Os professores da Fundação Vanzolini, Paulino G. Francischini e Dario Ikuo Miyake, participaram da 8ª edição do KAIZEN™ Award Brasil, no dia 16 de abril, no World Trade Center São Paulo.
Ambos são professores doutores do departamento de Engenharia de Produção da POLI-USP e foram convidados para compor a banca de avaliação do Prêmio KAIZEN™ na categoria Excelência em Produtividade, além de fazer a entrega do prêmio à empresa vencedora, a WEG.
O Prêmio KAIZEN™ destaca as organizações que são exemplo de benchmark de boas práticas na melhoria contínua e é promovido pelo Kaizen Institute Brasil, uma organização global que se dedica à promoção e implementação de “melhoria contínua”.
O Kaizen Institute, instituição parceira da Fundação Vanzolini, oferece consultoria, treinamento e suporte para empresas que buscam implementar práticas de melhoria contínua em seus processos, operações e cultura organizacional.
Francischini é professor e coordenador do curso Lean: Ferramentas para Excelência Operacional.
No Brasil, as empresas têm buscado por uma prática mais sustentável e inclusiva, atentas e preocupadas com o impacto que geram na sociedade e no meio ambiente.
A chamada era ESG tem sido marcada por profundas transformações nos negócios. Longe de ser uma modinha ou onda passageira, a ESG – sigla em inglês que se refere às práticas de governança ambiental, social e corporativa (Environmental, Social and Governance) – tem ocupado o centro das decisões empresariais e ganhado projeção dentro e fora das organizações.
Então, para falar sobre a era ESG e sua importância nos negócios, vamos explorar como as empresas brasileiras estão liderando essa transformação no mercado, como a sustentabilidade se tornou um fator essencial para a sobrevivência e o sucesso dos negócios e como os investidores estão priorizando empresas que adotam práticas ESG, levando em consideração não apenas o desempenho financeiro, mas também a responsabilidade social e ambiental.
Acompanhe a leitura e fique por dentro!
Para começar, vamos entender melhor do que se trata a agenda ESG que vem ditando as formas de consumo e de negócios.
A agenda ESG é um compromisso firmado pelas organizações para colocar os critérios de ESG em prática. Vale lembrar que a ESG é feita de três pilares: meio ambiente, social e governança.
Desse modo, a agenda ESG é um conjunto de ações, com foco em posicionar a empresa dentro das novas demandas da sociedade e da era pautada pela ESG.
Assim, as organizações devem fazer uma análise de como podem impactar positiva e negativamente cada um dos pilares da ESG e, então, elaborar e implementar políticas, ações e rotinas capazes de evitar riscos e absorver impactos.
Como falamos no início, a agenda ESG vai além de uma modinha e, atualmente, impacta toda a atuação e imagem da empresa, passando por suas ações ambientais, até a relação com stakeholders, a transparência frente ao mercado, o desenvolvimento de projetos sociais e a política empresarial, assumindo um papel essencial nas tomadas de decisões.
Nesse sentido, o conceito de sustentabilidade atravessa toda a estrutura organizacional e ultrapassa as margens do meio ambiente, incorporando uma gestão humana e financeira, benéfica para o planeta e para os negócios.
Um estudo da Consultoria Refinitiv mostrou que, das empresas listadas dentre as 500 maiores pela Standards & Poors, as organizações com bom desempenho em temas relacionados a ESG tiveram perdas menores durante a pandemia de COVID-19 em cerca de um terço, quando comparadas àquelas com piores desempenhos em indicadores ambientais, sociais e de governança.
O relatório “Better Business, Better World”, da Comissão de Desenvolvimento Empresarial e Sustentável (BSDC, na sigla em inglês), também mostra que os negócios sustentáveis têm o potencial de gerar oportunidades econômicas de aproximadamente 12 trilhões de dólares e até 380 milhões de empregos por ano até 2030.
Portanto, podemos compreender que a cultura da sustentabilidade – que envolve a gestão do negócio na era ESG – é fundamental para a saúde financeira e para a competitividade das organizações na atualidade.
Mais do que uma tendência, a agenda ESG é uma realidade e as empresas listadas com boas práticas sustentáveis recebem mais atenção dos analistas financeiros. A ESG é importante para os negócios e não é possível negar.
Uma pesquisa da consultoria PWC, feita com 227 investidores profissionais e analistas de mercado em mais de 40 países, revelou que sustentabilidade e governança estão entre as cinco principais prioridades para a estratégia de investimentos.
No Brasil, para os investidores entrevistados, a prioridade máxima dos negócios deve ser a inovação, seguida por lucratividade e, depois, em terceiro lugar, por um dos pilares ESG, que é a governança. Em quinto, vem o compromisso das empresas com a redução das emissões de gases de efeito estufa.
Ainda segundo a pesquisa, em relação ao meio ambiente, o estudo mostrou que 74% dos investidores dizem que o gerenciamento de riscos regulatórios é um fator importante para incluir a sustentabilidade em suas decisões de investimento, mas o principal é a demanda dos clientes de que seus portfólios tenham um enfoque ESG (83%).
Como podemos ver, trata-se de uma mudança global na maneira de olhar, avaliar e fechar negócios, que considera o compromisso social e ambiental das organizações. Não é mera perfumaria, é uma responsabilidade cobrada e que dita as regras do mercado nos dias de hoje.
Por aqui, a tendência da era ESG também é realidade e muitas empresas estão se adaptando a essa nova configuração.
Cada vez mais, as organizações estão adotando políticas de redução de emissão de carbono, investindo em energias renováveis, promovendo a diversidade e inclusão e se comprometendo com a transparência e ética nos negócios.
No Brasil, assim como no mundo, a transformação ESG oferece oportunidades tanto para as empresas quanto para o mercado nacional.
As empresas que se adaptam e adotam práticas sustentáveis têm melhor posicionamento no mercado para garantir sua relevância e competitividade no longo prazo, enquanto contribuem para um futuro mais justo e sustentável.
Para engajar e medir os índices de sustentabilidade, há no Brasil instituições, como é o caso da B3, que, desde 2005, mantém um conjunto de índices para acompanhar o desempenho das companhias preocupadas com as melhores práticas de sustentabilidade.
Atualmente, existe também a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), que está definindo critérios para identificar fundos sustentáveis e dar segurança aos investidores.
De acordo com a Anbima, em fevereiro de 2021, o patrimônio líquido dos fundos na categoria sustentabilidade e governança foi de 1,07 bilhão de reais, quase o dobro de um ano antes. A captação líquida, por sua vez, foi de 307,9 milhões de reais no primeiro bimestre de 2021, crescimento de 787% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Por parte do poder público, o Governo Federal, por meio do Tesouro Nacional, articula a emissão de títulos públicos com selo ESG, com o objetivo de atrair investidores estrangeiros para a dívida pública brasileira.
Outra iniciativa da qual o Brasil faz parte é o Acordo de Paris, assinado por quase 200 países, com o objetivo de limitar o aumento médio da temperatura global em 1,5%. O Brasil assumiu compromisso de reduzir em 50% as emissões de gases de efeito estufa até 2030.
Assim, todas essas medidas têm levado as empresas brasileiras ao alinhamento com a agenda ESG, permitindo que se mantenham no páreo do mercado global, regido pelas novas culturas sustentáveis de comportamento e consumo.
Como falamos ao longo deste artigo, a adoção de critérios ESG gera impactos positivos para a imagem e competitividade das empresas, agregando valor aos negócios.
De acordo com a consultoria McKinsey, as práticas de ESG e de uma gestão sustentável se relacionam com o fluxo de caixa de cinco maneiras:
Uma proposta sólida de ESG ajuda a explorar novos mercados e expandir os já conquistados, além de atrair a preferência dos consumidores.
Uma gestão sustentável, baseada em práticas que consideram os impactos ambientais, tende a gerar menores gastos com matérias-primas, água ou energia.
As práticas ESG aliviam a pressão regulatória e reduzem riscos de ações adversas por parte do Governo, conferindo maior liberdade estratégica às empresas.
A satisfação dos colaboradores é atrelada ao retorno aos acionistas, e empresas com impacto social positivo tendem a ter maior facilidade em atrair e reter talentos.
Com a prática de ESG, há melhor retorno graças à alocação de capital em oportunidades mais promissoras e sustentáveis, como recursos renováveis e redução de desperdício.
Ainda que a agenda ESG esteja em pauta e seja capaz de gerar vantagens competitivas, como citamos acima, as empresas brasileiras enfrentam alguns obstáculos para a implementação de práticas mais sustentáveis.
Os desafios surgem, sobretudo, porque os princípios da ESG estão relacionados a uma mudança de cultura, que vai muito além da implementação de um novo projeto. Trata-se, assim, de uma transformação na maneira de pensar e agir dentro das organizações.
Na pesquisa, “Visão do Mercado Brasileiro sobre os Aspectos ESG “, foram entrevistados 139 executivos, dos quais 84% são líderes e gestores de médias e grandes companhias, que atuam nos mais diferentes ramos de atividade, como Varejo, Indústria, Tecnologia, Educação e Instituições Financeiras.
Segundo o estudo, um dos cinco maiores desafios das organizações é a participação das pessoas: 67% dos entrevistados afirmam que a sensação é de que há ações concretas sendo realizadas em relação às boas práticas ESG, no entanto, elas acabam esbarrando em questões de engajamento, comunicação interna, métricas e indicadores, tecnologia para gerenciamento, além do fortalecimento da cultura voltada aos aspectos ESG da organização.
Mesmo diante dos desafios, temos bons exemplos de empresas brasileiras com sucesso na gestão sustentável. Entre as principais estão: Natura, Itaú, Ambev, Google, Grupo Boticário, Magazine Luiza, Bradesco, Unilever, Nestlé e Danone.
Estas são as dez empresas mais responsáveis em ESG do Brasil, de acordo com a nona edição do Ranking Merco Responsabilidade ESG no Brasil, que apresenta as 100 melhores empresas nesse quesito. A pesquisa de campo aconteceu entre julho e dezembro de 2022.
As empresas brasileiras representam metade do top 10 e são 43% das 100 melhores do ranking.
Além disso, das 15 companhias que entraram no ranking de 2022, seis são brasileiras: Eurofarma (54ª), Aché (58ª), Aurora Alimentos (63ª), Camil (72ª), Riachuelo (74ª) e Cemig (100ª).
As empresas brasileiras listadas desenvolvem ações de destaque nos três pilares da ESG, ambiental, social e de governança e, para comprovação, precisam apresentar relatórios e contar com certificações e selos de organizações acreditadoras.
Agora que você sabe mais sobre a importância da ESG e de uma gestão sustentável nessa nova era, saiba que pode contar com a nova formação da Fundação Vanzolini: ESG e Gestão da Sustentabilidade.
Em uma realidade na qual a responsabilidade social e o desenvolvimento sustentável são essenciais para o sucesso empresarial, o curso permitirá que o aluno tenha acesso aos caminhos para uma compreensão mais abrangente e prática das novas exigências do mercado relacionadas à agenda ESG.
Durante a formação, os participantes vão conhecer as melhores práticas de ESG e adquirir as competências necessárias para integrar esses conceitos em todas as áreas de sua organização.
Além disso, o curso possibilita uma análise da situação existente e cria modelos de governança com um plano de ação para o desenvolvimento sustentável da organização em questão. Outro diferencial é a compreensão do impacto das operações ESG nas operações financeiras.
Desse modo, os módulos incluem:
Pensando nas necessidades da atualidade, o curso é voltado aos gestores ou consultores, tomadores de decisão, embaixadores de sustentabilidade ou ESG, aos produtores do relatório de sustentabilidade, aos empreendedores ou autônomos neste ramo e a todos os interessados em implementar uma cultura ESG com ações concretas nos seus negócios – sem abrir mão do lucro.
Então, se você deseja se aprofundar em uma gestão sustentável e desenvolver uma agenda ESG sólida e eficiente, especialize-se na área e tenha os melhores resultados.
Acesse nosso site e conheça os cursos de Inovação da Fundação Vanzolini!
Até o próximo :)
Fontes:
https://investalk.bb.com.br/noticia/o-que-e-esg
https://fiesc.com.br/pt-br/imprensa/esg-uma-nova-forma-de-fazer-negocios
https://www.meioemensagem.com.br
Os Negócios Sociais têm, como essência, a busca por integrar objetivos sociais e econômicos. Desse modo, as empresas consideradas sociais são aquelas criadas – ou modificadas – com o objetivo de resolver um problema social e ou ambiental, por meio do uso de mecanismos de mercado.
Partindo desses princípios, as organizações com lastro social precisam firmar parcerias sólidas, sérias e seguras, além de captar recursos para que o negócio seja viável, sustentável e tenha capacidade competitiva no mercado.
Mas quais caminhos trilhar na busca por parcerias que realmente tenham match com a proposta de negócio social? Como buscar recursos e fazer com que a empresa cumpra seu propósito? Bem, vamos falar um pouco mais sobre essas questões ao longo deste artigo. Fique com a gente!
Para começar, vale voltar um pouco na definição dos termos: Negócios Sociais e B-Corporations. Negócios Sociais são empresas que têm como foco o equilíbrio entre objetivos sociais e ou ambientais e a geração de lucro (DOBSON et al., 2018).
Desse modo, os Negócios Sociais buscam impacto socioambiental positivo por meio do próprio core business da empresa, ou seja, a atividade principal da organização deve beneficiar diretamente o meio ambiente e ou pessoas com faixa de renda mais baixas.
No entanto, vale destacar que Negócios Sociais são diferentes de ONGs, pois possuem autonomia financeira total e fazem uso de métodos de mercado para a construção de suas formas de rentabilidade financeira, que não são focadas em ações filantrópicas ou em doações vindas de outras empresas.
Outra diferença entre Negócios Sociais e ONG é a motivação para a criação das empresas, que já nascem com um objetivo claro em relação à comunidade, ao mercado e ao ambiente em que estão inseridas.
Portanto, viabilidade econômica e preocupação social e ambiental possuem a mesma importância e fazem parte do mesmo plano de negócios.
Já o conceito B-Corporations diz respeito às empresas que possuem o certificado B-Corp, criado em 2006, responsável por atestar que estas organizações respeitam os mais altos padrões de desempenho social e ambiental, transparência e responsabilidade legal.
Ou seja, o selo avalia as operações das empresas e o modo como os seus modelos de negócio afetam colaboradores, comunidade, meio ambiente e clientes. Assim, uma B-Corporation é uma empresa que, ao seguir as normas e requisitos necessários, gera impacto socioambiental positivo e foi aprovada no processo de avaliação.
Como exemplos de empresas B-Corp, podemos destacar a Avante, sediada em São Paulo, capital, que tem como foco orientar seus clientes em relação aos produtos financeiros, recomendando aqueles mais adequados para o estilo de vida de cada pessoa, indo de um cartão pré-pago até um consórcio, crédito consignado, financiamento ou seguro.
Já um exemplo de negócio social, entre tantos que já existem, podemos destacar a Treebos, um crowdfunding aplicado à agricultura sustentável, com sede em Guarapari, no Espírito Santo.
Antes de entrarmos na questão das parcerias e captação de recursos, faremos um breve panorama da presença dos Negócios Sociais no Brasil. De acordo com o estudo “Mapeamento de Negócios Sociais e Organizações Congêneres no Brasil”, publicado na Revista de Ciências da Administração, a criação desse tipo de empresa passou a aumentar em 2006.
Ainda segundo a pesquisa, boa parte dos Negócios Sociais no país configuram-se como startups, ou seja, tratam-se, possivelmente, de fenômenos recentes e em crescimento. Em relação ao ramo de atividades dos Negócios Sociais, foram analisadas 10 categorias diferentes, sendo as três mais frequentes: Sustentabilidade, Educação e Saúde, com 29,5%, 18,5% e 12,0%, respectivamente.
Em 2023, a quarta edição do Mapa de Negócios de Impacto Socioambiental mostrou o desenho do empreendedorismo de impacto no Brasil e o crescimento do número de negócios sustentáveis financeiramente no setor. Considerando as receitas de 2022, 15% deles declararam ter faturado mais de R$ 2,1 milhões por ano. Na edição anterior, de 2021, somente 3% declararam estar nessa faixa de rendimento — o que, segundo o relatório, revela um amadurecimento do setor.
O levantamento mostrou também que a maior parte dos negócios de impacto se concentra na região Sudeste (58%), seguida por Sul e Nordeste. São Paulo (39%) e Rio de Janeiro (10%).
Para criar parcerias sólidas e captar recursos importantes para os Negócios Sociais, é possível percorrer alguns caminhos. Entre eles, podemos destacar:
Uma forma de fazer parcerias para os Negócios Sociais é por meio dos programas de incubação, que oferecem apoio gerencial e técnico, disponibilidade de mão de obra experiente e espaço físico com recursos como internet, para que a pessoa comece seu negócio. Os programas de incubação são oferecidos tanto por empresas como por iniciativas governamentais.
Aqui, temos as aceleradoras, e a diferença em relação às incubadoras é que a primeira tem foco direcionado aos negócios já em funcionamento. Desse modo, a relação envolve suporte financeiro e o objetivo de expandir o empreendimento social, o que também inclui mentoria e rede de apoio.
Para ter um negócio social, antes mesmo do investimento financeiro, é essencial ter conhecimento e orientação. Sendo assim, as universidades, que possuem aceleradoras e incubadoras, são também um ambiente propício para troca e surgimento de novos empreendimentos. A Universidade de São Paulo (USP), por exemplo, possui a Supera Incubadora, que foi eleita entre as 20 melhores do mundo.
O sistema de crowdfunding pode ser um caminho mais direto de captação de recursos destinados aos Negócios Sociais. Existem várias plataformas, como a Kickante, que fazem a ponte entre pessoas comuns e quem deseja tirar uma ideia do papel. Por meio de doações e contrapartidas, pode-se alcançar o valor estimado para o ponta pé inicial.
Há ainda a possibilidade de investimento em Negócios Sociais via Leis de Incentivo, como a Lei de Informática e o PROAC. Vale destacar que fundações e projetos sociais podem também captar recursos por meio de descontos de Imposto de Renda e ICMS.
Por fim, lembre-se de:
Os meios de se conseguir parcerias e recursos, citados acima, são apenas alguns dos caminhos possíveis para os Negócios Sociais, e contar com suporte e conhecimento nessa jornada é fundamental.
Por isso, a Fundação Vanzolini oferece o curso Negócios Sociais e B-Corporations, uma formação na qual os participantes vão aprender a:
Trata-se de um curso desenhado para o desafio de ampliar a visão para o crescimento sustentável e social, além do olhar para a expansão do negócio, por meio de ações conscientes e responsáveis.
Então, se você deseja a construção de políticas de sustentabilidade e práticas voltadas para questões sociais nas organizações, entre em contato conosco e aprenda como são estabelecidas parcerias, modelos de financiamento e medidas de impacto na prática.
Estamos juntos nessa!
Até o próximo :)
Conheça os cursos da Fundação Vanzolini:
Negócios Sociais e B-Corporations
Sustentabilidade em Gestão de Operações
Economia Circular e Sustentabilidade na Cadeia Produtiva
Fontes:
Aprendizado sob medida para a organização e seus colaboradores. Cursos e treinamentos costurados para atender às necessidades específicas de cada empresa.
Assim são os chamados cursos In Company, uma modalidade de capacitação voltada ao ensino corporativo, ou seja, destinada à qualificação e atualização dos profissionais de determinada empresa.
Por meio do investimento em cursos In Company, é possível desenvolver e atualizar times, prosperando em eficiência, produtividade e qualidade.
Desse modo, os cursos e treinamentos In Company são uma ferramenta poderosa e estratégica para empresas que desejam estar à frente no mercado.
Quer saber mais sobre os cursos In Company e como eles podem agregar valor à sua organização? Então, siga com a leitura deste artigo!
Os cursos chamados In Company são uma modalidade de aprendizado direcionada às empresas e seus colaboradores e desenvolvidos sob medida, para atender determinada necessidade – em sua grande maioria.
Sendo assim, os cursos In Company podem ser colocados na categoria de ensino corporativo, pois são realizados, em geral, dentro da estrutura da própria empresa e têm como foco a qualificação de seus profissionais.
Trata-se, portanto, de um aprendizado restrito aos colaboradores da empresa, independentemente de ser um workshop de uma semana ou um treinamento de quatro horas.
Desse modo, o mais importante a se considerar na definição de cursos In Company é que eles são desenhados com forma e conteúdo sob medida, de acordo com o perfil e as necessidades daquele momento e daquela organização. Interessante, não?
Acompanhe a leitura e veja quais os motivos, então, para investir em cursos In Company na sua empresa.
Em 2023, uma pesquisa realizada pela consultoria Deloitte mostrou que as empresas que investem de maneira contundente em treinamentos corporativos apresentam uma performance 34% superior em relação àquelas que não o fazem.
Dessa forma, as organizações que oferecem capacitação interna têm como retorno:
Esses retornos criam uma vantagem competitiva significativa e duradoura às organizações.
Vale destacar, ainda, que a formação contínua de colaboradores é essencial para o desenvolvimento de competências e habilidades necessárias para dar conta dos desafios atuais e futuros.
Assim, o investimento em qualificação é um movimento estratégico que mostra a valorização das pessoas que estão ali trabalhando. Essa valorização se transforma em mais confiança e engajamento.
Mas os benefícios dos cursos in company não param por aí. A aposta no ensino corporativo faz com que a empresa desenvolva também uma cultura de aprendizado mais sólida, capaz de tornar o ambiente mais receptivo à inovação, à colaboração e à adaptabilidade.
Por falar em inovação, uma pesquisa da Educação Tech & Eficiência Operacional das Empresas, feita pela Alura Para Empresas em parceria com a FIAP, demonstra que 80% das companhias esperam um aumento de performance e produtividade ao investirem em capacitação tech para os seus colaboradores.
O levantamento mostrou, ainda, que 42% das organizações desejam aumentar os seus índices de engajamento nas ações internas, a partir do aprendizado direcionado.
Como as formações tradicionais, os cursos In Company reúnem aprendizados teóricos e práticos, com foco em oferecer uma visão completa aos profissionais.
Os encontros dos cursos In Company podem ser realizados de forma virtual ou nos espaços físicos da organização, ou mesmo da própria instituição de ensino contratada.
Importante destacar que, para obter os resultados desejados com o investimento nos cursos In Company, é preciso contar com uma instituição de ensino séria, responsável e com expertise no tema.
A instituição deve estar alinhada com as necessidades da organização e, a partir disso, desenvolver um treinamento capaz de englobar as dificuldades enfrentadas pela empresa, suas reais vivências e objetivos.
Para isso, em geral, são feitas análises para diagnósticos das necessidades e problemas a serem sanados por meio de conhecimento e treinamento dos colaboradores. Na sequência, são desenvolvidos os conteúdos e o formato do curso a ser aplicado.
Tudo é voltado especificamente para a realidade da companhia e deve ser feito por meio de uma sinergia entre organização e instituição de ensino. O tempo, a duração e o formato dos cursos ou treinamentos In Company podem ser decididos em conjunto, por meio dessa integração empresa-escola, para melhor aproveitamento e melhores resultados.
Mais adiante, saberemos como escolher a instituição certa para um curso In Company.
Entre os tipos de cursos In Company estão:
Para aprofundar em alguns tipos, vamos falar dos cursos In Company voltados para três áreas: produção, comércio e serviços.
No caso da produção, o treinamento In Company pode servir para a melhora da parte organizacional da empresa e para o entrosamento das equipes. O curso In Company também pode auxiliar no processo de melhoria da gestão da qualidade, atendendo, assim, a necessidade do cliente.
Já no comércio, as empresas podem lançar mão do treinamento In Company para melhorar o desempenho das equipes de vendas. Trata-se também de um conhecimento importante para conseguir atrair e fidelizar os clientes.
Os cursos In Company nos serviços ajudam a aprimorar o relacionamento com o cliente e melhorar a excelência no atendimento e na condução dos negócios.
Sem dúvidas, esse é o maior trunfo de um curso ou treinamento In Company. A possibilidade de personalizar os temas abordados faz que o aprendizado seja mais direcionado para a demanda da empresa ou da área, encontrando soluções com mais agilidade e eficiência.
Além disso, o treinamento pode ter o seu conteúdo e formato dentro de um cronograma flexível, diante das necessidades da empresa.
Por meio dos treinamentos e cursos In Company, os colaboradores têm a possibilidade de sair um pouco da rotina, de encontrarem seus pares e de trocar vivências e experiências, aproximando pessoas e fortalecendo as relações.
Com os encontros para aprendizado corporativo, há uma integração natural, que permite maior identificação, reconhecimento e vínculos de confiança e parceria.
Ao investir em cursos e treinamentos voltadas para a equipe, a empresa demonstra seu interesse em valorizar os talentos da casa. Sabemos que, atualmente, há uma escassez de talentos no mercado, e poder contar com profissionais capacitados, engajados e satisfeitos é um privilégio.
Por isso, ao oferecer formações e novos conhecimentos para seus colaboradores, a empresa mostra seu desejo de garantir a valorização da equipe, além de se destacar da concorrência por ter um time contente, atualizado e especializado.
Os cursos no formato In Company são capazes de garantir melhor aprendizado, pois são pensados e adaptados de acordo com o cotidiano dos colaboradores. No treinamento no trabalho, é possível tirar dúvidas, aperfeiçoar as atividades e garantir um melhor conhecimento de maneira mais imediata e direta ao ponto.
Mas como saber qual instituição de ensino escolher para garantir cursos In Company para minha empresa?
O primeiro passo é pesquisar e buscar por uma instituição de qualidade, com experiência na área de ensino corporativo, com credibilidade e comprometida com os resultados desejados.
Então, procure saber do histórico da instituição com esse tipo de curso, procure se informar sobre quem são os professores responsáveis pelas aulas e quais qualificações e vivências profissionais possuem. O conhecimento do mercado é algo importante para a sala de aula.
Converse também, se possível, com ex-alunos da instituição e com líderes de outras empresas para saber como foram suas experiências com a instituição de ensino.
Por fim, antes de contratar um curso In Company para sua empresa, não deixe de tirar todas as dúvidas com os responsáveis pela escola, pois o treinamento deve ser totalmente personalizado e atender, de fato, as demandas específicas da organização, certo?
Ao longo deste artigo foi possível ver como o investimento em cursos e treinamentos In Company trata-se de algo sólido, benéfico e essencial para o sucesso das empresas no século XXI.
Certamente, as organizações capazes de compreender a importância do ensino corporativo estarão à frente, com profissionais mais satisfeitos, atualizados e prontos para enfrentar o presente, o futuro e seus desafios.
Conte com a Fundação Vanzolini para oferecer conhecimento e educação corporativa por meio de cursos In Company desenvolvidos por professores experientes e sob medida para sua empresa. Acesse nosso site e saiba mais!
Até o próximo!
Fontes:
Entenda como obter a certificação AQUA-HQE™ e transforme o padrão de sustentabilidade nas construções.
No cenário atual da construção civil, onde a preservação ambiental e a eficiência energética ganham cada vez mais destaque, a certificação se estabelece como uma resposta vital às crescentes preocupações com a sustentabilidade.
Esse reconhecimento, que já alcançou renome internacional, vai além de simplesmente elevar os padrões de construção sustentável – ele transforma a maneira como os projetos de construção são concebidos, implementados e valorizados no mercado.
Neste artigo, mergulharemos profundamente no processo para alcançar a certificação AQUA-HQE™, uma jornada que não só reflete o compromisso com práticas construtivas ambientalmente responsáveis, mas também um investimento no valor e na relevância futura das edificações.
Exploraremos desde os princípios básicos da certificação ambiental para edificações até os detalhes específicos da certificação AQUA-HQE™, sustentabilidade, oferecendo um panorama abrangente que aborda tanto a teoria quanto a prática.
Ao entender esse processo, profissionais e empresas do setor de construção poderão atender às demandas atuais do mercado, além de se posicionar na vanguarda do desenvolvimento sustentável.
A certificação AQUA-HQE™ é mais do que um selo de sustentabilidade, é um compromisso com práticas construtivas que respeitam o meio ambiente e promovem a eficiência energética.
Adaptada para o Brasil a partir de um modelo francês, a certificação avalia aspectos críticos, como o uso racional de recursos, a minimização do impacto ambiental e a qualidade do ambiente construído. Saiba mais sobre a certificação e seu impacto no setor imobiliário em Certificação AQUA-HQE para negócios imobiliários.
O processo de obtenção da certificação AQUA-HQE™ é detalhado e rigoroso. Começa com a avaliação dos critérios de sustentabilidade do projeto, seguido pela implementação de práticas que atendam ou superem esses padrões. Avaliações regulares e auditorias são parte integrante do processo, garantindo que o projeto permaneça alinhado com os objetivos da certificação.
A certificação AQUA-HQE™ pode ser obtida para vários tipos de empreendimentos: residenciais, comerciais, infraestruturas, etc., tanto no ciclo construção como no de operação. Em ambos os ciclos, o empreendimento será avaliado sob a ótica de sua gestão e desempenho ambiental, por meio dos requisitos dispostos nos referenciais técnicos AQUA-HQE.
Neste artigo, iremos tratar especificamente do processo de certificação para o ciclo construção.
No ciclo de construção, a certificação AQUA-HQE™ é dividida em três fases:
Em cada uma das fases é realizada uma auditoria, que tem como finalidade verificar a conformidade do projeto e sistema de gestão com os requisitos dos referenciais técnicos, ao final de cada auditoria são emitidos dois certificados: um com validade nacional (AQUA) e outro com validade internacional (HQE). Os certificados de cada etapa têm validade até a etapa seguinte, exceto os certificados da Fase Execução, que têm validade vitalícia e atestam o desempenho ambiental do edifício construído.
É a documentação que o empreendedor elabora, justificando o atendimento ao referencial técnico AQUA-HQE™.
Nas auditorias de todas as fases, o empreendedor deve fazer uma autoavaliação do desempenho ambiental e do sistema de gestão do empreendimento, com base nos referenciais técnicos. Nesse documento, devem ser apresentadas as justificativas de atendimento a cada um dos requisitos do referencial. É com base nele, denominado dossiê, que os auditores conduzem a avaliação. Além disso, o empreendedor pode encaminhar arquivos de projeto, memoriais e outros estudos necessários para corroborar com as justificativas apresentadas no dossiê.
O ponto de partida para a certificação é estabelecer o sistema de gestão do empreendimento, conforme o referencial técnico SGE, o qual inclui um comprometimento do empreendedor com as práticas ambientais e a hierarquização das 14 categorias do referencial técnico QAE, conforme o desempenho ambiental almejado – aqui, nesse ponto, o empreendedor deve definir quais são suas estratégias e motivações para a certificação.
Um dos pontos importantes para a definição do desempenho ambiental do empreendimento é a elaboração da análise do local do empreendimento (conforme anexo A1 do referencial SGE), no qual devem ser identificadas as características, potências e restrições do local.
Em seguida, com base nos projetos básicos da edificação, deve-se avaliar o cumprimento dos requisitos do referencial técnico QAE, no qual estão dispostas as 14 categorias de desempenho ambiental e suas exigências mínimas.
O conjunto dessas autoavaliações deve compor uma documentação (dossiê), a ser enviada para a Fundação Vanzolini, que irá conduzir a auditoria de certificação. Após finalizado o processo de auditoria e comprovada a conformidade com os requisitos dos referenciais técnicos, serão emitidos os certificados AQUA-HQE da fase pré-projeto.
No final da fase pré-projeto e antes da auditoria dessa fase, responda às perguntas:
Na segunda etapa, o empreendedor deve manter e atualizar a documentação do sistema de gestão e da qualidade ambiental do edifício. Nesse momento, espera-se que sejam apresentados estudos mais aprofundados e projetos mais consolidados, demonstrando o cumprimento das exigências do referencial técnico.
É importante ressaltar que nessa etapa podem ocorrer modificações em relação ao desempenho ambiental apresentado na fase anterior, conforme o amadurecimento do projeto.
O empreendedor deve encaminhar à Fundação Vanzolini a documentação referente à fase Projeto, que inclui dossiê, projetos atualizados e eventualmente estudos e relatórios de desempenho.
Após finalizado o processo de auditoria, são emitidos os certificados da fase Projeto, que substitui os certificados da fase anterior.
No final da fase projeto e antes da auditoria desta fase, responda à pergunta: O projeto atende o perfil de QAE?
Nessa última etapa, assim como nas anteriores, deve-se atualizar o dossiê, considerando as soluções adotadas.
Ao receber o dossiê, a Fundação Vanzolini irá conduzir a auditoria, em que será verificada a aderência das exigências técnicas do referencial ao edifício construído. Aqui, o auditor irá buscar as evidências de cumprimento dos requisitos na edificação, logo, é importante que nessa fase a obra esteja em vias de ser concluída, mas ainda não tenha sido entregue ao cliente final.
Ao final dessa auditoria, são emitidos os certificados AQUA-HQE da última fase do ciclo construção, que atestam o desempenho ambiental alcançado pelo empreendimento.
No final da fase execução e antes da auditoria dessa fase, responda à pergunta: O empreendimento entregue atinge o perfil de QAE visado?
A obtenção da certificação AQUA-HQE™ traz uma série de benefícios significativos para projetos de construção, estendendo-se desde vantagens ambientais até melhorias econômicas e sociais. Vamos explorar alguns dos principais benefícios dessa certificação:
Um dos maiores benefícios da certificação AQUA-HQE™ é a melhoria na eficiência ambiental dos edifícios. Projetos certificados são projetados e construídos com foco na redução do consumo de energia, na gestão eficiente da água e no uso responsável de materiais. Isso não apenas minimiza o impacto ambiental da construção, mas também resulta em operações mais sustentáveis a longo prazo.
Projetos que seguem os padrões da certificação são projetados com o bem-estar dos ocupantes em mente. Isso inclui a melhoria da qualidade do ar interior, a otimização da luz natural e a garantia de um ambiente interno confortável e saudável. Esses aspectos contribuem para o bem-estar e a produtividade dos usuários do espaço.
Ao obter a certificação, as empresas demonstram liderança e compromisso com a sustentabilidade. Isso pode fortalecer a marca e a reputação da empresa no mercado, além de posicionar a organização como uma líder no campo da construção sustentável.
Finalmente, ao adotar os padrões, os projetos contribuem ativamente para o desenvolvimento sustentável. Eles ajudam a estabelecer novas normas no setor de construção, incentivando práticas mais responsáveis e sustentáveis em toda a indústria.
A certificação ecológica para imóveis está se tornando um diferencial no mercado imobiliário. Com a crescente consciência ambiental, edificações que possuem a certificação AQUA-HQE™ destacam-se, oferecendo não apenas um espaço de vida sustentável, mas também uma declaração de responsabilidade ecológica.
Embora a jornada para a certificação AQUA-HQE™ possa apresentar desafios, como o investimento inicial em tecnologias sustentáveis e a adaptação dos processos de construção, as soluções são numerosas e acessíveis.
Com o planejamento adequado e a colaboração com especialistas em sustentabilidade, esses desafios podem ser superados, resultando em um projeto que não apenas atende, mas excede as expectativas de sustentabilidade.
Para alcançar a certificação, é crucial entender e atender a uma série de critérios rigorosos, que abrangem desde o planejamento e design do projeto até a execução e operação do edifício.
Esses critérios são projetados para garantir que as construções certificadas atendam aos mais altos padrões de sustentabilidade e eficiência. A conformidade com esses critérios não apenas assegura a obtenção da certificação, mas também contribui para a criação de espaços mais saudáveis e ambientalmente responsáveis.
Além de atender aos critérios, é essencial que os projetos de construção abracem uma abordagem integrada à sustentabilidade. Isso significa considerar aspectos ambientais, sociais e econômicos em todas as fases do projeto, desde a escolha dos materiais até as práticas de gestão de resíduos e a eficiência energética.
A busca pela certificação AQUA-HQE™ é um passo crucial para empresas e profissionais da construção civil que se comprometem com a sustentabilidade. Esse processo melhora a qualidade e eficiência dos projetos de construção e também estabelece um novo padrão no mercado imobiliário, demonstrando um compromisso genuíno com a construção sustentável.
Agora que você sabe da importância da certificação AQUA-HQE™ para o conceito de construções sustentáveis, conheça seus referenciais técnicos.
Você também pode baixar o e-book: A Certificação AQUA-HQE™ e suas contribuições à consolidação do perfil ESG de uma empresa
KPIs na gestão de projetos: saiba como obter informações valiosas para construir e desenvolver estratégias que vão gerar lucros ao negócio
Os KPIs, do inglês Key Performance Indicator, são os indicadores de performance de um projeto. Resumidamente, são os dados utilizados para definir se as estratégias do negócio estão (ou não) dando os resultados esperados pela equipe.
Sem essa análise, é como andar vendado e sem rumo. Por outro lado, com esses dados é possível saber se o andamento dos métodos está seguindo pelo caminho certo, rumo ao êxito.
Nesse caso, os KPIs na gestão de projetos são fundamentais por serem o meio de obter informações preciosas em relação à performance. Para saber como consegui-los, fique conosco para o passo a passo!
Definir os indicadores de desempenho é fundamental, pois acompanhar as estratégias garante que os desenvolvedores tenham controle sobre elas e, consequentemente, sobre o projeto.
Sem noção de como anda o desempenho, não há como compreender quais métodos não estão alcançando o resultado esperado, quais lacunas precisam ser preenchidas, quais pontos continuar investindo e assim por diante.
Nesse caso, estabelecer KPIs é como ter uma visão privilegiada, panorâmica, do projeto empresarial, algo melhor e mais eficiente do que não acompanhar e aprender com os erros somente depois dele terminado, em vez de saná-los a tempo.
Assim, a definição de desempenho equivale a:
Os indicadores chaves de desempenho são divididos em categorias, que falaremos neste tópico. Porém, tão importante quando colocá-los em prática, é tomar a melhor decisão no momento da escolha.
Afinal, trata-se de uma estratégia e não apenas de uma técnica, e estratégias precisam ser postas em prática tendo em vista certos aspectos, mas principalmente o objetivo.
Por exemplo: se o objetivo da campanha é aumentar o número de seguidores nas redes sociais da marca, um dos indicadores obrigatoriamente precisa estar relacionado às tais redes e não à página da loja on-line.
Dito isso, vamos aos principais KPIs na gestão de projetos:
Responsáveis para mensurar os resultados: as ações estão dando o resultado esperado? O objetivo está sendo alcançado? As metas estão sendo atingidas, conforme o esperado?
Para exemplificar, tratando-se de uma empresa, os KPIs primários apresentam como está a taxa de conversão de clientes. Ele é o indicador principal de desempenho de todas as estratégias e possibilita analisá-las a partir de:
Os secundários mostram como os resultados dos primários foram ou estão sendo atingidos, isto é, precisam justificá-los. Outra diferença diz respeito a quem executa essa análise, nesse caso, a equipe da diretoria, gerentes e supervisores de quem executa o projeto.
Primário: visão abrangente dos resultados.
Secundário: visão mais específica e detalhada dos componentes individuais das estratégias, sendo:
Por fim, os práticos são os dados usados para alterar (ou manter, caso a estratégia seja um sucesso) a execução das tarefas realizadas diariamente. Eles são os responsáveis por orientar as decisões rotineiras no desenvolvimento do projeto.
Como complemento dos demais KPIs, a finalidade deste último indicador é esclarecer os resultados obtidos pelo primário e secundário, por meio de uma visão mais prática, como o nome mesmo diz. Se refere a:
A depender do objetivo, os profissionais responsáveis devem selecionar os indicadores de KPIs na gestão de projetos, mas como fazê-lo de forma estratégica?
A gestão de projetos é uma habilidade essencial no mundo atual, seja em pequenas empresas ou grandes corporações. Por isso, entender sobre a qualificação profissional em Gestão de Projetos é essencial para iniciar.
Apesar de já mencionado, é importante salientar: defina objetivos gerais e específicos muito claros, pois é em torno deles que tudo deverá girar.
Ninguém compra uma passagem para o Rio de Janeiro querendo chegar a São Paulo, não é mesmo?
Certos dados não são relevantes para determinados projetos. Se a meta é atrair mais compradores, métricas relacionadas às redes sociais, como curtidas e compartilhamentos, não querem dizer muita coisa.
Acredite: lojas podem ter milhares de seguidores e viralizar um vídeo no Instagram e não venderem quase nada. Então, mais uma vez, foque no que é importante para o objetivo!
Nesse caso, a regra é simples e precisa: escolha medidores claros e fuja dos que podem dar resultados que gerem interpretações ambíguas.
Nem todo indicador de desempenho é “amigo” do projeto, mas isso você já sabe. Porém, também é preciso filtrar até mesmo os que são relevantes e não pecar pelo excesso.
Muitos indicadores causam dispersão do foco, assim, o ideal é optar pelos mais cruciais.
A coleta de dados deve ser prática e eficiente, então, os recursos para realizá-la precisam estar facilmente disponíveis. Mensurar com pouca informação e instrumentos não é viável. Lembre-se disso!
Por fim, se aproprie das metodologias de monitoramento de KPIs na gestão de projetos, afinal eles podem precisar de reajustes eventuais, conforme o andamento das estratégias.
Esse passo permite que o projeto se mantenha alinhado segundo os propósitos almejados, mantém os êxitos e soluciona as problemáticas encontradas no meio do caminho.
Veja mais: Gerenciamento de Projetos: principais tendências a observar
E, para se aprofundar ainda mais e saber como gerenciar um projeto de sucesso, monitorar o desempenho, criar estratégias de mercado e tornar-se um profissional de referência, saiba mais em nosso site.
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Fontes: