Fundação Vanzolini

Descubra como a arquitetura pode ser protagonista no enfrentamento da crise climática e na construção de alternativas sustentáveis que visam eficiência energética e redução de emissões

Para o planeta Terra não temos plano B e, diante de uma crise ambiental sem precedentes, marcada por intensas mudanças climáticas, um processo de urbanização acelerado e a crescente escassez de recursos naturais, se nada for feito agora, o futuro pode não ser uma possibilidade.

Assim, em meio ao colapso ambiental, desafios são impostos aos diversos setores da sociedade e da economia, e a arquitetura e a construção civil desempenham um papel crucial tanto na origem dos problemas quanto na busca por soluções.

A partir disso, é preciso criar espaços de reflexão e ação, como a CASACOR 2025 tem feito, pois, ao reunir profissionais, especialistas e o público em geral em torno das inovações e na arquitetura, está trazendo também a conscientização e o estímulo à ação em prol de uma arquitetura mais responsável e alinhada com os desafios do nosso tempo.

Para saber como a CASACOR – reconhecida como a maior e mais completa mostra de arquitetura, design de interiores e paisagismo das Américas – coloca a arquitetura e a construção como protagonistas de uma transformação sustentável, siga com a leitura!

Fundação Vanzolini na CASACOR 2025: sustentabilidade na arquitetura e construção

O que provoca a doença também pode curá-la. Com essa premissa a CASACOR 2025 e a Fundação Vanzolini se unem para um ciclo de palestras que provoca e faz refletir sobre ações que podem mudar o rumo da construção civil e da arquitetura, tornando-as mais sustentáveis e agentes de uma mudança ambiental.

Entre os encontros previstos na mostra, para o dia 26 de junho, está programada a palestra Eficiência energética, redução de emissões e a arquitetura como protagonista em um mundo em colapso.

A conversa conduzida por especialistas tem como objetivo discutir a importância da eficiência energética e da redução de emissões de gases de efeito estufa no setor da construção civil, destacando o papel fundamental que a arquitetura desempenha na mitigação dos impactos ambientais e na construção de um futuro mais sustentável.

A presença da Fundação Vanzolini na CASACOR 2025 reforça o seu compromisso com a promoção de práticas inovadoras e sustentáveis no setor da construção, por meio de certificações e incentivando a adoção de soluções que sejam capazes de conciliar desempenho ambiental, conforto, design e viabilidade econômica.

Vale destacar que o evento é direcionado aos visitantes da mostra e as vagas limitadas. No entanto, o conteúdo será gravado e ficará disponível no site e no canal da Fundação Vanzolini, no YouTube.

Por que discutir eficiência energética e emissões na construção civil?

A urgência em debater a eficiência energética e a redução de emissões na construção civil se justifica pelo impacto significativo que este setor exerce sobre o meio ambiente global.

Dados da Agência Internacional de Energia (IEA) colocam a construção civil mundial como responsável direta e indireta por 39% dos gases do efeito estufa liberados na atmosfera. Cerca de 11% deste volume estaria ligado à cadeia produtiva de aço e cimento. O restante refere-se à produção de energia para manter os edifícios sem funcionamento.

Outro levantamento mostra que, no mundo, o setor de energia é o maior responsável (34%) pelas emissões globais de GEE, segundo o 6º relatório do IPCC (Painel Internacional sobre a Mudança do Clima).

Em seguida, vem a indústria, com 24% das emissões; agricultura, florestas e uso da terra (AFOLU, na sigla em inglês) com 22%; transportes com 15%; e construção civil com 6% das emissões globais.

A elevada pegada de carbono da construção está intrinsecamente ligada à intensa demanda por recursos naturais, como água, madeira, minerais e combustíveis fósseis, além do consumo energético em todas as fases da construção e operação dos edifícios.

Sendo assim, falar sobre eficiência energética transcende uma mera tendência e se configura como uma necessidade global inadiável.

A otimização do uso de energia em edificações não apenas reduz as emissões de GEE, mas também proporciona economia de custos operacionais a longo prazo, ou seja, além de beneficiar o meio ambiente, é econômico, contribuindo para o conforto e a qualidade de vida dos usuários.

Além disso, a adesão a certificações ambientais, como a AQUA-HQE™ e o PBE Edifica/Selo Procel Edificações e a verificação dos inventários de gases de efeito estufa das organizações pela ISO 14064 promovem a adoção de práticas responsáveis e mensuráveis no setor, contribuindo também para um processo construtivo alinhado às necessidades ambientais atuais, além de soluções inovadoras e o cumprimento de padrões de sustentabilidade reconhecidos internacionalmente.

Quais boas práticas para reduzir a pegada de carbono podem ser pensadas e aplicadas à arquitetura e à construção civil?

O cenário pede atitude, movimento, e como alternativas sustentáveis para a redução da pegada de carbono na arquitetura e construção civil, podemos destacar a implementação de uma série de boas práticas em todas as etapas do processo construtivo. Veja como:

A arquitetura como protagonista na crise ambiental global

Como falamos anteriormente, a arquitetura e a construção civil podem tanto ser a causa como a solução para a crise ambiental.

Sendo assim, diante dos clamores globais e da urgência de se lutar por um futuro possível, os segmentos podem assumir um papel de protagonismo no enfrentamento dos desafios ambientais.

Este é, inclusive, o pensamento defendido pelo arquiteto Rodrigo Loeb, especialista que ministra a palestra da Fundação Vanzolini na CASACOR 2025.

O arquiteto propõe uma reflexão sobre o papel da arquitetura em um mundo em colapso e discute a atuação do setor tanto nos processos de degradação quanto na construção de alternativas sustentáveis.

A análise parte do marco do Antropoceno (nova época geológica, caracterizada pelo impacto significativo da humanidade sobre o planeta e seus processos), associando-o à Sexta Extinção em Massa, e traça um panorama das transformações do modelo dominante e os sinais de um novo futuro possível.

Dessa forma, a reflexão proposta por Loeb é convite a repensar o modelo dominante de produção e consumo na arquitetura, buscando alternativas que priorizem a sustentabilidade em suas múltiplas dimensões.

Em sua fala, o profissional explora como a arquitetura pode se tornar protagonista na construção de futuros mais resilientes e ecologicamente equilibrados.

A ideia de Loeb está alinhada com uma tendência global: pesquisa da Johnson’s Controls, especializada em edificações sustentáveis, realizada no final de 2021, revelou que 72% dos líderes empresariais consideram prioridade investir na área de sustentabilidade de suas companhias nos próximos dois anos.

O levantamento ouviu 2,3 mil executivos de 19 setores distintos em mais de 25 países, mostrando que o esforço deve incluir a opção por escritórios, galpões e unidades fabris de baixo carbono.

O encontro na CASACOR 2025 será também um importante espaço para reflexão sobre a ética, a estética e a responsabilidade inerentes à atuação profissional dos arquitetos, incentivando a adoção de práticas que integrem: criação de espaços inovadores e a preservação do meio ambiente para as futuras gerações.

Quem são os palestrantes na CASACOR 2025?

A palestra Eficiência energética, redução de emissões e a arquitetura como protagonista em um mundo em colapso contará com a expertise de dois renomados profissionais:

Sua atuação se destaca pela capacidade de integrar os aspectos ambientais, sociais e de governança nas estratégias empresariais, promovendo a adoção de práticas responsáveis e inovadoras que geram valor para as organizações e para a sociedade.

Sua participação enriquece o debate com uma perspectiva teórica sólida e uma visão abrangente das complexas questões envolvidas na crise ambiental global.

A combinação da expertise prática de Gabriel Bonansea e da visão crítica de Rodrigo Loeb promete uma discussão enriquecedora e inspiradora, durante a CASACOR 2025, capaz de estimular novas abordagens e soluções para a construção de um futuro mais sustentável, com a arquitetura no centro e fazendo a diferença.

Por fim, vale destacar a referência da Fundação Vanzolini em certificações, como a AQUA-HQE™ e o PBE Edifica/Selo Procel Edificações, que são ferramentas fundamentais para garantir que as construções sigam critérios de eficiência energética e sustentabilidade. Além do destaque da Fundação Vanzolini no mercado de verificação de projetos e inventários relacionados às emissões de gases de efeito estufa.

Elas oferecem uma visão detalhada sobre o desempenho energético, a eficiência no uso da água, a qualidade do ambiente interno e o impacto dos materiais utilizados na construção. As etiquetas de desempenho energético, em particular, fornecem informações importantes sobre o consumo de energia, permitindo escolhas mais conscientes em relação ao impacto ambiental.

Para saber mais sobre a AQUA-HQE™ e outras certificações para boas práticas, convidamos a acessar o site da Fundação Vanzolini

E, lembramos que, a palestra Eficiência energética, redução de emissões e a arquitetura como protagonista em um mundo em colapso, que acontece no dia 26 de junho, faz parte de um ciclo de encontros da Vanzolini na CASACOR 2025 e estará disponível, na sequência, no canal da instituição no YouTube.

Fontes:

Quais setores econômicos mais impactam o aquecimento global?Descarbonização mobiliza setor de construção do país

Dia 26 de junho, das 14h30 às 16h

Evento aberto somente a visitantes da mostra (inscrição via CASACOR – evento pago). Vagas limitadas. O seu conteúdo será gravado e ficará disponível nesta página e no canal da Fundação Vanzolini, no YouTube.

Em um momento em que sofisticação e consciência ambiental caminham lado a lado, a Fundação Vanzolini marca presença na CASACOR São Paulo 2025 com uma série de palestras que ampliam o diálogo entre arquitetura, sustentabilidade e inovação na Construção Civil.

A mostra acontece no Parque da Água Branca, de 27 de maio a 03 de agosto de 2025. A Fundação Vanzolini estará presente nos dias 5, 12 e 26 de junho, promovendo palestras com especialistas e profissionais de destaque no mercado. A abordagem sobre o tema Eficiência energética, redução de emissões e a arquitetura como protagonista em um mundo em colapso acontece no dia 26 de junho.

Como reduzir a pegada de carbono na construção civil de forma prática e eficiente? A primeira palestra apresenta experiências e boas práticas que alinham desempenho ambiental, qualidade espacial e viabilidade técnica, destacando o impacto positivo de decisões conscientes e de certificações como a AQUA-HQE™.

Na sequência, Rodrigo Loeb propõe uma reflexão sobre o papel da arquitetura em um mundo em colapso. O arquiteto discute a atuação do setor tanto nos processos de degradação quanto na construção de alternativas sustentáveis. A análise parte do marco do Antropoceno (1610), associando-o à Sexta Extinção em Massa, e traça um panorama das transformações do modelo dominante e os sinais de um novo futuro possível.

Programação:

14h30 – Abertura

14h40 – Eficiência energética e redução de emissões – Gabriel Novaes (Fundação Vanzolini)

15h10 – Arquitetura como protagonista em um mundo em colapso – Rodrigo Loeb (arquiteto e urbanista)

15h40 – Debate

16h – Encerramento Fundação Vanzolini e CASACOR

Palestrantes:

Gabriel Bonansea de Alencar Novaes
Assessor de ESG da Fundação Vanzolini. Atua com projetos e treinamentos nas áreas de sustentabilidade, emissões, eficiência energética e certificações. Mestre e doutorando pela FAU USP.

Rodrigo Loeb
Arquiteto pela FAU-USP, mestre pela Architectural Association (Londres) e doutor pela Universidade Mackenzie. Desenvolveu projetos premiados e atua como professor e pesquisador.

Nosso Gerente de Projetos ESG e Sustentabilidade foi entrevistado para uma matéria da Revista Téchne na edição 312, de setembro, onde fala sobre relatórios de sustentabilidade e etiquetas de certificação na eficiência energética de construções.

A matéria aborda a importância dos relatórios de sustentabilidade e das etiquetas de certificação para edificações. 

Gabriel destaca que as certificações são fundamentais para garantir que as construções sigam critérios de eficiência energética e sustentabilidade, enfatizando a necessidade de atenção às etiquetas de desempenho energético, que fornecem informações críticas sobre o consumo de energia e permite que as empresas e consumidores façam escolhas mais conscientes em relação ao impacto ambiental dos seus projetos. 

Esses relatórios e certificações são cada vez mais relevantes à medida que o setor de Construção Civil busca soluções sustentáveis e práticas que reduzam a pegada de carbono e o consumo energético das edificações.

A matéria também enfatiza a importância de se evitar propagandas enganosas ao buscar certificações ambientais, ressaltando que a transparência e o cumprimento de critérios técnicos rigorosos são essenciais para o sucesso das iniciativas de sustentabilidade no setor. 

São informações relevantes que fazem parte de uma tendência crescente em diversas partes do mundo, onde o uso de certificações e etiquetas ambientais são vistos como indicadores-chave da responsabilidade corporativa e do compromisso com um futuro mais sustentável.

“A tendência dos novos requisitos técnicos é avaliar ainda mais o ciclo de vida das construções e trazer para o mercado critérios de gestão e governança mais dinâmicos, ou seja, algo universal, como forma de contribuir para a elaboração de relatórios de sustentabilidade. As soluções arquitetônicas e técnicas para atenderem aos critérios do AQUA-HQE visam obter os melhores resultados ambientais, com economia de recursos naturais.”

A revolução das certificações na construção civil

A Construção Civil está passando por diversas transformações atualmente, impulsionada por certificações de sustentabilidade e etiquetas de eficiência energética. Essas ferramentas são essenciais para garantir que os projetos não apenas sejam otimizados para o uso de recursos naturais, mas também para que estejam alinhados com os padrões globais de responsabilidade ambiental. 

A certificação dentro de construções sustentáveis tem o papel de proporcionar uma visão detalhada sobre o desempenho energético, a eficiência do uso de água, a qualidade do ambiente interno e o impacto dos materiais usados na construção. Empresas que adotam essas certificações se destacam não apenas por contribuírem com o meio ambiente, mas também por oferecerem valor agregado aos seus clientes e acionistas. 

O Programa Brasileiro de Etiquetagem de Edificações (PBE Edifica), é um exemplo que estabelece padrões claros para o consumo energético das construções, fornecendo uma etiqueta que classifica o edifício, assim gestores podem facilmente identificar oportunidades de melhoria para promover uma gestão de recursos mais eficiente. 

A importância dos relatórios de sustentabilidade

Além das certificações, os relatórios de sustentabilidade estão se tornando ferramentas indispensáveis para promover a transparência e a credibilidade das empresas. Esses documentos detalham os esforços realizados para reduzir o impacto ambiental e são essenciais para mostrar o compromisso das organizações com a sustentabilidade.

De acordo com Gabriel Novaes, gerente de Projetos ESG e Sustentabilidade, um ponto crucial é a necessidade de evitar propagandas enganosas. “As certificações devem ser baseadas em critérios técnicos rigorosos”, alerta. Empresas que promovem suas iniciativas sustentáveis sem um respaldo técnico correm o risco de desviar a atenção para soluções que não são tão benéficas ao meio ambiente quanto parecem.

Os benefícios das certificações sustentáveis

Com isso, o futuro da Construção Civil sustentável já não é só mais uma tendência, mas a realidade inevitável, o uso de tecnologias que otimizam o consumo energético e reduzem o impacto ambiental será cada vez mais exigido por consumidores e investidores.

Sendo assim, as certificações de sustentabilidade são parte fundamental desse movimento, fornecendo todas as normas e diretrizes para uma transformação positiva do setor. 

Investir nessa eficiência energética é sinônimo de se preparar para o futuro e as empresas já entenderam que estão à frente pela busca de um mundo mais verde e sustentável.

Essas organizações estão em busca de entrar em conformidade com práticas responsáveis, ajudando a mitigar os efeitos das mudanças climáticas e melhorar a eficiência operacional. Desta forma, as certificações se tornaram mais que um selo, mas o compromisso com o futuro. 

Conheças as certificações ligadas à área da sustentabilidade da Fundação Vanzolini

Evento promovido pela Fundação Vanzolini celebrou o Dia Mundial do Meio Ambiente e reuniu especialistas e convidados para debater sobre fontes de energia limpas e como a sociedade pode se adequar para garantir o maior aproveitamento de energia e maior economia nas construções.

Neste webinar foram trabalhado pontos, como: Quais são as inovações em geração de fontes de energia mais limpas?  Como as construtoras e os próprios consumidores finais podem e devem adequar suas residências para garantir o maior aproveitamento de energia e maior economia?

Assista ao webinar completo: Residências do Futuro Eficiência Energética na Prática

» Para saber quais são os nossos próximos webinars, acesse o site da Fundação Vanzolini.

Pensar em soluções cada vez mais sustentáveis nas construções é algo que gera uma série de debates, como o webinar promovido pela Fundação Vanzolini Residências do Futuro: eficiência energética na prática que aconteceu em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente.

Ainda dentro desta temática, o  professor e coordenador da área de Certificação José Joaquim do Amaral Ferreira concedeu entrevista ao Jornal da USP no Ar, comandado pela jornalista Roxane Ré, da Rádio USP, para falar mais sobre como a eficiência energética tem assumido um papel cada vez mais importante para a indústria de construção civil.

Para ler sobre o assunto e ouvir a entrevista, clique aqui.

Ferramentas essenciais nos serviços de saúde, as certificações atestam a conformidade das instituições com padrões rigorosos de qualidade e segurança.

As certificações funcionam como um selo de garantia, comprovando o compromisso de hospitais, clínicas, laboratórios e outros serviços de saúde em oferecer atendimento de excelência. Elas promovem a confiança não apenas dos pacientes, mas também da equipe médica e da comunidade em geral.

Nesse contexto, a busca pelo cumprimento das normas que levam à certificação resulta em benefícios significativos, como a melhoria contínua, a eficiência operacional, o engajamento da equipe e o fortalecimento da credibilidade da instituição de saúde.

Para entender como as normas e certificações impactam a gestão hospitalar, continue a leitura!

A ISO 9001 e a ONA como meios para melhoria da qualidade e segurança do paciente nos serviços de saúde

A ISO 9001 e a ONA são duas certificações essenciais para a padronização de processos e para a busca contínua pela qualidade nos serviços de saúde. Ambas desempenham um papel fundamental na otimização dos fluxos de trabalho e na redução de erros médicos. Confira as características de cada uma e como elas contribuem para a melhoria dos serviços de saúde:

A ISO 9001 é um sinônimo de excelência e confiabilidade, demonstrando ao mercado que a instituição de saúde possui um sistema formal de gestão da qualidade. Esse sistema está alinhado aos mais rigorosos padrões reconhecidos internacionalmente.

Os requisitos da ISO 9001 estabelecem diretrizes claras para o planejamento de atividades, definição de metas, implementação de planos de ação e para a gestão do relacionamento com clientes, fornecedores e colaboradores. Como resultado, ela eleva o nível das entregas e melhora a experiência de todos os envolvidos na organização.

Já a ONA (Organização Nacional de Acreditação) é uma certificação focada especificamente nos serviços de saúde. Sua metodologia leva à implementação de padrões de excelência reconhecidos mundialmente, baseados na melhoria contínua dos protocolos de qualidade, segurança e saúde. A acreditação ONA proporciona benefícios significativos, tais como:

Essas certificações não apenas garantem a conformidade com padrões elevados, mas também impulsionam a qualidade, a segurança e a eficiência nas operações dos serviços de saúde.

ISO 31000 para uma gestão hospitalar eficiente com redução de custos

Ao implementar os requisitos da ISO 31000, uma organização de saúde se prepara para crescer de forma sustentável, ao mesmo tempo em que se protege contra ameaças em um ambiente cada vez mais complexo e desafiador.

Com base em diretrizes globais, a norma oferece técnicas eficazes de gestão, promove a saúde e segurança no trabalho, e incentiva o envolvimento ativo das pessoas na prevenção e redução de possíveis danos.

A ISO 31000 segue o ciclo PDCA (Plan, Do, Check, Act), uma metodologia que visa à melhoria contínua do sistema de gestão de riscos, prevenindo desperdícios e aprimorando a alocação de recursos. Os passos dessa metodologia são:

Ao adotar a ISO 31000, as organizações de saúde não apenas mitigam riscos, mas também criam um ambiente mais seguro e eficiente, promovendo uma gestão proativa e focada na melhoria contínua.

ISO 27001 e a segurança da informação e proteção de dados nos serviços de saúde

Em um mundo cada vez mais digitalizado, os mecanismos de segurança da informação e proteção de dados se tornaram essenciais para as organizações.

No setor de saúde, isso não é diferente; os espaços de atendimento também precisam adotar protocolos rigorosos para prevenir ataques cibernéticos e o vazamento de informações sensíveis.

A ISO 27001 estabelece um sistema de gestão da segurança da informação eficaz, com requisitos internacionais que ajudam as instituições de saúde a preservar a confidencialidade, integridade e disponibilidade das informações, além de se protegerem contra riscos cibernéticos.

Com essa norma, amplamente reconhecida no mundo inteiro, as organizações podem criar uma estrutura robusta para lidar com as ameaças digitais.

Os perigos digitais são uma realidade cada vez mais presente. Em 2022, 70% das empresas sofreram ataques que sequestram dados de seus sistemas.

Diante desse cenário, torna-se imperativo implementar os requisitos da ISO/IEC 27001, que orientam a operação, monitoramento, manutenção e melhoria contínua do sistema de gestão da segurança da informação.

Essa norma não apenas protege as organizações, mas também fortalece a confiança das partes interessadas, reduz os riscos associados à segurança da informação e promove a conscientização sobre o uso responsável dos dados.

ISO 14001 para sustentabilidade e eficiência energética em hospitais, clínicas e laboratórios

A ISO 14001 aborda práticas sustentáveis e é uma excelente ferramenta para adotar uma postura ambientalmente responsável, impulsionar a agenda ESG (ambiental, social e de governança) e conquistar importantes vantagens competitivas no mercado.

Por meio de requisitos técnicos específicos, a norma oferece diretrizes para que as instituições de saúde identifiquem seus impactos ambientais, estabeleçam metas claras, desenvolvam planos de ação eficazes, capacitem suas equipes para uma implementação bem-sucedida e monitorem continuamente suas estratégias. O objetivo é a melhoria contínua dos processos e resultados, com ênfase na sustentabilidade.

Entre os resultados alcançados com a adoção da ISO 14001, destaca-se a eficiência energética, que não só contribui para a preservação do meio ambiente, mas também reduz os custos operacionais da instituição.

Outro benefício significativo é a gestão de resíduos, que diminui o impacto ambiental e os danos à comunidade, promovendo uma operação mais responsável e alinhada com as melhores práticas ambientais.

Benefícios das certificações na capacitação profissional, no compliance e na credibilidade das instituições de saúde

Como vimos, as certificações — cada uma dentro de sua área de especialização — desempenham um papel fundamental na melhoria da qualidade nos espaços de saúde. No entanto, suas contribuições vão além da simples aplicação das diretrizes das normas, reverberando em pontos estratégicos que são cruciais para a excelência hospitalar.

Um desses pontos é o incentivo aos treinamentos dos colaboradores, fundamentais para conquistar as certificações, promovendo, assim, uma cultura de aprendizado e motivação entre os profissionais.

Além disso, as certificações garantem que as instituições de saúde estejam alinhadas às regulamentações da Anvisa e do Ministério da Saúde, assegurando um serviço que prioriza a segurança de pacientes, familiares e colaboradores.

Essas ações e os posicionamentos proporcionados pelas certificações — que englobam qualidade, transparência, ética, segurança e sustentabilidade — resultam em uma diferenciação significativa da organização no mercado e na sociedade, gerando credibilidade e fortalecendo a reputação hospitalar.

Por fim, fica claro o papel das certificações como ferramentas estratégicas e essenciais para a gestão hospitalar, impulsionando a qualidade, segurança, inovação e eficiência dos serviços.

A busca por certificações demonstra o compromisso da instituição em oferecer o melhor atendimento, consolidando sua posição como referência no setor de saúde e contribuindo para a competitividade e confiança de pacientes e stakeholders.

Se você deseja implementar as normas e conquistar as certificações em sua instituição, saiba mais sobre certificações hospitalares no site da Fundação Vanzolini e conheça nossos cursos e treinamentos sobre qualidade e gestão na saúde.

Até o próximo!

Para mais informações:

certific@vanzolini.org.br
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Agendamento e Planejamento
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Mais do que adotar práticas de sustentabilidade no canteiro de obras, para garantir um empreendimento realmente sustentável é fundamental se atentar a critérios de sustentabilidade desde a etapa de concepção do projeto do edifício, através da especificação consciente de materiais, produtos e equipamentos no projeto.

No contexto do conjunto de referenciais da certificação AQUA-HQE™, os critérios de seleção e especificação consciente dos materiais, produtos e serviços têm um papel fundamental na qualidade e desempenho ambiental do empreendimento.

No referencial de certificação AQUA-HQE™ para Edifícios Residenciais em construção (versão 2024), a seleção de materiais é analisada à luz dos compromissos com o meio ambiente, o desempenho econômico e a qualidade de vida dos usuários. A escolha dos insumos deve considerar critérios como origem, durabilidade, manutenibilidade, reciclabilidade e impacto sobre a saúde do habitante ou usuário de uma edificação.

Este artigo explora como decisões baseadas no conceito chamado de “compras sustentáveis” podem contribuir para melhorar o desempenho e qualidade ambiental de uma edificação de acordo com requisitos da certificação.

Qual a importância da compra sustentável no setor de construção civil?

Segundo dados do Balanço Energético Nacional (BRASIL, 2008), os edifícios brasileiros consomem cerca de 45% do total da energia elétrica produzida. Levando isso em conta, a construção civil deverá adotar práticas que possam amenizar esses impactos.

Entre as ações está a seleção mais criteriosa de materiais, produtos e equipamentos destinados à edificação a ser construída levando em consideração critérios de sustentabilidade.

Os insumos considerados sustentáveis na construção civil englobam uma vasta gama de opções, incluindo materiais reciclados e/ou recicláveis, materiais manejados de forma responsável, com certificação de qualidade comprovada etc.

Sendo assim, a conscientização no momento da escolha dos materiais representa um passo essencial (e talvez o mais importante) não apenas para o desenvolvimento de projetos e construções sustentáveis, mas também para incentivar que os próprios fabricantes adotem práticas mais responsáveis e alinhadas à sustentabilidade ao longo de seus processos produtivos.

Quando uma incorporadora e/ou construtora opta por seguir com critérios de seleção de insumos e materiais através de conceito de “compra sustentável” contribui com:

Em se tratando de economia, o uso de materiais com qualidade comprovada ou equipamentos que contenham etiquetas de avaliação de sua eficiência energética, por exemplo, resultam benefícios na fase de operação do edifício:

Como a compra sustentável de insumos é tratada na certificação AQUA-HQE™ para edifícios em construção?

A certificação AQUA-HQE™ tem como missão orientar e incentivar a mudança da maneira de construir com base em práticas que levam em consideração a diminuição de impactos ao meio ambiente além de trazer melhor qualidade de vida às pessoas, tanto considerando o cenário do hoje quanto do amanhã.

Para tanto, a nova família de referenciais está estruturada em 20 categorias que orientam a avaliação em diferentes aspectos da sustentabilidade. O compromisso com a certificação está vinculado, dentre outras questões, ao atendimento de requisitos que abrangem práticas de compras sustentáveis, consideradas essenciais.

Quando um empreendimento deseja conquistar certificação AQUA-HQE™ para Edifícios Residenciais em construção (versão 2024), ele precisa levar em consideração critérios para seleção de materiais, equipamentos e mesmo serviços. Abaixo colocamos alguns exemplos, por categoria do referencial:

A adoção de práticas e critérios de seleção de materiais, produtos e serviços sustentáveis bem definidos e sua implementação eficaz é um passo fundamental para construtoras e incorporadoras que querem fazer a diferença no setor através da aplicação da certificação AQUA-HQE™.

Fundação Vanzolini: sua parceira na Certificação AQUA-HQE™

Com o avanço das práticas sustentáveis no setor, é cada vez mais comum que profissionais e empresas busquem suporte e orientações. A premissa dos referenciais da certificação AQUA-HQE™ é justamente servir como guia nessa nova realidade.

Construtoras, incorporadoras, profissionais da construção civil, arquitetura e engenharia e pessoas envolvidas em projetos sustentáveis e certificações ambientais podem contar com a experiência em certificação de sistemas de gestão e sustentabilidade da Fundação Vanzolini.

Atuando como certificadora do conjunto de normas da certificação AQUA-HQE™, a Fundação Vanzolini conta com uma equipe multidisciplinar de especialistas, que possui o conhecimento técnico e a expertise necessária para avaliar e orientar as organizações em todas as etapas do processo de certificação.

Quer saber mais sobre o conjunto de referenciais que compõem a certificação AQUA-HQE?

Acesse < https://vanzolini.org.br/organizacoes/certificacoes/aqua-hqe/ > ou entre em contato e descubra como podemos auxiliar sua organização a alcançar seus objetivos de sustentabilidade.

Para mais informações sobre a certificação AQUA-HQE:

seloaqua@vanzolini.org.br
(11) 3913-7100
Setor comercial e de agendamento:
certific@vanzolini.org.br
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(11) 3913-7100

Fontes:

Sustentabilidade é tendência no mercado imobiliário, aponta pesquisa

Unicamp desenvolve tecnologia para construções mais sustentáveis

A última palestra da Fundação Vanzolini na CASACOR São Paulo 2025 encerra o ciclo com provocações, dados e caminhos possíveis para o futuro

Encerrando com profundidade e senso de urgência o ciclo de palestras da Fundação Vanzolini na CASACOR São Paulo 2025, o encontro com o tema Eficiência energética, reduções de emissões e a arquitetura como protagonista em um mundo em colapso reuniu profissionais de referência para discutir como a construção civil pode — e precisa — liderar a transição rumo à sustentabilidade ambiental, econômica e social.

Realizado na mostra de arquitetura, design e paisagismo mais importante do Brasil, o evento teve como objetivo fomentar o debate técnico e ético sobre as responsabilidades da arquitetura em um contexto de crise climática global, desigualdade social e esgotamento de recursos naturais.

O colapso climático já é realidade — e a construção civil é parte do problema

Na abertura do evento, Gabriel Novaes, assessor de ESG da Fundação Vanzolini, apresentou dados atualizados que evidenciam o impacto da construção civil no agravamento das mudanças climáticas. Segundo ele:

“A construção e as edificações respondem por 36% do consumo de energia final global e 37% das emissões de gases de efeito estufa (GEE). No Brasil, esse setor é responsável por cerca de 6% das emissões diretas e mais da metade do consumo de energia elétrica.”

Esses números refletem desde as emissões incorporadas — ligadas à fabricação de materiais, transporte e execução das obras — até as emissões operacionais, relacionadas ao consumo de energia e água durante o uso do edifício.

Gabriel destacou ainda que, embora soluções como painéis solares e sistemas de automação predial sejam importantes, elas não substituem o papel do projeto arquitetônico consciente, que deve priorizar o desempenho passivo do edifício desde o início.

“Não é só ter o sistema de ar-condicionado mais moderno do planeta. A pergunta mais importante é: como posso evitar que ele precise ser ligado?

Arquitetura: protagonista dos impactos e das soluções

O arquiteto e professor Rodrigo Loeb trouxe uma fala provocadora e inspiradora ao relembrar que a arquitetura foi historicamente usada como instrumento de dominação e colonização, mas que hoje pode — e deve — ser um agente de restauração ecológica e social.

“A arquitetura só faz sentido se for capaz de promover um processo de restauração socioambiental que seja, ao mesmo tempo, ecossistêmico e humano.”

Rodrigo mostrou exemplos de projetos arquitetônicos que conciliam sustentabilidade, qualidade de vida e viabilidade econômica, como a Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin (USP) — que usou estratégias de conforto térmico passivo, ventilação cruzada e controle solar — e o Parque de Inovação e Sustentabilidade em Brasília, construído com fundações desmontáveis e envoltória térmica leve, adaptada ao clima do Cerrado.

Novo Referencial AQUA-HQE™: evolução, adaptação e coerência com os desafios do presente

Um dos pontos centrais da discussão foi a apresentação da nova versão do referencial AQUA-HQE™, lançada pela Fundação Vanzolini em 2024. A nova estrutura está mais conectada aos desafios atuais e internacionais, incorporando de forma explícita:

“O novo referencial não quer mais apenas que os edifícios compensem os impactos. Ele quer que eles evitem a geração do impacto desde o início, reduzindo a demanda sobre sistemas energéticos e promovendo conforto por meio de estratégias passivas”, explicou Gabriel.

Além disso, a certificação atualizada contempla mais de 70 referências técnicas brasileiras, garantindo maior aplicabilidade e contextualização dos critérios ambientais, sociais e de governança às realidades locais, especialmente em empreendimentos residenciais, comerciais e de infraestrutura urbana.

Arquitetura sem ética é só estética

Em sua intervenção, o professor José Joaquim Ferreira, presidente do Conselho Curador da Fundação Vanzolini, destacou que o trabalho arquitetônico deve ser guiado por uma convicção ideológica e ética em favor da vida e da coletividade.

“Se o arquiteto não tiver a certeza de que seu trabalho pode melhorar o mundo, então tudo vira apenas uma métrica. A certificação só tem valor quando há propósito.”

Rodrigo complementou com a experiência de atuar em projetos sociais e acadêmicos, muitas vezes com orçamentos restritos e sem retorno financeiro imediato, mas com alto impacto positivo para comunidades e territórios vulnerabilizados. Ele enfatizou a necessidade de que a sociedade valorize e remunere corretamente esse tipo de trabalho:

“A maioria dos projetos com comunidades em risco são tratados como trabalho voluntário. Mas esses são os projetos mais importantes.

O desafio da execução e o saber da mão de obra

Um dos trechos mais práticos e inspiradores da palestra foi quando Rodrigo falou sobre a execução das obras, destacando a importância de escutar e valorizar o conhecimento da mão de obra tradicional. Ele compartilhou o caso da biblioteca da USP, que contou com um mestre de obras de mais de 80 anos e uma equipe diversa em experiência e idade.

“Muitas soluções que aplicamos vieram da sabedoria prática da obra. A arquitetura precisa incorporar o cuidado com quem vai construir e manter os espaços.”

Rodrigo também alertou sobre a falsa promessa de sustentabilidade de algumas tecnologias, como grandes usinas solares e parques eólicos instalados de forma predatória:

“A tecnologia sem responsabilidade social e ambiental pode ser apenas uma nova forma de devastação.”

Considerações finais: conhecimento aplicado, ação coletiva

Fernando Berssanetti, executivo sênior da unidade de certificação da Fundação Vanzolini, encerrou o evento reforçando a importância do planejamento de longo prazo:

“Soluções sustentáveis reais nem sempre são imediatas. É preciso resistir ao curto-prazismo e entender que o bumerangue sempre volta. O barato hoje pode custar caro amanhã.”

Ele também fez um convite à comunidade técnica e acadêmica para participar dos projetos e pesquisas da Escola Politécnica da USP, lembrando que o Brasil é o país que mais publica artigos científicos sobre sustentabilidade no mundo, mas ainda precisa traduzir esse conhecimento em ação prática.

“A Fundação Vanzolini é a ponte entre a universidade e o mercado. E as portas estão abertas para quem quiser pesquisar, desenvolver e aplicar soluções sustentáveis com impacto real.”

A sustentabilidade como prática, ética e transformação

A terceira e última palestra promovida pela Fundação Vanzolini na CASACOR São Paulo 2025 não foi apenas um encerramento. Foi uma convocação. Para arquitetos, engenheiros, gestores públicos, investidores e cidadãos conscientes, a mensagem é clara: a sustentabilidade não pode ser superficial. Ela exige postura, coerência, escuta, técnica e ação coletiva.

Como disse Rodrigo Loeb:
“Ou a gente muda, ou a gente muda.”

Esse assunto foi útil para você? Conheça mais sobre o novo referencial AQUA-HQE™, cursos e certificações da Fundação Vanzolini.

Consciência ambiental é gestão estratégica. Atualmente, as organizações que não incluem as práticas ambientais, sociais e de governança (ESG) em suas operações são facilmente passadas para trás. A exigência por iniciativas mais sustentáveis não emana apenas de regulamentações governamentais, mas também, e de forma cada vez mais expressiva, do mercado e da sociedade civil.

Consumidores, investidores, colaboradores e demais stakeholders demonstram uma clara preferência por empresas que, além do lucro, buscam responsabilidade e compromisso com um futuro mais sustentável e equitativo.

Diante desse novo contexto global, a implementação de uma agenda ESG robusta emerge como um diferencial competitivo importante. Empresas que adotam proativamente práticas ESG tendem a fortalecer sua reputação, atrair e reter talentos, melhorar a eficiência operacional, mitigar riscos e identificar novas oportunidades de mercado.

No entanto, a jornada rumo à sustentabilidade e à responsabilidade social corporativa não é simples. Ela demanda planejamento estratégico cuidadoso, estruturação de processos, engajamento de todas as áreas da organização e um acompanhamento constante dos resultados.

Para que você possa percorrer esse caminho da melhor forma, estruturando uma estratégia ESG eficiente, da análise inicial à medição de impacto, com frameworks e indicadores práticos, preparamos este artigo. Siga com a leitura!

Panorama: como está a ESG hoje no Brasil?

O conceito de ESG começou a surgir no Brasil nos anos 2000 e, passados mais de 20 anos, suas práticas têm sido cada vez mais incorporadas – e valorizadas – pelas empresas brasileiras.

De acordo com o estudo “Panorama ESG 2024“, da Amcham Brasil, com 687 respondentes, houve um crescimento de 24 pontos percentuais na curva de adoção de práticas ambientais, sociais e de governança (ESG), em relação ao levantamento ocorrido em 2023. Ao todo, 71% das empresas participantes da pesquisa indicaram estar no estágio inicial (45%) ou avançado (26%) de implementação de práticas ESG. 

Entre os motivos para esse aumento estão o impacto positivo sobre o meio ambiente e questões sociais (78%), o fortalecimento da reputação no mercado (77%) e o melhor relacionamento com os stakeholders (63%). Esses foram os principais motivadores para a adesão às práticas ESG pelas empresas.  

Outro estudo que corrobora para esse engajamento da ESG nas empresas é o “A Maturidade ESG nas Empresas Brasileiras: Avanços e Desafios 2024”, conduzido pela Beon ESG e Aberje, com base em entrevistas realizadas com 401 líderes de médias e grandes corporações do país.

A pesquisa mostrou que 51% das empresas possuem uma estratégia de sustentabilidade formalizada, um crescimento de 14 pontos percentuais em relação a 2021.

Práticas ESG na decisão de compra

Implementar práticas de responsabilidade ambiental, social e de governança não se trata mais de um verniz, mas sim de uma ação estrutural das empresas. A decisão de compra nos dias de hoje passa por esse posicionamento sustentável.

Segundo o levantamento “Reputação das marcas: o que move o comportamento dos brasileiros”, realizado pela Nexus, para 26% da população, o principal motivo para deixar de admirar ou passar a enxergar uma empresa ou marca de forma negativa é quando elas não adotam boas práticas ambientais, sociais e de governança.

As pessoas estão cada vez mais conscientes sobre a necessidade de cuidar do planeta hoje para ter vida amanhã.

O aumento médio da temperatura global e seus efeitos, a escassez de recursos naturais e outros aspectos do impacto no meio ambiente têm revelado a urgência de medidas sustentáveis por parte dos setores públicos e privados.

Mas, como implementar ações de ESG nas empresas que sejam eficientes e tragam os retornos esperados?

Passo 1: diagnóstico ESG como ponto de partida para uma atuação consciente

Para qualquer organização que almeja integrar os princípios ESG em sua gestão, o primeiro passo é a realização de um diagnóstico abrangente da sua situação atual. Esse processo envolve o mapeamento detalhado dos riscos e oportunidades relacionados às questões ambientais, sociais e de governança que são mais relevantes para o negócio.

Além disso, é essencial identificar os stakeholders da empresa – incluindo clientes, fornecedores, funcionários, comunidades locais, investidores e órgãos reguladores – e compreender suas expectativas e preocupações em relação às práticas ESG da organização.

A análise das práticas ESG já implementadas também é crucial para identificar lacunas e áreas que necessitam de aprimoramento.

Para realizar um diagnóstico ESG eficaz, diversas ferramentas podem ser utilizadas. A análise de materialidade, por exemplo, ajuda a identificar os temas ESG que são mais significativos para a empresa e seus stakeholders, direcionando os esforços para as questões prioritárias.

O benchmark setorial permite comparar o desempenho da organização com o de seus pares, identificando melhores práticas e oportunidades de diferenciação. Já o mapeamento de stakeholders oferece uma visão clara dos diferentes grupos de interesse e de suas respectivas influências e expectativas.

Passo 2: definição de prioridades e metas alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)

Com base no diagnóstico ESG, o próximo passo consiste em definir prioridades claras e estabelecer metas tangíveis e mensuráveis. Uma abordagem estratégica eficaz envolve o alinhamento dos objetivos corporativos com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU).

Os ODS oferecem um framework global para abordar os desafios mais urgentes da humanidade, como a erradicação da pobreza, a promoção da igualdade de gênero, a proteção do meio ambiente e o combate às mudanças climáticas.

Assim, ao integrar os ODS em sua estratégia ESG, as empresas demonstram seu compromisso com um futuro sustentável e contribuem para o alcance de metas globais.

No episódio de Vanzolini Cast “ESG Descomplicado: da teoria à implementação”, Felipe Coelho, gerente de certificações e sustentabilidade da Fundação Vanzolini, destaca a importância da ESG quando se trata de alcançar objetivos.

Na verdade esse é o conceito do termo ESG, para evitar o que acontecia – e ainda acontece – nas empresas. Ter medidas que são pontuais, ações esporádicas, que às vezes não tem relação uma com a outra – ou às vezes têm – mas não estão ligadas a um objetivo maior. Então, a ideia aqui é você planejar, você ter objetivos macros, a partir dos quais você estabelece planos de ação para cada um deles“.

Como dica, vale destacar que o estabelecimento de metas ESG deve seguir os princípios de serem específicas, mensuráveis, atingíveis, relevantes e com prazos definidos (SMART). Metas claras e bem definidas facilitam o monitoramento do progresso, a avaliação do impacto das ações implementadas e a comunicação transparente dos resultados aos stakeholders.

Passo 3: frameworks e estruturas de apoio à implementação de ESG

Para auxiliar as organizações na implementação e no reporte de suas práticas ESG, diversos frameworks e estruturas foram desenvolvidos por organizações internacionais e setoriais.

Entre os mais relevantes, destacam-se:

Esses frameworks e estruturas fornecem diretrizes claras sobre os temas ESG a serem abordados, os indicadores de desempenho a serem reportados e a forma como as informações devem ser estruturadas e divulgadas.

Dessa forma, ao adotar esses padrões, as empresas aumentam a comparabilidade e a confiabilidade de suas informações ESG, facilitando a tomada de decisão por parte dos investidores e demais stakeholders.

Além disso, esses frameworks orientam a governança das questões ESG dentro da organização, o acompanhamento do desempenho e a garantia da transparência das informações divulgadas.

Passo 4: integração à cultura, à estratégia e aos processos da empresa

Para que a estratégia ESG seja verdadeiramente eficaz, ela não pode ser tratada como um projeto isolado ou uma iniciativa periférica. É fundamental que os princípios ESG sejam integrados à cultura organizacional e incorporados em todos os processos da empresa, desde a tomada de decisões estratégicas até as operações do dia a dia.

Essa integração requer o engajamento ativo da liderança, que deve demonstrar um compromisso claro com a agenda ESG e promover uma cultura organizacional que valorize a sustentabilidade e a responsabilidade social.

Outra questão essencial é envolver os colaboradores em todos os níveis da organização, por meio de programas de conscientização, treinamentos e canais de comunicação que incentivem a adoção de práticas ESG no cotidiano do trabalho. A mudança, de fato, só acontece no coletivo.

Aqui, uma comunicação efetiva com todos os stakeholders também é crucial para garantir a transparência e construir confiança em relação às iniciativas ESG da empresa.

Passo 5: Medição de impacto com indicadores e relatórios

Para que as medidas adotadas sejam cada vez mais exercidas e abraçadas pela organização, o passo seguinte à implementação é fundamental: monitorar e relatar.

Acompanhar e medir o impacto das ações ESG é essencial para avaliar o progresso em direção às metas estabelecidas e para demonstrar o valor gerado pelas iniciativas de sustentabilidade. Para isso, é necessário definir indicadores-chave de desempenho (KPIs) e métricas relevantes para cada um dos pilares ESG – Ambiental, Social e de Governança.

No pilar ambiental, por exemplo, podem ser monitorados indicadores como o consumo de água e energia, a geração de resíduos, as emissões de gases de efeito estufa e o uso de recursos naturais.

Já no pilar social, podem ser acompanhados indicadores relacionados à diversidade e inclusão, à segurança e saúde no trabalho, ao engajamento dos colaboradores e ao impacto nas comunidades locais. Na governança, podem ser monitorados indicadores relacionados à estrutura de governança, à ética e compliance, à transparência e à gestão de riscos.

A elaboração de relatórios de sustentabilidade é uma prática cada vez mais importante para comunicar o desempenho ESG da empresa aos stakeholders. Esses relatórios, elaborados com base em frameworks como o GRI e o SASB, fornecem uma visão abrangente das práticas ESG da organização, dos seus resultados e dos seus desafios. Dessa maneira, a prestação de contas transparente e regular constrói credibilidade e fortalece o relacionamento com os diferentes públicos de interesse.

Sustentabilidade e ESG são a mesma coisa?

Na jornada da ESG, um aspecto importante de se destacar é a sua diferença em relação à sustentabilidade. Com um foco corporativo, a ESG inclui a sustentabilidade, mas uma não substitui a outra.

No episódio de Vanzolini Cast “ESG Descomplicado: da teoria à implementação”, os professores Felipe Coelho e Gabriel Novaes discutem o tema e destacam que, em geral, as pessoas confundem ESG com sustentabilidade.

O conceito de sustentabilidade está muito mais associado a um conceito na escala da sociedade, das atividades humanas, econômicas, em dimensões como empresa, cidade, estado, país. Mas o ESG é uma aplicação mais corporativa desses conceitos. Você tem os pilares, mas ao invés de falar de pilar econômico, você tem o pilar da governança. (…) Então, o ESG é uma aplicação corporativa da sustentabilidade“, explica Gabriel Novaes, professor e gerente de projetos de ESG e sustentabilidade da Fundação Vanzolini.

A importância da capacitação para o sucesso da estratégia ESG nas empresas

Para que a implementação de uma estratégia ESG seja bem-sucedida, ela precisa contar com profissionais qualificados e preparados para lidar com os desafios e as oportunidades relacionados à sustentabilidade e à responsabilidade social corporativa.

A capacitação contínua e qualificada dos colaboradores em temas ESG é, portanto, um fator crítico de sucesso.

Investir no desenvolvimento das competências ESG dos profissionais não apenas melhora o desempenho da empresa nessa área, mas também contribui para a formação de uma cultura organizacional mais consciente e engajada com os princípios da sustentabilidade.

Como janela para qualificação em ESG, a Fundação Vanzolini oferece o curso In Company “ESG – Ambiental, Social e Governança”, no formato exclusivo In Company.

A formação é pensada sob medida para as demandas específicas de ESG de cada empresa, permitindo que os times aprendam a aplicar os princípios ESG para melhorar a sustentabilidade, atender às exigências do mercado e gerar resultados significativos e estratégicos para a organização.

Com aulas ao vivo ou presenciais, especialistas do setor e uma abordagem prática, o curso explora frameworks como ODS, GRI e SASB, além de estudos de caso reais que ajudam a aplicar o conhecimento diretamente no dia a dia corporativo.

DIFERENCIAIS DO CURSO:

PARA QUEM É O CURSO:

 O QUE VOCÊ VAI APRENDER:

Para ter um time expert em ESG e implantar práticas eficientes, conte com as soluções de quem tem quase 60 de experiência no mercado de Educação Corporativa adaptando o treinamento às necessidades específicas da sua empresa.

Para finalizar, vale reforçar que a integração de práticas ambientais, sociais e de governança não é apenas uma questão de responsabilidade, mas também uma estratégia inteligente para estruturar a sustentabilidade do negócio a longo prazo e gerar valor para todos os stakeholders.

Empresas que estruturam bem sua jornada ESG estão mais preparadas para os desafios futuros!

Esse conteúdo foi útil para você? Para saber mais, assista ao VanzoliniCast ESG Descomplicado: da teoria à implementação, com especialistas da Fundação Vanzolini.

Fontes:

71% das empresas brasileiras adotam práticas ESG, aponta pesquisa da Amcham Brasil

ESG cresce no Brasil e 64% das empresas já consideram sustentabilidade como prioridade estratégica

Falta de políticas ESG é principal razão para brasileiros deixarem de consumir marca, diz pesquisa

Entenda o significado da sigla ESG (Ambiental, Social e Governança) e saiba como inserir esses princípios no dia a dia de sua empresa

As construções sustentáveis têm crescido no Brasil e são importantes aliadas na mitigação da ilha de calor urbana, fenômeno resultante da alta concentração de pavimentação e edificações, que absorvem e retêm calor, elevando as temperaturas em seu entorno imediato.

Diante desse cenário, as construções sustentáveis têm se tornado uma solução essencial para minimizar os impactos ambientais e melhorar o conforto térmico das cidades.

Entre as principais estratégias para minimizar o aquecimento urbano estão a adoção de ventilação natural, utilização de cores mais claras em coberturas e fachadas da edificação e inserção de vegetação, elementos que fazem parte das boas práticas incentivadas pela certificação AQUA-HQE™.

Para saber mais sobre como construções sustentáveis podem mitigar o aquecimento urbano e como a certificação AQUA-HQE™ é uma ferramenta crucial no processo, siga com a leitura!

Aquecimento urbano: como impacta o ambiente, a saúde e a qualidade de vida?

De acordo com dados do Censo Demográfico 2022, a tendência de urbanização no Brasil tem sido histórica, com a proporção de pessoas que vivem em áreas urbanas aumentando ao longo das últimas décadas. Em 2010, a taxa de urbanização era de 84,6%, enquanto em 2022 foi de 87,4%.

O processo de urbanização, o crescimento das cidades e a expansão das áreas urbanizadas acabam por agravar um fenômeno preocupante: o efeito de ilhas de calor urbanas (ICUs).

O fenômeno refere-se à elevação da temperatura em áreas urbanizadas em comparação com seus arredores rurais. Esse desequilíbrio térmico é impulsionado por uma variedade de fatores interconectados, com consequências significativas para o meio ambiente e a qualidade de vida nas cidades.

No artigo “O problema das ilhas de calor”, da revista Carta Capital, as ilhas de calor são definidas como um fenômeno em que o calor provém do aumento da absorção da radiação solar, promovido pelos materiais usados em edificações e pavimentações de vias, como cimento, concreto e asfalto, que absorvem a radiação solar e se aquecem.

O texto destaca ainda que “além de reter o calor, as superfícies urbanas também são secas, porque nas cidades o revestimento do solo é impermeável. Ou seja, a água da chuva não penetra no solo e escoa diretamente para as canalizações”.

Com isso, observamos que as construções convencionais desempenham um papel central na dinâmica das ilhas de calor. Materiais de construção comuns, como asfalto e concreto, possuem alta capacidade de absorção de radiação solar e baixa refletividade (albedo). Durante o dia, esses materiais acumulam grandes quantidades de calor, que são liberadas lentamente durante a noite.

Além disso, a geometria das edificações urbanas, com suas superfícies verticais extensas, pode contribuir para a retenção de calor e a redução da circulação do ar, intensificando o efeito das ICUs. A falta de áreas verdes e a impermeabilização do solo, decorrentes da urbanização, também diminuem a evapotranspiração, um processo natural de resfriamento que ajuda a amenizar as temperaturas.

A soma desses elementos pode favorecer o agravamento de fenômenos climáticos extremos, como as ondas de calor, representando um risco crescente à resiliência urbana e ao conforto ambiental.

A certificação AQUA-HQE™ e sua contribuição para o conforto térmico e a sustentabilidade urbana

Diante das mudanças climáticas e da crescente demanda global por estratégias de desenvolvimento sustentável, os empreendimentos projetados para garantir a redução do aquecimento urbano em seu entorno imediato, além do desempenho e conforto térmico a seus habitantes, tornam-se projetos essenciais para amenizar os efeitos das altas temperaturas. 

Como guia e ferramenta para essa transformação na maneira de construir e planejar as cidades, temos a certificação AQUA-HQE™, desenvolvida a partir da renomada certificação francesa HQE™ e aplicada no Brasil exclusivamente pela Fundação Carlos Alberto Vanzolini.

Os requisitos da certificação foram cuidadosamente contextualizados pela Fundação Vanzolini, em parceria com a USP, para agregar valor às construções e projetos no Brasil, considerando aspectos culturais, clima,  normas técnicas e regulamentações.

Independentemente do tipo de empreendimento e da fase de seu ciclo (construção ou operação), o conjunto de referenciais da certificação AQUA-HQE™ adotam uma visão global multitemática, associando qualidade de vida, respeito ao meio ambiente, desempenho econômico e governança para um ambiente de vida sustentável. E tudo alinhado com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas

Dentre as 20 categorias de desempenho trazidos pelo referencial de Edifícios Residenciais em Construção e Renovação – versão 2024, destacam-se aquelas voltadas para o conforto térmico e a eficiência energética, que impulsionam o uso de soluções arquitetônicas para reduzir o impacto do aquecimento urbano nas edificações e no entorno urbano.

Quais as soluções aplicadas em construções sustentáveis?

É incentivado o uso de cores claras em fachadas e coberturas. Essa solução simples reduz significativamente a absorção de radiação solar, favorecendo o conforto térmico interno e externo. Em zonas tropicais ou subtropicais, essa escolha pode fazer a diferença entre depender de ar-condicionado ou usufruir de ambientes naturalmente agradáveis.

A ventilação natural cruzada ou permanente nas unidades habitacionais é outra exigência valorizada na certificação AQUA-HQE. Essa estratégia incentiva o aproveitamento dos fluxos naturais do vento para promover a renovação do ar e o conforto térmico, reduzindo a necessidade de ventilação mecânica ou resfriamento artificial.

A vegetalização do lote e áreas comuns é incentivada, indo além da função paisagística.

Vegetação urbana e os efeitos no conforto térmico

Um estudo internacional com participação da USP, realizado a partir da revisão de 202 artigos científicos, verificou que é possível conseguir um resfriamento de até 5 graus Celsius da temperatura do ar com as chamadas Áreas de Infraestrutura Urbana verde-azul-cinza (GBGIs), que incluem jardins botânicos, parques verdes, rios e lagos, entre outros.

Os resultados do trabalho foram publicados em artigo da revista científica The Innovation.

O trabalho integrou instituições de diferentes países, em vários continentes, que têm desenvolvido projetos em temas ligados à poluição do ar e outras questões da urbanização, como a ilha de calor urbana“, explicou a física Maria de Fátima Andrade, professora do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) da USP, uma das autoras do artigo. Segundo a pesquisa, foram analisados 51 itens, divididos em dez categorias, comparando os dados de resfriamento do ar.

O maior impacto foi verificado em jardins botânicos, com máxima de 5 graus e mínima de 3,5 graus Celsius (°C), seguidos pelas áreas úmidas, entre 3,2 e 4,9° C, paredes verdes, de 4,1 a 4,2° C, árvores nas ruas, 3,1 a 3,8° C, e varandas com vegetação, de 2,7 e 3,8° C.

Certificação AQUA-HQE™: impacto a longo prazo e perspectivas para o futuro

A incorporação das soluções citadas acima, incentivadas pelos referenciais de certificação AQUA-HQE™, não apenas melhoram o conforto térmico e reduzem custos energéticos, como também contribuem para a resiliência urbana frente às mudanças climáticas.

Além disso, à medida que as regulamentações ambientais evoluem, espera-se que o uso dessas estratégias se torne cada vez mais comum, impulsionando o desenvolvimento de cidades mais sustentáveis.

Em suma, a construção sustentável adota uma abordagem holística para mitigar o aquecimento urbano, integrando o projeto arquitetônico, a escolha de materiais e planejamento urbano para criar ambientes construídos mais confortáveis, saudáveis e resilientes às mudanças climáticas.

A Fundação Vanzolini, por meio da certificação AQUA-HQE™, tem um papel fundamental na promoção dessas práticas, na discussão sobre sustentabilidade e na transformação do setor da construção civil, garantindo que as edificações brasileiras sejam mais adaptadas aos desafios climáticos do século XXI.

Para pensar em sustentabilidade, construir com consciência, conhecer ou conquistar a certificação AQUA-HQE™, acesse nosso site e conte com nossa experiência em certificações.

Para mais informações sobre a certificação AQUA-HQE:

seloaqua@vanzolini.org.br

(11) 3913-7100

Setor comercial e de agendamento:

certific@vanzolini.org.br
(11) 9 6476-1498

(11) 3913-7100

Fontes:

O problema das ilhas de calor

Em ritmo lento, Brasil avança na construção de prédios verdes

Áreas verdes podem diminuir em até 5 graus a temperatura no meio urbano

Exemplos e estratégias de arquitetura sustentável pelo Brasil