

    Como falamos no início, a agenda ESG vai além de uma modinha e, atualmente, impacta toda a atuação e imagem da empresa, passando por suas ações ambientais, até a relação com stakeholders, a transparência frente ao mercado, o desenvolvimento de projetos sociais e a política empresarial, assumindo um papel essencial nas tomadas de decisões.

    Nesse sentido, o conceito de sustentabilidade atravessa toda a estrutura organizacional e ultrapassa as margens do meio ambiente, incorporando uma gestão humana e financeira, benéfica para o planeta e para os negócios.

    Um estudo da Consultoria Refinitiv mostrou que, das empresas listadas dentre as 500 maiores pela Standards & Poors, as organizações com bom desempenho em temas relacionados a ESG tiveram perdas menores durante a pandemia de COVID-19 em cerca de um terço, quando comparadas àquelas com piores desempenhos em indicadores ambientais, sociais e de governança. 

    O relatório “Better Business, Better World”, da Comissão de Desenvolvimento Empresarial e Sustentável (BSDC, na sigla em inglês), também mostra que os negócios sustentáveis têm o potencial de gerar oportunidades econômicas de aproximadamente 12 trilhões de dólares e até 380 milhões de empregos por ano até 2030. 

    Portanto, podemos compreender que a cultura da sustentabilidade – que envolve a gestão do negócio na era ESG – é fundamental para a saúde financeira e para a competitividade das organizações na atualidade.

    A importância da ESG no mundo dos negócios

    Mais do que uma tendência, a agenda ESG é uma realidade e as empresas listadas com boas práticas sustentáveis recebem mais atenção dos analistas financeiros. A ESG é importante para os negócios e não é possível negar.

    Uma pesquisa da consultoria PWC, feita com 227 investidores profissionais e analistas de mercado em mais de 40 países, revelou que sustentabilidade e governança estão entre as cinco principais prioridades para a estratégia de investimentos.

    No Brasil, para os investidores entrevistados, a prioridade máxima dos negócios deve ser a inovação, seguida por lucratividade e, depois, em terceiro lugar, por um dos pilares ESG, que é a governança. Em quinto, vem o compromisso das empresas com a redução das emissões de gases de efeito estufa.

    Ainda segundo a pesquisa, em relação ao meio ambiente, o estudo mostrou que 74% dos investidores dizem que o gerenciamento de riscos regulatórios é um fator importante para incluir a sustentabilidade em suas decisões de investimento, mas o principal é a demanda dos clientes de que seus portfólios tenham um enfoque ESG (83%).

    Como podemos ver, trata-se de uma mudança global na maneira de olhar, avaliar e fechar negócios, que considera o compromisso social e ambiental das organizações. Não é mera perfumaria, é uma responsabilidade cobrada e que dita as regras do mercado nos dias de hoje.

    A ESG no mercado brasileiro

    Por aqui, a tendência da era ESG também é realidade e muitas empresas estão se adaptando a essa nova configuração.

    Cada vez mais, as organizações estão adotando políticas de redução de emissão de carbono, investindo em energias renováveis, promovendo a diversidade e inclusão e se comprometendo com a transparência e ética nos negócios.

    No Brasil, assim como no mundo, a transformação ESG oferece oportunidades tanto para as empresas quanto para o mercado nacional.

    As empresas que se adaptam e adotam práticas sustentáveis têm melhor posicionamento no mercado para garantir sua relevância e competitividade no longo prazo, enquanto contribuem para um futuro mais justo e sustentável.

    Para engajar e medir os índices de sustentabilidade, há no Brasil instituições, como é o caso da B3, que, desde 2005, mantém um conjunto de índices para acompanhar o desempenho das companhias preocupadas com as melhores práticas de sustentabilidade.

    Atualmente, existe também a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), que está definindo critérios para identificar fundos sustentáveis e dar segurança aos investidores.

    De acordo com a Anbima, em fevereiro de 2021, o patrimônio líquido dos fundos na categoria sustentabilidade e governança foi de 1,07 bilhão de reais, quase o dobro de um ano antes. A captação líquida, por sua vez, foi de 307,9 milhões de reais no primeiro bimestre de 2021, crescimento de 787% em relação ao mesmo período do ano anterior.

    Por parte do poder público, o Governo Federal, por meio do Tesouro Nacional, articula a emissão de títulos públicos com selo ESG, com o objetivo de atrair investidores estrangeiros para a dívida pública brasileira.

    Outra iniciativa da qual o Brasil faz parte é o Acordo de Paris, assinado por quase 200 países, com o objetivo de limitar o aumento médio da temperatura global em 1,5%. O Brasil assumiu compromisso de reduzir em 50% as emissões de gases de efeito estufa até 2030.

    Assim, todas essas medidas têm levado as empresas brasileiras ao alinhamento com a agenda ESG, permitindo que se mantenham no páreo do mercado global, regido pelas novas culturas sustentáveis de comportamento e consumo.

    Os benefícios das boas práticas ESG para as empresas

    Como falamos ao longo deste artigo, a adoção de critérios ESG gera impactos positivos para a imagem e competitividade das empresas, agregando valor aos negócios.

    De acordo com a consultoria McKinsey, as práticas de ESG e de uma gestão sustentável se relacionam com o fluxo de caixa de cinco maneiras:

    1. Crescimento de receita

    Uma proposta sólida de ESG ajuda a explorar novos mercados e expandir os já conquistados, além de atrair a preferência dos consumidores.

    2. Redução de custos

    Uma gestão sustentável, baseada em práticas que consideram os impactos ambientais, tende a gerar menores gastos com matérias-primas, água ou energia.

    3. Redução de intervenções regulatórias e legais

    As práticas ESG aliviam a pressão regulatória e reduzem riscos de ações adversas por parte do Governo, conferindo maior liberdade estratégica às empresas.

    4. Elevação da produtividade

    A satisfação dos colaboradores é atrelada ao retorno aos acionistas, e empresas com impacto social positivo tendem a ter maior facilidade em atrair e reter talentos.

    5. Otimização de ativos e investimentos

    Com a prática de ESG, há melhor retorno graças à alocação de capital em oportunidades mais promissoras e sustentáveis, como recursos renováveis e redução de desperdício.

    Os desafios das empresas brasileiras na implementação de práticas de ESG

    Ainda que a agenda ESG esteja em pauta e seja capaz de gerar vantagens competitivas, como citamos acima, as empresas brasileiras enfrentam alguns obstáculos para a implementação de práticas mais sustentáveis.

    Os desafios surgem, sobretudo, porque os princípios da ESG estão relacionados a uma mudança de cultura, que vai muito além da implementação de um novo projeto. Trata-se, assim, de uma transformação na maneira de pensar e agir dentro das organizações.

    Na pesquisa, “Visão do Mercado Brasileiro sobre os Aspectos ESG “, foram entrevistados 139 executivos, dos quais 84% são líderes e gestores de médias e grandes companhias, que atuam nos mais diferentes ramos de atividade, como Varejo, Indústria, Tecnologia, Educação e Instituições Financeiras.

    Segundo o estudo, um dos cinco maiores desafios das organizações é a participação das pessoas: 67% dos entrevistados afirmam que a sensação é de que há ações concretas sendo realizadas em relação às boas práticas ESG, no entanto, elas acabam esbarrando em questões de engajamento, comunicação interna, métricas e indicadores, tecnologia para gerenciamento, além do fortalecimento da cultura voltada aos aspectos ESG da organização.

    Empresas brasileiras bem-sucedidas na área de ESG

    Mesmo diante dos desafios, temos bons exemplos de empresas brasileiras com sucesso na gestão sustentável. Entre as principais estão: Natura, Itaú, Ambev, Google, Grupo Boticário, Magazine Luiza, Bradesco, Unilever, Nestlé e Danone.

    Estas são as dez empresas mais responsáveis em ESG do Brasil, de acordo com a nona edição do Ranking Merco Responsabilidade ESG no Brasil, que apresenta as 100 melhores empresas nesse quesito. A pesquisa de campo aconteceu entre julho e dezembro de 2022.

    As empresas brasileiras representam metade do top 10 e são 43% das 100 melhores do ranking.

    Além disso, das 15 companhias que entraram no ranking de 2022, seis são brasileiras: Eurofarma (54ª), Aché (58ª), Aurora Alimentos (63ª), Camil (72ª), Riachuelo (74ª) e Cemig (100ª).

    As empresas brasileiras listadas desenvolvem ações de destaque nos três pilares da ESG, ambiental, social e de governança e, para comprovação, precisam apresentar relatórios e contar com certificações e selos de organizações acreditadoras.

    ESG e Gestão da Sustentabilidade: para adotar práticas de ESG na sua empresa

    Agora que você sabe mais sobre a importância da ESG e de uma gestão sustentável nessa nova era, saiba que pode contar com a nova formação da Fundação Vanzolini: ESG e Gestão da Sustentabilidade.

    Em uma realidade na qual a responsabilidade social e o desenvolvimento sustentável são essenciais para o sucesso empresarial, o curso permitirá que o aluno tenha acesso aos caminhos para uma compreensão mais abrangente e prática das novas exigências do mercado relacionadas à agenda ESG.

    Durante a formação, os participantes vão conhecer as melhores práticas de ESG e adquirir as competências necessárias para integrar esses conceitos em todas as áreas de sua organização.

    Além disso, o curso possibilita uma análise da situação existente e cria modelos de governança com um plano de ação para o desenvolvimento sustentável da organização em questão. Outro diferencial é a compreensão do impacto das operações ESG nas operações financeiras.

    Desse modo, os módulos incluem:

    Pensando nas necessidades da atualidade, o curso é voltado aos gestores ou consultores, tomadores de decisão, embaixadores de sustentabilidade ou ESG, aos produtores do relatório de sustentabilidade, aos empreendedores ou autônomos neste ramo e a todos os interessados em implementar uma cultura ESG com ações concretas nos seus negócios – sem abrir mão do lucro.

    Então, se você deseja se aprofundar em uma gestão sustentável e desenvolver uma agenda ESG sólida e eficiente, especialize-se na área e tenha os melhores resultados.

    Acesse nosso site e conheça os cursos de Inovação da Fundação Vanzolini!

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    Até o próximo :)

    Fontes:

    https://investalk.bb.com.br/noticia/o-que-e-esg

    https://fiesc.com.br/pt-br/imprensa/esg-uma-nova-forma-de-fazer-negocios

    https://www.meioemensagem.com.br

    https://veja.abril.com.br/

    Os Negócios Sociais têm, como essência, a busca por integrar objetivos sociais e econômicos. Desse modo, as empresas consideradas sociais são aquelas criadas – ou modificadas – com o objetivo de resolver um problema social e ou ambiental, por meio do uso de mecanismos de mercado.

    Partindo desses princípios, as organizações com lastro social precisam firmar parcerias sólidas, sérias e seguras, além de captar recursos para que o negócio seja viável, sustentável e tenha capacidade competitiva no mercado.

    Mas quais caminhos trilhar na busca por parcerias que realmente tenham match com a proposta de negócio social? Como buscar recursos e fazer com que a empresa cumpra seu propósito? Bem, vamos falar um pouco mais sobre essas questões ao longo deste artigo. Fique com a gente!

    O que são Negócios Sociais e B-Corporations?

    Para começar, vale voltar um pouco na definição dos termos: Negócios Sociais e B-Corporations. Negócios Sociais são empresas que têm como foco o equilíbrio entre objetivos sociais e ou ambientais e a geração de lucro (DOBSON et al., 2018).

    Desse modo, os Negócios Sociais buscam impacto socioambiental positivo por meio do próprio core business da empresa, ou seja, a atividade principal da organização deve beneficiar diretamente o meio ambiente e ou pessoas com faixa de renda mais baixas.

    No entanto, vale destacar que Negócios Sociais são diferentes de ONGs, pois possuem autonomia financeira total e fazem uso de métodos de mercado para a construção de suas formas de rentabilidade financeira, que não são focadas em ações filantrópicas ou em doações vindas de outras empresas.

    Outra diferença entre Negócios Sociais e ONG é a motivação para a criação das empresas, que já nascem com um objetivo claro em relação à comunidade, ao mercado e ao ambiente em que estão inseridas.

    Portanto, viabilidade econômica e preocupação social e ambiental possuem a mesma importância e fazem parte do mesmo plano de negócios.

    Já o conceito B-Corporations diz respeito às empresas que possuem o certificado B-Corp, criado em 2006, responsável por atestar que estas organizações respeitam os mais altos padrões de desempenho social e ambiental, transparência e responsabilidade legal.

    Ou seja, o selo avalia as operações das empresas e o modo como os seus modelos de negócio afetam colaboradores, comunidade, meio ambiente e clientes. Assim, uma B-Corporation é uma empresa que, ao seguir as normas e requisitos necessários, gera impacto socioambiental positivo e foi aprovada no processo de avaliação.

    Exemplos de Negócios Sociais e B-Corporations

    Como exemplos de empresas B-Corp, podemos destacar a Avante, sediada em São Paulo, capital, que tem como foco orientar seus clientes em relação aos produtos financeiros, recomendando aqueles mais adequados para o estilo de vida de cada pessoa, indo de um cartão pré-pago até um consórcio, crédito consignado, financiamento ou seguro.

    Já um exemplo de negócio social, entre tantos que já existem, podemos destacar a Treebos, um crowdfunding aplicado à agricultura sustentável, com sede em Guarapari, no Espírito Santo.

    Características de um negócio de impacto social:

    Crescimento dos negócios de impacto no Brasil

    Antes de entrarmos na questão das parcerias e captação de recursos, faremos um breve panorama da presença dos Negócios Sociais no Brasil. De acordo com o estudo “Mapeamento de Negócios Sociais e Organizações Congêneres no Brasil”, publicado na Revista de Ciências da Administração, a criação desse tipo de empresa passou a aumentar em 2006.

    Ainda segundo a pesquisa, boa parte dos Negócios Sociais no país configuram-se como startups, ou seja, tratam-se, possivelmente, de fenômenos recentes e em crescimento. Em relação ao ramo de atividades dos Negócios Sociais, foram analisadas 10 categorias diferentes, sendo as três mais frequentes: Sustentabilidade, Educação e Saúde, com 29,5%, 18,5% e 12,0%, respectivamente.

    Em 2023, a quarta edição do Mapa de Negócios de Impacto Socioambiental mostrou o desenho do empreendedorismo de impacto no Brasil e o crescimento do número de negócios sustentáveis financeiramente no setor. Considerando as receitas de 2022, 15% deles declararam ter faturado mais de R$ 2,1 milhões por ano. Na edição anterior, de 2021, somente 3% declararam estar nessa faixa de rendimento — o que, segundo o relatório, revela um amadurecimento do setor.

    O levantamento mostrou também que a maior parte dos negócios de impacto se concentra na região Sudeste (58%), seguida por Sul e Nordeste. São Paulo (39%) e Rio de Janeiro (10%).

    Como criar parcerias e buscar recursos para os Negócios Sociais?

    Para criar parcerias sólidas e captar recursos importantes para os Negócios Sociais, é possível percorrer alguns caminhos. Entre eles, podemos destacar:

    Programas de incubação

    Uma forma de fazer parcerias para os Negócios Sociais é por meio dos programas de incubação, que oferecem apoio gerencial e técnico, disponibilidade de mão de obra experiente e espaço físico com recursos como internet, para que a pessoa comece seu negócio. Os programas de incubação são oferecidos tanto por empresas como por iniciativas governamentais. 

    Aceleradoras

    Aqui, temos as aceleradoras, e a diferença em relação às incubadoras é que a primeira tem foco direcionado aos negócios já em funcionamento. Desse modo, a relação envolve suporte financeiro e o objetivo de expandir o empreendimento social, o que também inclui mentoria e rede de apoio.

    Universidades

    Para ter um negócio social, antes mesmo do investimento financeiro, é essencial ter conhecimento e orientação. Sendo assim, as universidades, que possuem aceleradoras e incubadoras, são também um ambiente propício para troca e surgimento de novos empreendimentos. A Universidade de São Paulo (USP), por exemplo, possui a Supera Incubadora, que foi eleita entre as 20 melhores do mundo.

    Crowdfunding

    O sistema de crowdfunding pode ser um caminho mais direto de captação de recursos destinados aos Negócios Sociais. Existem várias plataformas, como a Kickante, que fazem a ponte entre pessoas comuns e quem deseja tirar uma ideia do papel. Por meio de doações e contrapartidas, pode-se alcançar o valor estimado para o ponta pé inicial.

    Leis de incentivo

    Há ainda a possibilidade de investimento em Negócios Sociais via Leis de Incentivo, como a Lei de Informática e o PROAC. Vale destacar que fundações e projetos sociais podem também captar recursos por meio de descontos de Imposto de Renda e ICMS.

    Por fim, lembre-se de:

    Os meios de se conseguir parcerias e recursos, citados acima, são apenas alguns dos caminhos possíveis para os Negócios Sociais, e contar com suporte e conhecimento nessa jornada é fundamental.

    Por isso, a Fundação Vanzolini oferece o curso Negócios Sociais e B-Corporations, uma formação na qual os participantes vão aprender a:

    Trata-se de um curso desenhado para o desafio de ampliar a visão para o crescimento sustentável e social, além do olhar para a expansão do negócio, por meio de ações conscientes e responsáveis.

    Então, se você deseja a construção de políticas de sustentabilidade e práticas voltadas para questões sociais nas organizações, entre em contato conosco e aprenda como são estabelecidas parcerias, modelos de financiamento e medidas de impacto na prática.

    Estamos juntos nessa!

    Até o próximo :)

    Conheça os cursos da Fundação Vanzolini:

    Negócios Sociais e B-Corporations

    Sustentabilidade em Gestão de Operações

    Economia Circular e Sustentabilidade na Cadeia Produtiva

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    Fontes:

    Revista PEGN

    Sebrae