Na tarde do último dia 19, várias cidades do Brasil foram surpreendidas com uma súbita queda de energia que afetou, entre outras coisas, o funcionamento de hospitais, postos de saúde e o transporte público por cerca de duas horas.
A ordem para que concessionárias como AES Eletropaulo (São Paulo), Light (Rio de Janeiro) e CELESC (Santa Catarina) cortassem aproximadamente 10% do total de fornecimento nestas regiões partiu do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), responsável pela coordenação e controle da operação da geração e transmissão de energia elétrica no Sistema Interligado Nacional.
Segundo o professor Erik Eduardo Rego, especialista do setor energético e vice-coordenador do CEAI – Curso de Especialização em Administração Industrial, o corte de energia determinado pelo ONS foi realizado para evitar um apagão de maiores proporções em todo o país, já que o sistema de energia é interligado.
O professor explica que o cenário atual, composto por altas temperaturas, pouca chuva e uso excessivo de energia, ocasiona insuficiência de geração energética para atender a demanda nacional.
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