Fundação Vanzolini

P&D e Inovação

O conhecimento à serviço da inovação

Ao longo dos mais de 50 anos de história, a Fundação Carlos Alberto Vanzolini atua na área de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação, com objetivo de promover o crescimento sustentável do país. Como evolução deste propósito, se tornou um ICT – Instituto de Ciência e Tecnologia -, credenciado ao Ministério da Ciência e Tecnologia para apoiar projetos nos setores público e privado ao estabelecer diálogo entre as necessidades do mercado e da sociedade com o conhecimento da academia.

O que são ICTs?

Institutos de Ciência e Tecnologia são organizações públicas ou privadas que realizam e incentivam a pesquisa científica e tecnológica direcionada a solucionar desafios da sociedade e do mercado, promovendo avanço na inovação e impacto positivo na vida comum.

Os ICTs são atores fundamentais no ecossistema de inovação nacional, pois desempenham a função de gerar e aplicar conhecimentos científicos e tecnológicos, fortalecendo o desenvolvimento de soluções disruptivas e sustentáveis, ampliando a produtividade e a competitividade entre as empresas. O resultado são soluções significativas para as pessoas e retorno expressivo para os negócios.

Como um ICT pode apoiar as empresas?

Por meio de leis de incentivo fiscais, como a Lei do Bem e a Lei da Informática, empresas podem, em parceria com a Fundação atuando como ICT, desenvolver projetos de acordo com objetivos do negócio, oportunidades do mercado e tendências tecnológicas.

Na velocidade das transformações, profissionais gabaritados e especialistas da Fundação Vanzolini estão presentes em todas as etapas dos projetos, garantindo, assim, eficiência e resultados do começo ao fim.

A Fundação Vanzolini, como ICT, apoia diferentes momentos e demandas quando o assunto é inovação.


Inovação em favor da sociedade

Além do setor privado, a Fundação Vanzolini também tem ampla experiência em projetos de  PD&I, que abrangem o setor público, para que a inovação e a sustentabilidade cheguem como solução para problemas urgentes da sociedade.


Conheça os nossos serviços com foco na área de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação

Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação

Ao longo dos mais de 50 anos de história, a Fundação Carlos Alberto Vanzolini atua na área de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação, com objetivo de promover o crescimento sustentável do país. Como evolução deste propósito, se tornou um ICT – Instituto de Ciência e Tecnologia -, credenciado ao Ministério da Ciência e Tecnologia para apoiar projetos nos setores público e privado ao estabelecer diálogo entre as necessidades do mercado e da sociedade com o conhecimento da academia.

 

O que são ICTs?

Institutos de Ciência e Tecnologia são organizações públicas ou privadas que realizam e incentivam a pesquisa científica e tecnológica direcionada a solucionar desafios da sociedade e do mercado, promovendo avanço na inovação e impacto positivo na vida comum.

Os ICTs são atores fundamentais no ecossistema de inovação nacional, pois desempenham a função de gerar e aplicar conhecimentos científicos e tecnológicos, fortalecendo o desenvolvimento de soluções disruptivas e sustentáveis, ampliando a produtividade e a competitividade entre as empresas. O resultado são soluções significativas para as pessoas e retorno expressivo para os negócios.

 

Saiba mais sobre o Ministério da Ciência e Tecnoligia em: https://www.gov.br/mcti/pt-br

Inovação e Empreendedorismo

Inovação e Empreendedorismo

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A Fundação Vanzolini apoia projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) de empresas, com foco na Estruturação de Sistemas de Gestão da Inovação. Promovemos ações para o desenvolvimento da cultura de inovação nos vários níveis organizacionais: diagnóstico, capacitação, ferramentas para apoio da gestão de inovação e empreendedorismo.

Quer saber mais?
Preencha o formulário abaixo que em breve entraremos em contato

    No último dia 16 de agosto, a Frente Nacional de Prefeitos (FNP), em parceria com o Fórum Inova Cidades e a Fundação Vanzolini, realizaram mais um encontro do ciclo de conversas sobre A Gestão Municipal na Era dos Dados. O tema dessa vez foi: Inovação Aberta.

    Dando continuidade à série de eventos on-line do ciclo “A Gestão Municipal na Era dos Dados”, foi mantido o padrão dos debates anteriores. Dessa forma, contamos com a participação de especialistas, prefeitos e prefeitas, secretários e secretárias e equipes técnicas envolvidas no desenvolvimento de iniciativas de inovação no âmbito das administrações municipais. O objetivo dos encontros é o de promover conexões e trocas de experiências em torno de pautas atuais e relevantes, sempre com o foco em promover mudanças significativas e positivas nos serviços destinados aos cidadãos e em suas realidades locais. O tema dessa edição foi Inovação Aberta.

    Os mediadores Giovanni Bernardo, secretário de Desenvolvimento Econômico, Tecnologia e Inovação de Tubarão (SC) e Daniel Annenberg, vereador por São Paulo (capital) iniciaram a conversa propondo algumas questões para motivar os participantes. Ao contextualizar que “as práticas de Inovação Aberta têm o papel de acelerar o fluxo de inovação dentro das instituições e trazer ideias e soluções de diferentes agentes internos e externos para apoiar a resolução dos desafios práticos”, a mediação propôs: “quais os aspectos que envolvem o campo da inovação aberta nos municípios?”; “quais metodologias têm se mostrado mais aderentes ao contexto da Administração Pública?”; “quais possibilidades de parceria vocês indicariam para os gestores municipais que querem trabalhar com a Inovação Aberta?”; “quais são as iniciativas bem-sucedidas que podem nos inspirar?”; e, ainda, “como vocês enxergam as possibilidades e os desafios frente aos fundamentos legais que tratam da inovação no setor público?”.

    O prefeito de São Vicente (SP), Kayo Amado, iniciou a participação dos convidados destacando que propor inovação no serviço público vai passar, necessariamente pela mobilização coletiva e mudança de comportamentos: “buscar parcerias em qualificação e formação para que a perspectiva da inovação esteja mais presente dentro do comportamento das pessoas na Administração”. O prefeito lembra que, em muitos momentos, o comportamento no estilo “sempre foi assim”, pode travar novas soluções, mas que essa perspectiva pode ser vencida com incentivo à qualificação e atualização de conhecimentos e práticas. Trouxe ainda o exemplo da primeira edição do “Concurso de Inovação” do município, que é destinado aos servidores, aos concursados e aos comissionados para que enviem propostas e soluções para desafios reais. “Melhorias tanto em processos organizacionais quanto em serviços políticas, premiação às melhores propostas e contará com uma banca avaliadora com representantes de universidades e instituições externas que promovem a inovação aberta no setor público”. Esse incentivo à participação dos cidadãos e servidores, tem como objetivo, para o prefeito, “começa a abrir [o espaço da gestão pública] para as pessoas poderem pensar e dar soluções, é algo que vai gerar envolvimento, empoderamento” e, com isso, ampliar a visão de que “existem coisas boas saindo do governo, você começa a criar também uma cultura de integridade, uma cultura de fortalecimento do que acontece, porque há maior divulgação e maior envolvimento dos cidadãos e servidores no dia a dia da Administração”.

    Na sequência, a gerente de Conhecimento e Inovação da organização social Comunitas, Mariana Collin, propôs percorrer um panorama geral dos conceitos da Inovação Aberta e destacar dicas gerais sobre como implementá-la nos municípios. Ela trouxe a definição da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (o organismo internacional, OCDE) que diz que “inovação no setor público é quando as pessoas de uma organização implementam novos jeitos de resolver um problema e gera um impacto social positivo”. Mariana quis destacar essa definição para que os presentes se lembrassem que “inovação aberta não envolve, necessariamente, o uso de tecnologias complexas. Ainda que as tecnologias digitais formem uma parte importante das inovações atuais, elas não são, obrigatoriamente, sempre a solução”. “Existe muito a crença de que inovação significa, necessariamente, criar algo novo que não existia antes. Quando na realidade, a maioria das inovações de governo, por exemplo, acontecem quando se aplicam soluções para gerar melhorias de processos e serviços que já existem, ou ainda reproduzir soluções e iniciativas que foram desenvolvidas em outros territórios. Às vezes, não é inventar a roda novamente, inovar pode ser pegar uma receita de ‘feijão com arroz’ que deu certo em outro lugar e trazer para o seu contexto local”, pontua Collin.

    Para finalizar sua fala, Mariana destacou que os governos municipais “têm um papel enorme de promover e impulsionar o ecossistema local, o empreendedorismo local” e que “dados do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) mostra que em países da América Latina, as compras públicas representam 15% do PIB nacional, nisso se vê um enorme potencial e a importância de os governos promoverem o ecossistema local, também, para fomentar e adquirir tecnologias de inovação”. Como propostas de ação para os governos locais, Collin sugere que possam ser feitos “desde processos de premiação de pesquisas, chamamento de ideias, ‘hackathons’ pontuais que vão incentivar o uso de dados públicos, até programas mais complexos de incubação e desafios de médio e longo prazo, que vão prever um processo licitatório de compra pública no final”, como exemplos.

    E foi a vez do secretário de Governança da prefeitura de Maceió (AL), Antônio Carvalho, que já iniciou sua fala costurando a conversa com os demais convidados ao lembrar que, como dito pelos demais colegas: “gestores públicos não são super-heróis, e é necessário apoio de todo o funcionalismo, dos cidadãos, das empresas públicas e privadas, das universidades para que os desafios das cidades sejam vencidos”. Remetendo, ainda, às mudanças recentes no uso das tecnologias de informação que mudaram, por consequências, as formas de os cidadãos resolverem seus problemas e das administrações proporem as soluções. Com isso, Carvalho diz que “a partir de uma governança mais compartilhada, cada vez mais, a tendência é que a gente tenha essa maior participação do terceiro setor, do privado, do público e da academia para tentar achar, juntos, a melhor solução”. Carvalho diz ainda que não acredita que os cidadãos não estejam disponíveis ou não sejam favoráveis às inovações, mas que “a experiência de se fazer Inovação Aberta está na cultura, está nas pessoas. É mostrando, comunicando com eficiência, abrindo para as pessoas cada vez mais espaços para que elas possam se sentir parte do governo. Parte da solução dos desafios. Afinal, as questões públicas são coletivas, são de todos nós”.

    Abaixo, assista ao evento na íntegra.

    No próximo dia 16 de agosto, às 10h, a FNP (Frente Nacional de Prefeitos), em parceria com o Fórum Inova Cidades e a Fundação Vanzolini, transmitirá o encontro que vai falar sobre possibilidades, vantagens e os desafios da Inovação Aberta no contexto da administração pública municipal . Evento é gratuito com certificado de participação. Inscrições podem ser feitas pelo site da Fundação Vanzolini.

    Expandir os limites dos setores das prefeituras na busca por soluções para os seus desafios na Administração Pública. As práticas de Inovação Aberta têm o papel de acelerar o fluxo de inovação dentro das instituições, trazendo ideias e soluções de diferentes agentes internos e externos para que apoiem na resolução de desafios práticos. Neste encontro, teremos a oportunidade de conhecer e debater sobre uma série de aspectos que envolvem o campo da Inovação Aberta no setor público, tais como metodologias, iniciativas bem-sucedidas, possibilidades de parcerias, desafios e atualizações sobre os fundamentos legais da área de inovação.

    A série de encontros sobre a temática da Gestão Municipal na Era dos Dados traz nesta edição uma troca de experiências sobre Inovação Aberta com os convidados Kayo Amado, prefeito de São Vicente (SP), Mariana Collin, gerente de Conhecimento e Inovação da organização social Comunitas, e Antônio Carvalho, secretário de Governança da prefeitura de Maceió (AL). O encontro terá como mediadores Giovanni Bernardo, secretário de Desenvolvimento Econômico, Tecnologia e Inovação de Tubarão (SC) e Daniel Annenberg, vereador por São Paulo (capital).

    EDIÇÕES ANTERIORES

    Esse será o terceiro encontro, em 2022, de uma série de seminários on-line promovidos pela Fundação Vanzolini e a Frente Nacional de Prefeitos (FNP), por meio do Fórum Inova Cidades. O ciclo de seminários teve início em 2021 com a temática “Cidades inteligentes e humanas: desafios e caminhos da gestão municipal”, com duas transmissões: “A importância da infraestrutura de tecnologia e das antenas para as cidades” e “Inclusão digital é inclusão social”. No ciclo de 2022, já foram realizadas: em maio, a conversa sobre “Serviços digitais nos municípios” e, em junho, “Implementação da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) nos municípios”. Os encontros com especialistas, prefeitos e prefeitas, secretários e secretárias e equipes técnicas têm como objetivo promover conexões e trocas de experiências em torno de pautas inovadoras na gestão municipal, possibilitando que prefeitos e prefeitas, bem como suas equipes técnicas, tenham acesso a conhecimentos práticos e atualizados, que sirvam de referência para o desenvolvimento de serviços públicos mais inclusivos, mais acolhedores e mais eficientes. A gravação de todas as transmissões anteriores está disponível no canal do YouTube da Fundação Vanzolini.

    FORMATO DO EVENTO

    Os encontros são on-line e transmitidos ao vivo pelo Zoom e pelo canal do YouTube da Fundação Vanzolini. As inscrições são gratuitas e os interessados já podem se inscrever por meio deste link.
    Durante o evento, os participantes poderão fazer perguntas e, mediante resposta ao questionário de avaliação ao final do evento, irão receber seu certificado de participação.

    SERVIÇO

    EVENTO ON-LINE: A GESTÃO MUNICIPAL NA ERA DOS DADOS: Inovação Aberta nos municípios
    DATA: 16 de agosto de 2022, terça-feira
    HORÁRIO: às 10h
    TRANSMISSÃO: via plataforma Zoom e pelo canal do YouTube da Fundação Vanzolini
    INSCRIÇÕES GRATUITAS NESTE LINK

    Tecnologia, inovação e digitalização. Esses três conceitos sustentam toda a revolução que atravessa e transforma os meios de produção e comercialização em uma velocidade nunca antes experimentada. Neste contexto, surge a Digital Supply Chain. Já ouviu falar? Acompanhe a leitura e fique por dentro da transformação do futuro que ocorre no presente. Vem com a gente!

    De antemão, a chamada indústria 4.0 – ou Quarta Revolução Industrial – integra um sistema amplo de tecnologias avançadas como a Inteligência Artificial, a robótica e a Internet das Coisas que, sem dúvidas, estão ditando e ressignificando as formas de produção, relação e os modelos de negócios em todo o mundo.

    Dentro desse imenso leque de novas possibilidades de automatização de processos, temos a Digital Supply Chain, a evolução do Supply Chain, capaz de aprimorar e otimizar, ainda mais, as atividades que envolvem as áreas de logísticas e cadeias de distribuição.

    Trata-se de um conceito que, ao ser aplicado por meio da implementação de sistemas e tecnologias, é capaz de tornar as empresas mais ágeis, eficientes e precisas.

    Mas o que é, de fato, a Digital Supply Chain e como alcançá-la? Quais os resultados e benefícios gerados aos negócios? Para responder a estas e outras questões, preparamos este artigo.

    A Indústria 4.0 e a transformação digital

    Para começar, vamos falar um pouco sobre o contexto atual no que diz respeito às formas de produção de bens de consumo e serviço. É preciso olhar para o mundo, para o que há de novo e possível e para o que nos cerca para poder agir no agora.

    Assim, nossa era é a era digital. Computadores e máquinas no centro das realizações e as habilidades humanas cada vez mais relacionadas à capacidade de gerenciar, administrar e fazer bom uso dos sistemas tecnológicos.

    Como grande protagonista desse nosso momento histórico, temos a Indústria 4.0, que representa, justamente, essa automação presente na indústria e a integração de diferentes tecnologias.

    A também chamada Quarta Revolução Industrial está em curso e acontece diante da promoção da digitalização das atividades industriais, que visam aprimorar os processos e aumentar a produtividade.

    Desse modo, podemos destacar como as principais tecnologias presentes da Indústria 4.0 e que são responsáveis pelas transformações digitais as seguintes inovações:

    • Inteligência artificial;
    • Computação em nuvem;
    • Big data;
    • Cyber segurança;
    • Internet das coisas;
    • Robótica avançada;
    • Manufatura digital;
    • Manufatura aditiva;
    • Integração de sistemas;
    • Sistemas de simulação;
    • Digitalização.

    Assim, o uso desses recursos é capaz de gerar um impacto significativo na produtividade, já que aumentam a eficiência dos processos de desenvolvimento de produtos em larga escala.

    Mas as tecnologias e inovações da Indústria 4.0 vão além e propiciam transformações digitais importantes também na camada de gestão empresarial, nas áreas de logística e distribuição, como veremos a seguir.

    O que é Digital Supply Chain?

    Vamos agora compreender o que guarda o conceito de Digital Supply Chain. Trata-se de um passo adiante no movimento de transformação digital proposto pela Indústria 4.0.

    A Digital Supply Chain é a ação que leva à simplificação e à automatização de diferentes etapas e processos ao longo de toda a cadeia de suprimentos. A gestão, sem dúvidas, se beneficia das novas ações.

    De forma prática, podemos entender a Digital Supply Chain como a troca de todo tipo de papel por informações e sistemas digitalizados, nos quais produtos e dados possam fluir de forma autônoma e automática.

    Para isso, as tecnologias que se destacam são a de sensores, colocados no decorrer de todo o processo da cadeia produtiva, de criação de redes que se conversam, de automação e, por fim, de análise geral para medir o desempenho e a satisfação do cliente.

    Ao fazer uso das tecnologias citadas acima, dentro de um contexto de Digital Supply Chain, é possível, por exemplo, conhecer a localização e estado dos produtos, a capacidade produtiva das fábricas e a previsão de produção.

    Um modelo digital de produção informa e realiza o controle de forma mais eficiente dos insumos, do estoque e da distribuição, evitando atrasos, danos à qualidade do produto ou serviço.

    Segundo a McKinsey & Company, consultoria global de gestão que atende empresas líderes, governos, organizações não governamentais e organizações sem fins lucrativos, “as empresas que digitalizam agressivamente suas cadeias de suprimentos podem esperar aumentar o crescimento anual dos lucros antes de juros e impostos (Ebit) em 3,2% – o maior aumento da digitalização de qualquer área de negócios – e o crescimento da receita anual em 2,3%.”

    Então, como podemos ver, um dos principais pontos da Digital Supply Chain é a transformação da cadeia produtiva em um ambiente que se comunica, interage e entrega um atendimento – e um produto – de forma mais eficaz, pontual e robusta, superando as expectativas dos clientes e do mercado.

    Quais outros benefícios da Digital Supply Chain podemos destacar

    Ao implementar e fazer uso dos recursos tecnológicos inovadores, a empresa ganha em:

    • transparência, que permite uma visão 360 da cadeia produtiva em todas as suas etapas e detalhes;
    • compartilhamento e capacidade de obter dados em tempo real, pois utiliza sensores, máquinas e equipamentos conectados. Essa integração permite, também, que a informação seja única e capaz de chegar às mais diversas áreas da empresa;
    • capacidade de reação rápida diante das respostas dos clientes, pois com conexão e controle entre as áreas, tem-se a possibilidade de realizar mudanças e transformações imediatas, com o objetivo de minimizar o impacto na empresa e atender às demandas de fora.

    Como passar da Supply Chain para a Digital Supply Chain?

    Vamos tratar agora do primeiro passo para implementar a transformação digital na área de Supply Chain.

    1. Para começar essa revolução na cadeia de suprimentos, a primeira coisa a se fazer é estabilizar e organizar a operação, revisitando e revisando os sistemas, colocando em ordem as bases e redesenhando os processos. É preciso fazer um ajuste geral e estar ciente de todas as etapas envolvidas.
    2. Depois disso, é necessário automatizar o fluxo e organizar as atividades operacionais. No entanto, mais do que fazer mudanças, é preciso acompanhá-las de perto. Para isso, recomenda-se o uso de ferramentas como indicadores, dashboards e alarmes para a garantia da qualidade do serviço e para um eficiente controle de custos e de desempenho.
    3. É fundamental, também, que as empresas saibam lançar mão das mais variadas tecnologias e aplicá-las de forma personalizada. Cada empresa deve compreender sua demanda, otimizar os processos e introduzir os novos serviços de uma forma única, diferente do comum, com sua própria marca. Isso irá diferenciá-la no mercado, gerando identificação e reconhecimento.
    4. Por fim, é preciso ter informações compartilhadas e disponíveis no momento de digitalizar processos. É preciso ser ágil na rotina, pensar os dados de forma estratégica, ser responsivo e, a grande virada, apostar na interatividade.

    Sabemos que na cadeia de fornecimento tradicional, caso uma etapa venha a falhar, prazos e clientes podem ser afetados e perdidos. No caso da Digital Supply Chain, muda-se o foco e o cliente passa a estar no centro, tendo como objetivo atendê-lo em três níveis de excelência: atendimento da demanda, velocidade e personalização.

    Como dissemos, o segredo revelado da digitalização da cadeia de suprimentos está na integração de dados internos e externos, por meio do uso das tecnologias, como a Internet das Coisas, sensores, modelos preditivos de Machine Learning, entre outras.

    Vale destacar que, passar da Supply Chain para a digital, trata-se de uma transição. E, como toda transição, requer tempo, empenho, compromisso e envolvimento de todos os participantes para fazer acontecer e a coisa se estabelecer de forma genuína e orgânica.

    Toda uma estrutura deve ser repensada para que uma nova cultura seja implementada. Diante disso, é preciso que gestão e operação abracem a causa e se abram à transformação digital, pois resistir à inovação é algo não inteligente nos dias de hoje.

    Como se tornar um agente da transformação digital?

    Para encerrar este artigo e fomentar as ações de inovação e transformação digital nas empresas, a Fundação Vanzolini oferece cursos nas áreas de novas tecnologias para negócios e logística, voltados para a implementação e melhor atuação da Digital Supply Chain. Veja só:

     

    Data Analytics

    À medida que as empresas coletam mais dados do que nunca, é fundamental que todos os profissionais possam ler, analisar dados e tomar as melhores decisões com eficiência. O curso aborda desde os conceitos introdutórios até os mais avançados, passando por Visualização de Dados, Análise Exploratória e aplicação prática com projetos exclusivos.

    Indústria 4.0: Conceito, Método e Aplicação Prática

    A quarta revolução industrial traz para a indústria brasileira a oportunidade de alcançar novos padrões de competitividade. Todos os profissionais atuantes na área de tecnologia industrial têm a chance de participar desse movimento por meio de especificação, projeto, implementação ou manutenção de iniciativas alinhadas a seus conceitos.

    Data Science

    Um perfil novo e altamente demandado no mercado atual – o Cientista de Dados. Sua função é entender os desafios e desenhar uma estratégia analítica para resolvê-la, identificando os dados necessários, a análise a ser realizada e a forma de empregá-la. Este curso foca exatamente na formação desse profissional de forma sistêmica, desde o entendimento das oportunidades até a sua execução.

    Engenharia de Dados

    Um dos perfis chaves e mais demandados no mercado é o do Engenheiro de Dados – o profissional que tem a capacidade de identificar a necessidade de dados, definir uma estratégia de obtenção e implantá-la de ponta a ponta. Esse é o foco deste curso, formar profissionais com essa capacidade para serem os viabilizadores dessa transformação analítica.

    Project Valuation em Supply Chain

    O objetivo deste curso é mostrar ao aluno as diferentes técnicas utilizadas para se avaliar um projeto.
    Conceitos de projeto interno (Lançamento de novo produto ou uma parceria comercial) e projeto externo (nova empresa ou startup), mostrando a matemática por trás.

    Estratégia em Supply Chain

    O objetivo deste curso é compreender os princípios de organização de uma cadeia de suprimento e das interações entre concorrentes, fornecedores e compradores, dentro do contexto competitivo atual.

    O curso aborda aspectos gerais da Administração Estratégica, como análise setorial, posicionamento estratégico e implementação de estratégias competitivas.

    Business Intelligence aplicado à Logística

    Os profissionais de logística lidam diariamente com muitos dados e precisam tomar decisões rapidamente para que suas organizações tenham alta performance e ampliem sua competitividade frente à concorrência.

    O curso aborda como as empresas podem dar o valor necessário à logística, com a aplicação da Inteligência de Negócios (B.I.) e principais ferramentas baseadas em dados para analisar e identificar problemas, e, ainda, melhorar o desempenho nas áreas de transportes, compras e produção.

    Aplicação de Simulação para Ganho de Produtividade

    Analistas de áreas técnicas (PCP, logística, manutenção, controle de qualidade, saúde, transporte e call centers) em empresas de qualquer porte que enfrentam problemas na operação de seus negócios relacionados ao ganho de produtividade, racionalização de custos, dimensionamento de equipe, validação de estratégias de mercado, políticas de estoque, seleção de fornecedores, redução de ociosidade, agregação de produtos para ganho de escala.

    PCP – Planejamento e Controle de produção : como implementar usando Excel

    Você irá aprender os quatro principais pilares da programação e do controle da produção: Previsão de demanda, Controle de Estoque, Planejamento mestre de produção e Programação das ordens; E como aplicar esses conceitos usando planilhas de Excel.

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    Agilidade como estratégia. Agilidade como aliada. Agilidade como ferramenta. O framework Agile tem como foco a gestão eficiente de tempo, inovação e produtividade.

    Diante dos novos modelos de negócios, das novas tecnologias disponíveis, da automação e da otimização das atividades, tornar os processos empresariais mais ágeis é uma questão primordial para insights estratégicos, melhores resultados e entregas mais rápidas.

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    À medida que a utilização de dados ganha espaço para a tomada de decisões no ambiente corporativo, o desenvolvimento de inovações tecnológicas se torna uma necessidade para garantir que as empresas obtenham vantagem competitiva.

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    A iniciativa busca soluções que contribuam para manter a qualidade do ensino público paulista

    Tomar decisões e planejar políticas públicas com base em evidências é o que todo bom gestor deseja. Mas quando se trata da maior rede pública de educação da América Latina,

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    Por Anna Penido

    O que é inovação para você?

    Inovação é a gente conseguir fazer algo que a gente não conseguia fazer antes e isso gerar um benefício direto na vida das pessoas, no sistema de produção e em todas as áreas. Inovação é encontrar novas formas de fazer o que antes era impossível. E inovação na educação, a gente costuma dizer que é conseguir, de fato, conectar os processos educativos ao perfil dos alunos contemporâneos e às demandas do século 21. É adaptar principalmente os modelos de escolas e os processos de ensino e aprendizagem ao que a sociedade contemporânea demanda, como os estudantes de hoje se posicionam no mundo, como aprendem e como interagem com o conhecimento.

    É preciso tecnologia para inovar?

    Na verdade, sim. Toda inovação parte do desenvolvimento de uma nova tecnologia, não necessariamente tecnologia de comunicação. Encontrar uma nova forma de fazer algo é tecnologia. Quando um professor encontra uma nova maneira de incluir um aluno que antes não aprendia, ele desenvolve uma nova tecnologia e essa tecnologia pode ser mediada por computadores, ou não. O que acontece com a tecnologia digital é que ela tem permitido fazer com que muitas inovações aconteçam mutuamente, porque ela é capaz de processar informações, conectar pessoas, oferecer oportunidades que antes não seriam possíveis. Ela é uma alavanca muito interessante para a inovação. Ela nos permite, por exemplo, criar uma série de objetos digitais com os quais o aluno pode aprender em qualquer hora e lugar por meio de games, vídeos etc. A tecnologia está expandindo exponencialmente o acesso desses estudantes à educação, e crianças e jovens que antes ficavam limitados a uma biblioteca da escola ou do bairro. É a mesma coisa quando você pensa no curso de inteligência artificial, pensa nessas plataformas tecnológicas que vêm sendo desenvolvidas, que vão se adaptando ao que cada aluno aprende e registrando todas as informações, conseguindo criar percursos pedagógicos junto com o professor, conectando cada um dos alunos a essas plataformas que oferecem um caminho para personalizar a educação. A tecnologia é apenas uma ferramenta, porque quem faz os processos acontecerem são os indivíduos, mas ela potencializa o trabalho.

    Como criar uma cultura de inovação nas escolas, especialmente nas escolas públicas?

    Para que isso aconteça, precisamos de alguns passos. O primeiro é um mergulho profundo no que não está funcionando e pode melhorar. A escuta dos alunos, professores e gestores para entender o que está acontecendo. Buscar esses diagnósticos para além da obviedade e conseguir entender os problemas de cada comunidade escolar com muita honestidade e abertura. Dessa forma, o problema será a alavanca para sair dessa situação. É o que chamamos de “escuta inspiracional”. Não é uma escuta que te paralisa, mas que te faz ter clareza daquilo que você precisa para correr atrás, que inspira a buscar soluções.

    O segundo passo é ter uma política pública que crie a ambiência. Isso não vai poder acontecer somente nas escolas que têm um professor e um diretor que heroicamente saem tentando resolver os seus desafios. É preciso que a rede estimule a busca de soluções não só de fora para dentro, como por exemplo, contratar consultorias, mas convites a professores, gestores e alunos para se envolverem na construção de novas propostas, como algo sistêmico e não pontual. Uma política de estímulo à inovação que dê conta, inclusive, das questões de infraestrutura, para que as mudanças aconteçam.

    A formação também é importante. É preciso oferecer referências aos professores, mas elas nunca devem ser empacotadas e sim permitirem que eles possam ampliar o seu repertório e habilidades e remixar e adaptar ao seu contexto cotidiano.

    Estimular a mistura do professor com aluno, com empreendedor, com a comunidade, especialistas. Para você olhar fora da caixa, tem de olhar sobre vários pontos de vista, e nada mais interessante do que o diálogo entre empreendedor e educador, aluno e professor, para que criem soluções juntos. Essas misturas são um caldo fértil para a inovação.

    A falta de conectividade ainda é um desafio no ambiente escolar das redes públicas de ensino?
    É um grande desafio. A gente sabe que se os indivíduos não estiverem capacitados para usar os recursos, não vai adiantar; se não tiver a estrutura disponível, as pessoas continuarão sem acesso a essas facilidades. As pessoas tendem aqui no Brasil a contar com a improvisação. Ah, não tem internet? Vamos fazer offline. Não tem wi-fi? Vamos para o laboratório mesmo. Isso tudo gera uma subutilização das tecnologias digitais. Conectividade é algo básico que nem ter um caderno, um livro didático, porque ela abre a possibilidade de acesso a milhares de cadernos. Mas ela tem de ser conectividade estável, e não adianta fingir que tem conectividade nas escolas, assim como não adianta ter um laboratório que é utilizado uma vez por mês. Quando a gente começou a falar sobre tecnologia e estávamos preocupados com a inclusão digital, foi muito bom, porque vários alunos tiveram acesso, educávamos as pessoas para usar a tecnologia. Hoje, todo mundo tem acesso em tudo quanto é canto e muitas vezes na escola os alunos têm equipamentos piores do que em casa. Não é educar para usar a tecnologia e sim usar a tecnologia para educar; é conseguir conectar as pessoas para ajudar os professores a se qualificarem. Por isso você precisa da infraestrutura.

    De que maneira a tecnologia pode contribuir para uma prática escolar que promova a equidade?

    O maior perigo da entrada da tecnologia na educação é aumentar a desigualdade, porque se uns tiverem o high tech e outros continuarem com o low tech, o fosso vai aumentar. O nível de oportunidade que o acesso de qualidade gera amplia todas as outras oportunidades que a pessoa tem. Se você sabe usar a tecnologia, você consegue se educar mais, você consegue informações sobre saúde, você consegue saber os seus direitos, pode encontrar melhores oportunidades de trabalho, melhores cursos profissionalizantes. É preciso capacitar as novas gerações para fazer o uso dessa tecnologia, para se empoderarem, porque se os alunos têm acesso à tecnologia e não a professores de qualidade, ele vai conseguir atravessar essa ponte. É mais um recurso para você estreitar os abismos da desigualdade, mas se os alunos continuarem sem o acesso a isso, vão ficar por fora sem saber transitar por esse mundo.

    Das tendências para a educação do século 21, qual você destacaria?

    A personalização do ensino. Durante anos fizemos uma educação massificada, a questão de demanda por conta da revolução industrial, de ter de colocar muita gente na escola para desenvolver a mão de obra. A escola tem a cultura industrial e com isso a gente vai perdendo muita gente no meio do caminho. É o aluno que tem de se adaptar à escola e não a escola que oferece a melhor trajetória pedagógica para cada tipo de aluno. Cada cérebro é diferente do outro; mesmo alunos com desempenho escolar parecido têm percursos muitos diferentes, inteligências diferentes e cada um aprende de um jeito. A gente ignora tudo isso quando a gente dá a mesma aula, o mesmo material ao mesmo tempo para todo mundo. É condenar muitas pessoas ao insucesso. Até a forma de avaliar é padronizada, sendo que hoje sabemos que as pessoas conseguem comprovar o seu aprendizado de formas diferentes, como por exemplo, gente melhor no oral do que no escrito. Mas como hoje a avaliação não é algo para assegurar a aprendizagem, mas apenas para reprovar, a avaliação penaliza o indivíduo. Toda essa questão demanda personalização.

    Todas as outras tendências dialogam com isso, encontrar novas tecnologias, encontrar novas evidências, novas formas de conhecer o aluno, e assim garantir que ninguém fique para trás e todos possam desenvolver o seu potencial na medida da sua capacidade. Hoje o potencial é medido pela capacidade do sistema.

    Anna Penido é Diretora do Instituto Inspirare. Jornalista formada pela UFBA, com especialização em Direitos Humanos pela Universidade de Columbia e em Gestão Social para o Desenvolvimento pela UFBA. Em 2011, participou do programa Advanced Leadership Initiative da Universidade de Harvard. Trabalhou como repórter para o jornal Correio da Bahia e para as revistas Veja Bahia e Vogue. Integrou as equipes da Fundação Odebrecht e do Liceu de Artes e Ofícios da Bahia. Fundou e dirigiu a CIPÓ – Comunicação Interativa, da qual é conselheira. Coordenou o escritório do UNICEF para os Estados de São Paulo e Minas Gerais. É fellow Ashoka Empreendedores Sociais e líder Avina.