Sustentabilidade e responsabilidade ambiental são conceitos cada vez mais presentes na indústria e no mundo corporativo.
Mais do que termos e palavras bonitas, sustentabilidade e responsabilidade ambiental devem ser ações e práticas organizacionais cotidianas.
Desse modo, as empresas devem adotar estratégias capazes de minimizar seu impacto no meio ambiente, e uma maneira eficiente das organizações demonstrarem seu compromisso com o meio ambiente é obtendo a certificação ISO 14001.
Esta é uma norma reconhecida internacionalmente para sistemas de gestão ambiental e, por meio da sua implementação, as empresas podem garantir processos importantes para identificar, medir e controlar seus efeitos ambientais e na comunidade.
Interessou-se pelo tema e quer saber mais sobre a certificação ISO 14001, além dos benefícios que ela é capaz de gerar para organizações e a sociedade em geral? Então, siga com a leitura deste artigo que preparamos!
Para começar nosso artigo sobre ISO 14001 e gestão ambiental nas empresas, vamos trazer um breve contexto da situação climática atual.
Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), até o início de outubro do ano passado, foram registrados 86 dias com temperaturas 1,5°C acima dos níveis pré-industriais, e setembro foi o mês mais quente já registrado, com temperaturas médias globais 1,8°C acima dos níveis pré-industriais.
Ainda de acordo com a ONU, as evidências científicas mais recentes, compiladas pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), indicam que as emissões de gases de efeito estufa precisam ser reduzidas em 43% até 2030, em comparação com os níveis de 2019.
Assim, a iniciativa é fundamental para limitar o aumento da temperatura a 1,5 grau Celsius até o final deste século e evitar os piores impactos da mudança climática, inclusive secas, ondas de calor e chuvas mais frequentes e severas.
Além das emissões diretas de gases de efeito estufa, também devemos considerar as alterações ambientais geradas pelo desmatamento, queimadas, poluição das águas, contaminação do solo entre tantos outros impactos que comprometem o equilíbrio dos ecossistemas e a capacidade de autorregulação da temperatura do planeta.
Diante desse cenário alarmante, o papel da responsabilidade ambiental das e organizações é crucial, já que, em geral, possuem uma capacidade de liderança social nas comunidades onde estão inseridas e também são responsáveis por processos que geram impactos ambientais significativos.
Mas como colocar em prática iniciativas sustentáveis eficazes e, assim, reduzir seu impacto ambiental? É aí que entra a certificação ISO 14001, traçando um caminho para obter melhores práticas. Siga com a leitura para saber como a norma pode ajudar sua empresa.
A Norma ABNT ISO 14001 é uma certificação que tem como foco especificar os requisitos para a implementação de um sistema de gestão ambiental eficiente em organizações de todos os portes, para que elas desenvolvam práticas sustentáveis em suas produções.
Dessa maneira, a ISO 14001 atesta que a empresa tem uma atitude ambientalmente correta, com medidas capazes de controlar os impactos ambientais e reduzir a geração de poluentes.
Por meio da obtenção da certificação, as organizações não só colaboram com a preservação do presente e do futuro, como também obtêm vantagens competitivas como a minimização de custos, evitando taxações e paradas de produção – atualmente impostas às empresas poluidoras.
Sendo assim, com uma abordagem mais consciente sobre riscos e ciclo de vida dos seus produtos, atividades e serviços – desde a extração da matéria prima até o destino pós-uso, passando pela redução das emissões de resíduos e correto aproveitamento e tratamento -, a empresa certificada se posiciona melhor no mercado e se alinha às novas demandas dos consumidores.
Portanto, entre a importância da ISO 14001 e seus benefícios para organizações e sociedade, podemos destacar:
Com a norma, as empresas dão um passo significativo em direção à responsabilidade ambiental, assegurando um futuro sustentável para elas mesmas e para as gerações futuras.
Mas como obter a certificação ISO 14001? As organizações podem contar com a Fundação Vanzolini, que possui cursos voltados para a norma e também possui parceria exclusiva, no Brasil, para a formação de auditores pela IQNET Academy, reconhecida internacionalmente.
Veja a seguir os cursos oferecidos e prepare sua organização para conquistar um selo de respeito.
Para atender às demandas que visam as melhores práticas de gestão ambiental e proporcionar às empresas mais consciência de suas responsabilidades, a Fundação Vanzolini oferece os seguintes cursos:
Voltada para diretores, gerentes, supervisores e técnicos que têm por objetivo entender e implantar a norma NBR ISO 14001:2015, a formação oferece informações relevantes e metodologias importantes para profissionais que estão ingressando em atividades de implantação e de manutenção de Sistemas de Gestão da Ambiental. Nesse sentido, os participantes vão aprender:
No conteúdo do programa, estão os seguintes temas:
Este curso é especialmente recomendado para as empresas que:
Assim, a formação visa desenvolver as habilidades necessárias para os profissionais atuarem como auditores internos ambientais, com base nos aspectos técnicos e comportamentais, visando à manutenção de Sistemas de Gestão.
Para isso, o conteúdo do programa inclui:
1. Introdução às auditorias de Sistema de Gestão Ambiental;
2. Auditoria interna como um requisito da ISO 14001;
3. Desenvolvimento do processo de auditoria;
4. Educação e treinamento da equipe de auditoria;
4.1 Critérios para a qualificação dos auditores;
4.2 Funções e responsabilidades dos auditores;
4.3 Atitude do auditor.
5. Metodologia para realização das auditorias;
5.1 Planejamento e preparação;
5.2 Reunião de abertura;
5.3 Desenvolvimento: coleta de evidências;
5.4 Elaboração de não conformidades;
5.5 Elaboração do relatório final;
5.6 Reunião de encerramento.
6. Tratamento de ações corretivas;
7. Conclusões;
8. Estudo de caso (simulação de uma auditoria ambiental: análise de documentos, coleta de evidências, elaboração de não conformidades e apresentação de relatório final).
Por fim, a Fundação Vanzolini conta com o curso de formação de auditor líder. Nesse caso específico, há um pré-requisito e o participante deve apresentar o certificado de conhecimento da norma ISO 14001, com carga horária mínima de 16 horas.
Caso não tenha, será necessário realizar uma prova no primeiro dia do curso, para medição de seu conhecimento. Nesta formação, o objetivo é:
Para isso, o conteúdo do programa conta com:
1. Introdução ao processo de auditoria de Sistemas de Gestão Ambiental;
2. Revisão dos requisitos aplicáveis da ISO 14001;
3. Definição, objetivo e tipos de auditorias. Diferenças entre auditorias internas e externas;
4. Requisitos da ISO 19011;
5. Gestão do programa de auditoria;
6. Planejamento e execução de auditoria;
6.1 Planejamento de auditoria;
6.2 Desenvolvimento de auditoria;
6.3 Ferramentas do auditor;
6.4 Comportamento do auditor;
6.5 Coleta e verificação de informações;
6.6 Elaboração e classificação de não conformidades;
6.7 Elaboração do relatório de auditoria.
7. Conclusão e acompanhamento da auditoria;
8. Competência e avaliação dos profissionais participantes da auditoria;
9. Atendimento legal ambiental: requisitos de legislação;
10. Sistema de Eco-Gestão. Comparação com a ISO 14001;
11. Exercícios práticos (mínimo 24h).
Com os conhecimentos, teorias, práticas e metodologias oferecidas com excelência pela Fundação Vanzolini, sua empresa estará no hall das marcas que se preocupam com o impacto ambiental gerado e realizam ações fundamentais para minimizar danos e riscos.
Uma postura que faz a diferença em tempos de crise climática e transformações da maneira de produzir e consumir, não é mesmo?
Então, para saber mais sobre os cursos voltados para ISO 14001, acesse nosso site.
Até o próximo tema!
Fontes:
agenciabrasil.ebc.com.br/internacional
Pelo 23° ano consecutivo, a International Certification Organization Network (IQNET) e a Japan Quality Assurance Organization (JQA), com o suporte do escritório da UNICEF em Tóquio (Japão), organizam o JQA International Environmental Children’s Drawing Contest, Concurso Internacional Infantil de Desenho Ambiental da JQA, em tradução livre. Este ano, o tema escolhido foi “Tempo alegre para as pessoas e a natureza” e o concurso recebeu mais de nove mil desenhos de crianças entre 7 a 15 anos e de 83 países.
“Eles me surpreenderam com sua grande sensibilidade e forte consciência das questões e também me lembraram novamente que nós, como adultos, temos uma enorme responsabilidade”, comentou Kobayashi Noriaki, Chairman da JQA.
Segundo o site oficial , o objetivo do concurso é incentivar crianças de todo o mundo sobre questões relacionadas ao meio ambiente e, também, entender como o tema é visto por diferentes culturas, línguas e idades. O desenho vencedor foi de uma criança de seis anos e que mora no Japão e pode ser visto no site JQA International Environmental Children’s Drawing Contest.
As crescentes ameaças advindas da crise ambiental e climática colocam em risco toda a sobrevivência da humanidade em proporções jamais vistas ao longo da nossa história.
O processo de devastação das matas e destruição das florestas, a contaminação da água pelas atividades econômicas ilegais, a contaminação de costas e mares, a erosão dos solos e desertificação com suas sérias implicações para a perda da diversidade agrícola, a destruição da camada de ozônio com o consequente aquecimento global do planeta e demais ações antrópicas têm provocado significativas alterações no meio ambiente e desencadeado um cenário extremamente preocupante para pesquisadores, governos, organizações da sociedade civil defensoras do meio ambiente e para as entidades supranacionais.
Neste sentido, são recorrentes os apelos feitos nos sucessivos encontros e conferências sobre o meio ambiente realizados pela ONU desde o final do século passado, por intermédio do PNUMA- Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente.
A constatação feita pela comunidade científica referente ao fato de que o nosso planeta tem uma capacidade de carga limitada e que não é plenamente conhecida, implica na urgente necessidade de se adotar uma postura de precaução, que significa agir sem esperar para ter certeza da dimensão dos impactos negativos de tais ameaças.
Na perspectiva do mundo corporativo, já há um conjunto de programas, projetos e ações que visa reverter este quadro sombrio.
Baseados nos princípios da Economia Ecológica surgem, recentemente, novas abordagens que deverão nortear o funcionamento dos sistemas produtivos no futuro próximo: Economia Circular, relativa aos sistemas produtivos de circuito fechado (reciclagem, reutilização/reuso, redução do consumo de água, energia e matérias-primas virgens, remanufatura), Economia de baixo carbono e Economia Verde.
De fato, tal conjunto de iniciativas representam uma mudança de paradigma de produção de bens e serviços.
No setor industrial, em particular, constata-se, que tal mudança se expressa na crescente busca por modelos de produção que privilegiem a concepção e o desenvolvimento de produtos e processos produtivos que, além de viáveis do ponto de vista técnico-econômico, atendam as novas exigências sociais e ambientais.
Por outro lado, e atrelados a este novo paradigma de produção sustentável, crescem, de forma acelerada, os apelos pelo consumo consciente e, também, por novos modelos de investimento e de governança corporativa, que se expressam no termo ESG (do Inglês: E: Environmental, S: Social e G: Governance), e que traduzem uma nova concepção da atividade corporativa no cumprimento de suas obrigações socioambientais.
Já em 2019, 181 CEO’s de megacorporações assinaram um documento que se refere à “Declaração de Propósito”, comprometendo-se com a adoção de novas práticas sintonizadas com o desenvolvimento sustentável e maior responsabilidade social corporativa.
Assim sendo, o mercado financeiro passou a incluir os títulos sociais, ou também chamados os chamados “títulos verdes“ (green bonds) com foco em impactos sociais sustentáveis, que podem ser conectados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e que norteariam a Agenda 2030 para o desenvolvimento sustentável.
Segundo o BID, o mercado de títulos temáticos, criado há pouco mais de dez anos, destinados especialmente à combater práticas que provoquem aquecimento global e degradação ambiental – somou US$ 328 bilhões-2019 (cerca de R$ 1,6 trilhões) em emissões em todo o mundo no ano passado, alta de 57% ante 2018 e vem crescendo de forma acelerada em linha com as demandas dos investidores, que dão cada vez mais importância para a “gestão de riscos e governança” em torno dos “impactos sociais e ambientais” gerados pelos negócios.
Por João Amato Neto, presidente da diretoria executiva da Fundação Vanzolini.
Indicação de leitura: Economia Circular, Sistemas Locais de Produção e Ecoparques Industriais
A ISO 14001 tem por objetivo implementar métodos e boas práticas dentro de uma empresa com foco na Gestão Ambiental.
Ou seja, como a empresa impacta o meio ambiente, quais devem ser os cuidados com sua preservação, como gerenciar um Sistema de Gestão Ambiental que respeite as normas, as leis e possa trazer benefícios, não só para o planeta e suas formas de vida, mas para a organização como um todo.
(mais…)No Brasil, mais de 700 edifícios já abraçaram a sustentabilidade como parte essencial dos projetos; além de contribuir para a preservação da natureza, atrai consumidores engajados com a agenda
(mais…)Mais do que lucro, mais do que o mecanismo de compra e venda. Os negócios sociais têm objetivos maiores, que extrapolam o caixa e promovem, de fato, transformações na comunidade.
Em 2020, projetos de empreendedorismo social impactaram positivamente 622 milhões de pessoas ao redor do mundo. O levantamento é do relatório da Fundação Schwab, plataforma global que promove e apoia modelos inovadores nessa área, divulgado no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça.
Ainda de acordo com o relatório, os 10 países com mais projetos nessa área são Brasil, Etiópia, Índia, Quênia, México, Nigéria, África do Sul, Tanzânia, Uganda e Estados Unidos.
Mas o que são os negócios sociais? O que eles têm de diferente? Quais exemplos podemos encontrar aqui no Brasil? Quais os benefícios e como se tornar um negócio social? Para responder essas e outras questões, preparamos este artigo. Siga com a leitura!
Negócios sociais são um modelo de negócio que tem como objetivo integrar seus lucros com transformação social. Ou seja, as empresas sociais têm como foco a união entre seus ganhos financeiros e propósito, para que, de fato, sejam agentes transformadores de realidades.
Nesse sentido, essa solução chega para inovar a forma de produzir, na qual há integração com o meio, cuidado e responsabilidade diante de compromissos assumidos com a comunidade interna e externa.
Assim, os negócios sociais vão além da busca pelo lucro. Eles são pensados e desenvolvidos a partir da viabilidade econômica da intervenção, com base em estratégias e modelos de negócios, e com o desejo de contribuir na resolução de problemas socioambientais.
“Nada é impossível para os seres humanos”, diz Muhammad Yunus, que, em 1976, fundou o Grameen Bank, primeiro banco a oferecer microcrédito a milhões de pessoas – principalmente mulheres. A iniciativa foi extremamente bem-sucedida.
Yunus foi também quem cunhou o conceito de negócio social, no qual inverte a lógica predominante de que negócios são feitos apenas para dar dinheiro. Para ele, negócios podem – e devem – dar dinheiro, resolvendo problemas socioambientais.
Diante de sua contribuição na luta pela erradicação da pobreza, oferecendo oportunidade de desenvolvimento econômico para população sem renda, Muhammad Yunus ganhou o Nobel da Paz, em 2006.
Portanto, os negócios sociais são um modelo de negócio que existe com uma finalidade social e ambiental bem definida, direcionada e ativa.
Já a B-Corporations são as empresas que seguem determinados padrões de transparência, responsabilidade e desempenho. Essas organizações recebem os chamados Certificados B e, atualmente, vêm liderando um movimento global para redefinir o sucesso nos negócios.
Os certificados B Corp são emitidos para empresas que, voluntariamente, cumprem normas mais elevadas de transparência, responsabilidade e desempenho.
Vale destacar que as B-Corporations têm ganhado destaque no mercado, mostrando que há formas melhores de fazer negócios e que é possível gerar benefícios para mais pessoas.
Como falamos acima, um negócio social afeta um espaço muito maior que o metro quadrado de seu prédio. Assim, entre as características desse tipo de organização estão:
Para isso, o processo de um negócio social considera:
Por meio dessas ações, os impactos positivos são:
No entanto, para que os resultados esperados e impactos desejados sejam alcançados, é fundamental que a gestão corporativa esteja alinhada à cultura de negócio social. A figura de líder que está, de fato, comprometido com a responsabilidade socioambiental da empresa é uma figura decisiva para que haja o engajamento de todo o time.
Para isso, há cursos e formações em gestão que têm como foco a sustentabilidade do negócio e seu impacto positivo na comunidade. Por meio de especialização na área, a liderança poderá ampliar sua atuação no mercado, incorporando práticas da sustentabilidade na gestão.
Sendo assim, o acesso à informação e o conhecimento especializado colaboram para compreender as possibilidades de negócios sociais, entender os desafios, gerir as pessoas e adquirir habilidades em ferramentas capazes de repensar processos e produtos, tornando a empresa mais sustentável, com mais estratégia e confiança.
Assim como a gestão é fundamental para o engajamento de um negócio social, a inovação e a tecnologia também se fazem necessárias, especialmente no mundo digital no qual vivemos.
Assim, é importante saber que existem ferramentas capazes de promover e gerenciar iniciativas, mensurar resultados, alcançar o público certo e encontrar os parceiros ideais.
No caso dos negócios sociais, existe o conceito de inovações abertas, que propõe uma abordagem de inovação mais bem distribuída entre os stakeholders, mais participativa e descentralizada.
De acordo com o 3º Mapa de Negócios de Impacto Social, 8 em cada 10 empreendimentos sociais já usam tecnologias disruptivas para gerar impacto, como inteligência artificial, blockchain e big data.
Ou seja, ter domínio sobre essas ferramentas passa a ser essencial para que o negócio social atinja seus objetivos, além de colaborar para a transparência e segurança das ações.
Mas quais são os negócios sociais que existem hoje no Brasil? Bem, temos aqui alguns cases para mostrar o quão real e possível eles são.
Esta feira começou como um brechó na Vila Madalena, Zona Oeste da cidade de São Paulo, e agora é o maior evento voltado para pessoas pretas da América Latina.
Em 2019, o evento movimentou aproximadamente 4 milhões de reais, gerando empregos e divulgando produtos de várias empresas, nas quais os donos são pessoas pretas.
O Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer (GRAACC) é um instituto que oferece tratamento contra o câncer para crianças e adolescentes de todo Brasil.
A entidade já tratou mais de 5 mil pacientes, apresentando uma taxa de cura que fica em torno de 70%.
O GRAACC continua a investir no crescimento da empresa, com foco em atender mais pessoas e permitir que o tratamento contra o câncer seja acessível, independentemente da classe social.
Por meio da tecnologia, design e cooperativismo, a empresa Boomera atua na transformação de resíduos em matéria-prima reciclada. O lixo vira material para novas produções.
Vale destacar que, em 2022, a empresa entrou no ranking mundial de principais instituições de impacto social, tendo como clientes grandes empresas como Natura, Adidas, P&G e Nescafé.
A Editora MOL é considerada a maior editora de impacto social do mundo, pois, em parceria com diversas empresas, distribui material socioeducativo com conteúdo positivo e acessível.
Importante destacar que esses cases de modelos de negócios sociais tratam de organizações inteiras, mas é possível, por meio de ações de ESG, dentro das empresas dos mais diferentes segmentos, ter um negócio social, viabilizado, planejado e com foco em transformar a realidade próxima.
Como podemos ver, os negócios sociais são uma realidade promissora e próspera. Sendo assim, cada vez mais o mercado se mostra aberto e interessado nesse tipo de organização corporativa.
Preocupar-se com questões que vão além dos muros da empresa, preocupar-se com o que acontece ao redor, na comunidade próxima e no mundo, e se colocar como uma empresa promotora de impacto socioambiental é uma estratégia fundamental para os dias atuais.
Mas como fazer esse movimento? Bem, o primeiro passo é se informar, buscar conhecimento sobre o assunto, buscar referências e olhar para outros negócios sociais.
Depois, é preciso procurar por formação específica na área e ter acesso às ferramentas capazes de colaborar com os processos. Os treinamentos e formações na área de negócios sociais e sustentabilidade são a mola propulsora para a mudança de chave, para expandir possibilidades e transformar a cultura organizacional.
Inclusive, a sustentabilidade está entre as principais tendências nos negócios para este ano de 2024. Desse modo, para um negócio se destacar perante o mercado, ganhar em competitividade e ter uma boa imagem diante de parceiros e clientes é essencial que se invista em práticas organizacionais sustentáveis.
Chegamos então ao próximo passo da jornada de negócio social, que é a obtenção de selos e certificados, que colaboram e atestam o compromisso da organização com o meio ambiente e com as comunidades interna e externa.
Sabendo que um dos desafios dos negócios sociais é encontrar profissionais preparados para esse novo modelo, a Fundação Vanzolini oferece cursos voltados à gestão de operações e à sustentabilidade de negócios.
Entre os cursos, está a formação em Negócios Sociais e B-Corporations, com foco na construção de políticas de sustentabilidade e práticas voltadas para questões sociais.
Por meio do curso, os profissionais vão aprender sobre como são estabelecidas parcerias, modelos de financiamento e medidas de impacto na prática.
Outro curso é o Sustentabilidade em Gestão de Operações, no qual o participante poderá ampliar sua atuação no mercado, incorporando práticas da sustentabilidade na gestão de operações.
Assim, além de entender os desafios para a cadeia produtiva, você vai aprender ferramentas para repensar processos e produtos, além de impulsionar a agenda sustentável nas empresas com mais estratégia e confiança.
Por fim, outra formação na área é a de Economia Circular e Sustentabilidade na Cadeia Produtiva, que oferece uma visão importante sobre como a sustentabilidade pode fazer parte de toda a cadeia de produção, ganhando mais relevância e contribuindo para as mudanças realmente acontecerem.
Como vimos, o modelo de negócio social se destaca cada vez mais como possibilidade real e de impacto positivo no mundo, o que vai muito além do lucro.
Organizações que se tornam, de fato, agentes de transformação social são as organizações do futuro.
Então, se você deseja ter um negócio social dentro da sua empresa ou, enquanto profissional, deseja se especializar no tema para aprimorar o desenvolvimento na carreira, acesse nosso site e veja as oportunidades de ensino e aprendizado.
Cursos da Fundação Vanzolini
Negócios Sociais e B-Corporations
Sustentabilidade em Gestão de Operações
Economia Circular e Sustentabilidade na Cadeia Produtiva
Até o próximo! :)
Fontes:
mapa2021.pipelabo.com/#section-m
Conheça as principais tendências de supply chain e reformule (melhore!) suas práticas na gestão logística da sua empresa.
Supply chain é o termo utilizado para se referir à gestão da cadeia de suprimentos, portanto, diz respeito à rede logística presente nas organizações empresariais que lidam com a distribuição de produtos.
Caso você seja um profissional da área, já sabe como os processos de armazenamento e distribuição tendem a ser trabalhosos, e o mais importante: devem, obrigatoriamente, serem feitos minuciosamente, para não acarretar sérios problemas de gestão e de atendimento ao cliente.
Nesse contexto, a logística digital desenvolve programas e métodos para melhorar os processos do setor em questão e, por meio deles, torná-los mais rápidos, precisos e eficientes. Para saber quais são as principais tendências digitais de supply, basta seguir neste texto. Boa leitura!
A digitalização está revolucionando o modo como as empresas gerenciam seus estoques e acompanham o movimento de produtos ao longo da cadeia de suprimentos.
Em relação à digitalização de inventário, trata-se de uma técnica utilizada para registrar e armazenar dados, tornando o processo de rastreamento mais ágil, confiável e eficaz, se comparado às técnicas manuais.
Assim, pode-se destacar:
Rede de objetivos físicos, de qualquer tipo, associada a sensores, programas e demais softwares, servindo como uma conexão de dados com outros dispositivos e sistemas.
Por exemplo: sensores instalados em equipamentos industriais podem coletar dados de desempenho em tempo real e enviar essas informações para um sistema central de monitoramento, permitindo a detecção precoce de problemas e a implementação de manutenção preventiva.
Dispositivo de radiofrequência cujo sistema é composto por:
Na automação, é usado principalmente em sistemas de rastreamento e controle de estoque, logística, controle de acesso, pagamento automático de pedágios, entre outros.
Banco de dados avançado, no qual a principal função é o compartilhamento de informações entre as redes de uma organização. Os dados são armazenados por meio de blocos interligados em cadeia.
Esse sistema permite a criação de um registro digital compartilhado, mas com transações imutáveis, assegurando a segurança e confiabilidade, por meio de criptografia.
A automação e a robótica estão sendo integradas nos processos de distribuição e armazenagem, desde a seleção e embalagem de pedidos até a movimentação de mercadorias em centros de distribuição.
Nesse caso, são alguns exemplos deste supply chain:
Responsáveis pela automatização do processo de seleção de itens em centros de distribuição. Eles identificam, coletam e embalam os produtos de maneira precisa e eficiente, permitindo que a ordenação e repartição sejam mais ágeis.
Empresas como o Mercado Livre, ou a Amazon, por exemplo, grandes distribuidoras de produtos, podem (e são) altamente beneficiadas com esse tipo de método. No entanto, instituições de quaisquer tipos e portes podem beneficiar-se igualmente com a tecnologia em questão.
Os veículos automatizados possuem sensores, câmeras e sistemas de navegação e têm objetivo de operarem sem intervenção humana, dessa forma contribuem com a redução de custos operacionais.
Exemplos de seu uso são: transporte de carga e distribuição urbana. Sim! Os veículos também são chamados de “carros sem motorista” e são compostos de tecnologias de controle e direção autônomas.
Porém, como se trata da mais alta tecnologia, que demanda investimento (além de não ser de fácil acesso), essa ainda não é uma realidade comum no Brasil. Nos Estados Unidos, há casos como a empresa Waymo, parceira do Google, e a Embark Trucks, empresa desenvolvedora de projetos para a Ryder e Electrolux.
Robôs projetados para cooperar com seres humanos em ambiente de trabalho. Na logística digital, eles fazem parte da “equipe”, por meio do auxílio em movimentação de carga, embalagem e montagem.
Quer saber mais? Conheça: Novas tecnologias para logística e cadeia de suprimentos.
Algoritmos de inteligência artificial são utilizados para otimizar rotas de entrega, planejar o transporte de cargas de forma mais eficiente e prever demandas futuras, como:
Desenvolve algoritmos e modelos que permitem aos sistemas aprenderem e melhorarem, a partir de dados, nesse caso, os profissionais devem determinar os recursos para que este desenvolvedor entenda as diferenças entre os dados analisados. Na logística digital, analisa dados relacionados às operações logísticas como:
No contexto da cadeia de suprimentos, existem iniciativas e inovações tecnológicas voltadas para a redução do impacto ambiental, principalmente a aplicação de tecnologias verdes:
Veículos elétricos, assim como os veículos autônomos, infelizmente, ainda não representam parte significativa na realidade das indústrias brasileiras, porém é uma tecnologia com um excelente potencial para um futuro não tão distante.
Quando utilizados, contribuem com a diminuição da emissão de gases poluentes nocivos ao meio ambiente e à população, como o CO2, CO, NOx e HC, todos responsáveis por problemas de saúde, e principalmente pelo efeito estufa e demais adversidades climáticas.
No contexto logístico, os veículos elétricos são integrados a sistemas de gestão de frota para otimizar rotas.
Quanto à energia verde, são utilizadas nos centros de distribuição e operações logísticas em geral, principalmente a energia solar. Elas servem para produzir eletricidade de forma sustentável, e até mesmo mais econômica.
A supply chain, representa, então, uma alternativa de agilizar, melhorar a eficiência e reduzir custos de processos logísticos, porém esses conhecimentos vão além de artigos como este, e necessitam de abordagens mais aprofundadas como a Logística e Supply Chain com Ênfase em Ferramentas Analíticas e Novas Tecnologias.
Para dar um salto em sua carreira nessa área, é imprescindível obter conhecimentos avançados, aprender a transformar dados em estratégias e aplicar tecnologias disruptivas, como Inteligência Artificial, Blockchain e (IoT), para solucionar problemas complexos e garantir a competitividade das empresas.
Este conteúdo foi útil para você? Aprenda mais sobre o assunto: a Fundação Vanzolini oferece cursos com especialistas na área, para você ampliar o seu repertório e transformar a sua carreira.
Conheça os cursos de Operações e Processos da Fundação Vanzolini.
Até o próximo!
Fontes:
blog.auvo.com/digitalizar-inventario-de-materiais
oracle.com/br/internet-of-things/what-is-iot/
ibm.com/br-pt/topics/machine-learning
Você sabe quais são as etapas do processo de Acreditação ONA?
O setor da saúde tem passado por significativos avanços na gestão da qualidade. Para a avaliação da qualidade em saúde, tem-se dado destaque para o sistema de acreditação, que consiste numa estratégia sistemática, periódica, reservada e voluntária. Seus métodos permitem avaliar a qualidade dos serviços de saúde, mediante padrões previamente definidos.
Antes de detalhar as etapas que compõem o processo, vamos pontuar o que é a Acreditação ONA, sua importância e os benefícios gerados às instituições acreditadas.
A Acreditação ONA é um processo de avaliação e certificação de serviços de saúde, que obedece aos padrões de gestão e segurança estabelecidos pela Organização Nacional de Acreditação (ONA) e que é reconhecido, internacionalmente, pela IsQUA.
Essa avaliação envolve a gestão e a assistência voltadas para a segurança do paciente. É voluntária, sigilosa, periódica e tem caráter fiscalizatório. Embora tenha iniciado em ambientes hospitalares, hoje, existem outras organizações de saúde que podem ser acreditadas, como clínicas, laboratórios e centro de imagens. Houve também um grande crescimento na atenção básica, no último ano, sendo a Vanzolini a maior responsável por estas certificações.
Já o Selo de Qualificação ONA é destinado a serviços de apoio a organizações de saúde, como Processamento de Roupas para a Saúde; Dietoterapia; Manipulação e Atenção Farmacêutica; Esterilização e Reprocessamento de Materiais; Engenharia Clínica; Higienização; Nutrição Clínica e de produção. A avaliação também é voluntária, periódica e reservada e o certificado é concedido à instituição que atender aos critérios de segurança, incluindo aspectos estruturais e de gestão.
A acreditação serve como referência – em nível nacional – de qualidade para os processos dos estabelecimentos avaliados. O papel da Acreditação ONA é justamente padronizar processos que, ao mesmo tempo que garantem maior eficiência da equipe, reduzem os custos desnecessários aos serviços de saúde.
Assim, a avaliação é feita periodicamente, com o objetivo de estimular a melhoria contínua dos processos.
Tanto a Acreditação quanto o Selo de Qualificação ONA são ferramentas de gestão que permitem padronização e alinhamento de processos, assim como incentivam a melhoria contínua, entre todos os envolvidos, como colaboradores, alta administração, os serviços terceirizados, entre outros.
Ambos criam um ambiente de cultura de segurança e provocam nos colaboradores o olhar para os resultados de maneira que a tomada de decisão seja consistente e a gestão assertiva.
A implantação de ações de melhoria e boas práticas da qualidade e segurança do paciente em serviços da saúde associados à acreditação proporcionam aumento da produtividade, maior satisfação aos pacientes e clientes, e agregam valor à instituição.
Vale lembrar que as metodologias de avaliação para Acreditação e para o Selo de Qualificação ONA são voluntárias e reservadas, não tendo caráter fiscalizatório. Não são metodologias com caráter prescritivo, por isso não recomenda ferramentas e técnicas que devem ser seguidos. Por essa razão, têm como função principal ser um programa de educação continuada dentro dos serviços de saúde.
Saiba mais no e-book A jornada da acreditação
Além de determinar quais os melhores procedimentos de gestão que garantem a máxima segurança dos pacientes, a acreditação hospitalar tem ainda a função de otimizar a utilização de insumos, aumentar a produtividade dos profissionais e desenvolver o entendimento estratégico, tendo como meta a melhoria da qualidade do atendimento.
Desenvolver as seis metas internacionais de segurança do paciente é parte da metodologia. Incidentes acontecem e na metodologia são notificadas e tratadas, com olhar preventivo evitando recorrências, tornando a assistência cada vez mais segura.
A obtenção do certificado traz inúmeros benefícios ao serviço de saúde. Além de gerar maior confiabilidade perante o mercado e garantir maiores reajustes junto às operadoras de planos de saúde, ter a Acreditação mostra que toda a sua equipe está focada na melhoria contínua dos processos, visando sempre o atendimento mais seguro dos pacientes.
Outros benefícios da acreditação hospitalar é passar a estabelecer processos internos com alto grau de perfeição, com redução da burocracia e otimização do tempo dos profissionais envolvidos nos procedimentos. Para os gestores, isso resulta numa equipe mais comprometida e que passa a ser mais produtiva, ao mesmo tempo que presta um melhor atendimento, reduzindo as possibilidades de erros.
O Selo de Qualificação ONA assim como a Acreditação permitem uma visão sistêmica e a integração de setores dentro da instituição. Os processos e riscos são mapeados, as interações entre processos definidas e todos passam a trabalhar no sentido de um objetivo comum, definido no planejamento estratégico. Ter o Selo oferece maior segurança à organização de saúde contratante, que sabe estar contratando uma empresa com processos padronizados e mais seguro.
A acreditação hospitalar cria a cultura do aperfeiçoamento constante, da preocupação com os detalhes e com a otimização dos processos. Para aderir ao processo de acreditação hospitalar, o serviço de saúde deverá cumprir alguns pré-requisitos, entre os quais estar constituída legalmente há mais de um ano, ter alvará de funcionamento e apresentar todas as licenças sanitárias. Para iniciar o processo de acreditação, é preciso:
No Brasil, a Acreditação é representada na forma de níveis (Acreditado; Acreditado Pleno; Acreditado com Excelência e Não Acreditado) e os critérios que regem cada nível podem ser observados no Manual Brasileiro de Acreditação, proposto pela Organização Nacional de Acreditação (ONA), criada em 1999.
Para serem certificados, hospitais e clínicas médicas são avaliados em três níveis, baseando-se em padrões que abrangem aspectos de estrutura, processo e resultado:
Acreditado (Nível 1): atendimento integral ao conceito de segurança em todos os processos organizacionais;
Acreditado Pleno (Nível 2): adicionalmente ao conceito de segurança, inclui conceitos de gestão integrada, alinhando resultados a estratégias e ações para promoção da qualidade, por meio de melhoria contínua;
Acreditado com Excelência (Nível 3): complementa a acreditação plena com o conceito de excelência em gestão, estreito relacionamento com todas as partes interessadas, responsabilidade socioambiental, dentro do contexto da promoção da qualidade por meio ciclos de melhoria contínua.
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Para aderir ao processo de Acreditação ONA, o serviço de saúde deverá cumprir alguns pré-requisitos, entre os quais estar constituída legalmente há mais de um ano, ter alvará de funcionamento, apresentar todas as licenças sanitárias e ter atualizado o Responsável Técnico conforme o serviço prestado pela instituição. Para iniciar o processo de Acreditação, é preciso:
No Brasil, a metodologia da Acreditação ONA é a única que permite a certificação por níveis:
Acreditado (Nível 1): segurança em todos os processos organizacionais; certificado tem validade de dois anos.
Acreditado Pleno (Nível 2): segurança e gestão integrada; certificado tem validade de dois anos;
Acreditado com Excelência (Nível 3): excelência em gestão, demonstrando uma cultura organizacional de melhoria contínua com maturidade institucional; certificado tem validade de três anos;
Todas as avaliações são realizadas com a aplicação do Manual Brasileiro de Acreditação versão 2022.
O Selo de Qualificação ONA é concedido ao serviço que atender os requisitos do Manual Brasileiro de Acreditação: Serviços para a Saúde – Selo de Qualificação ONA, e o certificado tem validade de um ano.
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Fontes:
Alves VLS. Gestão da qualidade: ferramentas utilizadas no contexto contemporâneo da saúde. São Paulo: Martinari, 2012.
Organização Nacional de Acreditação – ONA. Manual das organizações prestadoras de serviços de saúde. Brasília (DF); 2014.
nexxto.com/acreditacao-hospitalar
ona.org.br/acreditacao/o-que-e-acreditacao/ (27.02.2024; 16:00)
Dinâmico, o mundo do trabalho muda com os verbos conjugados no gerúndio, se reinventando e se refazendo, de acordo com as transformações sociais, econômicas e tecnológicas.
Assim, a gestão de pessoas e a liderança dentro das organizações também precisa acompanhar as mudanças e estar alinhada às novas demandas que surgem no mesmo dinamismo e gerúndio.
Por isso, manter-se atualizado ou atualizada sobre as principais tendências de gestão de pessoas e lideranças é atuar no presente, na construção de equipes do futuro, permitindo que novos horizontes sejam desenhados – sempre em movimento.
Mas quais são as tendências em gestão de pessoas para um futuro que já começou? Neste artigo, selecionamos seis principais ações e características. Acompanhe a leitura e esteja preparado!
Para iniciar, vamos compartilhar dois conceitos que estão relacionados aos novos modelos de gestão e liderança: liderança consciente e adhocracia.
Esses termos podem nos ajudar a compreender melhor quais as necessidades do mundo do trabalho hoje e também os caminhos pelos quais podemos traçar modelos mais próximos da realidade e dos anseios atuais.
O primeiro deles é o conceito de liderança consciente e está ligada à criação de um ambiente de trabalho saudável e inclusivo, no qual seja possível promover o bem-estar das pessoas colaboradoras e melhorar o desempenho financeiro da organização.
Desse modo, podemos entender a liderança consciente como um estilo de gestão de pessoas que se concentra na consciência plena, na atenção presente, no olhar atento para o outro, na compaixão e na autenticidade como fundamentos para o sucesso organizacional e pessoal.
Ou seja, para além de metas financeiras, de performance ou em resultados tangíveis, a liderança consciente visa gerar bem-estar, satisfação pessoal e saúde mental, além de promover ações que incluam impacto socioambiental positivo nas empresas.
Já o segundo conceito, adhocracia, vem da junção do “ad hoc” (do latim, que significa “para esta finalidade”) com o sufixo grego “cracia” (do grego, poder ou governo) e pode ser entendido como “governo para uma finalidade específica”.
Sendo assim, esse modelo propõe uma gestão com uma hierarquia menos rígida, com a presença de times multidisciplinares, com autonomia e “poder” para tomar decisões rápidas, sempre com foco em atingir objetivos específicos.
Dessa forma, em cada time, cada pessoa possui responsabilidades claras, mas também a liberdade para contribuir com ideias e soluções. Diante de processos burocráticos reduzidos e maior flexibilidade, há maior agilidade na tomada de decisões e as informações ganham mais fluidez, de maneira direta, estimulando a criatividade e a inovação.
Portanto, como veremos a seguir, esses dois conceitos compartilhados aqui carregam muito das tendências em gestão e liderança que se espera – e que são necessárias – para a construção de equipes mais engajadas, dispostas, produtivas e felizes.
Confira, a seguir, as seis principais tendências em gestão de pessoas e liderança e faça do presente uma ótima oportunidade de transformação:
Para uma liderança versão 2024 e além, a abordagem ágil na gestão, originada no desenvolvimento de software, precisa estar presente. Por meio das ferramentas e recursos modernos, liderança e equipes têm a capacidade de adaptar-se rapidamente às estratégias e responder de forma flexível às mudanças no ambiente de trabalho. Tudo acompanhado de perto com a velocidade necessária em tempos digitais.
Não há como pensar em gestão e liderança nos dias de hoje sem pensar em diversidade e inclusão. É fundamental que líderes tenham consciência da importância de contar com vozes diversas em seu time, e façam com que cada pessoa se sinta parte e incluída.
Vale destacar, ainda, que diversidade e inclusão vão além de questões de gênero e etnia, pois envolvem também uma pluralidade etária, cognitiva e de habilidades.
Tecnologia como aliada das lideranças. Ferramentas tecnológicas, como softwares de gestão de desempenho, análise de dados e inteligência artificial, são cada vez mais bem-vindas para otimizar processos e tomar decisões com mais embasamento no dia a dia da gestão de pessoas.
Como falamos no início deste artigo, o bem-estar das pessoas e a atenção à saúde mental são metas e prioridades no mundo do trabalho atual. Líderes verdadeiramente envolvidos com as novas demandas devem praticar ações capazes de gerar um ambiente de trabalho mais saudável, seguro e equilibrado.
Nesse sentido, habilidades humanas são essenciais: escuta ativa, gentileza, consciência de gênero, de raça e de classe são fundamentais. Além disso, um líder consciente é capaz de demonstrar suas próprias fragilidades e vulnerabilidades e se colocar mais próximo de seu time.
Saber liderar e gerir à distância, ter confiança e saber dar autonomia. Com o aumento do trabalho remoto, é essencial que a gestão de pessoas ocorra por meio de uma comunicação assertiva, com uma gestão do tempo inteligente e manutenção do engajamento da equipe.
Envolver e investir no aprendizado tecnológico dos profissionais é garantir melhor aproveitamento e uso das inovações.
Com o rápido avanço tecnológico, os líderes precisam oferecer condições de desenvolvimento aos seus liderados, investindo em programas de aprendizado e formações, para garantir que suas equipes estejam prontas para as demandas em evolução do mercado.
A liderança em 2024 deve democratizar e tornar acessível o conhecimento às ferramentas e recursos inovadores, com foco em melhorar desempenho e entrega.
Por fim, a gestão de pessoas passa por essas e outras tendências que devem estar no radar das lideranças de hoje. Para uma atuação positiva é preciso estar no presente.
Este conteúdo foi útil para você? Então, se você deseja ser um líder ou uma líder de agora, preparando e construindo times de futuro, conte com os cursos e formações da Fundação Vanzolini.
São conhecimentos práticos e teóricos essenciais para as demandas do mundo do trabalho em constante movimento.
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Até o próximo!
Fontes:
vocerh.abril.com.br/futurodotrabalho/o-rh-em-2024-e-alem
exame.com/bussola/adhocracia-a-inovacao-comeca-na-gestao-de-pessoas/
vocesa.abril.com.br/coluna/cris-kerr/o-que-esperamos-das-liderancas-do-futuro