Data: 9 de agosto a 15 de novembro de 2023
Horário: 18h às 19h30
Plataforma: Zoom
As aulas terão tradução simultânea (Português/Espanhol)
A pandemia impôs a suspensão das aulas presenciais na escola e os mais de 4 milhões de alunos da rede estadual paulista não podiam ficar sem estudar. A Fundação Vanzolini ajudou a implementar o modelo de ensino mediado por tecnologias
Em 13 de março de 2020, com a pandemia do coronavírus chegando ao país, o Governo de São Paulo tomou uma decisão difícil. Anunciou que suspenderia as atividades presenciais nas 5.200 escolas públicas estaduais, para evitar os riscos de contágio direto de quase 5 milhões de pessoas, entre professores, alunos e agentes escolares. Isso, sem contar os seus familiares, que também ficariam expostos. Até segunda ordem, o governo determinou: a escola agora seria remota e online.
Nunca houve uma situação como essa na educação paulista. Nunca houve uma mudança tão brusca no modelo de ensino e não era possível estimar os seus desdobramentos. Mas era possível antever os impactos operacionais e a urgência de enfrentá-los.
A ordem foi taxativa: suspender as aulas presenciais nas escolas para preservar a saúde de alunos, professores, gestores e familiares. Não havia tempo a perder, para implementar o maior programa de ensino mediado por tecnologia no Brasil.
As aulas teriam de ser repensadas para o contexto digital. Os professores precisariam de apoio para produzir roteiros, familiarizar-se com a câmara e gravar as suas videoaulas. Os conteúdos da Educação Infantil e dos anos iniciais do Ensino Fundamental exigiriam recursos gráficos e uma dinâmica especial. As aulas produzidas em estúdio requeriam um corpo técnico para gravar, editar e transmitir. Os desafios eram muitos.
Para fazer a transição ao ensino digital, a Secretaria da Educação absorveu a infraestrutura tecnológica instalada na EFAPE-Escola de Formação e Aperfeiçoamento dos Profissionais da Educação e criou o Centro de Mídias-SP. A Fundação Vanzolini foi chamada a contribuir, com a experiência que possui em soluções educacionais e no uso das Tecnologias de Informação e Comunicação. A encomenda foi a de pré-produzir 40 aulas por dia e preparar 20 horas semanais de material formativo para os professores. O conteúdo seria veiculado por meio de aplicativos, redes sociais e televisão.
Comece a sua jornada em uma das principais profissões do futuro! Domine conceitos básicos e avançados, aprendendo como desvendar padrões em um oceano de dados para apoiar as tomadas de decisão. Além disso, você também vai entender sobre estratégias de visualização de dados, análises exploratórias e terá aulas com projetos práticos.
Veja tudo o que você vai aprender:
*O software Tableau é uma das principais plataformas de análise de dados do mercado e oferece licença de um ano gratuita para estudantes de instituições de ensino credenciadas por meio do programa ‘Tableau para Estudantes’.
Você poderá usar o Tableau desde o primeiro dia do curso e terá a licença gratuita durante um ano. Caso a matrícula seja cancelada, a licença será perdida.
Obs.:
A realização deste curso está condicionada ao número mínimo de matrículas.
As vagas estão sujeitas à capacidade máxima da turma.
EVENTO GRATUITO
Nos dias 29, 30 e 31 de agosto de 2023, acontecerá o Summer Focus 2023 – O Ecossistema internacional de inovação: uma ponte entre a Emília-Romagna (Itália) e São Paulo (Brasil), como parte da colaboração existente entre Cluster-Build e a Fundação Vanzolini.
O Cluster Build é uma associação que congrega instituições de ensino e pesquisa, empresas privadas de diferentes tamanhos e perfis e profissionais do setor de Arquitetura, Engenharia e Construção (AEC), visando fomentar integração e cooperação entre os seus participantes para desenvolvimento de negócios na Itália e no Exterior através da parceria em negócios e atividades de inovação. Atualmente, soma mais de 150 participantes.
O Cluster Build é um dos 9 (nove) Clusters Setoriais que fazem parte do sistema de inovação existente na Região EmÍlia-Romagna que fica na região Centro Norte da Itália.
A Fundação Vanzolini é uma entidade sem fins lucrativos, criada e mantida pelos professores do Departamento de Engenharia de Produção da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, com quem mantém estreita colaboração. Atua nas áreas de educação especializada, desenvolvimento de soluções através da realização de estudos e pesquisas, coordena projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação e é conhecida como entidade certificadora em vários segmentos.
A Fundação Vanzolini e o Cluster Build têm um Acordo de Cooperação na qual ela atua como agente facilitador do Cluster Build no Brasil com o objetivo de incentivar a colaboração entre empresas e entidades brasileiras e italianas no desenvolvimento do setor AEC através de trocas de informações, intercâmbio e parcerias nas áreas de formação técnica e profissional, inovação, desenvolvimento de negócios locais e internacionais entre os participantes.
A organização das atividades descritas acima, está sendo coordenada pelo Prof. Dr Marcelo Schneck de Paula Pessoa em nome do Laboratório de Cidades, Tecnologia e Urbanismo (LCTU) – Conectividade do Departamento de Engenharia de Produção da EPUSP e pelo Acordo de Cooperação Cluster Build – Fundação Vanzolini.
PROGRAMAÇÃO
Se interessou pelo assunto? Contamos com a sua presença!
Experiência, talvez esta seja a melhor palavra para sintetizar por que a Fundação Carlos Alberto Vanzolini é considerada uma referência em Green Belt no mercado.
Há mais de 15 anos, a Fundação Vanzolini oferece o curso de formação em Green Belt, que prepara profissionais para liderar projetos com base na metodologia Lean Seis Sigma, reconhecida por ser um recurso fundamental para a melhoria das operações de uma empresa.
A experiência que faz da Vanzolini uma referência em Green Belt também está na trajetória do professor e coordenador do curso, Dr. Alberto Wunderler Ramos, que atua há mais de 30 anos na área.
Com essa bagagem, que não é de agora e que envolve tempo e vivência, a Vanzolini é uma voz de referência em Green Belt, pronta para certificar mais e mais profissionais interessados em uma maior eficiência nos processos.
Quer saber mais sobre os motivos pelos quais a Fundação Vanzolini é uma autoridade em Green Belt? Então siga a leitura deste artigo!
O primeiro ponto a ser considerado quando falamos sobre a Fundação Vanzolini ser referência em Green Belt é no tempo. Aqui, o tempo contado em anos é aliado do saber, do conhecimento, das transformações e agrega valor à formação.
O tempo de atuação na área de Green Belt em Six Sigma é um diferencial da Vanzolini, que a coloca em um patamar de autoridade no assunto.
Nesse sentido, vale destacar que a primeira turma do curso Green Belt Lean Seis Sigma é de 2008, ou seja, a Fundação Vanzolini oferece essa formação há mais de 15 anos.
São quase 90 turmas e, nessa jornada, mais de 2500 alunos e alunas passaram pelo curso na Vanzolini. São profissionais formados e no mercado, prontos para o uso consistente de metodologias capazes de realizar previsões confiáveis de custo, qualidade e entrega nas empresas.
O segundo ponto que responde à pergunta “Por que a Fundação Vanzolini é uma autoridade em Green Belt?” está na experiência do professor e coordenador do curso.
O responsável pela formação é o Dr. Alberto Wunderler Ramos, que atua há mais de 30 anos na área e foi um dos pioneiros no desenvolvimento de cursos com a metodologia Lean Seis Sigma no Brasil.
Além da experiência de três décadas e do pioneirismo, Ramos acumula ainda um currículo de peso: é graduado em Engenharia de Produção pela Universidade de São Paulo (USP); possui os títulos de Mestre em Engenharia e de Doutor em Engenharia (Engenharia de Produção), ambos também pela USP. Atualmente, é professor doutor da Universidade de São Paulo e professor da Fundação Carlos Alberto Vanzolini.
No mercado, Ramos é Diretor da PRODUCTIVA Engenharia e da Teoria & Prática Desenvolvimento Gerencial. Possui experiência na área de Engenharia de Produção, com ênfase em Qualidade e Produtividade, atuando, principalmente, nos seguintes temas: controle estatístico de processo, Lean Seis Sigma, delineamento de experimentos, estudos de capacidade e estratégia para melhoria de operações.
Chegamos aqui ao terceiro fator que eleva o nível de qualidade do curso de Green Belt da Fundação Vanzolini e a coloca no topo. Trata-se do processo seletivo, que considera uma análise curricular rigorosa, permitindo que seja avaliado, de forma efetiva, o público-alvo do curso.
Sendo assim, para a capacitação em Green Belt, há um olhar direcionado para gerentes, supervisores, engenheiros, administradores e técnicos, que serão líderes de equipes Lean Seis Sigma.
Com essa postura, que visa a experiência em gestão no momento do processo seletivo, é possível garantir um uma sinergia importante na turma, refletindo em um melhor engajamento e em uma melhor capacidade de trocas entre os profissionais, potencializando o aprendizado.
Bem, agora que conhecemos os motivos pelos quais a Fundação Carlos Alberto Vanzolini é referência em Green Belt, vamos saber um pouco mais sobre o curso e o que ele oferece aos profissionais.
O programa de Green Belt da Fundação Vanzolini conta com especialistas seniores que possuem larga vivência em ensino e consultoria empresarial na área. Treinados com excelência, os profissionais que passam pela formação estão prontos para alcançar novos patamares de produtividade.
Assim, tornam-se agentes de mudança dentro das organizações, liderando iniciativas para melhorar os processos e a qualidade dos produtos entregues aos clientes.
Para finalizar, destacamos que o modelo adotado para a implantação da metodologia Lean Seis Sigma, da qual o Green Belt faz parte, é reconhecido como sendo um dos mais avançados e eficazes que existem no mercado. Veja a seguir como se configura a metodologia e os níveis de formação:
Os níveis de experiência para aplicação do método são chamados de Belts em Lean Seis Sigma, que variam conforme os papéis assumidos:
São etapas que vão somando camadas de ferramentas e estratégias para certificar profissionais capazes de transformar – para melhor – processos, serviços e produtos nas empresas.
Como falamos no início, a Fundação Vanzolini possui mais de 15 anos de experiência no nível Green Belt e mais de 2500 pessoas formadas.
Este conteúdo foi útil para você? Conquiste a sua certificação fazendo o curso Green Belt Lean Seis Sigma numa instituição referência na área. Faça sua inscrição agora mesmo ;)
Até o próximo!
Os games saíram das salas das casas e invadiram as salas das empresas. As fases, os desafios e as recompensas têm feito cada vez mais parte da rotina corporativa. A gamificação chega às organizações como uma forte aliada no engajamento dos colaboradores.
Dentro dos escritórios, as estratégias dos jogos têm sido incorporadas ao dia a dia e têm sido usadas em processos de desenvolvimento de talentos, em treinamentos e atividades de capacitação profissional e pessoal.
Desse modo, temos a tecnologia e a estrutura dos games jogando a favor de gestores e organizações.
Quer saber mais sobre como a gamificação está presente nas empresas e como ela tem engajado mais e melhor os colaboradores? Então, siga com a leitura deste artigo que preparamos.
Para começar nossa conversa sobre gamificação nas empresas, vamos entender um pouco do cenário atual.
Um estudo, publicado no ano passado, mostrou que quatro em cada dez organizações no Brasil utilizam treinamentos com gamificação para desenvolver funcionários.
Quem diz é a pesquisa realizada pela Gupy, empresa de tecnologia para recursos humanos, e obtida com exclusividade pelo jornal Valor Econômico.
O estudo apontou ainda que 61% das organizações preferem programas de desenvolvimento personalizados. Desse total, 39% adotam a prática para todos os funcionários e, 21,6%, apenas para algumas funções.
Um outro estudo sobre gamificação, que nos ajuda a visualizar o contexto atual, é o relatório “The 2019-2024 Global Game-based Learning Market”, da Metaari, empresa de pesquisa de mercado que identifica oportunidades para fornecedores de tecnologia de aprendizagem.
Segundo o levantamento, a estimativa é de que a gamificação no ensino tenha um crescimento de 15,4% de 2019 a 2024.
Sendo assim, diante desse cenário promissor e da era digital, a gamificação – ou gamification – se apresenta como uma prática tecnológica potente e cada vez mais presente em organizações e instituições de ensino, colaborando para a educação, o conhecimento e o desenvolvimento profissional.
Mas por que a gamificação é capaz de engajar e estimular mais as pessoas? Vamos responder a seguir. Veja só:
Bem, vamos agora entender como a tecnologia da gamificação é capaz de estimular, potencializar e engajar os colaboradores dentro das empresas.
Para isso, temos de conhecer os elementos da gamificação, classificados por dois pesquisadores, Kevin Werbach e Dan Hunter, em três categorias: dinâmicas, mecânicas e componentes.
Nesse sentido, os elementos dinâmicos tratam das características mais básicas do game, como:
Já os elementos mecânicos estão relacionados às restrições do jogo e às orientações de ação dos participantes:
Como terceiro elemento da gamificação, temos os componentes. Eles são aplicações específicas visualizadas e utilizadas na interface do jogo.
Ou seja, trata-se do nível mais concreto dos elementos de jogos:
(fonte: Gamificação, elementos de jogos e estratégia: uma matriz de referência)
Portanto, são esses elementos presentes nos games que são capazes de contribuir para o estímulo, a participação e o envolvimento dos colaboradores em treinamento e processos de aprendizado nas empresas.
São os recursos do entretenimento, do desejo de desafio e de superação que movem as pessoas a se engajarem mais nas atividades propostas por meio da gamificação.
Aquilo que antes poderia parecer monótono e sem graça ganha novos desenhos por meio da tecnologia dos games nas organizações.
Depois de conhecer os elementos da gamificação, vamos ver como essa tecnologia pode ser usada de forma estratégica nas empresas. Em geral, os recursos dos jogos podem ser aplicados nas atividades de treinamento e desenvolvimento de pessoas.
Então, em vez de criar suas capacitações usando uma roupagem antiquada, obsoleta, com aulas expositivas e uma prova final, por exemplo, as organizações têm apostado na gamificação para tornar os processos de aprendizagem mais atraentes.
Nesse sentido, os teóricos do tema, Hamari, Koivisto e Sarsa, compreendem que “a gamificação é um processo de melhoria de serviços, objetos ou ambientes com base em experiências de elementos de jogos e comportamento dos indivíduos”.
Por isso, a estrutura de jogos a serviço da organização serve para despertar a curiosidade, gerar estímulos e incentivar uma ação mais proativa entre os colaboradores.
Um exemplo pode ser dos treinamentos separados em fases, repletas de tarefas, que rendem recompensas virtuais ou materiais aos participantes ou ao time, à medida em que são superadas.
Com a aplicação da gamificação, gestores e empresas podem ter como benefícios:
Em suma, a gamificação nas empresas tem se destacado como uma aliada potente, comumente aplicada em plataformas de aprendizagem on-line, como é o caso da Vanzolini Play, que oferece cursos de capacitação profissional para empresas ou profissionais que buscam melhorar a carreira.
Com base na estrutura dos games, a nova plataforma de streaming da Fundação Vanzolini conta com um mecanismo que estimula, incentiva e colabora para um aprendizado com maior engajamento.
Para finalizar nosso artigo sobre gamificação nas organizações, vale destacar que o acesso ao aprendizado por meio dos elementos dos jogos pode ser um caminho de expansão na carreira, de forma mais prazerosa e inovadora.
Como falamos acima, a Vanzolini Play é a nova plataforma de streaming da Fundação Vanzolini, que reúne mais de 30 cursos sobre Inovação, Novas Tecnologias para Negócios, Gestão de Pessoas e Soft Skills, Operações e Processos e Gestão de Projetos.
Outro ponto relevante é que os cursos oferecidos na Vanzolini Play estão divididos nas modalidades microlearning (cursos de 2 horas), introdução (cursos de 4 a 8 horas) e formação (cursos de 12 a 20 horas). Desse modo, é possível ter acesso a todo o conteúdo para priorizar o que deseja aprender primeiro, organizando e estudando de forma personalizada.
Então, se ficou interessado em saber mais sobre a plataforma de streaming da Fundação Vanzolini, acesse o Vanzolini Play e comece a sua jornada para crescer na carreira!
Esperamos que o conteúdo compartilhado aqui tenha sido útil para você.
Nos vemos nas próximas fases!
Até mais :)
Gamificação, elementos de jogos e estratégia: uma matriz de referência.
Integrar a Língua Brasileira de Sinais em videoaulas é reduzir barreiras de comunicação e uma das formas de garantir educação para todas e todos
Uma aceleração de anos em meses. No mundo pós-pandemia, o Ensino a Distância (EaD), que já vinha crescendo, se transformou impactado pela velocidade dos avanços tecnológicos e de necessidade, e se tornou uma importante alternativa para a democratização do aprendizado. Segundo uma pesquisa de consumo feita pelo Google, o interesse da população brasileira por um curso a distância saltou de 40% em 2020 para 78% em 2021.
Estudar em um ambiente digital traz autonomia, flexibilidade, alcance e uma responsabilidade pela busca por acessibilidade.
Se levarmos em conta a comunidade surda, por exemplo, estamos falando de um universo que corresponde a 2,3 milhões de pessoas com surdez profunda ou que não escutam, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). E como garantir que essa população tenha acesso à educação de qualidade no ensino a distância e até mesmo que possa se integrar à lógica da aprendizagem constante – ou lifelong learning, como é mais conhecida em inglês –, cada vez mais exigida pelo mercado?
“A acessibilidade no formato EaD permite que tenhamos um processo com mais equidade no acesso e nas oportunidades da oferta de conteúdos para permitir que todos possam usufruir do conhecimento, ingrediente fundamental para a formação e consequente melhoria da qualidade de vida de qualquer indivíduo.”, afirma Stavros Xanthopoylos, executivo sênior da área de Gestão de Tecnologias em Educação da Fundação Vanzolini.
E quando falamos sobre acessibilidade, é importante chamar a atenção para o fato de que, muitas vezes, o uso de legendas em português não é o bastante. Segundo a Federação Mundial dos Surdos, 80% da comunidade surda mundial têm baixa escolaridade e problemas de alfabetização na língua oral de seu país, e no Brasil o cenário não é diferente.
Para muitos, a Língua Brasileira de Sinais (Libras) é a sua principal forma de comunicação e expressão. É por meio da legenda e dos intérpretes de Libras que a acessibilidade se dá de forma efetiva para o grupo. Ou seja, investindo no modelo bilíngue.
“Os intérpretes são capazes de entender com precisão e fidelidade o que é dito em Português para traduzir para Libras e vice-versa, garantindo a comunicação fluida e efetiva entre as pessoas surdas e ouvintes”, explica Karina Zonzini, especialista em Educação Inclusiva. “Com a presença do intérprete, as pessoas podem compreender o conteúdo dos vídeos, ter acesso à informação e se comunicar de forma mais eficiente. Além disso, é uma maneira de assegurar que todos e todas tenham os mesmos direitos e oportunidades de acesso à informação e à educação”, completa, ao falar sobre a importância da língua de sinais.
A Fundação Vanzolini, por meio da área de Gestão de Tecnologias em Educação, entre outras atuações, trabalha na elaboração de produtos para o Ensino a Distância. Começou a desenhar seus primeiros projetos e a incentivar que seus clientes estivessem atentos ao formato em um momento em que o mercado ainda não enxergava o mesmo potencial.
“A Vanzolini sempre esteve atenta às demandas e necessidades de acesso à educação, seja esta formativa ou continuada. Nós, como especialistas na área de tecnologia educacional, sempre soubemos o potencial do uso da EaD. Nossa vanguarda e a antecipação permitiram que todas as atuações da Fundação tivessem o seu foco no acesso ao conhecimento, seja em sua distribuição ou no formato, pois desta forma ele pode ter valor a quem necessita dele.
Assim, dentro de nossa atuação em projetos de EaD, sempre buscamos propor e desenvolver soluções efetivas em rede, conteúdos com acessibilidade integrados, por meio das nossas competências tecnológicas em infraestrutura, sistemas e operações de transmissão, além das acadêmico pedagógicas. Nossa missão incluiu sempre promover essa cultura do poder de democratização do conhecimento que a EaD traz”, complementa Xanthopoylos.
Atualmente, em alguns de seus clientes, a Fundação cuida de várias das etapas de produção dos conteúdos audiovisuais para as aulas gravadas e ao vivo, e tem um olhar para a acessibilidade.
Há mais de cinco anos, Karina Zonzini atua como intérprete de Libras em projetos da área com participação em videoaulas para o Detran/SP, conteúdos formativos para o Centro de Apoio ao Trabalho e Empreendedorismo (Cate), para a Secretaria Estadual da Educação de São Paulo (Seduc/SP), entre outras iniciativas.
A expertise da Fundação no EaD, considerando escala, impacto e acessibilidade, pode ser identificada em projetos como o do Centro de Mídias de São Paulo (CMSP), ligado à Secretaria Estadual da Educação, que viabilizou o ensino remoto para cerca de 5 milhões de estudantes das redes estadual e municipais de ensino durante o período da pandemia de Covid-19.
“No começo, trabalhávamos como intérpretes em duas ou três aulas diárias, mas, quando nos demos conta, estávamos com mais de vinte aulas todos os dias, compondo uma grande equipe”, relembra Karina.
Ela é responsável pela coordenação do time de intérpretes de Libras do projeto, que chegou a contar com trinta profissionais, garantindo a acessibilidade a todos os conteúdos produzidos.
Atualmente, o CMSP segue como um grande repositório de conteúdo, que pode ser acessado por alunos do Ensino Fundamental ao Médio. Também traz uma programação ao vivo de formação continuada para os professores da rede pública. Todos os materiais têm o olhar dedicado à acessibilidade.
“É proporcionar acesso, pertencimento, oferecer educação de qualidade, dar dignidade e, acima de tudo, tornar a sociedade mais justa e igualitária, beneficiando a todos”, explica Karina sobre a importância dos vídeos acessíveis, em especial no contexto da Educação.
“A Fundação Vanzolini faz parte de um marco importante com sua atuação no maior sistema público de ensino do mundo, não só no ensino, mas também na capacitação e formação continuada dos professores do sistema.
Nosso desejo é replicar esse projeto em outros sistemas públicos de ensino com a certeza que a competência construída e a experiência adquirida em mais de duas décadas de atuação poderá propiciar ambiente de maior efetividade e melhoria da qualidade da aprendizagem e da capacitação dos professores. A Vanzolini orgulha-se de fazer parte desses projetos”, conclui Xanthopoylos.
Conheça os produtos oferecidos pela área de Gestão de Tecnologias em Educação da Fundação Vanzolini.